segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Não há como enganar que Novembro é o mês que menos gosto do ano inteiro. Eu nunca gostei do mês pelas razões mais justificadas... Todas as perdas familiares mais marcantes aconteceram neste mês, é o típico mês cheio de momentos de trabalho e avaliação, as piores notícias e momentos que tive de enfrentar foram em Novembro. Se Outubro é o meu favorito em Novembro entro com um pé atrás.
E não podia ter ficado mais surpreendida com a reviravolta que este mês em 2015 deu. Eu tive um mês efectivamente bom! Em Novembro provei finalmente os croissants do Choupana e consegui andar pelas ruas de Lisboa de calções e sem precisar de casaco. Os Coldplay presentearam-nos com duas músicas promissoras do novo álbum. Recebi presentes de aniversário atrasados e fiz avaliações de testes com confiança, coisa que nunca me tinha acontecido na minha licenciatura, e isso verificou-se em nota estrondosamente positivas.
Em Novembro meti a sexta no meu projecto de investigação e comecei a preparar os pormenores práticos. Enfrentei a primeira batalha com Epidemiologia. Tive momentos extraordinários de Sol onde pude visitar um Jardim em Sintra reaberto e recuperado ao lado do meu companheiro predilecto que me deu um empurrão de coragem para arriscar no meu sonho.
Em Novembro reencontrei-me com os amigos que não pude ver nos meus anos e combinei os cafés que ficavam sempre para "um dia destes". Recebi ovos moles muito especiais directamente de Aveiro porque a Raquel sabe que mais que um sabor tradicional, é um doce que sempre me soube a família e casa e fez questão de me presentear. Em Novembro eu dei confiança às minhas amigas para não terem medo dos novos desafios e garanti-lhes que cá estaria sempre para as amparar nas quedas e para festejar nas vitórias.
Almocei numa esplanada com o tempo abafado e o Sol a fazer rugas (das boas) na testa. Em Novembro eu tive tempo para os meus amigos e para mim, para marcar coisas, para estudar, para entrar no espírito natalício mesmo com os discursos resmungões do Diogo (a.k.a. Grinch) de que ainda era cedo para o Natal. Fui ao cinema e enfardei-me em pipocas até não ter vontade de jantar e tive jantares especialíssimos de celebração do amor, no final de um dia estafante cheio de trabalhos. Dividi pratos de massa com a minha pessoa favorita e recebi abraços cheios de piruetas no meio da rua, quais loucos apaixonados. Em Novembro eu tive tempo para o João e para o levar à escola e ver a sua caderneta de cromos ficar completa e conversar com ele sem precisar de o limitar com tempo e espaços com os estudos e os "afazeres de adultos". Fui passear com a mãe para Lisboa e pensei em presentes de Natal. Abracei um projecto natalício querido, o #Bloggercc. Festejei um aniversário querido e recebi mais uns 10 empurrões do Diogo a dizer "anda lá, manda o e-mail, não tens nada a perder". Em Novembro eu enviei pela primeira vez na vida uma proposta de estágio e tive, pela primeira vez, o agendamento de uma entrevista. Em Novembro eu fiz uma enorme figura de ursa a andar às voltas na esplanada da Faculdade, de coração aos pulos, a receber as notícias da empresa onde queria estagiar e em Novembro eu recebi a confirmação. Dei imensos pulos de alegria e deixei soltar algumas lágrimas. Recebi o abraço mais célebre do Diogo e vi os seus olhos transbordarem de orgulho quando me disse "Eu sabia que conseguias. Parabéns". Em Novembro celebrei uma enormíssima etapa, não só académica mas de vida ao lado de uma pessoa que se desdobra em 15 mil por mim. Em Novembro, inacreditável, eu fui muito, muito feliz e vitoriosa nas minhas batalhas.
