FAVORITOS | Março & Abril, 2023


Março e abril. Que vida, que movimento…! Embora março tenha sido um mês mais recolhido, preparava tudo o que abril tinha para trazer: viagens, eventos, experiências e uma série de outras recordações que partilho convosco de seguida.


Aproveitei a viagem a Nova Iorque para trazer a mala ‘viral’ comigo. Embora não ache que tenha o aspeto mais bonito, acho que é perfeita para este tipo de ocasiões onde temos de levar a casa atrás com algo prático. E foi por isso mesmo que viralizou: uma mala relativamente barata (não chega a custar 15 euros), fácil de lavar, que combina com tudo e que leva o mundo atrás. 

Por exemplo, nesta mala consigo levar: carteira, chaves, telemóvel, a minha cybershot, uma garrafa de água, power bank, óculos, bolsa com os produtos do quotidiano (creme, caixa das lentes, etc). Também consigo trocar a garrafa de água por uma câmara DSLR com uma lente curtinha ou por um livro.


Se há marca maravilhosa para aproveitar em Nova Iorque, é a New Balance. Todos os modelos possíveis, de todos os tamanhos, e a preços que não fazem a carteira chorar. Preparei o meu budget já a saber que iria atrás do modelo 550. Ainda estava indecisa em relação aos tons, mas resolvi-me pelo mais básico, todo branco e com alguns detalhes a cinza. Queria que fosse uma sapatilha que pudesse mesclar com o meu armário e levar para as caminhadas e acho que o modelo cumpre na perfeição. São super confortáveis e estruturadas – e fazem-me lembrar tanto os anos 2000!


Não vos sei precisar há quanto tempo queria este modelo da Converse em parceria com a Comme des Garçons, mas sei que era um desejo de longa data. Não estava à espera de o comprar também na viagem a Nova Iorque, mas quando estava à procura dos de cima, acabei por dar de caras com este modelo e senti que era o momento certo para, finalmente, as trazer comigo – além de que apanhei desconto e ficaram muito mais baratas (de longe!) do que se as comprasse em Portugal (que nunca têm o meu número). 

É um design que conversa totalmente comigo: são sapatilhas simples, mas num formato um pouco mais aprumado, têm o detalhe fun do coração a espreitar e consigo usá-las para desconstruir um visual que está um pouco mais formal ou adicionar este elemento num coordenado mais descontraído. 


Já vos falo em breve do book swap da Litulla, mas por agora quero apenas destacar a beleza que é ter a desculpa perfeita para ter mais uma tote bag. Namorei-a desde o seu lançamento, mas com tantas tote bags no meu armário – e vocês já sabem que é o meu ponto fraco – não conseguia justificar ter mais uma. Eis que se sucedeu o evento e um dos goodies era a sua tote bag

Eu direi que é destino (e vocês sabem perfeitamente que eu acredito muito nessas coisas, cof, cof): estava destinada a ser minha e o universo encarregou-se de nos juntar. E é a melhor coisa para transportar livros – o tecido é muito forte e resistente, as alças são super confortáveis e bem cosidas. Transportei 7 livros (mais as minhas coisas) e não senti que ia tudo ceder a qualquer momento. Sinto que vamos ser as melhores amigas no verão, tem mesmo uma estética veranil.

Não costumo comprar dermocosmética por curiosidade, mas estar no lugar onde tudo é lançado deixa-nos com vontade de testar alguns dos produtos que temos visto em todo o lado. Decidi testar 3 e tive sorte – todos valeram cada cêntimo. 

Começo pelo lip balm da Summer Fridays. Sou muito fã de um bom lábio rosado – são os meus tons preferidos – mas há algum tempo que queria testar um tom mais terroso e glossy que funcionasse na minha pele. Vou dizer-vos qual é o problema dos batons castanhos em peles pálidas quando não são discretos nem harmoniosos: parece só que me lambuzei num gelado de chocolate. 

