LIVROS || Matilda


Acredito que a geração dos anos 80 e 90 entenderá perfeitamente quando digo que o filme Matilda fez parte da nossa infância e do repertório audiovisual que consumimos na época. A criança prodígio com poderes extraordinários fez parte do nosso imaginário e eu demorei algum tempo a descobrir que, na verdade, esta é uma adaptação do livro original de Roald Dahl. 

Este também não é um autor desconhecido por vós, já que fez nascer não só Matilda mas outras histórias especiais e que fazem parte das nossas memórias, como Charlie e a Fábrica de Chocolate — e já partilhei uma curiosidade muito gira sobre esta história aqui. Cada vez que leio Roald Dahl, aumento a minha convicção de que é um escritor infantil que não escreve para crianças. Embora as suas narrativas e diálogos sejam muito simples e acessíveis — perfeitos para os mais pequenos — encontramos nas entrelinhas uma série de mensagens claramente direcionadas para os adultos e, por mais incrível que pareça, termino sempre uma leitura dele a refletir (nem sempre sobre o tema principal do livro mas as tais entrelinhas que vai oferecendo aos leitores mais maduros). 

Em Matilda, não houve exceções; a história é muito semelhante à adaptação em filme, embora com alguns detalhes mais explorados e que alimentam a sensação de nostalgia. Para quem desconhece a história, Matilda conta a história da menina que protagoniza o título, dotada de capacidades cognitivas extraordinárias e altamente negligenciada pelos seus pais. É na escola que a criança explora todo o seu potencial, mas a instituição é chefiada por uma insuportável diretora que testa a força capilar dos miúdos — e a sua saciedade com bolos de chocolate!

É uma história simples que fala sobre parentalidade, feminismo, amor e coragem de uma forma suave, adequada para os leitores-alvo e muito inspiradora para as crianças. É um livro reconfortante e muito agradável de ler, perfeito para um domingo leve e para darem play logo de seguida no filme — que está no Disney+.

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Bertrand

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2 comentários

  1. É dos primeiros que me vêm à memória, quando penso em filmes da minha infância.

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  2. Não conheço. A minha geração é outra mais antiguinha!
    Isabel Sá  
    Brilhos da Moda

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