FAVORITOS | MAIO, 2023


Maio de regressos, de agenda aberta e de rotinas. Depois de um abril em cheio, maio trouxe alguma serenidade, reencontros e pequenos momentos ou programas que quebram a rotina. E estes foram os Favoritos que aprimoraram o mês.

Se há artigo no meu guarda-roupa que eu nunca irei precisar de repor são as sweatshirts. Muito agradeço à Inês do passado, que, coitadinha, pouco explorava a moda, mas que tinha um bom gosto impecável nas camisolas. 

Mas abri uma exceção quando encontrei esta. Pela cor, pelo corte da manga em morcego – que é super confortável – e pelo estilo retro, já estava convencida e a namorá-la, mas uma promoção fez com que finalmente a trouxesse comigo. Abri a exceção porque sei que a Inês teen também a ia amar.

Quando era criança e andava a vida inteira em atividades, a salvação dos meus pais e dos banhos rápidos eram estes 2 em 1 que funcionavam como gel de duche e champô. Não tendo um cabelo trabalhoso, servia perfeitamente. Agora voltei a encontrá-los na Decathlon e, mais velha, continuo a adorar pela mesma praticidade, mas também porque o rótulo cumpre o que promete e efetivamente tira o cheiro a cloro da pele. 

Por mais que lavasse e esfoliasse a pele, sentia sempre que ficava o cheiro residual a cloro quando saía de uma piscina e este, além de ter um cheiro fresco, cítrico e delicioso, tira completamente o cheiro a piscina. É tão incrível que já comprámos outra embalagem para deixar na casa de banho ao lado da nossa piscina. 


Acho que por esta altura do campeonato já perceberam que eu não faço gatekeeping ainda antes de ser trendy. Mas tenho de vos admitir que, durante uns tempos, quis ficar com este Favorito só para mim, por uma razão simples: vai ser descontinuado e quero todo o stock que resta para mim. 

Podia fazer um parágrafo inteiro para vos dizer que, além de um rótulo adorável de uma vaquinha, tem um cheirinho abaunilhado divinal, mas prefiro contar-vos o seguinte: passo este creme depois dos treinos antes de me vestir e os balneários são consideravelmente espaçosos. Desde que o comecei a trazer, sempre que alguém entra ou passa perto de onde estou, oiço ‘Humm, cheira tão bem aqui!’. E estamos a falar de balneários, portanto, talvez seja a primeira vez na história que se ouve tal frase (em toda a minha vida de atleta, é sem dúvida uma estreia). É bem perfumado – se querem um produto com cheiro discreto ou se não gostam de baunilha, esta não é a escolha certa – mas adoro a fórmula fluída, a absorção rápida e gosto de sair a sentir que estou cheirosa e hidratada sem ter de trazer o meu frasco de perfume atrás – super prático. 

Uma das funcionárias contou-me que a linha Cuide-se Bem vai ser descontinuada e esta é a minha petição para que O Boticário poupe a vaquinha, porque todos os dias olho para o site a perguntar-me se não devia trazer mais uma embalagem, just in case. É delicioso demais.



Há coisas que eu sei que a mini-Inês ia adorar saber acerca do futuro, e uma delas é que agora é possível nadar com óculos de natação sem ficarem embaciados. E que basta uma caneta estilo sublinhador para isso acontecer. Não vos sei explicar o quanto eu odiava nadar sem visão praticamente nenhuma e com isto basta pintar – literalmente! – as lentes e ir nadar. Durante, pelo menos, 1 hora tenho as lentes impecáveis e a visão perfeita. Também funciona em óculos de mergulho! 


Estava na dúvida se deveria incluir já este Favorito ou aguardar, mas vendo o lançamento da novidade na newsletter d’O Teu Mal é Sono, sinto-me com a green light para vos mostrar a minha vela Daydreamer. Isto porque é um lançamento a que tive o privilégio de testemunhar antecipadamente e apoiar! 

Partilho convosco o mesmo que disse quando a vi pela primeira vez: traz-me um sentimento nostálgico pelas cores e pelo formato, tão atmosférico dos anos 90/início dos anos 2000. Jamais serei capaz de a acender, mas tem um cheirinho bem discreto e acho que é um pormenor colorido imbatível numa prateleira. A Bruna presenteou-me com a Daydreamer como boa cotovia que sou, mas também existe uma Night Thinker para os notívagos. É uma colaboração com a Cenas.ByMeg e podem comprar no site – aproveitem, acho que são um miminho de aniversário bem giro, por exemplo.

Quando tenho um bocadinho de tempo ou nas manhãs mais lentas, tenho gostado de acompanhar a tendência dos vídeo essays no Youtube. Contrariando a corrente de snipets e ou de vídeos no Youtube contabilizados até 10 minutos no máximo, nas vídeo essays o/a Youtuber não tem receio de se alongar no tema – os meus preferidos têm estado relacionados com cultura, literatura e tendências de consumo. Os vídeos podem chegar aos 40 minutos, devidamente articulados e com muitos pontos de vista interessantes. A minha preferida neste quesito é a que partilho abaixo, mas adorava conhecer mais canais que sigam esta linha – se conhecerem, partilham comigo nos comentários?


Depois de um abril de viagens e dias contados à hora, maio foi um mês mais sereno, para realinhar. Trouxe consigo os anseios ou questões que tinham ficado em stand-by – deliciosamente distraída entre aventuras -, mas que não podia adiar mais e, nesse sentido, deixou o seu gosto salgado. Mas não consigo deixar de pensar em maio como um mês calmamente doce. 



Maio foi um mês de celebrações, de finalmente ter condições para rever amigas, saber as suas novidades, ter tempo para escutar as suas histórias. Foi um mês de me escutar também, de cuidar de mim em todos os sentidos, desde atenção redobrada à saúde, a experimentar uma roupa diferente e fora do meu reportório habitual só porque sim, porque me fazia sentir bonita. 


Os dates comigo mesma, idas ao cinema, noite surpresa de pizza e passeios pela Feira do Livro com amigas conviveram pacificamente com serões de trabalho, chamadas que encurtam fronteiras, deadlines cumpridos e, não vou negar, momentos (muitos!) a adormecer com o livro em cima do rosto quando achava que ia virar umas páginas – nem cheguei à primeira linha. 


Encerro o mês com dois momentos muito especiais, embora completamente distintos e aleatórios: o concerto dos Coldplay, que foi tão especial para mim, e o regresso à natação. Não sei porque é que não me inscrevi mais cedo (sei, na verdade), mas era uma vontade que já guardava há mais de um ano e que achava que – não sei explicar porquê – não ia ser ‘menina para fazer’. Mas foi das melhores decisões que podia ter tomado. Aquela é uma hora praticamente sagrada, onde só estou eu e a água, sem distrações, notificações, conversas de circunstância ou expectativas a corresponder. É um momento de absoluto silencio na minha mente que chega a ser terapêutico. Termino cada treino desfeita – as braçadas e as pernas já não são as mesmas da mini-Inês que também percorreu estas pistas no passado -, mas saio revitalizada e entusiasmada pelo próximo treino. Ter algo assim na nossa rotina é fundamental e eu espero que esta sensação também faça parte das vossas semanas – e, a não fazer, torço muito para que um dia a encontrem. 

Junho, sê feliz.

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