E assim, num sopro, estamos nos últimos Favoritos do ano. Apercebi-me, este ano, do quanto é irónico que os meus últimos Favoritos sejam sempre no mês do ano que menos gosto. A despedida é sempre mais sentida, mais definitiva. Como já é apanágio, não fiz as pazes com novembro e até reservou-me alguns dos piores momentos – seria novembro se isso não me acontecesse? Mas não posso negar que também foi cenário de momentos e recomendações incríveis. Vamos revê-los.
Fiquei fascinada quando vi o efeito do Black Honey pela primeira vez, num vídeo aleatório. Fazia-me lembrar os batons escuros que, nos anos 90, a minha mãe e tia usavam – e que eu roubava, naqueles assaltos de criança aos estojos de maquilhagem. E é uma associação legítima, já que o Black Honey foi lançado nos anos 90 pela Clinique e um dos poucos produtos que sobreviveu ao tempo. Praticamente toda a linha foi, eventualmente, retirada do mercado por ficar obsoleta, mas o Black Honey manteve-se. Porquê?
Bom, antes de viralizar, porque é um batom versátil. Mas o que o fez ganhar popularidade em 2020 ao ponto de estar esgotado em praticamente todo o planeta foi o facto de a bala ser praticamente preta, mas o efeito nos lábios, além de se assemelhar a um bálsamo, ser muito bonito – uma espécie de tom de boca, mas num rosa muito queimado e quente, que dá um pouco de vida a qualquer rosto, sem esforço.
Pelo sentido de nostalgia e pelo tom incrível, estava na minha wishlist há dois anos, sem sucesso – sempre esgotado. Até que a Mafalda Beirão partilhou comigo o link da Look Fantastic, com stock! No momento em que escrevo, já está esgotado de novo, mas há stock na Notino – que é o que tenho partilhado a quem pergunta.
É os anos 90 num batom. Não é rosa cereja, nem é castanho – pelo menos, no meu tom de pele. Consigo usar no dia a dia e até gosto de passar como blush. É simples de reaplicar, super hidratante e com a pigmentação perfeita para dar uma vida aos lábios sem ficar demasiado maquilhada. Tem sido um favorito diário e uma escolha segura para inúmeras ocasiões.
Não sou aventureira na cozinha. Adoro estar à mesa, podem contar comigo para irmos conhecer um restaurante novo que abriu na cidade… mas a cozinha continua a ser a divisão da casa que utilizo por necessidade, não afinidade.
Ainda assim, quando experimento receitas que correm bem, tenho o instinto imediato de as partilhar – principalmente porque a minha lógica é ‘se eu consegui, qualquer pessoa no planeta é capaz de fazer’.
E este mês, um amigo meu partilhou comigo esta receita de risotto de camarão à qual jurou maravilhas, e estou cá para o confirmar. Foi o melhor risotto de camarão que já comi (e feito por mim ainda me parece mais absurdo dizê-lo, principalmente porque já comi este prato em mil propostas e combinações em inúmeros restaurantes). Não vos vou mentir: dá trabalho. É uma receita de slow cooking onde as etapas levam o seu tempo para que os sabores fiquem apurados, mas acreditem em mim quando digo que compensa.
Se são fãs de risotto de camarão, têm mesmo de experimentar esta receita.
Não me recordo da primeira vez que lamentei que nunca teria uma fotografia minha com a Laika e a Belka juntas – seria física e logicamente impossível -, mas sei que, desde então, essa melancolia estava comigo. Que, para as recordar, teria de ser sempre pela metade: uma moldura para uma, uma moldura para a outra; uma fotografia de uma, uma fotografia de outra.
O sonho de ter uma ilustração com as duas nasceu, naturalmente, como resposta para tornar o impossível em realidade. É uma das magias do desenho.
A Kokoro tornou um dos meus desejos mais fortes em realidade através de uma ilustração cândida e que capta muito bem a essência das duas: a Laika na frente (sempre na frente) independente e segura; a Belka dengosa, que nunca recusa mimo e colo.
Quando vi a ilustração pela primeira vez, emocionei-me. As minhas meninas, juntas. Já não tenho de as adorar em metade-metade.
Já que estão a gostar da minha experiência enquanto gamer, trago-vos um update que sinto que vão gostar também: sou oficialmente dona de uma Nintendo Switch.
Não foi uma decisão de impulso – como nunca é comigo, no que toca a gadgets; depois de ir atrás de reviews, experiências e preferências, escolhi a Nintendo Switch OLED no tom branco. Optei por este modelo pela possibilidade de conectar com a televisão, embora confesse que a uso mais no seu registo portátil.
