O arranque de 2022. Janeiro tem sempre um ritmo próprio, especialmente depois do caos em que saímos sempre de dezembro. Dias lentos, semanas passadas de forma estável e rotineira. Mas temos muitos destaques! Vamos ao balanço?
Tinha uma malha cartoon de um ladrão que sempre adorei. Já tinha uns valentes anos e estava em negação para a trocar, mas quando me resolvi a fazê-lo, optei por este modelo, um pouco mais contemporâneo, num tecido diferente. É difícil não parecer o cartoon de um ladrão neste modelo de malha, mas acho que essa graça liga muito bem com os seus traços mais austeros e elegantes. É um cool que sabe que é cool. Combino com tudo, desde um look mais monocromático como este da foto, calças brancas para um visual mais leve, jeans e botas para um casual chic ou all stars para quando o conforto fala mais alto. Adoro-a!
Não tenho muitas malas – e estou constantemente a rodar as mesmas – mas há algum tempo que sentia falta de uma mala nos modelos que eu gosto (pequena, simples e versátil) mas que fosse num tom bege, já que muitas das minhas roupas seguem essa paleta de cores e as malas mais escuras acabavam por pesar o look. Esta, da Parfois, tem sido uma parceira infalível, num tom muito simples e que não compete com as outras peças.
Nunca me manifestei muito com cor, sempre preferi apontamentos. Acho que surpreende mais: quando achamos que já sabemos que o estilo da pessoa é preto no branco, eis que o acessório é colorido e muda o jogo e as nossas expectativas. É uma forma de brincar com a moda que eu adoro. Esta carteira da Benetton vai contra todo o resto da minha paleta porque é colorida. E esta ‘quebra’ faz-me sentir muito mais criativa com a seleção dos meus acessórios (as capas do telemóvel, as carteiras, certos tipos de bijuteria...). É uma escolha criteriosa, mas que transmite esse quebrar das regras que eu gosto (pelo menos, na moda!)
Na minha saga para dar mais corpo e volume a este cabelo liso asiático, já tinha encontrado o conjunto champô e condicionador perfeito, uma espuma de volume infalível e um texturizador que funcionasse e cheirasse bem. Só me faltava um elemento para ter a minha equipa fechada: um spray de volume que desse para colocar no cabelo seco, já que todos os outros produtos só funcionam bem em cabelo molhado.
À esquerda: cabelo lavado e com o spray | À direita: cabelo lavado e ao natural |
E se eu pudesse recomendar apenas um produto para dar volume ao cabelo, seria este spray da Cosmia. Não estarei a exagerar se vos disser que já experimentei de tudo e que a maioria deixa o cabelo pastoso ou tem um perfume muito intrusivo. Este é mega barato, tem um efeito incrível, duradouro (não precisam de reaplicar) e um perfume mesmo muito subtil que não compete com o vosso perfume (remete-me para roupa lavada). Aplico à distância para a raiz e depois massajo rapidamente a zona para espalhar o produto e soltar o cabelo. Não precisam de aplicar muito produto para terem logo as raízes mais levantadas e o cabelo com mais movimento, e o que eu mais gosto é que o volume é natural (não ficam a parecer o Einstein). Não adorei ser cobaia de mim própria, mas finalmente cheguei ao produto vencedor!
Desde novembro, o creme hidratante da Cerave tem feito parte da minha rotina de skincare, especialmente no rosto. Um dos detalhes que achei mais interessantes deste produto é que funciona tanto para corpo como para rosto, embora eu só utilize no último. O outro plus é a quantidade generosa que vem na embalagem, uma raridade quando falamos de cremes para rosto. É recomendado para pele seca, e embora a fórmula seja rica, espalha muito facilmente e é leve, absorvendo num instante. Não tem fragrância e sinto que realmente tem feito a diferença na minha pele, deixando-a com um aspeto mais saudável e atenuando algumas das linhas de expressão. Foi o 1º produto da marca que experimentei e fiquei positivamente surpreendida. Quero testar no verão também e saber como se comporta na minha pele.
Uma das coisas que eu mais acho graça no Diogo é que ele decide oferecer-me as coisas mais incríveis e inusitadas nos momentos mais aleatórios. Esta crepeira é um exemplo que me veio parar às mãos num banal dia de domingo. Mas claro que já estou fã!
Confesso que mordi a língua porque sempre achei que estes gadgets caíam no esquecimento, mas tenho-a usado muito! A massa das panquecas e crepes é a única receita na minha vida que eu defendo até à morte que faço bem (e que raramente como melhor), e a melhor parte é que nunca adiciono açúcar ou óleo, portanto, dependendo dos recheios, gosto de fazer com alguma regularidade porque são alternativas rápidas e deliciosas para pequenos-almoços e lanches. Agora com a Bimby a fazer a minha receita de massa e a crepeira a deixá-la pronta num instante, já quero testar outros recheios!
