quinta-feira, 31 de janeiro de 2019


Há sempre um lado pessoal nas cidades que adoro. Onde gostamos de comer, passear ou simplesmente estar! Acredito que refletem bem a nossa identidade. Este ano, quero mostrar-vos alguns dos meus lugares preferidos das cidades da minha vida e a momondo propôs-me começar com Torres Vedras. Aceitam-me como vossa guia? 

Carnaval de Torres Vedras | É a imagem de marca da nossa cidade e com todo o mérito. Um carnaval único, com tradições locais (que inspiraram o Brasil e não o contrário) e um ambiente alegre e jovial. A cidade enche e até os mais céticos em vestir disfarces deixam-se render. Acredito que um dos segredos para o sucesso deste evento prende-se no facto de se esperar que todos tenham uma participação ativa e que contribuam para a festa com a sua boa disposição. É tudo o que veem na televisão, mas melhor. 

Império | O lugar onde mora o melhor cheesecake de sempre (juro)! Mas não é a única estrela! Podem contar com a famosa tarte de limão (nunca comi outra igual) e com o mais recente lançamento que já é um dos favoritos: os naked cakes. De chocolate ou red velvet, dão alegria aos olhos e ao paladar. Não há nada que o Império faça mal! Podem provar todos estes doces à fatia ou por encomenda e desfrutar do espaço giríssimo com esplanada que fica bem no centro da cidade. O Monumento do Carnaval (a estrutura que todos os anos surge na televisão, com vários bonecos) fica sempre montada por perto. Mesmo atrás do Monumento, fica o Império. 

Parque Verde da Várzea | O nosso espaço verde de eleição! Um parque que conta com um relvado maravilhoso para sestas à sombra das árvores, um parque infantil muito bem cuidado, um espaço para skate, patins e bicicletas, um campo de jogos coletivos e ainda um caminho de terra batida, ideal para caminhadas e corridas. Com o rio a passar, muitos patinhos e pontes, é o lugar perfeito para um ponto de encontro. 

Santa Cruz | Fica a 15 minutos de Torres e é para onde corremos para abraçar o mar. Ventosa, com ondas robustas e um areal extenso, o nosso verão é construído aqui. Se estiverem munidos com um pára-vento e uma sweatshirt no fundo da mala, têm um belo dia de praia garantido. Se praticarem surf, os vossos olhos vão brilhar com as ondas. Santa Cruz conta ainda com muitas mercearias, comércio balnear, restaurantes e espaços de diversão noturna. As minhas praias preferidas são a do Navio e a da Vigia, por serem as mais sossegadas. 

O Spaguetti | Um dos melhores restaurantes italianos que já experimentei. Localizado em Santa Cruz, é um espaço bem pequenino com cozinha aberta e gastronomia italiana gourmet. O ambiente é sempre a meia-luz e convidativo a um encontro a dois para partilhar pratos e histórias. As estrelas, claro, são as massas e saio sempre de lá com uma experiência de sabores incrível. N’O Spaguetti, esqueço-me que estou perto do mar e viajo para Milão. 

Avó Gama | Para mim, a melhor casa de chá. Ir à casa da Avó Gama é entrar numa casa de bonecas. Pequenina, acolhedora, com uma decoração amorosa em tons pastel, sempre com música jazz a tocar baixinho. Scones, crepes (doces e salgados), queques, bolos… Podem pedir o que quiserem sem medo de serem felizes. Não sou doida por queques mas abro sempre exceção na Avó Gama. Um lugar para se (bem) estar. 

O Pormenor | Na 'rua das tias' encontra-se uma maravilhosa loja de decoração de interiores. É uma das minhas lojas preferidas para encontrar artigos de decoração e de casa sofisticados, giros, com linhas atuais e numa boa relação qualidade-preço. A loja faz cenários decorativos onde podemos encontrar inspiração e somos sempre recebidos com uma amabilidade inigualável. A garantia é sempre de peças únicas e muito bonitas para a vossa casa. Sempre que levo algum artigo de lá (para mim ou para oferecer) recebo dezenas de elogios e questões 'de onde é?' 

Nutwood | A minha gelataria de eleição! Além dos sabores tradicionais, podem contar com outros muito originais que vão mudando de acordo com a sazonalidade. É na Nutwood que também podem encontrar os famosos gelados para cães. Além dos gelados, têm ainda deliciosos chocolates quentes (há um com malteasers que é bom demais!), pratos salgados e jogos de tabuleiro para tornarem a vossa tarde mais divertida. Ah, e podem levar caixas de gelado para casa, também! 

Dose | A minha pizzaria preferida ever! Se gostam de pizza de base média/fina e com o queijo derretido a borbulhar, estão no lugar certo. Pequenina, mas sempre com um atendimento simpático e muito divertido, tenho a certeza de que vão viver uma boa experiência. A carta é variada mas a minha preferida será sempre A Camponesa (sem ovo!). É a pizzaria de eleição da cidade. Quando queremos um bom serão de gordice, é para lá que todos nós vamos. 

MindSculp | Se gostam de jogos de tabuleiro, este é o ponto de encontro ideal! A Mindsculp é uma loja simples e com um conceito incrível; além de vender artigos de colecionador (cartas, Funko, figuras), existe uma variedade gigante de jogos de tabuleiro para comprar ou jogar no próprio espaço. Há jogos para todos os gostos e idades e quem nos atende fá-lo com a maior simpatia e preocupação em nos dar a conhecer as regras dos jogos. Com um horário bem flexível, um serão de jogos é sempre um ótimo plano. 

Átrio | O meu lugar favorito dos últimos tempos por ser um restaurante que reúne (bem) vários tipos de cozinha, vários tipos de ocasiões e vários tipos de carteira. Do sushi, passando para grelhados, hambúrgueres, petiscos ou massas, tem conquistado cada Torriense com carinho e talento. Confesso que as minhas combinações preferidas são quando o ponto de encontro é por lá.