Se, no ano passado, me dissessem nesta altura tudo o que ia viver, eu iria rir, sem qualquer credibilidade. E esta é a enormíssima prova de que não podemos perder a esperança nem deixar de acreditar que o tempo, a seu tempo, dá-nos a mão e as coisas fazem sentido. Novembro de 2015 fez-me acreditar que nem o nosso mês menos favorito nem as memórias péssimas dele devem alicerçar falta de esperança, de vontade e e motivação para irmos mais longe. Irmos mais longe por nós e irmos mais longe com as pessoas certas. A seu tempo, com calma, perseverança, paz interior, uma pitada de auto-estima, alegria às oito da manhã e muito amor, os meses trazem aquilo porque tanto lutámos para merecer. E deixam-se terminar com a brisa de Inverno a corar as nossas bochechas, a esfriar o nariz, a aquecer os nossos corações, a equilibrar as nossas emoções, a dar força à nossa alma e a ir dormir com um sorriso parvinho nos lábios e de coração cheio com a sensação de que está tudo certo.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Descobri esta música recentemente e, apesar de ser um cover de uma das músicas de Natal mais famosas, não tem, de todo, sonoridade ligada ao Natal. Acho que foi isso que me conquistou. Apesar de adorar todos aqueles ritmos muito típicos das músicas de Natal (os instrumentos de sopro, os gizos, o tom animado) acho que o Andrew conseguiu fazer um cover completamente alternativo ao registo conhecido desta música e dar-lhe uma nova vida, tão bonita como a original. Arrisco-me a dizer que é uma melodia perfeitamente audível em qualquer época do ano, não fosse a letra. Também gostaram?
Uma coisa que eu adoro na minha família é que não temos nomes convencionais para a época em que cada pessoa nasceu. Explicando-me: não significa que os nomes sejam estranhos ou rebuscados (daqueles que normalmente se partilham nas piadas), significa apenas que eram bastante modernos para a época em que os elementos da minha família nasceram. Escrevem a toda a hora o nome do meu pai mal e toda a gente pensa que o nome da minha mãe é um diminutivo para o verdadeiro. Não há Marias nem Joões da parte dos meus avós. Não sei, cada vez que digo os nomes da minha família às pessoas eles acham desenquadrados à época ou incomuns. Já eu nasci no ano mais comum das Inêses. E só de pensar que o meu pai queria chamar-me Susana...
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
sábado, 21 de novembro de 2015
Pé ante pé, com um trautear de música aqui e umas luzinhas ali, o espírito de Natal vai-se construindo e não há como ficar indiferente. O ar muda, o ambiente altera-se, respira-se uma magia nova. E porque não levá-la à blogosfera, que no Natal só dá ares de sua vida na véspera de Natal com uma mensagem agendada de Feliz Natal aos leitores? Porque não trazer uma boa agitação para a blogosfera?
Lembram-se do Blogger Summer Challenge? Foi um sucesso, tanto na adesão como na agitação da blogosfera durante um mês. De uma forma ou de outra, bloggers dos mais distintos lugares fizeram posts que, com opiniões, visões e perspectivas diferentes fizeram os nossos dias. Mas os tempos de Verão lá vão e damos agora um pouco de atenção ao nariz vermelho, às luzes todas emaranhadas e às árvores de Natal por montar. É com um enorme prazer e privilégio que faço parte da comitiva de boas-vindas ao projecto filhote do BSC: Blogger Christmas Challenge!
O título por si explica tudo e deixa-nos com as antenas alerta, correcto? Mas desta vez não será de um mês inteiro e sim de 15 dias de desafios para a blogosfera! De 1 a 15 de Dezembro temos temas para vocês participarem e dos quais eu farei sempre parte. Poderão ler todas as minhas participações natalícias todos os dias às 18h (e no blogue do Jota e da Inês - A Comissão Oficial do Desafio Natalício - acabei de inventar esta, está incrível, não está? - também, mais coisa menos coisa).
Tal como no BSC, qualquer interessado em participar nos desafios diários não é obrigado a participar em todos! Participa, sim, naqueles que mais se identificar e que gostar mais. Podem fazer todinhos ou fazer só um, continuam a ser os participantes rodolfos mais geniais do mundo. Contudo, lembrem-se que têm de participar com o tema dirigido ao dia certo. Não podem participar num dia com temas de outro anterior, ou futuros. Cada dia tem um tema que tem de ser cumprido na data. Faz sentido, certo?
Não é de todo necessário quaisquer inscrições ou promessas das vossas participações. Contamos apenas com a vossa inesperada presença no feed do blogger e com a vossa imaginação a dar horas. Quantos mais participarem, mais activa fica a blogosfera, mais inspirada para o Natal e mais perspectivas diferentes sobre o mesmo tema teremos. Podem, sempre que participarem, deixarem-nos o link da vossa participação nas nossas publicações do BloggerCC, por forma a que possamos ver as mensagens e desafios uns dos outros com muito mais facilidade. Podem fazê-lo tanto comigo, como com o Jota ou com a Inês, têm três à disposição (duas dessas pessoas com nomes absolutamente giros. Disclaimer: esta observação não é tendenciosa).
