Começámos 2021 já a entrar em modo sobrevivência. Foi um mês onde a internet esteve mais pesada do que nunca, com partilhas duras, imagens gráficas, confrontos políticos e discursos violentos. Este vai ser um destaque do melhor do meu mês com toda a leveza. Esta é uma zona segura.
Há alguns anos que as minhas pantufas estão em estado de guerra com a Belka. Tirar as pantufas na minha casa exige um plano criterioso e consciente. Não podemos simplesmente descalçar e deixá-las. Temos de as colocar num lugar privilegiado, longe dos dentes da Belka. É que as pantufas são o seu lanche preferido porque ela não as distingue dos seus brinquedos de peluche. É fofinho? Ela destruirá.
Estas pantufas em estilo
crocs foram o meu grito de esperança porque ela não as ataca! São práticas, confortáveis e de sola dura, o que me permite ir à varanda ou ao jardim sem precisar de trocar. E são à prova de Belka. Comprei-as na
Lefties e não podia estar mais satisfeita!
Tenho uma relação de amor-ódio com botas estilo militar (universo
Dr. Martens): acho-as giríssimas mas nunca tinha comprado nenhumas porque sinto que são sempre gigantes. Não gostava do aspeto largo na ponta do sapato, muito redondo, que faz com que tenhamos um pé três vezes maior. Sempre procurei algo mais delicado e acabei por encontrar o que queria!
Estas botas são em estilo militar mas são muito elegantes! A ponta do sapato é mais estreita, o cano é bem ajustado ao tornozelo e o pormenor da fivela é chave d’ouro para completar o aspeto mais aprumado de uma bota militar. E o melhor? São maleáveis e não magoam os pés, como a maioria destes sapatos. Têm sido o meu calçado de eleição para os dias de chuva e consigo casar este elemento mais
rude com as peças clássicas do meu armário.
Win-win!
Tenho um novo ferro e não o podia adorar mais. É prático, adapta-se ao meu método — não faço os caracóis como a maioria das pessoas —, tem temperaturas adequadas ao meu tipo de cabelo e é bem rápido, permitindo-me fazer este tipo de penteados em contextos mais quotidianos sem ter de me levantar 3 horas antes. Partilhei mais detalhes sobre o modulador aqui! Recentemente, vi-o em saldos, também.
Em janeiro, introduzi o esfoliante labial na minha rotina de cuidados. É um passo que faço semanalmente e que me ajuda a manter os lábios saudáveis e com um aspeto hidratado e homogéneo. Apostei na Lush para encontrar o produto certo, com sabor a Cookie Dough (até dá para comer!!) e é, sem sombra de dúvidas, o passo mais delicioso da minha rotina e com resultados fantásticos sem agredir a pele dos meus lábios. E é vegan e cruelty-free! Yay!
Em dezembro, quis experimentar um novo produto de limpeza de rosto e, às cegas, acabei por experimentar o Skin Moisture da biotèn, um gel micelar adequado para pele normal a mista. Embora a embalagem refira que o aroma é a marmelo, a verdade é que o cheiro é fresco e relembra-me o limão, com o perfume mais maravilhoso — cheira a limpo, sabem? Gosto muito da sensação que deixa na pele, embora sinta repuxar na região das narinas — que eu desconfio que seja pela estação do ano e por essa zona ser mais sensível ao frio, lenços de papel e máscaras. Acredito que não fará isso em épocas mais quentes. Resulta super bem com a minha FOREO e sinto a pele muito suave e fresca. Também é vegan (assim como toda a marca, creio. O meu gel de banho também é da biotèn e vegan — e cheira aquelas gomas de pudim!)
Uma das minhas marcas preferidas para rosto é a La Roche-Posay e, depois de ver a Carolina recomendar este creme para rosto, confiei que seria a escolha certa, principalmente porque este é um produto específico para manchas e marcas na pele.
Tinha um medo irracional de que fosse ‘apagar’ as minhas sardas mas elas continuam presentes em força no meu rosto. Por outro lado, noto a minha pele mais uniforme, especialmente nas linhas de expressão. Aplico-o todas as manhãs e o meu já vem com SPF30.
