segunda-feira, 30 de setembro de 2019
Dei por mim a ser convencida pelo meu primo a assistir a um filme de super-heróis — que, como já sabem, não sou apreciadora. As críticas fantásticas e o Óscar (merecido) para Melhor Filme de Animação acabaram por me deixar curiosa em relação à história de Miles Morales, um adolescente que acaba por receber os super-poderes do Homem Aranha e que descobre que não está sozinho na jornada.
Acho que a forma mais fácil de vos mostrar que o filme é bom é a seguinte: eu não suporto filmes de super-heróis e amei. O argumento é bom, a fotografia é maravilhosa e adorei que a edição do filme fosse tratada como se estivéssemos a ler uma banda desenhada. O filme é dinâmico, interessante e divertido, e as personagens são carismáticas, prendendo miúdos e graúdos ao ecrã. É a escolha certa para um serão em família. Podem apostar.
O filme acompanha Christine — auto-apelidada de ‘Lady Bird’ — no seu último ano de Secundário. Lady Bird é uma adolescente carismática, rebelde e com uma enorme necessidade de aceitação e auto-afirmação. Ao longo do filme, vamos observando a sua crise de identidade, o seu sonho de sair de perto das suas raízes, as suas primeiras relações e as mais mirabolantes histórias que inventa para se tornar mais interessante e desejável aos olhos dos outros. Embora se apresente como um filme sobre uma adolescente em processo de amadurecimento, Lady Bird é, na verdade, um filme sobre a relação disfuncional entre mãe e filha, onde o amor de uma pela outra é exteriorizado de uma forma reacionária, acutilante e nem sempre saudável. Gostei muito do filme (especialmente esta relação mãe-filha) e embora não seja a história mais dinâmica — tem um narrativa um pouco parada — é um ótimo filme se quiserem algo para assistir num domingo à tarde mas que vos agregue alguma coisa.
Tenho de começar por referir que este filme deixou-me mais desconcertada do que alguma vez esperei. Não há nada mais perturbador do que observar como é que uma figura cheia de potencial e talento arruína por completo a sua vida por conta das pessoas com quem está rodeada. O filme é uma biografia de Tonya Harding, patinadora artística que durante os anos 90 deu cartas na patinagem, sendo a primeira mulher americana a executar um triplo salto e desafiando os costumes e tradições conservadoras da patinagem artística através do seu figurino, das suas escolhas musicais, da sua atitude e do seu talento desmedido. Tinha tudo para ser uma atleta pouco convencional e bem sucedida, mas uma série de polémicas giraram em torno de Tonya e arruinaram a sua carreira, chegando mesmo a ditar-lhe um ponto final.
Ao longo do filme, vamos conhecendo personagens que pouco tiveram de secundárias na vida de Tonya e que rapidamente percecionamos que tiveram uma enorme influencia na sua vida, carreira e na própria forma como encarava a patinagem. Eu, Tonya, arranca o nosso coração em pedaços ao observarmos o declínio de alguém que apenas precisava do apoio e amor certo para vingar e ser melhor. A mensagem que fica na nossa cabeça é clara e dura: escolham bem as pessoas que querem manter do vosso lado. Mesmo as que não escolheram que entrassem na vossa vida, podem sempre escolher que saiam. De destacar a prestação brilhante de Margot Robbie.
Já assistiram a estes filmes? O que acharam deles? Qual têm mais curiosidade para assistir? Contem-me tudo!
domingo, 29 de setembro de 2019
Greta Thunberg tem estado, merecidamente, nas bocas do mundo e a sua missão de usar a sua voz em prol do planeta é uma lição de civismo que todos deveríamos mimetizar e admirar. Depois de lançados alguns livros sobre a adolescente sueca, mais voltados para os adultos, chegou às livrarias uma edição mais direcionada para a própria geração de Greta.
Uma História Incrível reúne uma série de informações importantes e fundamentais para os miúdos compreenderem o seu próprio impacto ambiental, as consequências das alterações climáticas e a razão da urgência das palavras da miúda do casaco amarelo com tranças. Através de capítulos concisos, de uma linguagem fluída e de ilustrações bonitas, Uma História Incrível envolve os mais novos — o futuro, no fundo — para a luta por um lugar mais sustentável, ecológico e saudável, mostrando-lhes que ninguém é demasiado novo ou limitado para fazer a diferença. A história de Greta é o gatilho principal para inspirar crianças e adultos a sensibilizarem-se pela causa. Ao longo da narrativa, encontramos dicas práticas, realistas e eco-friendly para os mais pequenos realizarem e incentivarem os restantes familiares a reproduzirem-no também. Os estudos comprovam que o principal gatilho para a reciclagem ter sido tão bem introduzida nas rotinas se deve às crianças, que insistiram para que os pais, avós e tios fizessem em casa aquilo que eles aprendiam a fazer nas escolas. Não podemos subestimar o poder da geração mais nova.