Mais uma vez este tipo de desafios conta com a hashtag #BloggerCC e aqui em baixo poderão ver os desafios disponíveis para cada dia. Qualquer dúvida que tenham podem colocá-la que prontifico-me a responder e conto com a vossas participações. Confesso que estou ansiosa por fazer algumas, são bem giras. Espero que estejam entusiasmados também! Até lá!
Uma explicação perfeita que acaba com o estereótipo dos lados. Porque não temos uma preferência num lado cerebral nem temos um dos lados do cérebro mais desenvolvido em detrimento do outro nem possuímos capacidades apenas de um dos lados do cérebro. Porque não somos artistas ou matemáticos, emocionais ou racionais, lógicos ou emotivos. São duas metades, dois lados, por uma boa razão: complementam-se e fazem o todo. Nós somos a comunicação entre as duas, não a competição entre as duas. E por mais diferentes que pareçam, então juntas por algum propósito. O nosso corpo é muito mais e melhor do que pensamos.
Após Driss cumprir uma pena de 6 meses de prisão, vê-se encurralado sem o subsídio de desemprego garantido. Para o conseguir recuperar precisa de três cartas de recusa de trabalho assinadas. E é na porta de Philippe que Driss tenta obter uma das assinaturas.
Enquanto isso, Philippe é um multimilionário tetraplégico que procura um auxiliar de enfermagem qualificado. Os dois atravessam-se no caminho e Philippe oferece um período experimental para Driss realizar as tarefas de enfermagem, embora não tenha qualquer formação para a mesma. A amizade que nasce então entre os dois é inexplicavelmente bonita.
E bonito é o adjectivo ideal para descrever este filme. Raramente existe esta capacidade de um filme que aborda temas tão sérios conseguir ter a leveza do humor, que nos faz rir de verdade, e no minuto a seguir olhos marejados de lágrimas (como eu tive). Não é um filme sobre dramas nem sobre vítimas, mesmo que limpemos uma ou outra lágrima. É um filme sobre querer viver e querer viver com qualidade, estejamos nós em plena função das nossas capacidades ou presos a uma cadeira de rodas.
Aborda temas de excelência como a interpretação humana da arte, da música (clássica ou moderna), dos valores e princípios humanos. Da lealdade inerente a sermos amigos e do companheirismo. Da capacidade que nós temos de mudar a maneira como os outros olham para o mundo e, talvez, pintá-lo de uma forma mais bonita.
A banda sonora de Ludovico Einaudi é um plus, o meu compositor moderno predilecto. Amigos Improváveis é um filme que nos ensina a ser mais pelos outros mas, ainda mais importante, a sermos mais por nós próprios. Todos temos um valor incrível e incalculável. E, por vezes, temos a sorte de encontrar pessoas preciosas também, de uma forma inesperada... ou improvável! Imperativo ver.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Há uns dias caiu-me a ficha de que já só tenho mais um mês de aulas. Um mês de aulas e pronto, fim, acabou, sem data de regresso.
O meu coração parou, o meu cérebro derreteu e fiquei imensos minutos a contemplar esta óbvia conclusão sem dizer nada. Nunca me senti tão assustada e pequenina.
1 mês para me despedir da rotina mais familiar da minha vida até agora. 1 mês.
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Parece quase absurdo dizer uma coisa destas na geração onde agora vivemos mas, um dos momentos mais marcantes da minha vida foi a minha primeira ida ao cinema, com 5 anos. Parece quase absurdo porque eu vejo isso agora, onde há cinemas por todo o lado com cada vez mais oferta de filmes dirigidos aos mais pequenos e cada vez mais novos eles experimentam esta experiência. Observo isso pelo meu primo, que foi ao cinema pela primeira vez com 3 anos e, além de se ter fartado e ter ido embora a meio, já nem se lembra. Não faz sentido nenhum mas os tempos são diferentes e agora uma ida ao cinema não é sinónimo de sacrifício e privilégio.