Só uma pessoa imbecil compra batons numa época destas, mas a verdade é que 1) é o meu produto de maquilhagem preferido e 2) e não me arranjo só para sair ou impressionar. E quando estava a fazer o refil do meu batom preferido de sempre, trouxe comigo o tom 107 da Creamy Lipstick Collection da Kiko. É um tom nude com subtom rosa, ligeiramente mais claro que o meu batom preferido. Não é matte mas também não é glossy, deixando os lábios cremosos e hidratados mas sem aspeto de lip gloss. É super confortável e cheira a amêndoas da Páscoa. A embalagem é fantástica e também funciona bem como blush — sim, continuo a usar o mesmo truque, um ano depois!
Já em janeiro, descobri duas invenções que eu só posso acreditar que foram feitas a pensar em mim. A primeira, foi descobrir um chá preto com sabor a
brownie, absolutamente delicioso e que vem com raspas de chocolate na infusão, que derretem na água. Eu amei o sabor, especialmente quando me apetece um doce e não tenho nada em casa. Comprei na
30natura, uma loja de produtos naturais e infusões a granel aqui de Torres. Não sei se fazem entregas ou vendas
online mas experimentem a
página de Instagram para confirmar. Todas as funcionárias são adoráveis!
A segunda invenção foi encontrar gelatinas de sabor chá preto, do Pingo Doce. Se sempre foi possível fazer isto misturando o chá com folhas de gelatina? Sim. Se faz sentido sugerirem-me isto conhecendo a minha relação com a cozinha? Deixo em aberto para refletirem.
Não sabe a chá preto mas o sabor é um dos melhores que já comi em gelatina — não é excessivamente doce e recorda-me o ice tea de limão da Lipton, de certa forma. Eu amei e é a minha escolha de eleição quando tenho uma gula.
Down Under
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"O autor passa pela cidades mais emblemáticas
— e explora a sua cultura urbana —, mas também
aventura-se pelo outback (assim conhecida a
zona deserta e perigosa da Austrália), vê o
nascer do sol em aldeias que ainda vivem
noutro século, explora as maravilhas do
Grande Recife de Coral e parte em busca do
Uluru, sempre com o mesmo carisma e
humor, que me fez rir alto em
algumas passagens."
The Science of Everyday Life
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"Porque é que a clara do ovo fica branca quando
cozinhamos mas a gema não muda de cor?
Porque é que os biscoitos amolecem e os bolos
endurecem? Como é que acendemos uma vela
sem tocar com o fósforo no pavio? Qual o melhor
tecido para não encolher com lavagens? Deixar
as janelas abertas é mais prejudicial ou benéfico
para a saúde (e porquê)? Temos mais de cinco
sentidos? Como é que um shampoo 2 em 1 funciona? "
The Science of Happiness
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"Esta edição especial da revista TIME, The Science
of Happiness, é um compilado daquilo que já
conseguimos apurar cientificamente sobre a
felicidade e o bem estar. Que atividades reais
é que estão cientificamente comprovadas que
nos podem encaminhar para uma vida mais
saudável e harmoniosa? Quais são os mais
recentes dados sobre a relação entre a
felicidade e a saúde? "
Sei que a maioria não vai comprar agendas sem ver o trailer de 2021 mas a minha vida não permite esse luxo e, em dezembro, a 1ª página de janeiro da agenda de 2020 era vergonhosa, com compromissos para 2021 amontoados e escritos quase uns por cima dos outros. Entre a oferta disponível, comprei esta agenda da Stradivarius com vista semanal — a minha preferida. Sei que agendas grandes não são o cup of tea de toda a gente mas não costumo levar a minha agenda comigo e estou em teletrabalho, logo, ela descansa profundamente na minha secretária, sem pesar em lado nenhum e com muito espaço para eu despejar a minha memória inteira! As folhas são bastante simples e sem floreados, perfeitas para não distraírem e com imensas páginas brancas no final, para anotar o que for necessário. A minha agenda de 2020 também foi da Stradivarius e tinha uma capa de falso couro claro que me encorajou para comprar este tom com a certeza de que vai durar e não sujar. A de 2020 andou comigo para todo o lado e sobreviveu ao caos do trabalho e utilização numa unidade de saúde. Sou fã do material deles.