Sendo um batom do cieiro, achei que poderia dar o tom que procurava sem ser excessivamente pigmentado. E é tudo de bom: o cheiro é surreal de bom (o meu, neste caso, é de chocolate e é super doce!), a hidratação é fantástica (embora, confesso, continuo a achar que a Glossier e a Laneige conseguem ter maior duração de efeito hidratante) e o tom é exatamente o que eu queria: quente, terroso na medida certa e dá um brilho hidratado que ilumina logo o rosto. O único defeito, diria, é a quantidade de produto – a bisnaga não vem cheia. Gostava de experimentar os outros tons, um dia, mas este de chocolate vou, de certeza voltar a procurar numa próxima viagem. 

Também já tinha ouvido falar imenso na marca Supergoop! – que agora também está disponível na nossa Sephora em Portugal – mas decidi aproveitar uma promoção e trazer os dois produtos que tinha mais curiosidade. 

O primeiro foi este Glow Stick que se propõe a ser um iluminador em bastão com FPS 50. Escolhi-o completamente curiosa pelo efeito e acabei a amar: é a escolha perfeita para quem gosta de um iluminador com efeito molhado e sem glitter. Fica muito harmonioso na pele e funciona bem no resto do corpo porque não vai sujar a roupa com nenhum tom (gosto de por nas clavículas e ombros, fica incrível. Como também são zonas que são muito expostas ao Sol, é um fator extra de proteção que posso sempre retocar sem medo (mas nunca precisei, confesso, tem uma durabilidade incrível). 

O segundo produto foi o protetor solar mate com FPS 40 (preferia 50, mas é o que temos). Se já me acompanham há algum tempo, sabem que sempre jurei amor ao ISDIN Fusion Water para quem quer um protetor solar de rosto que não deixe a pele oleosa nem brilhante, mas este da Supergoop! arruma completamente o jogo e de uma forma quase mágica. Não se assustem com o tom do creme (inicialmente, achei que tinha comprado protetor solar com base), ele desaparece completamente na pele. Zero brilho, zero efeito iluminado, zero sensação de creme no rosto. Inclusive, é tão mate que só o poderei usar no verão, porque no inverno é uma textura demasiado seca para a minha pele mista. Recomendo em absoluto para quem tem pele oleosa ou mista no verão – é inigualável. 

E o meu melhor teste para ter a certeza de que um protetor solar é confortável e mate é testá-lo na minha cobaia adolescente, que odeia colocar protetor e que, quando passou este, perguntou ‘’já está?” e agora não quer outra coisa.

Adoro quando momentos simples do quotidiano são pautados por boas surpresas. Não são surpresas magníficas nem são momentos transformadores, são pequenos momentinhos que iluminam o dia e tiram-nos da rodinha do hamster. Para mim, o mais recente foi descobrir que o Lidl tinha cinnamon rolls na zona de padaria. E vocês já sabem o quanto eu amo um bom cinnamon roll. Gostava muito que a minha cidade tivesse um café com essa opção, mas era refém dos cinnamon rolls do IKEA e amo ter esta alternativa – e que, ainda por cima, é maravilhosa, com massa fofa e bem saborosa. Adoro, de vez em quando, acabar a minha caminhada matinal e ainda ir a pé buscar um destes antes de voltar para casa e comer de manhã, quentinho. Experimentem.

Ter um booknook era o tipo de coisa que eu sempre achei que nunca teria, mesmo sonhando com um em todas as minhas wishlists. Os que estavam à venda online tinham preços proibitivos e fazer de raiz não era uma opção tendo em conta as minhas capacidades manuais nulas. Acabou por ser um desejo platónico, até passear pela Barnes & Noble e ver uma prateleira com booknooks DIY à venda. Sabem aquelas crianças que, quando os pais oferecem um brinquedo que elas queriam muito, começam a abraçar a caixa sem darem conta? Acho que fiz o mesmo enquanto ia para a caixa. 