Foi um dos meus presentes de aniversário para o João e é, sem dúvida, um livro que recomendo para oferecerem aos vossos miúdos — entre 8 a 14 anos será o ideal. A geração do João está a crescer com ídolos digitais e, no meio de tantos influenciadores, vale a pena dar a conhecer personalidades que valem a pena acompanhar e admirar. Especialmente quando são personalidades tão próximas da idade deles. Não consigo imaginar uma melhor fonte de inspiração.
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Bertrand
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sábado, 28 de setembro de 2019
Quase no seguimento desta publicação, uma das perguntas que mais recebo por parte de quem acompanha o universo dos blogs e das plataformas de conteúdo é: como posso apoiar? Há sempre um conjunto de formas para apoiarem os vossos criadores de conteúdo e que são fáceis e gratuitas. Se estão interessados em saber como dar um bocadinho mais de amor a quem agrega felicidade na vossa rotina graças aos seus conteúdos, venham daí!
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
Batons são o único produto de maquilhagem que passo no rosto e que adoro desde sempre. Seja em ocasiões festivas ou no dia-a-dia, gosto de escolher sempre um tom para dar vida ao meu rosto. E embora a tendência matte tenha vindo para ficar, gosto muito mais quando os meus lábios têm um efeito hidratado e discretamente colorido. Hoje, vou destacar três batons que uso regularmente em qualquer altura!
Cien Lip Gloss - 43 Dolce Vino | Sim, sou fã de lip gloss, mas tenho uma tática para quando os quero usar no dia-a-dia: tirar bastante bem o excesso de produto do aplicador. Garantir que o aplicador fica bem sequinho tem duas vantagens: a primeira é que vocês podem construir o tom (quando quero apenas um efeito hidratado e discreto, passo só uma camada; se quero dar mais destaque e brilho, passo mais), a segunda é que, ao tirarem o excesso de produto, o gloss adere melhor ao vosso lábio e não fica tão pegajoso. Este lip gloss da Cien é o meu preferido porque tem um tom de boca rosa muito natural e lindíssimo.
Essence - 5 Bold Love | O tom deste gloss é um pouco mais nude do que o da Cien, embora tenha um sub-tom rosa. Tem o nosso tom de boca em bom e fica bem em qualquer coordenado que eu vista por ser neutro e versátil. Ilumina o sorriso de uma forma muito natural. Esta gama em particular da Essence tem dois pormenores muito interessantes: o primeiro é que procura dar volume aos lábios — uma proposta que eu não necessito porque estou muito satisfeita e confortável com os meus, mas quem quiser um efeito mais volumoso, é uma opção — o segundo é que tem um cooling effect que dá aos nossos lábios uma sensação de frio que sabe muito bem, especialmente no verão! É como se tivéssemos passado menta!
Labello - Cherry Shine | Sim, um dos meus batons do dia-a-dia é um batom do cieiro! Esta gama da Labello oferece proteção e cor. Os meus lábios ficam muito naturais, saudáveis e com um brilho fantástico. É, sem dúvida, um favorito no Inverno — especialmente porque dá, também, um tom saudável ao rosto — e muito prático. Deixo-o na mala e retoco sempre que necessito. Já para não falar do cheirinho que é divinal! Esta gama tem várias cores mas o Cherry é o que se assemelha mais ao meu tom de boca e mantenho-me fiel à cor natural.
Na fita, de cima para baixo: Essence, Labello, Cien.
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
Tenho de iniciar esta publicação com uma confissão: não deliro com coffee table books. Normalmente, saio extremamente desapontada porque costumam ser livros que apostam bastante no design e na fotografia mas as dicas em si não me acrescentam — e são a razão principal por que escolho um livro de dicas.
Por esse motivo, estava receosa em ler os livros do Austin Kleon. Pareciam-me geniais visualmente mas tinha medo que o conteúdo não fosse nada de especial. Mas o Diogo tinha o Show Your Work! em casa e decidiu dar-mo. E ainda bem que o fez.