Publicação escrita em parceria com a momondo.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019


Abstrato é uma série documental, original da Netflix, que destaca artistas do mundo do design, em várias esferas. A série — que, para já, só conta com uma temporada — contém oito episódios, cada um dedicado a um designer diferente.

Christoph Niemann (ilustrador), Tinker Hatfield (designer de calçado), Es Devlin (cenógrafa), Bjarke Ingels (arquiteto), Ralph Gilles (designer de automóveis), Paula Scher (designer gráfica), Platon (fotógrafo) e Ilse Crawford (designer de interiores) são as personalidades que figuram esta  primeira temporada, todos eles conceituados na sua área e que apresentam as suas visões e métodos em relação ao design e à arte.

O mais interessante no conceito da série é que, embora todos os episódios comuniquem sobre design, cada artista apresenta o seu processo criativo e visão de forma totalmente diferente, com inspirações, estratégias, histórias de vida e desafios totalmente diferentes e que demonstram o quanto o universo do design é vasto, personalizado e longe de ser concreto e quadrado. Todos os episódios são independentes uns dos outros e a estética é muito estimulante e apelativa — cada edição e efeito é adaptado ao estilo do designer. Os meus preferidos são o de Christoph Niemann, Tinker Hatfield, Paula Scher, Bjarke Ingels, Platon e Ilse Crawford.

Abstrato procura mostrar o que vai na cabeça de algumas das mentes mais criativas e bem sucedidas da atualidade e revela-se uma série muito interessante e rica em pontos de vista extraordinários. Estejam ou não ligados ao mundo das artes, não deixem de assistir.

Poster

terça-feira, 29 de janeiro de 2019


Pela primeira vez, irei trabalhar muito perto de casa, o que me deixou radiante. Todos os meus outros trabalhos eram bastante longe, alguns deles com vários transportes que consumiam muito do meu tempo e energia. É um fator que consideramos sempre pequenino na hora de aceitar um lugar mas que, ao longo do tempo, pesa muito.

Assim que soube que ia estar tão perto de casa, decidi adotar uma nova rotina e ir de bicicleta para o trabalho. Não me irei desfazer, de todo, do meu amado carro porque permanecerá o meu parceiro para todos os outros afazeres mas o trajeto casa-trabalho-casa será assegurado pela minha bicicleta, salvo chuva — porque ninguém merece. Assim, além de poupar no combustível e de ajudar um pouco o meio-ambiente, estou também a beneficiar a minha saúde e a contrariar o sedentarismo. A utilização de bicicletas enquanto meio de transporte foi algo que sempre me fascinou, que vinga muito nos países escandinavos — e não só! — e que ganhou ainda mais a minha atenção quando o observei em Oslo. Sempre me identifiquei com o estilo de vida nórdico e adapto-o para o meu quotidiano da forma possível. A bicicleta é só mais um passo.

Sei perfeitamente que não é uma adoção possível para todos. Há trabalhos distantes, há cidades pouco adaptadas para a circulação de bicicletas — é o caso de Torres e a grande razão pela qual só irei usar a bicicleta como meio principal para ir ao trabalho, recorrendo ao carro para o resto. Embora a cidade seja pequena, é pouco adaptada. Lugares como Lisboa e Aveiro dão 15-0 — e não acho condenável nem prático a todas as realidades. Mas estou muito contente que seja adaptável para a minha e que, embora ame o meu Bala, possa fazer uma gestão mais económica e ecológica, optando por um outro meio incrível e igualmente carismático para fazer o meu caminho. Uma nova rotina que me traz outra energia para encarar o dia e que tem feito maravilhas no controlo da minha ansiedade.

 LISBOA

Parece absurdo que uma amante de chá, como eu, nunca tivesse provado bubble tea. O conceito da bebida era mais do que perfeito para eu gostar mas, por uma obra do acaso, nunca se tinha proporcionado. Para quem não estiver por dentro, bubble tea é uma bebida original do Taiwan composta por uma mistura de infusões com leite e com umas bolas de tapioca no fundo que são comestíveis. A bebida foi conquistando toda a Ásia e, claro, já se ocidentalizou, com inúmeros espaços e variações da receita original.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019


O edifício Arte Nova situado em frente à Ria de Aveiro combina com a loja que abriga: 1º Balcão, uma loja vintage recheada de artigos variados, todos eles pertencentes ao séc. XX. A loja situa-se no 1º andar mas está amorosamente identificada com uma mala de viagem na fachada do edifício.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019


Um pormenor que faço sempre questão de colocar em todas as minhas agendas é um pequeno registo do que aconteceu naquele dia mas noutro ano. É um conceito que várias apps e até as redes sociais já exploram, mas no digital ligo menos porque nem sempre coloco por lá as coisas que realmente anoto na minha agenda, razão pela qual são ainda mais importantes para mim.

Viagens, combinações especiais, ocasiões bonitas, boas notícias que me foram reveladas naquele dia... 1, 2, 3, 4 anos (...) Não importa, desde que tenham significado. O registo é sempre conciso e nunca ocupa mais que uma linha, mas sei que esboço um sorriso sempre que viro uma página da minha agenda e encontro uma anotação do género. Quando mais os anos passam e agendas acumulo, novas datas vão surgindo.

Acho que é precisamente isso que me faz apreciar tanto este registo: a prova de que não são as datas nem os dias da semana que importam. São os momentos que desfrutamos e com quem os desfrutamos, seja a uma sexta-feira à noite ou a uma terça-feira à hora de almoço. Este momento quase mágico em que um dia banal passa a ser especial e em que posso registá-lo na minha agenda, comprova que qualquer dia pode ser um dia perfeito para algo incrível acontecer e que mesmo quando, neste momento, está só a ser um dia absolutamente normal, num outro ano já foi extraordinário e maravilhoso. Inevitavelmente, observo sempre as muitas datas em branco e penso em quantas coisas maravilhosas elas têm por protagonizar; quantos dias extraordinários ainda me reservam, quantas notícias incríveis ainda tenho por ouvir, encontros memoráveis que estão por chegar, momentos marcantes que tenho por viver e viagens fenomenais que estão por marcar e que vão transformar estes dias que nada me dizem em memórias especiais. Há um sabor de esperança muito doce que me deixa entusiasmada com o futuro, apaixonada pelo passado que recordo diariamente e confiante de que o presente é o momento em que as linhas que escrevo tão alegremente na minha agenda se escrevem. Hoje, é um dia normal. Há uns anos, foi muito especial. Talvez daqui a muitos, volte a ser bonito. E os dias banais em branco preenchem-se com carinho sem eu imaginar.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019


Dunkirk é um filme da autoria de Christopher Nolan que arrasou as bilheteiras, em 2017, e retrata uma operação militar, na Segunda Guerra Mundial, para resgatar 400 mil soldados aliados cercados em Dunquerque, em França, pelas tropas alemãs.

