Sempre considerei as minhas leituras muito ecléticas no que toca a temas e géneros, mas 2023 está a ser, sem dúvida, o ano mais experimental, onde mergulho em assuntos completamente novos. Este livro foi um deles, que me intrigou pela sua proposta de filosofar sobre o ato de viajar. Sendo eu uma orgulhosa viajante, achei que a premissa era totalmente adequada para mim.
Não existem outros grandes segredos por detrás do título. É, de facto, um ensaio filosófico por todas as etapas de uma viagem, desde os preparativos, embarque, a jornada em si, a elasticidade do tempo e, claro, a chegada. Tem o equilíbrio perfeito entre a acessibilidade de falar sobre o que é mundano e a poesia de tornar o banal em filosofia – e, muitas vezes, em poesia.
É uma leitura muito particular – não ofereceria ou recomendaria este livro a toda a gente – mas para quem não vive sem pensar na próxima viagem e vive muito dentro da sua cabeça, acho que é um bom companheiro.
Acho que iria gostar de ler.
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