No meu tempo ainda foi um pouco assim. Se pensarem bem, os únicos filmes dedicados para nós até 2000 eram só da Disney. Não havia mais nada para crianças no cinema. Com cinco aninhos fui a Lisboa de propósito para ir ver um filme, porque na nossa cidade não havia centro comercial nem cinema (que agora há). Exacto, para eu ir ao cinema, tinha de ir a outra cidade.
Não me esqueço de nada, nem da minha teoria de como seria "o cinema". O meu primeiro filme de cinema foi no Colombo e foi o Tarzan, na 1ª fila. E fiquei apaixonada do início ao fim.. Ainda hoje o filme tem um efeito especial em mim, traz recordações bonitas. Tive direito a tudo, a um menu de pipocas só para mim (que suponho não custasse uma fortuna na altura), a um banquinho para ficar mais alta e ainda fui tocar no ecrã - o meu espanto por perceber que era de pano ainda hoje faz-me rir só de lembrar-.
Pareço uma daquelas velhotas a falar "no meu tempo..." mas só nestas memórias é que me apercebo de como o tempo mudou. De como coisas que exigiam reunir um bando de miúdos, uma ida ao McDonald's (que também ainda não havia na nossa cidade, era um privilégio ir ao Mc) para almoçar e fazer tempo para um filme agora são combinações de 5 minutos ou de uma chamada com direito a irem buscar a casa. O cinema, para mim, ainda tem um grande efeito de privilégio na minha cabeça. Quer pelos preços cada vez mais injustos e que também nos fazem pensar duas vezes mais se o filme que queremos ver vale a pena, quer pela memória tão especial que guardo.
Não foi apenas o filme do Tarzan. Naquele dia, para mim, para a Mariana e para o Ricardo, foi tudo. E inevitavelmente tenho um carinho muito especial pelo mesmo.
domingo, 15 de novembro de 2015
♡ Quando tens de citar os nomes dos autores dos artigos e eles vêm de Narnia e têm caracteres no nome que tu nem sabes como se fazem no teclado, então perdes 10 minutos a procurar no Word onde raio podes recrear tal coisa (quando não podes copiar directamente da página). Dubrovilç Tyonov... Gostava tanto que te chamasses Roberto.
♡ Estás tão habituada a ler sites, artigos, documentos em inglês que a determinada altura, quando explicas algo, custa-te usar as palavras certas em português, mesmo que elas existam. Em inglês sai-te muito mais automaticamente e então pareces aquela snob-patética que em vez de dizer "Garantir o aporte de vitamina A" diz "Garantir o intake de vitamina A".
♡ Há determinadas experiências que correm mal e não entendes porquê. E depois há outras experiências que correm bem e nem desconfias como.
♡ Tudo, tudo o que escreves tem de ter fundamento científico. Não há uma única conclusão que possas tirar, por mais óbvia que seja, que não tenha de ter provas concretas e científicas para referenciares. Portanto, quando escreves no trabalho "Eu sou uma banana" tens de ter um fundamento científico que prove que as bananas podem ser seres humanos caracterizados pela idiotice e nomeados como tal.
♡ Tens sempre de mexer no macro e no micrométrio do microscópio. Não importa se o teu colega fez a definição mais perfeita de sempre, tu chegas lá e ajustas aquilo só um bocadinho porque senão faz confusão aos olhos. Há um lugar especial no Inferno para todos nós que fazemos isto.
♡ Nunca vais ser tão delicada como quando metes o óleo de imersão na placa para rodares a objectiva x10. Tu não respiras durante esse processo e a tua mão move-se muito docemente. Fôssemos nós tão sensíveis a outros assuntos como a não partir placas.
♡ Acertar nos poços durante a execução de PCR é talvez a prova de precisão mais difícil da tua vida. Regra de ouro: garante sempre aquele parceirão que te tira o suor da testa para não teres de mover as mãos um milímetro que seja.
♡ O mundo é um lugar cruel, vil e impiedoso quando o artigo que dizia TUDO o que estás a pesquisar no trabalho é pago.
♡ O mundo é um lugar amigável, parceirão-do-parceirão, astuto e estratégico quando o artigo que dizia TUDO o que estás a pesquisar está disponível naquele site pirata para sacares artigos à borla
♡ Às vezes é difícil lidar com certos cheiros de experiências. A vida é dura.