São vários os títulos de filmes de guerra e ainda mais saturado está o mercado de retrato à Segunda Guerra Mundial, mas Dunkirk destaca-se — merecidamente — por dois pormenores incríveis na forma como a história é contada; o primeiro é que esta longa-metragem é apresentada sob três perspetivas: terra, ar e mar. A mesma operação é observada do ponto de vista dos soldados cercados nas praias, da Força Aérea e da marinha. O segundo é que o filme é contado sob um efeito de analepse, onde as linhas temporais se misturam com as várias perspetivas. Esta combinação de fatores — bem ao estilo de Nolan — tornam o filme mais dinâmico e imersivo.

Este não é o típico filme de guerra com alto protagonismo dos Estados Unidos — que nem sequer figura na obra — e onde o bem vence o mal. É o retrato de uma das muitas operações e combates que foram necessários não para ganhar nem para perder, mas para sobreviver. Nem todos os combates e datas históricas desta Guerra terrível tiveram um desfecho concreto e vitorioso. Em muitos momentos, a vitória foi conseguirem salvar milhares de soldados confusos, jovens e que não mereciam passar por tamanho desfecho traumático. Dunkirk passa essa mensagem na perfeição, com uma estimulação visual e cinematográfica brilhante, como o realizador já nos vem habituando. Os prémios de Melhor Edição, Melhor Edição de Som e Melhor Mixagem de Som arrecadados nos Oscars são totalmente merecidos.

domingo, 20 de janeiro de 2019


Situada no pitoresco Largo da Apresentação, em Aveiro, e com uma amorosa fachada cor-de-rosa, a loja Zeca — em referência ao icónico artista aveirense Zeca Afonso — abre portas para uma vasta gama de produtos e serviços encantadores. Este é um projeto que nasceu através de um casal apaixonado um pelo outro, pela cidade de Aveiro e pelo conceito da loja que queriam criar e também através do filho, um pequeno fã de Zeca Afonso que acabou por batizar o empreendimento dos pais.

O espaço pequeno mas bem organizado dispõe os mais variados artigos, privilegiando o fabrico nacional e para todos os tipos de carteiras. Na Zeca, é possível encontrar o miminho perfeito, o presente exclusivo, o pormenor que faz toda a diferença na hora de aprimorar a nossa casa, a nossa mesa ou a nossa secretária.

Ardósias com mensagens amorosas, andorinhas — de diferentes cores e tamanhos —, cerâmica portuguesa e contemporânea, postais e artigos de papelaria, posters, quadros com frases inspiradoras, produtos de mercearia ou até serviços turísticos — como um passeio de moliceiro, passeios pedestres na cidade, visita às salinas de Aveiro ou uma prova de sabores regionais — são alguns dos artigos que podem encontrar e adquirir — tanto no espaço físico em Aveiro quanto na loja online — na Zeca. Existe, ainda, um serviço de cafetaria mesmo ao lado da loja que não cheguei a usufruir mas que ficou registado para um regresso. A música agradável e o atendimento simpatico e cuidado são a cereja no topo do bolo.

Desta primeira visita, trouxe comigo dois postais muito originais desta cidade-casa que eu tanto amo, uma base para copos de cerâmica lindíssima e uma andorinha branca para fazer companhia à que já tenho, mas estou tão rendida ao conceito e à beleza de todos os artigos que sei que lá irei regressar e que será a minha loja de eleição — tanto a física quanto a online — na hora de escolher os miminhos mais amorosos e os presentes mais especiais, com a garantia de que estou a apoiar e valorizar o fabrico nacional.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019


Embora goste de filmes espaciais de ficção científica, afasto-me dos filmes sobre extraterrestres. O excesso de fantasia, efeitos manhosos e fatalismos mundiais desencanta-me e acabo por nem os assistir. No entanto, abri exceção a'O Primeiro Encontro por ter sido tão aclamado pela crítica.

Doze OVNIS surgem, inesperadamente, no nosso planeta e decidem aterrar em 12 pontos globais diferentes. O mundo inteiro entra em enorme tensão e as perguntas são óbvias: quem são? Por que aterraram em 12 pontos do planeta tão distintos? Quais são as suas intenções? Para responder a estas questões, os Estados Unidos — um dos países escolhidos pelas naves misteriosas — recorrem a linguista especializada em tradução e a um físico.

A receita era perfeita para mais um filme vulgar sobre E.T. mas O Primeiro Encontro prima pelo exato oposto; os efeitos especiais e sonoros são ótimos, a narrativa é muito rica e não somos bombardeados com raios laser manhosos e conflitos bélicos fatalistas. Mais do que um filme sobre extraterrestres, O Primeiro Encontro é um filme sobre o tempo e a comunicação.

O argumento extraordinário torna-o numa obra excecional e que nos deixa a refletir muito depois dos créditos finais — o que é incrível. As inúmeras nomeações para a cerimónia dos Oscars de 2017 apenas reforçam a qualidade do filme. Recomendo muito. 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019


Um dos aspetos que muita gente dá pouca importância quando se pensa num treino funcional é a zona de treino. A zona de treino permite-nos saber em que intervalo de batimentos cardíacos por minuto (bpm) devemos ficar para rentabilizar o nosso treino. Conforme os objetivos de cada um e alguns fatores, como a idade e a frequência cardíaca de repouso, esse intervalo altera e, portanto, é um dado muito pessoal. No entanto, é excelente para sabermos em que intensidade devemos treinar.