Show Your Work! oferece-nos sugestões de como podemos dar a conhecer o nosso trabalho ao mundo, especialmente se formos muito envergonhados — eu! eu!
Detesto a sensação de self-promotion e sinto-me sempre muito embaraçada quando me apercebo de que estou a fazê-lo, portanto, foi muito interessante — e refrescante! — aprender formas motivadoras e criativas de o fazer que fossem agradáveis para mim e para quem me acompanha.
A leitura é muito agradável, rica e descontraída, quase como se estivéssemos numa conversa com o Austin Kleon. As dicas são acompanhas por exemplos extraordinários, passagens e citações de génios que muito contribuíram para o nosso enriquecimento cultural e experiências pessoais do próprio autor. Ao longo dos capítulos, as ideias principais são ilustradas por imagens, fotografias e designs extraordinários que reforçam visualmente a mensagem que o autor quer passar.
O que mais me agrada no Show Your Work! é que não é apenas um livro bonito. Não senti que estivesse a ler insights obsoletos acompanhados por grafismos espetaculares. Não resumiria o Show Your Work! como um coffee table book. Foi um livro que li muito rapidamente mas que me fez refletir sobre a forma como comunico o meu trabalho e os meus conteúdos, que me inspirou e me motivou. Que agregou informação e histórias de vida e carreira incríveis. E por isso mesmo eu recomendo muito, especialmente se estão no universo artístico, freelancer ou de criação de conteúdo. Agora estou mais segura para adquirir os restantes livros do autor.
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Bertrand
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sexta-feira, 20 de setembro de 2019
Açúcar no chá | Há dois anos, escrevi nesta publicação que já tinha conseguido ser bem sucedida na abolição do açúcar no chá exceto no chá preto. Aquela publicação foi o gatilho perfeito para colmatar essa falha e, desde então, deixei o açúcar de vez. Cortei automaticamente e sabia que não seria fácil mas que traria benefícios. Numa fase inicial, agarrava-me à combinação do leite com o chá para melhorar o gosto mas o hábito treina-se e, hoje em dia, é impensável, para mim, adocicar o chá. O gosto fica péssimo.
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
Explained foi a série da Netflix que conquistou o público logo pela premissa: reunir uma série de conceitos muito atuais e desconstruí-los ou simplificá-los de forma a que qualquer pessoa os possa compreender — ou saber mais sobre. Os temas da série eram variados e interessantes. Agora, os produtores decidiram focar num assunto mais particular e que tanto tem intrigado tanto a comunidade cientifica como a sociedade: a mente.
The Mind, Explained, segue a mesma linha da série original com a diferença de que esta edição está totalmente direcionada para o cérebro e todas as operações que a nossa mente é capaz de fazer (algumas já muito exploradas pela literatura, outras ainda envoltas em mistério). Com apenas 5 episódios e uma duração de cerca de 20 minutos, The Mind, Explained debruça-se sobre a memória, os sonhos, perturbações mentais como ansiedade e depressão, o conceito (cada vez mais badalado) de mindfulness e a controvérsia das substâncias psicadélicas.
Assisti a todos os episódios com entusiasmo e atenção. A série original já me tinha conquistado mas confesso que esta produção me cativou muito mais. Os assuntos da mente e a forma como o nosso cérebro funciona são temáticas que me atraem muito. Embora já esteja a par de muitas das informações partilhadas na série, é sempre interessante voltar a ouvi-las de uma forma diferente e dinâmica. Mais não seja, para aprendermos mais uma forma interessante de explicar estes conceitos.
Recomendo a série para todos. Excelente para quando estão naquela ânsia de assistir a um conteúdo que vos agregue alguma coisa ou quando querem passar um bom serão a ver televisão. Os episódios não estão interligados entre si, pelo que podem assistir sem ordem particular e conforme aquilo que mais vos intrigue. Dadas as minhas circunstâncias, não posso deixar de recomendar, em especial, o episódio ‘Ansiedade’. Para os que sofrem do transtorno — como eu — é um alívio visualizar o conceito de uma forma tão científica e organizada. Para os que não têm, é uma maneira de aprenderem o que se passa na mente dos vossos amigos, familiares ou pessoas que vos são queridas.
