quinta-feira, 30 de abril de 2015
Mais um mês chega, Maio e se amanhã vos apresento mais alguns Favoritos de Abril, hoje falo-vos de mais alguns objectivos que aguardo para este mês que cheira-me estar preenchido. A Faculdade não perdoa e quando está em baixas de avaliações, carrega em apresentações e trabalhos, por isso espero sair-me bem sucedida em todos eles sem grandes aflições e também preparar-me completamente para as provas do final de Maio/início de Junho. No ano passado assustei-me com a carrada de coisas que deixara acumular em Maio e não quero cometer o mesmo erro, portanto, adiantar tudo o que puder.
Como sempre em todos os meses que tenho apresentado até agora, espero conhecer um lugar novo. Espero ganhar ainda mais confiança, superar algumas inseguranças e ansiedades e ter muitas mais certezas. Maio é, para mim, o mês mais académico (acompanhado de Outubro) e isso significa praxe, Enterros, Serenatas, Traçar de capa. Espero aproveitar cada segundo destas etapas académicas que não são estreias para mim - com muita pena minha - mas que são estreias para os meus meninos e quero que sejam inesquecíveis. Quero estar presente numa etapa também muito especial e vou fazer de tudo para o conseguir e ainda temos a magnífica e épica SAL que traz sempre uma história da breca para contarmos durante um ano inteiro até à próxima edição. Espero fazer aquilo que o estudante mais devia fazer: divertir-me! Por último, encarar que o início de Junho nunca é muito calmo e feliz mas que não é por isso que tem de ser enfrentado com as pernas a tremer. Calma e confiança é o que preciso para a etapa final. Estamos há 15 anos nisto, já não somos novos na arte de encarar avaliações.
Como já perceberam, Maio vai ser preenchido, a bem ou mal e eu espero cumprir estes objectivos com mais optimismo e sorrisos do que o ano passado. Espero que tenham um bom mês!
quarta-feira, 29 de abril de 2015
LISBOA
Assim que li que uma casa de Nutella ia abrir em Lisboa, além de uma dança cómica, tratei de partilhar essa informação para todos os meus amigos gordichões neste planeta. Uma notícia destas não podia passar despercebida nem ser celebrada sozinha. E até chegámos a tentar ir lá numa segunda-feira mas quando vimos a fila a dar a volta à rua, desistimos até que...
terça-feira, 28 de abril de 2015
Para mim as melhores bolachas de estudo são as bolachas Maria. Sou capaz de eliminar um pacote sem me aperceber, se o estudo for intenso (o que não é nada fixe porque nós nutricionistas - ou estudantes de nutrição - sabemos detalhadamente as doses e calorias das bolachas Maria, adorava quando era ignorante e inocente). Não as troco por nada!
E vocês, qual é o vosso snack favorito de estudo?
domingo, 26 de abril de 2015
Ser nerd estudante de nutrição é fazer uma mini dance party de 30 segundos quando os meus cálculos de planos alimentares batem todos certos à primeira! Mais nerd é impossível mas não ter de apagar tudo e fazer de novo sabe a bolo de chocolate cheio de recheio daqueles que eu não posso recomendar às pessoas. Julgam que é só dizer-vos para comerem maçãs e cenouras não?
(Obrigada pelo feedback que deram ao Jota e por terem lido a Entrevista. Haviam tantos comentários cheios de carinho que o meu coração até bateu mais depressa. Obrigada, de coração.)
(Obrigada pelo feedback que deram ao Jota e por terem lido a Entrevista. Haviam tantos comentários cheios de carinho que o meu coração até bateu mais depressa. Obrigada, de coração.)
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Nunca sentiram que às vezes precisam de definir algo e simplesmente não existe palavra para aquilo? Mesmo para coisas simples e banais mas que fariam tanto sentido se tivessem uma definição ou nome específico? Bom, eu já. E, aparentemente, o Novas Palavras Novas também.
As migalhas que ficam presas no pacote da manteiga, aquela pressão que alguém faz na fila de trás quando estás no multibanco ou na prancha de uma piscina, quando és barrada à porta de uma discoteca, quando cheiras algo que te desperta uma memória, quando estás a dirigir-te para um lugar mas depois esqueces-te o que ias fazer e muitas outras definições e neologismos. Cada vez que algo novo sai nesta página fico uns bons minutos a pensar no quanto faz sentido aquela palavra e no quanto ela devia existir. Entre o meu grupo de amigos já usamos algumas, somos um bocado (só um bocadinho) fãs da página.