O meu plano de treino já tem o meu intervalo adequado e foi por isto que procurava um relógio que fizesse indicação dos meus bpm e acabei por recebê-lo, no Natal. O ONrhythm 500 é da Kalenji, uma marca da Decathlon e é o meu primeiro relógio desportivo. É composto por um relógio digital e uma banda que colocamos na zona torácica — e não é incomodativo, pelo menos, para mim. A banda monitoriza os nossos batimentos cardíacos e envia, ao segundo, a informação para o visor, para que os possamos consultar. Para além desta funcionalidade, o relógio faz também um registo de utilizador com os vossos dados principais, memoriza todos os vossos registos de atividade, para que possam consultar mais tarde, e ainda indica a duração do treino, média de bpm, média de calorias e permite-vos personalizar o tipo de atividade que vão executar — modo livre ou consoante as várias etapas do vosso treino (aquecimento, cardio, musculação...). Confesso que sempre privilegiei relógios mecânicos mas só um modelo digital poderia proporcionar este tipo de dados. A grande maioria destes dados não é urgente para mim mas acaba por ser interessante ter uma informação detalhada sobre a minha atividade física. Todo o relógio é muito intuitivo e prático mas o livro de instruções também é esclarecedor. 

Para já, estou totalmente satisfeita e tem sido o meu companheiro de treino. O meu modelo é com detalhes em azul — existe noutras cores — e o design é simples e sóbrio. A banda é bastante resistente e ambos têm resistência à água — embora o relógio tenha muito mais resistência do que a banda. O ONrhythm 500 cumpre o seu propósito. Se também gostavam de monitorizar melhor a vossa zona de treino, não poderia recomendar mais. Tem sido muito interessante observar a evolução da minha eficiência cardíaca.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019


Depois de ter lido Breve História de Quase Tudo, tive muita curiosidade para voltar a ler algo de Bill Bryson num contexto diferente. Sem pesquisas em particular, fui às escuras e iniciei a minha primeira leitura do ano com Regresso à Pequena Ilha.

Confesso que não sou a maior apaixonada por livros sobre viagens — por mais estranho que pareça. Gosto de guias e livros técnicos de viagem, mas não adoro livros que façam o relato de alguém numa viagem porque sinto muita falta do conteúdo visual — e acabo por dar preferência a vídeos. Portanto, quando me apercebi de que tinha em mãos um livro sobre uma viagem, fiquei muito apreensiva e duvidei da minha escolha. Felizmente, Bill Bryson não me desiludiu — uma vez mais!

Em Regresso à Pequena Ilha, o autor — que viveu durante muitos anos em Inglaterra — regressa ao Reino Unido para tirar a sua (exigente) cidadania britânica e para fazer uma viagem cruzando o país inteiro de Sul a Norte numa linha que o próprio traçou e designou como 'Linha Bryson'. Esta jornada e consequente publicação não são pioneiras, uma vez que Bryson já tinha feito uma viagem parecida e escrito sobre isso. O livro chama-se Crónicas de Uma Pequena Ilha, que não li mas que não considero que dependam de um para ler o outro, até porque, desta vez, o próprio procurou visitar locais diferentes dos que já tinha ido — e escrito —  anteriormente e as referências ao primeiro livro são muito pequenas e sempre esclarecedoras.

Regresso à Pequena Ilha não aborda exclusivamente a viagem e creio que foi isso que mais me conquistou. Além das óbvias descrições dos vários pontos diferentes e discrepantes do Reino Unido, o autor partilha, também, muitas reflexões sobre a própria cultura do pais e da dos Estados Unidos — a sua terra natal —, sobre atualidade, sobre comportamentos da sociedade, sobre a urgência de preservarmos as maravilhas culturais e ambientais que vamos encontrando e visitando e contextualiza, ainda, algumas das figuras e locais históricos por onde passa. Todas elas são observações muito inteligentes, interessantes e divertidas.

Já não me lembrava da última vez que tinha rido tanto a ler um livro, isto porque o seu humor — já, de alguma forma, revelado na Breve História de Quase Tudo — apresenta-se em todo o seu esplendor (e com muita identidade) neste livro. Está recheado de capítulos sarcásticos e com muita recorrência à ironia. Não me identifico com a impulsividade e mau feitio do autor, mas as risadas não foram poupadas.

É incrível como olhamos para o Reino Unido como Londres num todo e está tão longe de o ser. É um país muito mais campestre e rural do que julgamos e o livro recorda-nos isso de uma forma leve, bem disposta e muito agradável. Se procuram uma leitura divertida, que vos distraia do mundo e vos transporte para o país britânico, não poderia recomendar mais!

Autor: Bill Bryson
Número de Páginas: 415
Disponível na WOOK (ao comprares através deste link, estás a contribuir para o crescimento do Bobby Pins)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Não teria o orgulho que tenho por ter criado um dos projetos que mais estimo. Os singelos ganchos de cabelo não teriam o simbolismo que (agora) têm, para mim. Não teria desenvolvido tanto esta noção de comunidade e de entre-ajuda que existe, na Blogosfera. Talvez não soubesse tanto sobre mim, ou tivesse de o descobrir de outras formas. Não saberia que tanto do que eu penso, gosto e reflito é comum e sentir-me-ia sempre 'deslocada'.

Se não tivesse criado o Bobby Pins, provavelmente o universo dos blogs passar-me-ia ao lado e é lamentável imaginar um cenário destes. Ler outros blogs permite conhecer múltiplas temáticas, opiniões e tendências num só lugar e com uma identidade associada. Não iria saber tantas coisas interessantes e provavelmente não iria escrever sobre elas e dar o meu próprio testemunho, quando faz sentido.