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
Nos últimos tempos, tenho recebido algumas perguntas — e desabafos — sobre desmotivação na hora de criar conteúdo. Mais especificamente, a ausência de retorno. Como continuar a trabalhar com vontade quando parece que ninguém está interessado no que temos para comunicar?
A partilha digital tem sofrido transformações rápidas e drásticas ao longo das décadas e isso reflete-se na nossa própria postura a criar conteúdo — seja onde for; há uns anos, a perspetiva comercial estava fora de questão e o conceito de rede ainda era muito real. Não que se tenha perdido completamente mas surgiram novas formas de consumir este conteúdo — a própria palavra denuncia-nos: já não estamos em rede, somos consumidores.
Acompanhados pelas transformações digitais, surgiram também uma série de possibilidades rápidas, embora quase impessoais, de mostrar para o outro que a sua partilha não nos deixou indiferentes; um like, por exemplo. Dura dois toques de polegar. Pouco ou nada exige e torna-se feedback instantâneo. Mas não há likes nos blogs. Há formulários para comentar que exigem preenchimento além de escrever qualquer coisa. Não é uma caixa de comentários simplificada e intuitiva como temos no Instagram. É um formulário que não muda desde, pelo menos, 2008. A preguiça fala mais alto. É mais fácil ler e apreciar em silêncio, esquecendo-nos que o produtor do conteúdo não desconfia que gostámos, que não nos deixou indiferentes, que agregou algo à nossa vida. Eu própria sou culpada.
Onde quero chegar? Que é natural desmotivar. Mas que é também um reflexo da nossa ânsia por feedback instantâneo. E criar conteúdo é um desafio que leva muito tempo a colher frutos.
Como em quase todos os desafios da vida, não há um grande segredo para vencer a desmotivação a não ser contrariá-la com inspiração e vontade de criar. Não estou a ser hipócrita: adorava que o feedback dos meus conteúdos refletisse o meu esforço e dedicação mas a minha postura nunca foi a de cobrar — ou comparar com o sucesso dos outros — porque não me faz sentido. Quero, isso sim, oferecer mais para ter mais razões para merecer um bom feedback (que é tão gostoso!).
Lembrar por que razão começámos. Quando comecei a criar, sabia perfeitamente o número da minha audiência: um redondo zero. Mas mesmo assim eu quis fazê-lo. Claro que tinha perspetivas de criar uma comunidade de leitores mas algo mais me move: comunicar, partilhar, quiçá inspirar. Tenho muito presente a ideia de que, tal como muitas vezes sou uma leitora silenciosa, outros tantos também serão. Devo muitos agradecimentos a bloggers, youtubers, criadores de conteúdo que me reconfortaram em momentos difíceis graças aos seus conteúdos. Que me desanuviaram, inspiraram, mudaram a minha vida graças às suas dicas, reflexões, partilhas. E eu limitei-me a consumir. Parece irreal mas o mesmo acontece com o nosso próprio conteúdo.
É desconcertante quando temos um conteúdo que nos deu o maior dos trabalhos, que exigiu investimento de tempo e dedicação a ser esquecido no arquivo. Mas não foi. Alguém leu, alguém gostou, alguém se inspirou, alguém agradeceu por dentro este conteúdo ter surgido precisamente no momento em que a pessoa mais precisava de escapar, por uns momentos, à realidade. Não é arrogância ou prepotência; isto existe e é real. Só que nem sempre vamos sabe-lo. Resta-nos lembrar por que começámos e aceitar que nem todos os nossos momentos a criar são repletos de ideias e fases de sucesso. Por vezes, o melhor a fazer é dar descanso ao nosso projeto, falar com outras pessoas, conhecer novas coisas e voltar com ideias e com vontade de partilhar de novo. Porque é isso que nos move e nos cativa. E talvez olhemos para estes momentos de desmotivação como uma oportunidade para despirmos a pele de leitores silenciosos e reagirmos aos conteúdos que consumimos e não nos deixam indiferentes. Porque não há maior gesto de empatia do que nos lembrarmos que, provavelmente, o outro também pode estar a pensar que ninguém valorizou um conteúdo que gostámos tanto.
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
Quem me acompanha há algum tempo está a par de que estou a aprender Alemão — de forma autónoma, para já. E que aventura tem sido...! Nunca me tinha desafiado a aprender uma língua a não ser no contexto escolar e cada momento é uma novidade. Embora exigente, é uma experiência muito enriquecedora que eu estou a gostar de viver. Por isso mesmo, decidi reunir algumas das coisas que mais me têm acontecido e que, possivelmente, são comuns a todas as pessoas que estão a aprender uma nova língua.