♡ Dizes aqueles palavriados todos de Satanás-Holandês como se estivesse a declamar a lista de compras ao amor da tua vida.
♡ Quando não consegues ser sucinta num Abstract.
♡ Quando o artigo não coopera com as normas de Vancouver e quer ver o teu rabo na fogueira de inquisição de pontos
♡ Quando o artigo está intitulado de "Laranjas e a prova de que são boas nesta vida" e depois o artigo em si é "Fizemos um estudo com limões mas ainda é só a fase de métodos. Mas os resultados devem ser fixes e as laranjas devem fazer a mesma cena que os limões. Vai na confiança."
♡ Aquele momento fofinho em que vemos no microscópio as células a fazerem uma forma gira de um coração ou outras coisas queridas. Instagram wannabes.
♡ Aquele momento frustrante em que não encontramos puto do que era suposto ver na placa, no microscópio.
♡ Quando fazem placas microbianas de objectos do dia-a-dia e tens nojo da tua própria alma.
♡ Às vezes dá tanta vontade de dizer "Eu sei isto porque o Wikipédia e o site Mais Vidas contou-me e não me apetece confirmar em mais lado nenhum."
♡ Aquela bruta patranha nos resultados porque a experiência correu tão mal que até é vergonhoso dizer o quão falhada foi ao professor
♡ Quando a palha é tão intensa que nem tu acreditas no que estás a escrever.
♡ Quando tens de identificar o teu tubo Eppendorf mas o tubo é mais minúsculo que a tua unha do mindinho e ganhas míopia só a tentar escrever algo minimamente legível e identificável na tampinha do pequeno.
♡ Tampas apertas, frascos destapados, pontas espalhadas são o Apocalipse.
♡ Quando tens de identificar o teu tubo Eppendorf mas o tubo é mais minúsculo que a tua unha do mindinho e ganhas míopia só a tentar escrever algo minimamente legível e identificável na tampinha do pequeno.
♡ Tampas apertas, frascos destapados, pontas espalhadas são o Apocalipse.
sábado, 14 de novembro de 2015
Por mais inacreditável, inaceitável e aterrorizador que sejam estes actos de gigantesca violência e terrorismo um pouco por todo o mundo, por mais apertados que os nossos corações estejam, por mais insegurança que possamos sentir nas nossas costas, pelas nossas famílias e amigos, não podemos, por muito que custe, perder a esperança e a fé.
Porque são nestes gigantescos actos de violência e crueldade que os mais inacreditáveis actos de bondade surgem. Que a união há muito aclamada de inexistente renasce. Que os bons corações retaliam com gestos, não de vingança, mas de solidariedade, de compaixão, perdão e protecção. Que as vozes se unem e gritam mais alto.
São períodos negros, desnecessários, que nos fazem desacreditar num mundo de convivência pacífica. Mas se esses períodos negros têm (mesmo) de existir, que acreditemos nas pessoas fantásticas que nestes momentos de aperto saem dos sítios mais inesperados e providenciam os mais belos actos de humanidade.
Só assim podemos caminhar para a frente. Com esperança de que no fim o bem vence. Por muitas batalhas que tenha de passar ao longo dos anos. Não podemos ceder à crueldade e à frivolidade com que o valor da vida é encarado.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Este é um filme que se concentra em duas intensas missões; Enquanto James Bond recebe uma secreta mensagem que o encaminha para desmascarar uma misteriosa organização, M enfrenta uma crise de confiança em agentes secretos sem precedentes. O mundo mudou, é mais tecnológico, mais informático e mais intuitivo e cada vez menos contam com a eficácia de agentes em terreno. Serão os agentes uma peça obsoleta nos serviços secretos? Estarão os elementos da mais avançada tecnologia certamente mais aptos para desempenhar as missões anteriormente executadas por homens armados e astutos? E estarão as cabeças chave da execução destas novas medidas com um pensamento verdadeiramente visionário em relação à segurança mundial?