Escrever para um blog, ler e comentar outros blogs abriu os meus horizontes e permitiu-me ter experiências únicas que dificilmente teria de outra forma e permitiu-me conhecer várias abordagens ao mesmo assunto e aceitá-las. Pertencer a uma comunidade tão abrangente leva-nos a explorar imensas formas de pensar, gostar e comunicar que no nosso dia-a-dia acontecem de uma maneira muito mais pequenina. A Blogosfera é uma descoberta constante e que te estimula a manter o espírito aberto, o interesse e a atenção.

Se não tivesse o Bobby Pins, provavelmente não conheceria outros bloggers talentosos — alguns que conheço, até, pessoalmente e com quem desenvolvi amizade. Numa chance muito remota, iria cruzar caminho com eles sem desconfiar que têm ideias geniais, personalidades incríveis, qualidades nobres, um talento desmedido e jamais saberia que teria tanto carinho por eles. Iríamos apenas cruzar e pronto. Se não tivesse o Bobby Pins, não conheceria os meus leitores extraordinários que, ocasionalmente, gostam de se apresentar nos comentários, e-mails ou mensagens e que se materializam num rosto que imagino, sempre que lhes escrevo (como agora). Não conheceria tanta gente maravilhosa, bonita e genial que gosta do que escrevo e partilho (isto ainda me parece surreal!). Talvez não partilhasse tanto do que partilho.

Ter um blog molda um pouco a nossa abordagem para a vida e não o digo de forma dramática ou hiperbolizada. É como uns óculos especiais, onde ganhamos uma nova visão sobre tudo o que nos rodeia. Não visitamos mais os lugares da mesma forma. Não refletimos mais sobre as nossas conversas de forma tão fugaz. Não observamos as notícias e a atualidade no mesmo prisma e não comunicamos mais como dantes. Trazemos às costas uma bagagem de ideias, informações, opiniões e influências de tantos outros que desempenham o mesmo papel: escrever sobre tudo o que nos faz felizes. E usamos toda essa bagagem para observar, conversar, pensar, comer e escolher melhor.

Se seria a mesma Inês? Provavelmente. As mesmas ideias, o mesmo perfil, o mesmo gosto pela vida, o mesmo humor. E transformaria a vida à minha maneira na mesma. Mas o Bobby Pins arrecadou muito mais do que consigo imaginar e fico grata todos os dias por ter clicado no 'Criar um blog'. É difícil imaginar a minha vida sem o Bobby Pins e isso faz-me sentir que tenho razões para estar orgulhosa e para sentir que estou no caminho certo.


Obrigada, Lyne, pelo desafio.

domingo, 13 de janeiro de 2019

 LISBOA

Excelentemente localizado na rua Braamcamp, o Simpli foi o ponto de encontro perfeito para um lanche de comemoração do novo ano com a Lyne — que me recebeu com um sorriso grande e um livro bonito no bolso. Na verdade, o Simpli recebeu-me a preceito, com uma ótima companhia à mesa, luzinhas que me fizeram recordar todos os cafés que visitei em Oslo e uma playlist de Coldplay a tocar on repeat. Não é difícil agradar esta Inês.

sábado, 12 de janeiro de 2019


O universo dos podcasts tem ganho uma força maior na minha rotina desde que corro. O meu treino tem um tempo de corrida e de batimentos cardíacos que necessito de cumprir e, sejamos sinceros, por vezes não me apetece nada mexer. Canso-me da música a meio e aborreço-me. Foi assim que comecei a dar oportunidade aos podcasts e não os larguei mais. A ideia de uma espécie de conversa unilateral onde me posso distrair parece-me a solução perfeita.

Entretêm-me, a maioria tem a mesma duração que o tempo de corrida que preciso cumprir e fazem-me ansiar por ir correr — o que nunca acontecia — porque só me permito a ouvir novos episódios quando treino. Isto tem-me permitido descobrir alguns programas que oiço com regularidade e que sou muito fã!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019


Um dos maiores desafios para uma pessoa com pele mista no rosto, como eu, é entender o que funciona na pele e, mais importante, em que zona funciona. A minha pele não é uniforme e vou aprendendo a encontrar produtos que se comportem de forma eficaz em conformidade.

Para uma pele mista, que precisa sempre de cremes frios, foi-me recomendado o conjunto da Uriage Eau Thermale, que é composto por um creme à base de água que hidrata, reafirma e ilumina a pele, e por um serum que também cumpre os requisitos do creme e regenera a pele muito desidratada. Ambos são hipoalergénicos, têm uma fórmula leve, aguada, de rápida absorção e um perfume quase imperceptível.

Na minha pele normal e saudável, os dois produtos na mesma rotina não resultam, pelo que apenas utilizo o creme diariamente, sem regra específica — por vezes coloco de manhã, outras vezes à noite. O serum, por ser indicado para pele desidratada, apenas aplico, ocasionalmente, no inverno e nas zonas do rosto que mais precisam desse cuidado — no meu caso, na zona ao redor dos lábios. 

A genética, sem dúvida, tem feito um excelente trabalho, mas os pontos positivos a destacar são a eficácia na hidratação da pele — as zonas secas do meu rosto ficam rapidamente cuidadas —, o toque suave com que sinto a minha pele e a pouca quantidade de produto necessária para fazer toda a cobertura do rosto. Embora a embalagem seja pequena, uma noz de ervilha chega perfeitamente, tornando o produto duradouro e a embalagem portátil e travel friendly. Estou muito satisfeita com os resultados, até à data. Se têm pele mista e também vivem o pesadelo de todos os cremes hidratantes serem cremes 'quentes', recomendo.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019


Sinto que há uma conotação negativa — ou desinteressante — em tudo o que é cliché ou óbvio. Não se aplica apenas no mundo das viagens, mas é um universo onde se verifica bastante uma aversão pelo óbvio. Há uma necessidade de procurar tudo o que não esteja nos guias ou nas recomendações e que seja 'secreto' ou 'local'. E é algo fantástico que também gosto de procurar. Quem não adora descobrir lugares ou espaços giríssimos, cheios de identidade local e sem filas de turistas?