A marca tem várias opções de cenário, mas acabei por querer ser pouco original e escolher a que tinha livrarias e gatinhos numa mini-cidade. É o kit perfeito porque já vem com tudo: todos os materiais, o sistema de luz, cola, tinta… não precisam de comprar nada a não ser as pilhas, depois de construído. Ainda estou a montar tudo – vou mostrando nos stories a evolução, se tiverem curiosidade – e, honestamente, não tenho pressa de terminar porque estou a adorar o processo (além de ser mais uma atividade analógica que tenho adorado explorar!).


A melhor decisão que tomei foi perder o dó de usar os meus cadernos, porque agora posso comprar novos sem culpa. Fui para Nova Iorque sem cadernos novos para usar em casa – já tinha gasto todos – e claro que tratei de colmatar esse flagelo. Não me peçam para escolher um preferido, mas, entre livrarias, pequenas lojas e museus, trouxe uma coleção para casa que sei que irá guardar os meus registos de trabalho, pensamentos, anotações e outras recordações.


Tendo o The Characters Club, acho que não há nada mais legítimo do que ter um caderno de clube do livro. E, honestamente, sim, adoro-o e tem muita utilidade: as páginas estão organizadas com várias secções para preparar as discussões dos livros do mês – desde um espaço para fazer anotações sobre e para membros, notas que queremos tirar sobre o livro do mês (o que mais e menos gostei, o que é que me surpreendeu, notas sobre as personagens, sobre o final, que outros livros associaria a este, e um espaço para anotar questões. 

Para mim, é um auxiliar fantástico porque os nossos livros são selecionados de antemão, isto é, nós não lemos em conjunto com os membros porque queremos escolher histórias que gostámos de alguma forma. E sentia que muitos dos pormenores se desvaneciam porque a leitura não estava tão fresca para mim quanto para eles. Por outro lado, não queria fazer anotações nos meus livros. Este caderno tem-me permitido fazer essas anotações e acho que pode ajudar a contribuir mais para as nossas discussões ou para, enquanto host, fazer perguntas melhores. Tudo para melhorar a experiência do clube (e o caderno é cor de rosa, absolutamente on brand!).


Abril trouxe um milhão de marcadores de livro novos e, enquanto colecionadora, não podia ficar mais contente. Adoro trazê-los como souvenir de alguma viagem ou evento porque, cada vez que os vejo, recordo-me desse momento. Estes foram os escolhidos e não me peçam para selecionar um favorito – é impossível!


Esta foi a minha aquisição de viagem preferida e não podia estar mais apaixonada. É o colmatar de tudo o que adoro: livros, peças de decoração únicas e flores. Trouxe-a comigo já a imaginar que ficaria a combinar na perfeição com a minha estante de livros e acho que estava certa!


Outra coisa que já tinha em mente trazer dos Estados Unidos eram os puzzles – também por serem mais baratos. A oferta é enorme, mas limitei-me apenas a dois: um de uma livraria amorosa e outro que quero guardar para o outono (porque a ilustração assim o merece). Também me faz lembrar muito o filme You’ve Got Mail, o que é adorável!


Ainda dentro do tema das atividades analógicas, já tinha curiosidade com os livros para colorir para adultos porque achava que seria a atividade perfeita para relaxar e desligar, mas admito que não achava piada nenhuma às mandalas, que são a maioria das ilustrações que encontro. Fiquei fascinada quando descobri que há todo um mundo de livros para colorir ‘lá fora’, e trouxe o meu primeiro. Tem sido uma das coisas que mais gosto de fazer na primeira meia-hora depois do trabalho (permite-me desligar e preparar-me para um final de dia mais tranquilo, jantar mais devagar ou desacelerar em geral). Aliás, se souberem de livros para colorir deste género (com objetos ou padrões que não são abstratos) digam-me, por favor! Não vou terminar este livro tão cedo, mas gosto de saber que tenho opções!


