sexta-feira, 24 de novembro de 2023


Agarrei n’A História de Roma sabendo apenas 3 coisas: 1) que estava absolutamente intrigada com o título e com o seu contexto na história; 2) que não fazia ideia do porquê de a capa ter um feto de elefante e 3) que o livro estava a ser muito aclamado entre os leitores. Parti às escuras e gostava que vocês fizessem o mesmo. 

A História de Roma é uma homenagem aos caminhos que não aconteceram; A todos os cenários e escolhas hipotéticas para onde a nossa vida poderia ter seguido, mas não seguiu. É uma história de amor sem romance, de maternidade sem filhos, de viagem sem coordenadas. E mesmo que a narrativa que se desenrola – com saltos temporais – não faça parte da nossa realidade, são várias as passagens que tenho a certeza de que se vão rever (ou, pelo menos, eu revi-me em várias). 

Não foi uma experiência de leitura consistente e consensual para mim, admito: a escrita da Joana tem uma prosa poética da qual sou apreciadora, mas pouco acessível e foram várias as vezes em que tentei equilibrar-me numa corda que balançava entre a erudição natural da autora e uma certa pretensão que não aproxima, categoriza o leitor. A própria história em si despertou muitos sentimentos contraditórios, mas acho fascinante quando isso acontece: ver, diante de mim, que entre as minhas experiências e as da protagonista existe um abismo sulcado pelas nossas formas de escolher e viver. É especial quando os livros servem de ponte e permitem atravessar esse abismo e ver uma forma totalmente diferente de viver, escolher, sentir e enfrentar. 

Já o li há várias semanas, mas, de uma forma ou de outra, tem convivido e alugado espaço na minha mente. Às vezes na forma de uma passagem, outras vezes num episódio qualquer que está descrito no livro e que me vem à memória. Não me deixou indiferente e acho que não vai deixar em nenhuma mulher.

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Bertrand

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quarta-feira, 22 de novembro de 2023


Central Park é, sem dúvida, o meu lugar favorito em Nova Iorque. Desde o primeiro dia da viagem, tornou-se uma paragem obrigatória sempre que me era possível. É tão rica em flora quanto é em história e curiosidades, ou não fosse este o parque público mais antigo dos Estados Unidos, aprovado em 1853 sob a alçada de Olmsted e Calvert Vaux.

sexta-feira, 17 de novembro de 2023


O mimo com pormenor, que gosto de preparar com calma. Agarro na minha lista – naughty and nice, não faço nenhum julgamento – e o dia enche-se de graça a selecionar um presente caprichado para quem gosto. Melhor: a pensar em alguém de quem gosto. As coisas que adora, o que tem guardado na wishlist e nunca prioriza, o que precisa, o que lhe escapou do olhar e que lhe combina tão bem. 

domingo, 5 de novembro de 2023


 NOVA IORQUE
Em 1925, na Avenida de Lexington, Lexington Candy Shop abria as suas portas pela primeira vez como um diner tradicional. Aquilo que, na altura, não passava de um simples negócio de família, sobreviveu a quase 100 anos e é o seu método centenário que a tem tornado tão famosa, hoje em dia: é que, aqui, a Coca-Cola é feita na hora. 

sábado, 4 de novembro de 2023


Histórias de personagens que não envelhecem e atravessam a amortalidade ao longo de gerações não são novidade nos livros nem no cinema – de memória, recordo-me do livro How to Stop Time e do filme A Idade de Adaline, um dos meus preferidos. Mas nem por isso deixo de gostar de ler este tipo de histórias e de me deixar envolver por elas. 

quinta-feira, 2 de novembro de 2023


Eu sei, eu sei; este não é o formato ideal. Juntar dois meses num só não é a vossa forma preferida de ler os Favoritos – e também não é a minha de os criar. Esta tem sido a alternativa que encontrei para, dentro do pouco tempo que tenho tido para gerir este último trimestre, conseguir continuar a trazer-vos o balanço dos favoritos do mês sem os abandonar de todo. 

A verdade é que 2023 não tem sido um ano marcante a nível de produtos ou serviços. Tem sido um ano em que me fidelizei ao que realmente gosto de usar – e que já vos recomendei em outras edições ao longo destes anos – e um ano de experiências, pouco mensuráveis ou recomendáveis no sentido de ter algo em concreto para vos passar um carimbo de qualidade. 

Mas também sei que nem só de coisas se fazem os meus Favoritos e que também não é a vossa parte preferida de ler. Nisto, estaremos sempre em acordo: o balanço é a parte mais especial. 

E é por isso que regresso, nesta forma alternativa. Porque prefiro assim do que nada.

Desde 2014

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P.S: HÁ SEMPRE BOAS NOTÍCIAS AO VIRAR DA ESQUINA
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