Têm o facebook AQUI mas também podem procurar no Instagram. Já conheciam? Qual foi a vossa palavra favorita? Deixo-vos aqui as minhas de eleição!
segunda-feira, 20 de abril de 2015
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Fotografia da minha autoria, por favor, não a utilizar sem autorização prévia Instagram: @innmartinsm |
Se me perguntassem qual o destino onde me quereria estrear a andar pelas ruas sozinha, a última das opções seria Paris, claro. Como referi, é uma cidade demasiado romântica e luminosa para ser vista sem par ou sem alguém que gostemos muito. Aliás, acho que cai na vulgaridade com a necessidade exacerbada de haver tantas viagens de finalistas de 9º ano (sempre me deu vontade de rir haver uma viagem de finalistas para o 9º ano, perdoem-me) ou até Barcelona. É certo, já toda a gente quase foi a Paris mas quantos de nós vivemos mesmo a experiência de Paris com alguém que faz o nosso coração entrar em taquicardia emocional? Eu não, mas gostava. E sozinha, preferia uma viagem mais tropical, mais selvagem, Indonésia, Austrália, Brasil. Mas eu não torço o nariz a desafios e se Paris estava destinado a ser a minha primeira cidade a visitar com mapa sozinha, pois que fosse. Não desisto.
Acabei a visitá-la sozinha porque o grupo de maratonistas que estava comigo não queria visitar muitas das coisas que estavam nos meus planos e não queriam longas viagens a pé antes da prova, ao contrário de mim. Acabei por me separar deles com um mapa na mão e mochila às costas. E vivi tanto a experiência de não fazer a mínima ideia de onde estava (o mapa oficial do turismo em Paris elimina muitas ruas) como a experiência de caminhar de mãos nos bolsos, mapa arrumado na mochila e seguir o instinto e os sinais das ruas. Claro que volta e meia aborrecia-me ter de voltar para trás ou ter de falar com um polícia para perceber como chegava a determinado local. Mantive a atenção que sempre tive a viajar - mesmo na minha própria cidade - a possíveis carteiristas mas em momento algum me senti indefesa ou à beira de perigo. E foi tão bom!
Pude seguir o meu caminho com as minhas músicas e visitar os museus ao som delas porque não tinha de estar preocupada de me perder de alguém. Ia para onde queria, fazia o meu próprio roteiro improvisado. Mas o melhor de tudo foi poder pensar e reflectir sobre mim mesma durante todos os percursos ou no silêncio dos espaços menos movimentados. Conheci pessoas incríveis pelo caminho que guardo com imenso carinho, descobri a ter mais confiança em mim própria, nem que seja para ter a certeza de que é para aquela direcção que tinha de seguir. Descobri a gerir saudades com mais moderação e mais certezas. Mas, acima de tudo, ganhei muita confiança em mim mesma. Em saber que consigo fazer as coisas e seguir caminhos sem precisar de depender da cabeça ou da orientação de alguém. Seja para viajar, seja para me decidir definitivamente sobre algo na vida. Foi uma introspecção que eu achei fundamental, tendo em conta que estou na casa dos vinte anos e gostaria de fazer mais uma, alguns anos mais tarde.
Concluindo, foi mais desafiante e gostoso do que o assustador e aborrecido que inicialmente eu previa. Bastante desafiante e importante para o meu crescimento. Sem dúvida que viajar é um acumular de lições e experiências que não temos em mais lado nenhum. E se a vossa pergunta ainda vos assola, a "não te sentiste só?" eu respondo-vos com o maior sorriso: não. Eu estive comigo mesma e há muito tempo que não estava. E por vezes estamos tão preocupados em nunca parecermos sós que mais isolados ficamos. A minha companhia, em Paris, ainda que muito pouco ou nada romântica, foi essencial para saber estar ainda melhor com as pessoas que adoro.
domingo, 19 de abril de 2015
Há uns dias, os meus amigos mostraram-me o jogo mais malévolo e criativo de sempre, onde ri até chorar. Já ouviram falar de Cards Against Humanity?