Estou numa fase muito desmotivante do alemão – e que acho que é comum quando estamos a aprender uma língua difícil – e receber este livro de uma amiga que está na mesma luta que eu (embora a léguas mais avançada) foi o pick me up que precisava para voltar à luta. Achei incrível porque é um conjunto de mini-histórias (pequenas mesmo!) em alemão e, no final da página, têm uma lista com a tradução das palavras mais complicadas que aparecem na história. Acho que é uma forma super envolvente de irmos treinando a língua e, muito necessário no meu caso, de treinar a dicção. Quero ler em voz alta porque estou a entrar na fase em que tenho de melhorar a forma como falo. Obrigada, Ana!


Adoro este jogo – cheguei até a fazer a versão DIY que eles tinham no site para oferecer um presente, quando ainda era difícil encontrar o jogo em Portugal – e encontrá-lo ao preço da chuva na Target foi a desculpa perfeita para finalmente ter o meu deck. É o jogo para levar num serão com amigos e, se nunca jogaram, recomendo-vos muito que experimentem (mas vão de mente aberta, é a minha recomendação).

Sigo a We’re Not Really Strangers e é das poucas marcas em que nunca falho a abertura da newsletter – é original e não tem medo de falar das emoções, além de o conteúdo ser sempre inesperado (dentro dos seus temas habituais). Queria muito o deck original, composto por cartas de 3 níveis de proximidade que podem jogar em grupo para se conhecerem melhor. Os 3 níveis funcionam com a profundidade ou intimidade das questões, o que acredito que possa ajudar quando estamos a falar de pessoas que não têm uma afinidade tão forte, mas querem ter temas de conversa e insights para partilhar. Pessoalmente, estou muito curiosa para jogar entre amigas e aprender mais sobre as pessoas que estimo. Não é um jogo fácil de encontrar na Europa – e os portes são proibitivos -, mas em Nova Iorque está praticamente em todo o lado e é muito acessível.


Vão às minhas wishlists e vão encontrá-la em todo o lado. E acho que conseguem imaginar o brilho no olhar quando a desembrulhei. Não acredito que a Jarra Primavera tenha sido criada para outra pessoa que não para mim (e perdoem-me o egoísmo, mas… andorinhas!). É uma peça de destaque e tenho andado constantemente a mudá-la de lugar, mas quero que ela tenha a atenção que merece. Acho que é a peça mais ‘eu’ que tenho em casa e isso deixa-me completa, sabendo que tenho uma decoração com identidade.

Março e abril não podiam ter sido mais distintos, e fazer este balanço em dupla só reforça esta sensação. Enquanto que março foi um mês de momentos tensos, uma carga de trabalho extraordinária, algum cansaço e recolhimento, em abril pude desfrutar das tão esperadas férias que me faziam estar em contagem decrescente na agenda. 



Abril foi, até ao momento, o meu mês preferido de 2023 e será difícil de o superar: o destaque é, sem dúvida, a viagem a Nova Iorque. Uma viagem há muito sonhada e cuidadosamente planeada ao detalhe para tirar o melhor proveito de uma cidade que nos devora, que nos deixa assoberbados, que não é particularmente bonita, mas, por alguma razão, não a queremos largar na hora da despedida. E não há melhor consolo quando terminamos uma viagem do que ter outra planeada para a Bélgica, certo? 



Mas abril foi também um mês de apontamentos: os aniversários que se celebraram à mesa, consultas em dia, idas ao teatro, feedbacks positivos e importantes no trabalho, caminhadas e leituras no parque (e tantos, nestes dois meses!), mensagens de apoio, jantares inesperados e recordações especiais. 



Estes dois meses significaram notícias e decisões importantes, dia da mulher, trocas de livros debaixo de uma bola de espelhos, waffles de chocolate, noite de cinema, um guia divertido, torneios de bowling, workshops de chocolate, mudanças de rotina, momentos nostálgicos da blogosfera – conhecer, finalmente, a Marta e inesperadamente o Ricardo, dois autores dos meus antigos blogues preferidos – e outros momentos igualmente importantes e guardados entre as páginas do meu journal ou galeria do telemóvel.

Maio, sê gentil comigo.

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