Por outro lado, adoro o cliché e não creio que o óbvio tenha de ter qualquer tipo de relação com desinteresse para pesquisar mais, com superficialidade ou ausência de originalidade. Eu gosto das fotos típicas, das comidas populares, dos lugares registados nos guias, dos monumentos da praxe, das ruas turísticas... O previsível, o cliché, o óbvio não tem de ser negativo.

Atribuímos um requinte ao inevidente que me parece insensato. Uma foto original não tem de ser mais bonita que uma cliché só por não o ser. Pode, só não é garantido, como se implícita. Os lugares 'secretos' podem não ser tão interessantes. Os locais podem adorar um restaurante menos popular, mas talvez não seja tão estimulante para nós, que nunca fomos ao destino e nunca provámos a sua gastronomia e sabores clássicos.

Ser previsível e óbvio não reflecte desconhecimento ou desinteresse para ver e fazer de forma diferente. Apenas corrobora que o cliché, muitas vezes, é bom e que não há problema em reconhecê-lo. Não é menos sofisticado ou estimulante, pelo contrário; na grande maioria das vezes, reforça a beleza e pertinência de certos lugares turísticos por um número variado de pessoas de diferentes origens e interesses. E isso é igualmente fascinante. O óbvio apenas reafirma o que é merecedor de destaque e em nada reflecte os interesses, intelectualidade ou sofisticação de quem viaja. É lamentável o que vão perder pelo medo do cliché, do óbvio e do previsível. Libertem-se.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019


Foi através da transmissão especial do CCB que tivemos oportunidade de assistir ao antecessor de Fantasia 2000 — que vi no cinema e adorei, na altura. Esta produção, estreada em 1964, continua a não ter opiniões consensuais — a par da de 2000 —, em grande parte, julgo eu, por muitos dos espectadores ainda não compreenderem muito bem o que é o Fantasia: não é um filme de animação comum com uma história e narrativa comuns e não é um filme de ação; é uma viagem musical.

Fantasia é uma produção com selo Disney que nos apresenta oito segmentos animados, mas os grandes protagonistas do filme, na verdade, são as composições musicais que os segmentos procuram animar e dar 'vida' aos sons — embora o estimado Mickey feiticeiro seja o rosto de toda a obra. Conduzidos por Leopold Stokowski, a orquestra toca oito composições musicais e os artistas foram convidados a explorar o mundo da abstração para contar, em cada uma das composições, uma história. Deems Taylor, também compositor, faz a introdução concisa e clara de cada segmento.

Fantasia torna-se, assim, numa verdadeira obra de arte que ainda hoje desafia os seus espectadores e procura mostrar novas formas de ouvir, entender e — mais genial — visualizar música. Uma ideia pioneira que revela um pensamento muito à frente da sua época. Um filme muito estimulante num sentido totalmente inesperado e que, assim, talvez não seja o mais indicado para crianças — ou, mais especificamente, crianças que só gostem de filmes do clássico herói e vilão — mas sim para amantes de arte e de música que queiram viver uma experiência sonora e visual totalmente única e criativa.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019


Depois do desgosto de não ter conseguido assistir ao documentário dedicado aos Coldplay, vir parar um livro inteiramente dedicado à carreira da banda foi o presente perfeito, ou não fossem eles a minha banda preferida de sempre. Life in Technicolor — A Celebration of Coldplay, é um livro de celebração dos 20 anos de carreira de uma das maiores bandas do mundo, desde os seus primórdios mais humildes até ao fim da tour de A Head Full of Dreams — o mais recente trabalho. A narrativa é composta por dois autores igualmente especiais: Debs Wild, conhecida como a pessoa que descobriu os Coldplay, e Malcolm Croft. 

Life in Technicolor é um verdadeiro tesouro para todos os fãs da banda, com os relatos dos eventos muito bem cadenciados, capítulos bonitos — com quatro subcapítulos dedicados a cada um dos membros —, fotografias incríveis e outros registos da banda (como bilhetes, flyers, fotos de capa e EP) que compõem o livro de uma forma estética, apelativa e muito informativa. É extraordinário como uma banda com 20 anos de existência e com uma clara transição e inovação de sons consegue, ainda, bater recordes, esgotar concertos e acarinhar novos fãs de todas as gerações. O livro procura explorar isso a detalhe e justificar o fenómeno, aliando curiosidades muito interessantes. Este é o livro que qualquer fã de Coldplay iria gostar de ter!

Autores: Debs Wild e Malcolm Croft
Número de Páginas: 203
Disponível na WOOK (ao comprares através deste link, estás a contribuir para o crescimento do Bobby Pins)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019


No dia 5 de Janeiro, o Pequeno Auditório do CCB recebeu a artista Maro numa sessão esgotada. A casa encheu para ouvir a voz doce e muito melódica da artista que escolheu a capital para estrear a sua nova digressão, 'The Jukebox Tour'.

A sala pequena garantiu o espetáculo intimista que se deseja num concerto assim e o ambiente foi extraordinário do início ao fim. A timidez de Maro a interagir com o público e a reagir ao seu próprio concerto apenas tornou o evento mais autêntico e honesto, sem pretensões. Com uma banda talentosa e divertida, 'The Jukebox Tour'  é um espetáculo que prima pela originalidade: a cantora apresenta, ao longo do concerto, 42 temas dos três álbuns já lançados — 'MARO', 'MARO & Manel' e 'it's OK' — sendo que 20 deles são escolhidos por votação do público, um mês antes do evento. Com praticamente todas as opções ao dispor, Maro procura tornar os seus concertos mais personalizados às vontades do seu público e também descobrir o contraste bonito entre aquelas que a própria considera as suas canções preferidas e as favoritas dos que a acompanham e apreciam a sua música.

