FILMES || Tenet


O único filme assistido em agosto foi no grande ecrã, com direito a pipocas e à confusão mental a que Nolan já nos habituou. Nesta mais recente produção, o realizador volta a querer brincar com o tempo. 

Envolvendo espionagem internacional, o Protagonista precisa de manipular o tempo a favor da Humanidade tal como a conhecemos. Mas, se já acompanham o repertório do Nolan, sabem que esta descrição é absolutamente superficial — mas que nada mais faz sentido dizer sem estragar a experiência a quem vai assistir. 

Tem sido uma produção que divide os críticos; enquanto uns acham (mais) uma produção brilhante e desafiante, outros sentiram-se desiludidos e defraudados. Confesso que, embora esteja longe de ser o meu filme preferido do realizador, não saí desiludida do cinema. Muitas das críticas apontam para um nó na narrativa tão denso que o público é incapaz de acompanhar e não concordo — previ muitos detalhes do plot a meio do filme e o Diogo topou o segredo da cena final de imediato (mas admito que ainda estamos anestesiados com Dark, que faz qualquer produção sobre o tempo parecer child's play). Não é um filme impossível. 

Em Tenet, a física e o tempo são os fios da marioneta sensacional que nos prende do início ao fim, entre cenas cheias de ação e mistérios que desejamos desvendar — ou teorizar. Fiquei, isso sim, desiludida com a banda sonora mas encantada com a fotografia de Oslo, palco de inúmeras cenas do filme e que me recordou os lugares por onde passeei — e gostava de voltar a passear. Está extraordinário e quem disser o contrário é injusto ou aborrecido em festas.

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