Deixei de ter dó de usar os meus blocos. Antes, guardava-os a todos para uma ocasião especial, que estivesse à altura da beleza destes cadernos. Mas depois eles ficavam ali, intactos e inúteis. E não há nada que eu goste mais do que folhear um bloco de notas antigo e já escrito, utilizado. Portanto, perdi o dó e um dos primeiros que utilizei foi este, para um curso que estou a tirar, de momento. Tem este padrão de azulejos lindíssimo e é made in Portugal. Não sei de que marca é porque foi oferecido mas tenho outro parecido em amarelo e são lindos demais!
Um outro bloco que tenho em mãos é da marca portuguesa
Fine and Candy e é lindíssimo. Tem uma capa em couro neste tom caramelo que torna tudo mais especial e um pouco
retro. Foi o bloco que escolhi para iniciar o meu Journal Descomprometido — se não sabem do que estou a falar, deem um saltinho ao meu Instagram! As folhas não são ideais para aguarelas ou marcadores de cores fortes — suponho que teria de escolher outro se quiser aventurar-me por esses materiais.
Não estava a contar partilhar as canetas que uso no meu Journal Descomprometido mas, quando partilhei algumas folhas convosco, recebi alguns pedidos nesse sentido, portanto, cá estou eu para partilhar as canetas que tenho usado. A Staedtler é a minha marca preferida de canetas e uso a Pigment Lines 0.3 para escrever. É de tinta permanente. Da mesma marca, uso a Triplus Fineliner no tom sand quando quero escrever ou desenhar em tons bege. Da Zebra, tenho dois Mildliner Brush nos tons smoke blue e brown, que têm duas pontas — uma estilo marcador e outra ponta em pincel. O terceiro, também é Mildiner de ponta dupla mas é marcador e sublinhador no tom dark blue. Gosto de todos e adoro a pigmentação de todas estas canetas.
Lupin
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"A mais recente aposta da Netflix é uma série
francesa de 5 episódios, protagonizada por
Omar Sy, o brilhante ator que dá vida a Assane,
um homem com uma história que as primeiras
aventuras do episódio piloto não deixam revelar.
Inspirado por Arsène Lupin, um ladrão astuto
protagonista de um livro real de Maurice
Leblanc (...), Assane entra nas mais
mirabolantes aventuras com a mesma arte da
sua personagem preferida."
On Pointe
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"Ao longo de seis episódios, acompanhamos o dia-a-dia
dos alunos que compreendem idades dos 8 aos
18 anos, desde o momento de admissão para a
SAB até ao grande momento de subir em palco
para atuar o aclamado bailado ‘O Quebra-Nozes’."
A primeira vez que vi estes postais foi numa livraria em Dublin e, por estupidez, não os levei comigo para a caixa. Foi um arrependimento total que pude redimir quando descobri que
estavam à venda na FNAC e que os podia pedinchar ao Pai Natal, que tão gentilmente me aquiesceu ao pedido! Esta é uma compilação de 100 postais de colecionador da
Disney, com a temática da
Golden Age, figurando todos os filmes entre 1937 e 1961 (os Clássicos, portanto). O melhor das imagens é que não figuram apenas cenas dos filmes mas também ilustrações dos cenários e esboços das personagens.
Tenho um objetivo muito particular para estes postais, portanto, não os irei utilizar para o propósito mais óbvio. Se o resultado final foi bom, partilho convosco!
No que toca a colecionar merch de universos que eu gosto, navego entre dois extremos: ou são réplicas ou são objetos com referências muito subtis e discretas. Esta garrafa, recebi no Natal e desconfio que, mesmo tendo visto os filmes do Harry Potter, nem todos vão perceber o que é mas é a réplica da embalagem do remédio ‘Skele-GRO’, que fez os ossos do Harry crescerem no segundo livro. Um pequeno facto rápido sobre mim: sou obcecada por essa garrafa deste que a vi no cinema, pela primeira vez, portanto, esta garrafa a imitar o remédio é só a prenda mais original e extraordinária. Sei que parece um pouco mórbido e bizarro mas é a melhor garrafa para água de sempre e que procurei durante anos sem saber que realmente existia à venda. Eu amo!