Enquanto estava a explorar as receitas da Bimby, fiquei curiosa com uma receita para gelado de chá preto. Confesso-vos que estava tão cética em relação a esta receita que até a fiz só com metade das quantidades. Não sabia que sabor esperar, mas… entrou rapidamente no meu TOP5 de sabores de gelado preferidos!
Tem um sabor original, mas ao mesmo tempo familiar, é doce, agradável e a textura de gelado artesanal é de brandar aos céus. É uma receita imperdível se adoram gelados e experimentar sabores novos (e super rápida de fazer).
Ano novo significa sempre agenda nova, e este ano serei acompanhada por uma agenda de fabrico nacional, a Magapaper. No modelo Telópea normal, esta agenda tem visão semanal com secção de aniversários, contactos e endereços, objetivos mensais e gerais, mood tracker, balanço financeiro, alguns desafios introspetivos e planeamento anual e mensal. Tem o tamanho perfeito para preencher todas as necessidades da semana e adoro que a capa tenha sido personalizada! Já está a ser a minha parceira ‘de guerra’!
Em setembro do ano passado, terminei o meu 5 Year Journal, um dos desafios que mais gostei de fazer (de sempre)! O hábito ficou tão enraizado e foi um projeto tão especial que me sentia ‘vazia’ por já não ter nenhuma pergunta para responder à noite (como foi habitual durante 5 anos). Concluí que queria fazer outro, mas desta vez não o personalizei. Enquanto procurava a edição ideal para oferecer a uma amiga, fiquei tão convencida com as perguntas desta edição da Potter Style que comprei dois (um para oferecer, outro para mim). Tem a fórmula que eu acredito que é ideal para este desafio resultar bem e perdurar ao longo do tempo: um equilíbrio perfeito entre perguntas mais introspetivas e que exigem respostas mais refletivas e perguntas mais diretas que são boas pistas para posicionar os registos no espaço e tempo. Além disso, acho a edição fabulosa, num aspeto retro e bem discreto. Também já descobri outras edições de Q&A desta editora que estou ansiosa por explorar quando terminar este! Está à venda através do marketplace da Fnac e da Worten e através da Amazon.
Um outro desafio que comecei este ano, foi um caderno onde tenho registado, todos os dias, um pensamento por dia. Não sou muito exigente, pode ser uma reflexão extensa sobre algo que está muito visceral dentro de mim, ou pode ser uma observação de uma linha daquele dia. É algo novo para mim – nunca consegui manter diários – mas escolhi este bloco da PIP Studio para escrever nele. Recebi-o no Natal e achei-o tão distinto e simbólico que percebi que era nele que tinha de escrever coisas tão íntimas e especiais.
No final do mês passado, pude finalmente levantar as peças de cerâmica das minhas últimas aulas e é sempre um momento emocionante. Levar para casa algo que não existia e que surgiu das nossas mãos traz uma sensação de orgulho difícil de desenvolver. Desta vez, vieram comigo a taça com as andorinhas e a chávena com uma andorinha pousada na asa. Sinto que já tenho uma coleção exclusiva e pessoal de loiça com andorinhas, mas adoro cada uma delas e todo o processo (terapêutico) de criação.
Continuo totalmente rendida a desafios pessoais e este esperava-me debaixo da árvore de Natal. Fiquei ainda mais entusiasmada quando o vi porque já me tinha cruzado com estas cartas numa livraria em Dublin – e, na altura, não as trouxe comigo, um arrependimento. Eis que estávamos destinadas! Letters to My Future Self é uma coleção de cartas temáticas que vão escrever para o vosso eu do futuro. A data de receção está ao vosso critério e tenho tentado variar (escrevi uma para quando tiver 80 anos e sinto que é completamente irreal, mas um desafio é um desafio!). Os temas vão desde uma reflexão sobre quem são, viagens, objetivos de vida, as vossas relações (…). As cartas ficam todas neste caderno, o que ajuda para as manter juntas e não as perdermos. Tenho-me divertido muito a escrever para mim própria!
Também debaixo da árvore de Natal, aguardava-me mais um desafio incrível! Esta caixa de fósforos não é banal: no seu interior, cada fósforo desafia-nos a fazer alguma atividade que contribui para a nossa felicidade. São 50 fósforos no total, e alguns desafios são mais simples, intuitivos e práticos do que outros (faz parte, senão não seria um desafio divertido!). Tenho escolhido aleatoriamente um por semana para cumprir (e, a vosso pedido, tenho partilhado sempre os fósforos que me calharam no Instagram) e, quando o cumpro, escrevo uma pequena nota sobre o desafio numa folha de papel e enrolo à volta do fósforo. O meu objetivo será, quando terminar a caixa, guardar os papéis e oferecer esta caixa de fósforos a alguém que vá gostar deste desafio. Já descobri que existem outras caixas de fósforos com mais temas e fiquei super curiosa!
