Já tinha partilhado convosco que Gilmore Girls foi uma pérola do passado descoberta apenas recentemente e, após vários serões descontraídos, terminei as sete temporadas para descobrir que, em 2016, praticamente todo o elenco — um feito notável, convenhamos — regressou a Stars Hollow para um spin off especial de 4 novos episódios.
Gilmore Girls: A Year In the Life, divide cada episódio por estação do ano e apresenta-nos todas as personagens que adoramos (ou nem tanto...) numa fase mais madura das suas vidas. Comecei a assistir a este spin off com alguma confiança, principalmente porque as reviews, em geral, são muito positivas, e de facto há pontos excelentes a reconhecer: a lealdade do elenco para com as suas personagens, os novos desafios que as protagonistas atravessam, o final surpreendente e o ambiente em geral que nos faz sentir que, mesmo passado tantos anos, Gilmore Girls continua a oferecer 40 minutos de uma história leve e reconfortante.
Porém, de uma forma global, não fiquei arrebatada. Há personagens que tinham uma evolução na série inicial e que agora regridem sem nenhuma lógica; há momentos da série completamente desnecessários e onde a desculpa do ‘eram outros tempos’ já não cola (que ideia foi aquela de colocar os miúdos como serviçais? Minutos preciosos de episódio para mostrar a Lorelai e a Rory como pedantes?!). A sensação final foi de que tentaram condensar o maior número de volte-faces e desafios em quatro episódios longos demais com superficialidade. Sinto que era uma minissérie com potencial para ter uma execução melhor.
Sem dar grandes spoilers, consolidei a minha ideia de que o Jess é a personagem mais bem conseguida da série (com a melhor evolução e a única pessoa altamente normal naquela cidade), reafirmei o quanto acho a Rory insuportável, achei algumas dinâmicas muito forçadas e, no final, sinto que são quatro episódios com uma salada de informação gira para quem acompanhou e gosta da série, mas que não faz grande sentido quando analisamos os episódios com alguma atenção — especialmente se assistirem logo após terem visto a série original, como foi o meu caso.
Gilmore Girls: A Year In the Life, divide cada episódio por estação do ano e apresenta-nos todas as personagens que adoramos (ou nem tanto...) numa fase mais madura das suas vidas. Comecei a assistir a este spin off com alguma confiança, principalmente porque as reviews, em geral, são muito positivas, e de facto há pontos excelentes a reconhecer: a lealdade do elenco para com as suas personagens, os novos desafios que as protagonistas atravessam, o final surpreendente e o ambiente em geral que nos faz sentir que, mesmo passado tantos anos, Gilmore Girls continua a oferecer 40 minutos de uma história leve e reconfortante.
Porém, de uma forma global, não fiquei arrebatada. Há personagens que tinham uma evolução na série inicial e que agora regridem sem nenhuma lógica; há momentos da série completamente desnecessários e onde a desculpa do ‘eram outros tempos’ já não cola (que ideia foi aquela de colocar os miúdos como serviçais? Minutos preciosos de episódio para mostrar a Lorelai e a Rory como pedantes?!). A sensação final foi de que tentaram condensar o maior número de volte-faces e desafios em quatro episódios longos demais com superficialidade. Sinto que era uma minissérie com potencial para ter uma execução melhor.
Sem dar grandes spoilers, consolidei a minha ideia de que o Jess é a personagem mais bem conseguida da série (com a melhor evolução e a única pessoa altamente normal naquela cidade), reafirmei o quanto acho a Rory insuportável, achei algumas dinâmicas muito forçadas e, no final, sinto que são quatro episódios com uma salada de informação gira para quem acompanhou e gosta da série, mas que não faz grande sentido quando analisamos os episódios com alguma atenção — especialmente se assistirem logo após terem visto a série original, como foi o meu caso.
Quem já assistiu, qual foi a vossa opinião? Se tiver spoilers, peço-vos que alertem logo no início do comentário, por favor!
Adoro!
ResponderEliminarSó que vi logo a seguir a ter visto "Gilmore Girls", por isso não causou a tal nostalgia. Foi um erro meu.
Sou rapaz, mas adoro este género de séries, porque me faz sentir confortável. Quando comecei a ver "A Year in the Life", comecei a sentir uma tristeza porque sabia que era o fim de qualquer coisa. Por isso é que me tocou tanto e adorei aquela cena final da preparação do casamento.
Entre uma e outra, escolheria a primeira, porque a segunda é como que a confirmação do fim de uma era. Daí ser tão "triste" de ver.
Senti que fiquei a saber o mesmo, há situações bizarras que nada acrescentam à série. A Rory continua a mesma e a Lolerai está com uma crise de idade nunca antes vistas. Adorei ver a avó de Rory (não me recordo o nome) num renascer e a aprender a viver com o luto e tens toda a razão quando falas do Jess, é a única coisa que dali se aproveita. E aquele final.... É bom que voltem a pegar naquilo
ResponderEliminarVi a Serie Gilmore Girls e gostei, naquela época em que se via episódio a episódio e em que eu via mais series do que hoje em dia. Gostava imenso. A Spin Off não vi, nem sabia que existia.
ResponderEliminarBeijinhos
Coisas de Feltro
O Jess é o amor da minha vida... Quando ele anda com livros no bolso eu automaticamente derreto 😂
ResponderEliminarInês, concordo contigo a 100% quando referes a evolução do Jess. Aliás, sinto que o "spin off" sobre ele que esteve em cima da mesa tinha tudo para ser um sucesso mas, infelizmente, não se chegou a concretizar.
ResponderEliminarVi "A Year in the Life" logo após terminar "Gilmore Girls" e a sensação com que fiquei foi que, embora tenha sido bom para matar as saudades dos fãs, deixou muito a desejar.
Um beijinho.