Nunca tinha percebido como é que as pessoas diziam que se esqueciam da história dos livros que liam, mas assim que terminei A Rapariga que Lia no Metro, soube que nunca mais me iria lembrar desta narrativa.
É um ótimo arranque para saberem desde já que não é um livro que fará parte da minha estante. Mas aquilo que mais senti foi que o livro defraudou-me com uma premissa e um título muito diferentes da experiência de leitura que temos de seguida.
A premissa fala de Juliette, uma mulher que está saturada pela rotina, que não sente paixão pelo trabalho e que apanha o metro para fazer o mesmo percurso, todos os dias. É o único momento em que consegue deixar-se sonhar, em que sente que tem as rédeas do seu quotidiano. Aproveita esse caminho para observar as pessoas que a acompanham na carruagem, imaginando as suas vidas, observando as suas leituras.
É um resumo lindíssimo, não é? Mas isto é o que acontece em apenas um capítulo da história. A verdadeira história é que Juliette conhece um homem invulgar com uma filha (ou filho, já não me recordo) e que a transportam para um realismo mágico em torno dos livros.
A leitura é muito rápida, que podem aproveitar numa tarde pachorrenta. A narrativa é acessível, embora se note algumas influências no tom de outros autores. Não me marcou e gostava que a premissa fosse um pouco mais transparente.
Que pena, era um dos que queria ler, mas assim fico na dúvida se vale o investimento.
ResponderEliminarBeijinhos
Coisas de Feltro
Não conhecia e pela tua review, acho que nunca vou ler :)
ResponderEliminarOh uau 😂 quando as tuas reviews são curtas, dizem imenso hahah
ResponderEliminarDesconhecia e agradeço o facto de seres sincera no que dizes. Confiável, acima de tudo. Posto isto, não há de ser um livro da minha estante!
Beijocas,
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