54 anos depois da estreia do filme que encantou o nosso imaginário de infância e que nos fez acreditar que tudo era possível, Mary Poppins está de volta num filme que procura encantar as novas gerações e continuar a passar mensagens de valor às mais velhas.
Em O Regresso de Mary Poppins, regressamos a uma Londres de época e reencontramos Jane e Michael Banks, agora adultos e com um grande problema em mãos após sofrerem uma perda pessoal. Os três filhos adoráveis de Michael têm valores nobres mas toda a família Banks encontra-se mergulhada numa teia de desorientação e tristeza de onde julgam nunca mais conseguir sair. Mary Poppins, sempre solucionadora, regressa à mesma casa, 24 anos depois, para ajudar toda a família.
Embora o filme não seja, de todo, uma réplica e nos presenteie com várias referências ao seu antecessor, confesso que não consegui ignorar a total inexistência de um contexto que procure justificar a mudança óbvia de Mary Poppins. É inegável que Emily Blunt desempenha um trabalho extraordinário enquanto protagonista, mas a alteração de atriz e a total aceitação por parte de Jane, Michael e da própria governanta não me convenceram durante todo o filme, além de que a própria ama que todos adoramos desempenha um papel muito menos relevante. O maior encanto de Mary Poppins é fazer os mais incríveis fenómenos acontecerem sem dar a mínima satisfação e justificação de como surgem, e podemos agarrar-nos a este ponto importante da sua personalidade para justificar esta transformação mas senti que simplesmente utilizaram a personagem e o seu legado para darem força à história de uma família que, na realidade, precisava pouco dela e que, no meio do caos, era bastante funcional.
O Regresso de Mary Poppins não deixa, por isso, de ser totalmente encantador e de ter mensagens e momentos muito especiais que nos remetem para a importância de não esquecermos alguma da nossa essência de infância, de estimar as nossas pessoas e de acreditar que tudo é possível. Com aventuras absolutamente mágicas, Mary Poppins não traz de volta alguma da felicidade que a família Banks perdeu mas ajuda-os a encontrarem o caminho para uma vida mais alegre e menos vazia, com a ajuda do fiel — e também já conhecido — Jack.
Com músicas originais e que ficam na nossa cabeça, uma fotografia de sonho e repleto de animações — como seria de esperar — O Regresso de Mary Poppins é um filme quentinho no coração que nos relembra a importância da família, de fazer o que está certo, do amor e de nunca desistir. Se procuram uma obra que vos traga algum aconchego e que possam assistir com toda a família, recomendo vezes sem conta.
Aii eu quero tanto ver este filme! Tu nem imaginas! Adoro o filme original e estou ansiosa por ver este!
ResponderEliminarO blog tem uma nova cara. Vem descobrir as mudanças!
Beijinhos
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Quero tanto ver esse filme! Principalmente por ter a Emily Blunt (uma das minhas atrizes favoritas!) no papel principal. Pelo trailer, ela tem ar de ser uma boa Mary Poppins.
ResponderEliminarBeijinhos
Blog: Life of Cherry