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
Estreada em 2016 e já com três temporadas, há muito que tinha curiosidade em relação à série Victoria — especialmente depois de ter apanhado aleatoriamente este episódio que partilhei convosco aqui — mas só quando visitei Dublin é que este interesse se intensificou. Aproveitei um serão de sofá para me aventurar.
Victoria é uma série biográfica da monarca que batiza a própria produção, desde o momento em que foi proclamada rainha de uma Inglaterra em crise social e económica. Jovem e fora dos padrões mais nobres da realeza — baixa estatura e com uma impulsividade própria da idade — Victoria vê-se em constante necessidade de validar as suas capacidades enquanto regente. Com quase 64 anos de reinado, detinha o título do reinado mais longo do Reino Unido — apenas ultrapassado, em 2015, pela atual rainha Elizabeth II. Ao longo de toda a sua Era, acompanhou enormes transformações sociais, culturais, industriais e políticas. Se tudo isto não desperta curiosidade sobre a monarca, é intrigante a flutuação de popularidade que sofreu durante todo o seu reinado.
Confesso que — a par de The Crown — não me sinto refém da necessidade de verificar a veracidade de cada detalhe ou informação da série e que a consumo sabendo que, muito provavelmente, existem várias versões igualmente plausíveis sobre o mesmo episódio. Isso permite-me acompanhar a produção com alguma leveza e despreocupação, embora mantenha o sentido crítico.
O profissionalismo do elenco, os figurinos, o guarda-roupa e os cenários, a música de abertura magistral que já me tinha conquistado muito antes da própria série, a história de amor inusitada e os desafios e deveres (profissionais e pessoais) com que a rainha se vai deparando ao longo do seu crescimento (enquanto monarca e mulher) cativam-me a cada episódio. Não é uma série que faça questão de consumir compulsivamente — a prova disso é que ainda nem a terminei. Mas é a escolha ideal quando quero terminar o dia com uma história que tem alguma robustez e um enredo interessante.
sábado, 7 de setembro de 2019
O universo da papelaria fascina-me não só pelos seus produtos mas também pela infinidade de possibilidades que podemos fazer com eles. Já assistia com fascínio ao talento e criatividade depositados nos bullet journals — embora não faça nenhum e ache que, na prática, não conseguiria levar o projeto avante — mas agora descobri todo um novo universo que não só tem muito mais a ver comigo, como também tem-me deixado fascinada nos últimos tempos: Penpal With Me.
Penpal With Me é uma tendência do Youtube que alia o talento e criatividade da caligrafia, dos produtos de papelaria e da arte dos recortes, desenhos e colagens para uma finalidade igualmente bonita: cartas! As Youtubers mostram como decoram as suas cartas e como transformam uma simples folha de papel com uma mensagem especial em algo mais personalizado e que reflete todo o empenho e carinho. Desde a carta em si ao envelope, nada é esquecido e até há possíveis temáticas de decoração, sem nunca esquecer os ‘extras’, pequenos miminhos que cabem no interior do envelope e que a remetente faz questão de presentear simbolicamente a destinatária.
Não tenho um canal específico para vos recomendar porque o movimento Penpal With Me segue uma linha muito transversal a todos os canais: vídeos em tempo real, com luz natural, músicas suaves — alguns até sem música e onde a Youtuber deixa os sons do papel, da caneta e do recorte protagonizarem o vídeo — e sem nunca esquecerem de mostrar os detalhes e como fazem cada elemento decorativo acontecer. Sendo a redação de cartas e postais uma atividade que eu estimo tanto e que gosto de fazer com aprumo, já tirei inúmeras ideias para tornar as minhas próprias cartas mais bonitas, aprimoradas e especiais para quem as recebe.
domingo, 1 de setembro de 2019
Agosto...! Mês do pico do verão, das férias, da despreocupação, dos mergulhos, das festas de aldeia, das cores, do calor e das bebidas frescas! Foi também um mês de trabalho mas finalmente pude saborear o verão com a chegada deste mês. Tenho várias coisas leves, bonitas e felizes para partilhar convosco (e recordar com carinho, deste lado). Acompanham-me num dos meses, de 2019, que mais gostei?
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