Foram duas horas de concerto deliciosas que apenas comprovaram o quanto Maro merece crescer e ser reconhecida enquanto artista. Alguns dos meus momentos preferidos foram 'It Will Get Better', música dedicada à mãe de Maro e que a artista fez questão de lha cantar, o ambiente animado proporcionado por 'P'ra Onde Vai o Tempo' e, como não podia deixar de ser, quando tocou algumas das minhas canções preferidas: 'Deixa', 'Still Feel It All', 'O Que Será de Ti' e 'Não Faz Sentido' — a minha queridinha e a mais votada do público. Não percam as datas futuras.

domingo, 6 de janeiro de 2019


Vou, finalmente, assistir a Novo Amor ao vivo! Conseguem imaginar o sorriso gigante que está no meu rosto? Achei que este momento nunca iria chegar!!!

sábado, 5 de janeiro de 2019



Um dos jogos de tabuleiro mais icónicos de sempre, Trivial Pursuit, uniu-se à saga Harry Potter para criar uma edição especial e exclusiva do jogo que promete desafiar até o maior Potterhead.
Nesta edição de bolso, não é necessário tabuleiro e as regras para chegar ao vencedor são diferentes — a edição foi pensada para ser mais prática e portátil — porém, se já tiverem o tabuleiro original, é perfeitamente adaptável para a versão original e mais demorada do jogo. Eu gosto de ter as duas possibilidades ao dispor.

Ao todo, são 600 perguntas baseadas nos filmes do universo de Harry Potter e divididas nas seis categorias coloridas: Artes Negras, Hogwarts, Feitiços e Poções Mágicas, Objetos Mágicos, Pessoas Mágicas e Animais e Criaturas Mágicas. O jogador ganha queijinho quando responde acertada e consecutivamente a seis perguntas da mesma categoria. Quando erra, passa a vez ao jogador seguinte.

Com graus de dificuldade diferentes, é o jogo perfeito para os amantes da saga e para levar para todo o lado — num jantar, numa viagem de carro, num voo de longo curso, numas férias... Quem diria que o Trivial Pursuit poderia ser tão portátil? Divertido e numa versão mais rápida do que a tradicional, o Trivial Pursuit versão Harry Potter é o protagonista perfeito para um serão entre amigos fãs da saga e para voltarmos a assistir aos filmes e recordar pormenores que nos poderão garantir uma resposta vitoriosa! O meu jogo queridinho!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019


Na hora de planear uma viagem, há sempre uma tentativa de equilíbrio entre os spots secretos e os mais populares, que ditam a tendência do nosso destino e que nos contam uma grande parte do DNA do nosso lugar.
Saber quais são as ruas mais bonitas, os lugares mais badalados, os monumentos e galerias imperdíveis, os restaurantes mais adorados e as lojas mais exclusivas são alguns dos pontos de pesquisa mais comuns quando procuramos saber o que de melhor o nosso destino tem para oferecer.

Deixo sempre muito espaço para o improviso e para o inesperado, quando preparo as minhas viagens, mas também gosto de planear. De saber onde ir, onde comer, o que visitar, o que comprar, se for essa a minha vontade. Adoro pisar uma cidade que já estudei o mínimo sobre porque me permite absorvê-la melhor. É como ler um livro de instruções. Conhecendo a dinâmica, funcionamos melhor. E as minhas pesquisas sempre funcionaram no passa-a-palavra, neste caso, em encontrar dicas de blogs, plataformas de viagem, Instagram, guias... Mas ter nas minhas mãos uma ferramenta que junta tudo isto de forma prática e simples, é um super-poder que todos os viajantes têm de conhecer.

A ferramenta 'Áreas Populares', da momondo, apresenta-vos, num mapa do vosso destino, todas as zonas mais populares para turismo, restauração, compras ou vida noturna. A marcação das zonas está feita com um grau de popularidade: as zonas mais claras são as menos populares e, por isso, mais secretas. As mais manchadas são as mais badaladas.
Aliado a pontos de interesse e pins de alojamento, através desta ferramenta é possível fazer uma escolha muito mais imediata e inteligente do melhor lugar para ficarmos alojados e mais próximo das nossas verdadeiras vontades (queremos visitar museus? sair à noite sem depender de transportes ou carro? fazer turismo comercial?), tudo num só lugar. Os filtros para adaptar a pesquisa de estadia ao nosso orçamento e interesses ajudam a tornar todo o planeamento ainda mais funcional e personalizado. Áreas Populares dá uma visão global do que é um must nos nossos destinos e não podia ser mais bem-vinda e necessária!

Publicação escrita em parceria com a momondo. Ao clicares nos links, estás a contribuir para o crescimento do Bobby Pins.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019


Cortar refrigerantes (quase) de vez | Algo que tenho vindo a fazer há um ano e meio mas que nunca oficializei e que quero levar ainda mais a sério, este ano. Estas bebidas são um dos maiores flagelos da nossa alimentação e nem damos conta; estão carregados de açúcar, não têm qualquer tipo de riqueza nutricional e são totalmente dispensáveis da nossa rotina. O meu caminho já vai longo: já dou preferência à água em todas as ocasiões e não compro sumos para casa, mas como nunca o tinha marcado como um objetivo, cometia alguns deslizes quando comia fora ou em festas. Este ano, quero cortar na totalidade, exceto numa ocasião onde me vou permitir: no cinema. Amo poder consumir o meu menu de pipocas com refrigerante e não me vou proibir, mas cingir-me a esses momentos de consumo, apenas. 

Fazer, pelo menos, uma viagem |  Viajar é o que me dá mais prazer na vida e não há sensação melhor do que quando temos uma marcada na agenda. Por isso mesmo, espero, em 2019, poder fazer uma viagem. Os planos e ideias já estão definidos mas estamos pendentes de algumas datas importantes e assuntos particulares para definir se é um objetivo possível ou não. 

Diminuir drasticamente o fast-food | Quero diminuir drasticamente as minhas visitas a cadeias de fast-food, deixando apenas espaço para a pizza nos momentos de indulgência e desejo por uma gordice — que todos temos e precisamos. Quero contar pelos dedos da minha mão as visitas e apenas deliciar-me com hambúrgueres de restaurantes de qualidade.