Para terminar a longa saga de desafios, também tenho em mãos o 100 Awesome Plans, um conjunto de tickets com sugestões de atividades em casa ou outdoor com desafios para fazermos. É um pouco difícil de tirar um ticket e concretizá-lo porque nem sempre estão reunidas as condições para o fazer, mas os que não posso cumprir em tempo útil, guardo-os para a ocasião certa. Tenho-me divertido bastante a experimentar as atividades e, acima de tudo, relembra-me de algumas coisas que já queria fazer há tanto tempo e não encarava como prioridade. Acho que é um presente incrível para oferecer!
Lembro-me perfeitamente da primeira vez que ouvi falar de cobertores pesados e de ter ficado rendida automaticamente. Problema: estávamos em 2015, o conceito não era ainda muito popular e só encontrava modelos à venda nos Estados Unidos (a preços proibitivos). A ideia foi ficando esquecida até que a Carolina partilhou o dela e lembrei-me da Amazon. E foi assim que consegui, finalmente, um cobertor de 6kg.
Os cobertores pesados – weighted blankets – têm sido comercializados com a premissa de que o peso ajuda na qualidade do sono e na gestão da ansiedade (aguda e crónica). Sendo sincera, não fui atrás dos estudos para confirmar cientificamente se isto é verídico, mas eu notei diferenças logo desde a primeira utilização (pode ser placebo, mas é um placebo bom, portanto, não me importo!).
A sensação é única e não é, de todo, comparável à sensação de termos muitos cobertores em cima de nós (isso é claustrofóbico, não é o caso destes cobertores). Sinto como se o meu corpo estivesse a alongar, aquela sensação boa de pós-treino (é a única sensação próxima que consigo encontrar para descrever). Sinto que a tensão se solta, o peso é reconfortante e a verdade é que ainda não tive uma má noite a usá-lo. Tinha receios em relação ao calor, que funcionasse como um edredão e que fizesse retenção da temperatura, mas o tecido é respirável. Ainda estamos no inverno, portanto, quero experimentá-lo no verão para dar-vos um feedback mais transparente, mas tenho aquecimento central, o meu quarto é quente e não transpiro a usá-lo, o que me parece promissor para manter esta rotina na estação alta.
Ainda só estamos em janeiro, mas já sei que foi uma das melhores aquisições que já fiz e recomendo totalmente! Para referência, comprei o tamanho 125x180 cm e é um tamanho individual (perfeito para terem o efeito que pretendem sem interferirem no sono do/a vosso/a parceiro/a, caso eles não sejam fãs destes cobertores).
A minha mais recente parceira de conteúdos tem sido a Canon 850D - um sonho tornado realidade! É prática de levar (não queria uma máquina fotográfica gigante e pesada), versátil para retratos, estáticos e paisagens e com uma boa margem para quem está a dar os primeiros passos na fotografia (eu!) e quer também aventurar-se no modo manual. Já a tenho 'colocado para jogo' e estou contente que esta aquisição também me permita elevar um pouco mais os conteúdos que produzo para o blogue.
A playlist
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Janeiro não foi um mês inesquecível. Entre rotinas de muito trabalho, alguns preparativos para o ano que se desenrola e pequenas contrariedades do dia-a-dia, foi um mês de produtividade passiva e de energias a meio gás.
Janeiro marca sempre a celebração de pessoas que amo, mas este ano também marcou despedidas com promessa de visita. Marcou os primeiros planos a médio prazo – que me deixam com tanto medo de não acontecerem por causa de toda a instabilidade que estamos a viver que até me fecho em copas – e o regresso dos almoços de domingo em família.
Entre desafios, vitórias no trabalho, passeios simples e treinos ao final do dia, houve espaço para as leituras partilhadas no sofá, para celebrar novas etapas de vida das minhas pessoas e para fechar alguns capítulos importantes.
Não foi um mês impressionante, mas encaro sempre os anos como maratonas, e o arranque deve ser sempre com um aquecimento sereno e sem grandes exaltações. Começamos bem esta corrida.
Fevereiro, sê magnífico!
Parece ter sido um inicio de ano bastante promissor. Venha Fevereiro!
ResponderEliminarBeijo
Coisas de Feltro
Que Fevereiro seja ainda melhor :) Beijinhos
ResponderEliminarEssa mala da Parfois é mesmo perfeita de tão linda que é. Acho que vou comprar uma igual 😊
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