Para já, ainda só tenho (claro!) o Animal Crossing, e como o tempo não estica, ainda estou mesmo muito no início e a aprender tudo sobre o jogo, mas é um momento de descanso e evasão que combina na perfeição com dias de trabalho cansativos em que precisamos de fazer descarga mental.
Aceito sugestões de jogos para a Nintendo que achem que combinem comigo – que sejam tranquilos e pouco indutores de ansiedade – ou que vocês estejam a adorar, de momento!
Amei tanto esta aquisição que até lhe dediquei um artigo exclusivo. Vou deixar que o consultem se precisarem de conhecer esta sunrise lamp mais a detalhe, mas precisava de registar o quanto este despertador tem sido um favorito. Seja pelo sunset timer, que é perfeito para dar um ambiente reconfortante e indutor do sono no quarto, seja pelo despertador sem som, já não imagino a minha rotina sem ele.
Não sou mal-humorada de manhã – ou, pelo menos, não me considero assim -, mas prezo muito o silêncio. Posso acordar cheia de energia, mas gosto que essa altura do dia seja calma e sem barulho, introspetiva. E já não precisar de som para acordar foi o add-on perfeito às minhas manhãs em silêncio. Adeus, micro-sustos.
Uma conversa sobre (des)amor com a Raquel resultou no envio desta serigrafia cá para casa. É difícil dizer-vos o que gosto mais: se do tom azul – um dos meus preferidos! – se da captação deste achado nos Açores, se da própria analogia ‘amor é abismo’. Eu continuo a achar que só sabemos se é amor se não tivermos medo de saltar para aquilo que parece abismo. Que só saltando é que descobrimos que o abismo só parecia ser, e que do outro lado está uma claraboia cheia de luz à nossa espera. Será um bom lembrete para um dia não ter medo de saltar outra vez.
O melhor do novembro é quando passa depressa. Tal como as tempestades, torcemos que, se vêm na nossa direção, que passem rápido, que façam os seus estragos depressa e sem cerimónias para ficar. Não perguntamos se não quer ficar para mais um copo, não negamos quando diz ‘bem, já está tarde’. E novembro foi assim: passou rápido e quase parecia indolor.
Em novembro, celebrei o crescimento do The Characters Club, troquei momentos de brainstorm e criatividade no trabalho e fui atrás do meu autocuidado. Não li tanto quanto gosto, não fiquei ansiosa pelo Natal, estive mais tempo em frente a ecrãs do que desejo, mas não me cobrei por isso. Deixei que o mês fosse o que tivesse de ser.
Novembro marcou aniversários especiais, despedidas marcantes, momentos de brunch, gelados na escadaria de igrejas e dias sem reviravoltas, seguros. Simbolizou o regresso ao teatro, compras especiais, passeios incríveis e tardes de ronha.
Este foi o mês em que a Luna chegou à nossa família com toda a sua energia e rebeldia – que eu adoro. É sempre amoroso pensar que não sei como entrava antes na casa da minha avó sem olhar imediatamente para os pés, o cuidado para não a pisar e a preparação para o seu ataque mortífero às solas dos meus sapatos.
Em novembro, lancei a nova imagem do Bobby Pins, senti-me aconchegada pelo colo e mimo das minhas amigas – que têm sempre palavras seguras –, assimilei factos difíceis e tomei algumas decisões a curto-médio prazo.
Novembro termina num tom positivo, surpreendentemente, com a chegada daquilo que me parece um pouco de espírito natalício (a centelha necessária para acordar toda a magia do Natal que eu adoro) e com a marcação da primeira viagem de 2023 – não imagino outra forma de ficar entusiasmada com o que está por vir.
Dezembro, sê amor.
Muitos momentos marcantes e memórias afetivas maravilhosas, fiquei encantada com o quadrinho/ pintura sua com as pets, é uma riqueza de detalhes.
ResponderEliminarAmei cada tópico.
Beijos.
https://www.parafraseandocomvanessa.com.br/
Yuppyyyyy olha euuu 🤯🥳✨ fico sempre mimosa quando me vejo nos teus favoritos 😂 tenho de ler sobre esse despertador que mencionas!!!! Que rica experiência que deve ser acordar sem grandes stresses, respeitando a rotina natural do corpo 😱 falando em risotto.....acreditas que nunca experimentei? 😅 É algo a mudar!
ResponderEliminarBeijo grande,
Lyne, Imperium Blog
Cusquei a sunrise lamp quando falaste sobre isso aqui no blog porque achei uma coisa interessante aqui para casa e para o meu sono, mas fechei logo a página quando vi o preço. 🤭 Espero que Dezembro esteja a ser meigo contigo. 🤍
ResponderEliminar