A dinâmica do jogo é bastante simples; existe um baralho de cartas pretas, com questões variadas, e um baralho de cartas brancas, com respostas completamente aleatórias e engraçadas (algumas maldosas). A cartas brancas são distribuídas aos jogadores. À vez, um dos jogadores tira uma carta preta do centro da mesa, lê a questão e os restantes elementos do grupo têm de escolher, dentro das cartas que lhes calharam, a que acham mais engraçada e 'apropriada' para responder à questão. O jogador que ler a pergunta tem de dar o veredicto da carta vencedora e o jogador que ganhar lê a próxima questão.
Preparem-se para rir à gargalhada com as escolhas mais absurdas e aleatórias de cartas brancas e para iniciarem discussões acesas de qual é a melhor resposta para a carta preta! Já passei mal de tanto rir com algumas combinações! Podem fazer o download gratuito AQUI da versão inglesa das cartas já com perguntas e respostas. Levem o jogo para um jantar de amigos e vão ser os convidados mais adorados da mesa!
sexta-feira, 17 de abril de 2015
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Abril, para mim, é sinónimo de pequena pausa da Faculdade (eu nunca me sinto em aulas em Abril, ou porque as começo, ou porque depois entro de férias, ou porque depois só apanho o final), de começo de apontamentos, de Páscoa, amêndoas, chocolates, dos "A tua tia X pediu-me para te dar estes doces". Mas, este mês, Abril foi sinónimo de regressos, logo no dia mais mentiroso do ano!
Ovo Kinder de Páscoa
Eu nunca me vou cansar de receber ovos kinder e sei que os vou receber sempre de olhos a brilhar. Mas este... Foi especial.
Visita ao Aquário Vasco da Gama
Não há nada mais fantástico do que chegar ao carro e ele dizer-me o que tem programado. Quando soube que ia ao Aquário, delirei porque nunca lá tinha ido. Adorei alimentar as carpas que estão na entrada e o melhor de tudo foi ser guiada por ele. Ele escolheu as primeiras salas para ver e as primeiras coisas para observar. Mostrava-me as espécies e falava-me sobre elas ou intercalava com um episódio giro que se tivesse passado no Aquário. Não há nada que eu goste mais do que esta partilha de saberes, seja num museu, seja frente a frente com o Nemo.
Pedacinhos especiais
Eu adoro fotografia na mão. Adoro chegar ao meu quarto e, enquanto passo parede a parede, arrumo a roupa ou vou à prateleira, vou dando de caras com as minhas caras favoritas. Adoro sorrir para uma moldura e relembrar um momento, adoro ter o meu quadro magnético cheio até cima de fotografias, sem mais espaço para pôr nem mais uma, adoro conjugar as pessoas, os momentos, as capturas. E, acima de tudo, gosto de manter tudo actualizado. Decidi então imprimir algumas fotografias já de muitos momentos de 2015. Ainda só estamos em Abril e já deu nisto tudo, fantástico não?
1º dia de praia
Sou uma miúda mais feliz no Verão... e na praia. Não há nada mais reconfortante do que ter os pés na areia quente e o som do mar perto de mim. O calor era bastante e decidi almoçar rápido para apanhar ainda o início da tarde. Em Santa Cruz não pode ser de outra forma e, clássico dos clássicos, só sobrevivi de pára-vento. Mas abrigada do mesmo, apanhei o maior calor de sempre em pleno Abril. Ainda me queimei um bocadinho mas com a minha pele de delícia do mar, nunca ninguém irá saber (é segredo). Foi fantástico para repor energias e coleccionar mais sardas! (e sim, eu fico ch[ines]a quando rio).
Por fim, um favorito musical. Qual gostaram mais?
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Foto da minha autoria, não usar sem autorização prévia Instagram: @innmartinsm |
Ao realizar esta viagem, apercebi-me de duas coisas: 1) Que se me dissessem a caminho de Lisboa, em 2005, que ia lá voltar em 2015, não só não ia acreditar como ia fazer uma careta e responder "tanto tempo?"; 2) A Inês de 10 anos não era nada estúpida.