Começo 2021 já a pagar de língua. Lembram-se do quanto eu excomunguei o
Goodreads? Pois podem encontrar-me por lá, toda contente a registar as minhas leituras. Nunca tinha experimentado a
app e acho que realmente faz a diferença. Embora sinta que é uma rede social com uma infinidade de coisas que podiam melhorar para tornar a experiência mais interessante, navegar pela
app é mais agradável e intuitiva do que pelo site, o que fez com que ficasse e tenha partilhado por lá as minhas leituras. Adicionem-me, se quiserem!
@innnmartinsm.
Achei que este dia nunca iria chegar mas escrevo este artigo já sentada na minha cadeira de escritório. Depois de muito pesquisar — e desesperar — escolhi este
modelo da Sklum para me acompanhar em modo
office. Escolhi o modelo com rodas porque me alertaram que o modelo sem rodas é extremamente pesado — o que tira o propósito, visto que não queria rodas para não riscar o chão, mas vou comprar um tapete transparente próprio. O acabamento não é de sonho e o encosto não chega à cervical mas tem um encaixe fenomenal com a lombar e ajuda a manter a postura. Os estofos são firmes mas não são rijos, o que ajuda a não nos ‘afundarmos’ quando sentamos mas também não causa desconforto ao fim de horas. Um dos aspetos que mais gostei deste modelo é que vem com imensas cores e os serviço de entregas é muito rápido. Para já, estou satisfeita!
Mais miminhos de Natal. Sei que já ninguém compra cd’s mas, por aqui, ainda são recebidos com muito amor. Eu gosto de ter o repertório físico de artistas ou trabalhos que admiro e estes dois últimos álbuns da Taylor Swift são magistrais. Costumo tê-los no carro e vou ouvindo nas minhas viagens.
A playlist
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Janeiro começou como já é tradição: num salto a aterrar com o pé direito e muitos desejos de aniversário para ele. Não carregava comigo nenhuma expectativa para a mudança de ano — os vírus não tiram anos sabáticos — e, portanto, todos os eventos que se seguiram foram acompanhados com pouca surpresa.
Neste primeiro mês do ano, realinhei os meus objetivos, comecei algo que me está deixar muito contente e orgulhosa, trabalhei incansavelmente e curti a minha casa sem dramas. Talvez o momento mais triste deste mês, no meu mundo, tenha sido não estar presente para o aniversário da minha avó para nos protegermos a todos.
Li muito — cumpri quase a minha meta literária para o ano inteiro este mês e ainda não compreendi muito bem como! —, desculpabilizei-me por me proteger das notícias e das partilhas frenéticas de ruína, enviei muitas mensagens, aproximei-me das minhas pessoas através de ecrãs e tentei devolver para o mundo gentileza, o máximo que consegui (exceto para a Joana, que teve o desplante de dizer que não gosta de Witch nem de Doreaemon). Celebrei muitas vitórias de amigos com a alegria de saber que as circunstâncias não foram impeditivas de estarem a conquistar cada passo que dão.
Sinto que as rotinas salvaram este mês e que consegui avançar com muitas das coisas que tinha em mente. Os passeios com a Belka, num momento a duas, foram os melhores momentos de rua.
Fiz uma book-pen-pal — e sinto-me com 12 anos de novo mas é tão incrível! —, votei, fiz uma limpeza geral e digital, comecei um journal descomprometido, aventurei-me nos stories de novo, senti saudades e aproveitei bem a companhia dos pais, que são sempre um porto seguro nas horas críticas.
Certamente não será um mês que ficará na memória de muitos — ou a ficar, talvez pelas piores razões — mas não me posso queixar: janeiro agregou muita coisa boa em mim e fiz acontecer.
Fevereiro, sê especial.
Querida Inês,
ResponderEliminarGostava de te dizer que as tuas "boot struggles" são partilhas também por mim. Gosto bastante das botas estilo militar mas até hoje só consegui encontrar um modelo que realmente gostasse de ver calçado e penso que foi na Seaside. Uso-as e estimo-as com muita estima e muito carinho porque sei o que custa encontrá-las. 😂
Também utilizo produtos da marca bioten e aprecio bastante o facto de serem 100% naturais. Permite-me que te sugira o esfoliante facial da marca, que tem um cheirinho a alperce que só dá vontade de comer!
Um beijinho. 🥰