Manter rotina de treino | Exercício físico é uma atividade fundamental na minha rotina para me sentir bem e equilibrada. Porém, também eu não estou imune à preguiça e à rotina cansativa. Uma vez que esta última vai mudar, este ano, espero conseguir manter uma rotina de treinos diária e consistente, como tenho vindo a fazer.

Tornar-me Membro Efetivo da Ordem dos Nutricionistas | Torço para que 2019 seja o ano em que me torno Membro Efetivo da minha Ordem. Estou ciente de que está área me tem desencantado bastante mas preciso de encerrar de vez este capítulo da nutrição e logo poder decidir que caminho quero seguir com uma nova habilitação nas mãos.

Manter assiduidade no Bobby Pins | Ter um blog é um compromisso, sempre o defendi, mas reconheço perfeitamente que é, também, o primeiro a ser descartado das nossas prioridades em momentos de aperto, e as razões são válidas. No entanto, sempre tentei contrariar esse caminho e quero manter esta eficiência, este ano, se possível melhora-la. Este será um ano de mudanças e incertezas que me fazem temer se serei competente o suficiente para manter o meu rigor e empenho em todas as esferas pessoais — incluindo o blog —- mas farei tudo o que estiver ao meu alcance para provar que sim.

Partilhem comigo um objetivo para o vosso 2019!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019


54 anos depois da estreia do filme que encantou o nosso imaginário de infância e que nos fez acreditar que tudo era possível, Mary Poppins está de volta num filme que procura encantar as novas gerações e continuar a passar mensagens de valor às mais velhas.

Em O Regresso de Mary Poppins, regressamos a uma Londres de época e reencontramos Jane e Michael Banks, agora adultos e com um grande problema em mãos após sofrerem uma perda pessoal. Os três filhos adoráveis de Michael têm valores nobres mas toda a família Banks encontra-se mergulhada numa teia de desorientação e tristeza de onde julgam nunca mais conseguir sair. Mary Poppins, sempre solucionadora, regressa à mesma casa, 24 anos depois, para ajudar toda a família.

Embora o filme não seja, de todo, uma réplica e nos presenteie com várias referências ao seu antecessor, confesso que não consegui ignorar a total inexistência de um contexto que procure justificar a mudança óbvia de Mary Poppins. É inegável que Emily Blunt desempenha um trabalho extraordinário enquanto protagonista, mas a alteração de atriz e a total aceitação por parte de Jane, Michael e da própria governanta não me convenceram durante todo o filme, além de que a própria ama que todos adoramos desempenha um papel muito menos relevante. O maior encanto de Mary Poppins é fazer os mais incríveis fenómenos acontecerem sem dar a mínima satisfação e justificação de como surgem, e podemos agarrar-nos a este ponto importante da sua personalidade para justificar esta transformação mas senti que simplesmente utilizaram a personagem e o seu legado para darem força à história de uma família que, na realidade, precisava pouco dela e que, no meio do caos, era bastante funcional.

O Regresso de Mary Poppins não deixa, por isso, de ser totalmente encantador e de ter mensagens e momentos muito especiais que nos remetem para a importância de não esquecermos alguma da nossa essência de infância, de estimar as nossas pessoas e de acreditar que tudo é possível. Com aventuras absolutamente mágicas, Mary Poppins não traz de volta alguma da felicidade que a família Banks perdeu mas ajuda-os a encontrarem o caminho para uma vida mais alegre e menos vazia, com a ajuda do fiel — e também já conhecido — Jack. 

Com músicas originais e que ficam na nossa cabeça, uma fotografia de sonho e repleto de animações — como seria de esperar — O Regresso de Mary Poppins é um filme quentinho no coração que nos relembra a importância da família, de fazer o que está certo, do amor e de nunca desistir. Se procuram uma obra que vos traga algum aconchego e que possam assistir com toda a família, recomendo vezes sem conta.

terça-feira, 1 de janeiro de 2019


O Instituto Português de Oncologia celebra 95 anos de cuidado e dedicação para com todos os seus doentes que, de alguma forma, procuram encontrar uma cura que os possibilite regressarem à vida que deixaram para trás, em stand by ou com claras limitações. Pelo terceiro ano consecutivo, o IPO junta-se à Livros Horizonte para mais um projeto solidário: a agenda solidária de 2019.

A agenda solidária procura homenagear todos os doentes e familiares que percorrem ou percorreram as instalações do IPO, e as receitas da agenda visam contribuir para a construção do novo Hospital de Dia do IPO de Lisboa e melhorar as condições para todos os doentes e familiares através do avanço nos cuidados de saúde em ambulatório, da facilitação dos acessos, da melhoria do conforto, da comodidade, da privacidade entre utentes e familiares e na garantia de que os profissionais do Hospital de Dia têm condições de qualidade para exercerem a profissão para a qual estão vocacionados. Todos estes pontos procuram evitar o internamento, processo que limita substancialmente a qualidade de vida dos doentes e os afasta de uma rotina e circulo social que lhes é estimado.

De encadernação dura, grande, com vista semanal espaçosa e objetiva, esta agenda conta ainda com a participação de doze personalidades — com nomes como Alice Vieira, Cristina Ferreira, Júlia Pinheiro ou Pedro Abrunhosa — onde cada um partilha, no respetivo mês, um testemunho relacionado com o tema 'Comemorar a Vida'. Ilustrada pela talentosa Maria Torrão, a agenda conta, assim, todos os meses, com um lembrete do quanto a vida merece ser festejada e bem recordada, além das citações especiais que protagonizam o separador de cada mês.

O início do ano reclama sempre uma agenda que nos acompanhe e organize os compromissos, datas especiais e tarefas mês após mês. A agenda solidária IPO 2019 pode ser adquirida no site Livros Horizonte ou em livrarias comuns e converte-se na aliada perfeita para viver um 2019 organizado, motivado e com vários lembretes de que, mesmo quando tudo corre mal, há sempre motivos para viver a vida com deleite. Aliada ao projeto solidário a que está associada, é a aquisição perfeita para começarmos o ano preparados e a ajudar quem realmente precisa.

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