Há uns tempos estava com uma amiga minha na casa dela quando a mãe começou a falar de relações amorosas, referindo sempre as relações entre pessoas da nossa idade (18-20) como "amor jovem, superficial, aquele primeiro encanto que depois vai embora, imaturo". Mas eu nunca compreendi esta ideia. Pela simples analogia que vos trago aqui (se forem da mesma opinião dela):
Aos 16 anos vocês têm a idade mínima legal para terem relações sexuais, que não é uma acção superficial muito menos imatura a decidir;
Podem emancipar-se aos 16;
Aos 18 anos vocês podem beber, encartar e conduzir para onde vos der na real gana e ainda têm de decidir o que querem fazer para o resto da vossa vida (relembro que vocês têm menos que duas décadas de vida);
Mas apaixonarem-se e ter uma relação a sério, com carácter de compromisso a sério (e quando falo de compromisso não estou a falar de casamentos nem nada do género)? Isso é "amor jovem" e "primeiro encanto".
Vocês podem decidir se querem operar pessoas aos 18 ou trabalhar na caixa do IKEA. Mas ter sentimentos a sério por alguém é ridículo aos olhos de todos. Estas lógicas da batata fascinam-me de uma forma que não conseguirei nunca explicar por palavras mas sim pela minha cara de otária cada vez que oiço tamanha poesia. Mas eu estou perdoada. Sou jovem, superficial, imatura e encanto-me à primeira facilmente. Perdoem-me por sentir que isto não faz sentido.
terça-feira, 14 de abril de 2015
Agora com esta viagem a Paris foi também a oportunidade para ver, pela 2ª vez o meu pai terminar uma maratona (nunca perguntem quantos km foram quando se diz maratona, são sempre 42) no estrangeiro, apesar de ele já ter perdido a conta ao número de maratonas que já fez, quer nacionais ou internacionais (e não falemos em ultra rails -90 a 100 km-).
Mas guardo com carinho que a primeira maratona no estrangeiro que o tenha visto completar tenha sido, também, a sua primeira maratona de sempre, em Sevilha, 2011. É um orgulho enorme quando, depois de estar montes de tempo à procura para o ver, finalmente encontrá-lo a correr, já com fadiga e cansaço, de o chamar e aplaudir, de gritar por ele, puxar por ele e ver outras famílias que assistem à Maratona também a aplaudi-lo quando o identificam e a chamar por ele (têm o nome no dorsal). Ainda mais contente fico quando vejo que ele ganhou mais energia para os próximos km. A nutrição é importante, o açúcar e o gel desportivo também, mas nada dá mais boost no coração do que ouvir e ver aqueles que nos apoiam! Allez, allez pai! Um dia sou eu! Lá chegarei.
segunda-feira, 13 de abril de 2015
Já voltei de Paris, foi uma viagem curtinha mas que valeu a pena (acho até que todos nós devíamos ter direito a viagens destas "curtinhas" mais vezes), vale sempre a pena, especialmente quando o meu objectivo era ver lugares novos e rever apenas alguns velhos, chegou perfeitamente. Com o regresso encaro os trabalhos de novo, as aulas de Faculdade e os afazeres mas é também com o regresso que encaro os abraços, os beijinhos e os sorrisos, que sabem muito mais a casa do que chegar à minha cama depois de um dia de cansaço.
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Eu sou uma caloira no mundo Apple, ainda tenho coisas por experimentar neste telemóvel (e pouco tempo para as fazer) mas uma das aplicações que mais me falam em termos de música é o iTube e eu estou bastante curiosa e confusa. Já mexi na aplicação através de outro iphone mas estou bastante baralhada, sei que é uma aplicação de música offline mas gostava de estar mais a par.
Conhecem a aplicação? E, se sim, podem tirar uns minutos para me explicar melhor como funciona e se é segura? (eu sou um bocado desconfiada e avozinha nestas coisas)
Actualização: acabei por não fazer o download da app porque aquilo que vocês estavam a ensinar-me corresponde a uma versão da aplicação que já não existe. Ela foi actualizada e está péssima, sem as músicas originais e muito confusa. Não gostei. E se têm a antiga, não actualizem!
Actualização: acabei por não fazer o download da app porque aquilo que vocês estavam a ensinar-me corresponde a uma versão da aplicação que já não existe. Ela foi actualizada e está péssima, sem as músicas originais e muito confusa. Não gostei. E se têm a antiga, não actualizem!
terça-feira, 7 de abril de 2015
Duas décadas mas ainda sou apaixonada por posters. Bom, talvez já não tenha o Chris Martin belíssimo pendurado em cima da cabeceira da minha cama, mas continuo a gostar de quadros, posters, tudo o que tenha mensagens que me cativem e puxem por mim, só de olhar para elas. E é precisamente de um Tumblr assim que estou a falar.
365 posters é, tal como o nome sugere, um Tumblr com a publicação de 365 posters, cada um publicado por dia, ao longo do ano de 2012. Há de todos os feitios e para todos os gostos e fiquei tão apaixonada que já guardei alguns para, futuramente, imprimir e espalhar no meu quartinho quando tiver tempo - que tem faltado, como já perceberam pela frequência de posts -. Uma outra ideia é para postais ou para colocar em moldura de fotografia e oferecer como presente. Adoro este tipo de presentes, não deixa de ser uma sugestão bem gira!
Vejam os que mais gostei
sábado, 4 de abril de 2015
Chegaram a ver a reportagem "Somos o que comemos"?
São alguns os pedidos da vossa parte para que eu aposte em mais posts de Nutrição e como tal, esta é uma reportagem que não deviam perder. Assistam-na AQUI, para os mais distraídos! Muito importante.
Para os que já viram, o que acharam? Sim, é com isto que o meu mundo académico e profissional lida.
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Sou a primeira convidada do incrível Jota para o regresso do Sete Entrevistas e vai ser um completo desafio para mim, nunca antes tinha tido uma experiência igual! Espero estar à altura do desafio, até porque a maior parte de vocês (eu incluída) eram acompanhantes assíduos da rubrica e gostavam. Para saberem mais pormenores e detalhes, vejam o post dele (AQUI!)
É difícil viver com certezas e confiança quando és uma pessoa insegura. É difícil viver com garra com a sensação tão premente de que as coisas desabam, que a maldade existe, que as coisas más acontecem. É difícil encarares-te quando vês que, sobre os ombros, tiveste de passar por desafios difíceis mas que deixaram mazelas, tiveste de sustentar coisas insustentáveis e, ainda assim, acordar com o Sol na cara. Esta particularidade tão vincada em mim, que me fragiliza, é a que tento combater todos os dias mas sem o uso de armas como a arrogância ou a garantia de lugares e pessoas. Eu reconheço-me, reconheço as minhas oportunidades e as pessoas que tenho ao lado, nos sítios onde estou. E apesar de ser insegura, e de isso dar cabo de mim, eu tento, todos os dias, encarar-me com orgulho, respeito e reflectir esses sentimentos para as pessoas que mais gosto. Não há nada que me faça sentir mais confiante do que saber que as pessoas de quem gosto vão ter sempre o maior respeito e consideração que me for possível e impossível. Aquece-me a alma.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Aproxima-se um mês de Abril que tem todo o potencial para eu o aproveitar mas com ele muita ansiedade. Não podia estar mais ansiosa só neste primeiro dia, imaginem no mês inteiro que vem! A minha personalidade insegura e esta minha mania de sofrer por antecipação e imaginar 15 catástrofes naturais leva a melhor e, por isso, o primeiro objectivo para Abril é expirar. Calma e confiança. Resolver as minhas dúvidas e ansiedades, confirmar o que há para ser confirmado, mas com calma. Outro dos meus objectivos de Abril é divertir-me muito na minha viagem para Paris onde vou ter um grande desafio de viagem em mãos, que acumula ainda mais a minha ansiedade e que me deixa cheia de expectativas. Espero estar à altura e aproveitar ao máximo.
Abril é também onde as minhas avaliações começam a ser mais apertadas. Se Março foi muito tranquilo, marcado pelo começo e agitação do regresso, com apenas uma apresentação de trabalhos e uma frequência, Abril reserva-me muito trabalho. Deadlines, preparações para a Acção de Formação, frequências, pesquisas de mais trabalhos que vamos ter de entregar em Maio... A maior parte das coisas programadas para Abril já foram adiantadas durante estas férias mas, como sempre, sei que durante o mês vamos ter surpresas de novos trabalhos, é inevitável. E, mais uma vez, tentar resolver tudo sem ansiedade antecipada, ou pelo menos sem tanta como a que costumo ter.
Mais algumas coisas que quero aproveitar em Abril é a Páscoa. Não é a minha festividade favorita, mas qualquer coisa que junte a minha família, comida, o meu pequenino pinguim e uns quantos serões de filmes giros na televisão é bom para o espírito e eu alinho! Por último, espero que em Abril eu encontre um novo lugar para explorar e me deliciar, um pouco ao encontro do que desejei em Março. Espero conseguir cumprir tudo!
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