Se eu só tivesse uma palavra para descrever todo este filme, a primeira que me viria à cabeça é luxo. Não é preciso fazerem grandes raciocínios para verem onde todo o dinheiro foi transformado nem precisam de saber os maiores fundamentos da cinematografia para confirmar que este filme foi o mais caro. Os destinos são variados e com paisagens de cortar a respiração, os cenários são altamente sumptuosos e pensados ao pormenor, o guarda-roupa, os detalhes. Tudo ajuda a tornar o filme mais completo, detalhado e interessante. Alimenta o guião, enaltece os personagens, dá uma outra vida à história. E é por isso que acho que nunca se viu um filme do 007 assim. Não com tantos cenários, não com tantos destinos, não com tanta coisa. E o que me deixa mais impressionada é que, desta vez, mais foi mais. Não houve um exagero na imensidão. E foi uma estratégia claramente fantástica da produção. Depois de um Casino Royale que fez os nossos corações lacrimejarem traídos, de um Quantum of Solace muito discreto, de um Skyfall arrebatador, como é que se faz mais um filme 007 sem que este caia em "mais do mesmo"? Eu acho que só assim pode ser feito.
Já tinha comentado com muita gente que o Daniel Craig não era o melhor exemplar de James Bond, aliás, pobre actor, a culpa não é dele mas criaram um James Bond mais bruto, com mais acção e com uma enorme perda de elegância, charme natural e delicadeza muito típico da geração 007. Faltava-lhe o toque, a suavidade. É normal, os filmes do agente secreto menos secreto do mundo têm vindo a adaptar-se à procura das novas gerações e trabalham muito mais o combate, a acção, a frieza nos golpes. Mas penso que este foi um filme em que se conseguiu melhorar um pouco isso. Não foi perfeito, de longe, mas uma grande melhoria. É um filme que mistura poder, actualidade na história, algum humor nos sítios certos, romance (além da já típica sedução) e muita suavidade. Writing's On The Wall do Sam Smith foi a escolha certa. Uma Adele não se enquadraria neste filme. Uma guitarra eléctrica não faria sentido na elegância da história. E com a abertura e todo o ambiente de cinema, a música ganha um impacto bem diferente. Não é tão "pãozinho sem sal" como muita gente rotulou. Ganha um certo poder.
Com participações impressionantes de Gajo-Que-Faz-Montes-De-Papéis-Nos-Filmes-Do-Tarantino, Lord Voldemort e James Moriarty, confesso-me um pouco desiludida com o facto de o Sherlock Holmes a certa altura não ter entrado por ali dentro e ensinado ao Bond como se aniquila inimigos. O filme está recomendado. E para ver em sala de cinema, para se babarem a nível astronómico com as paisagens. E tenho quase a certeza de que esta é uma despedida. Se é ao 007, tenho dúvidas (será difícil recriar um 007 depois deste final mas não é impossível) mas quanto ao Daniel as minhas certezas são quase completas.
O Quebra-Nozes vem a Torres em Dezembro pela companhia de bailado Russian Classical Ballet e eu estou radiante pela possibilidade de voltar a ver esta peça, da qual já falei AQUI no blogue. É um dos meus bailados (natalícios) favoritos e sem dúvida que, sozinha ou acompanhada, eu quero adquirir este bilhete para os meus olhos brilharem de novo.
Fico tão feliz por ver estas iniciativas na minha cidade. Temos um programa cultural muito rico e muito acessível às pessoas de cá e fico feliz por trazerem bailados, artistas internacionais e vários estilos de música ao palco da nossa cidade. Fico feliz porque, quando me levaram para ver O Quebra-Nozes pela primeira vez, precisámos de ir a Lisboa para ver um espectáculo assim. É incrível poder ter este tipo de eventos cada vez mais perto de nós. E aplaudo de pé estas iniciativas. E faço por participar nelas. Ainda tenho o bailado presente na memória, portanto, vou com grandes expectativas, quer no espectáculo geral, quer nas técnicas.
Oh, mal posso esperar!
Eu tenho um cuidado extremo com os meus livros, não sublinho neles, não deixo que se sujem nem os maltrato, mas sempre que leio um livro, eu escrevo na última folha do livro três coisas: o ano em que o li, o local onde li a maior parte do livro e a minha opinião pessoal sobre o livro. E se alguém mo tiver oferecido, eu também vou registar isso lá. Não falham.
terça-feira, 10 de novembro de 2015
De todos os filmes do Tarantino, só me faltava o Django. Percebo que Tarantino não seja um realizador fácil de gostar. Mas a razão também é simples: não percebem-no. É um mestre do humor negro que faz filmes que vão muito mais além do que as enormes explosões de sangue e corpos a voar. É soberbo na comédia, ainda que não pareça.
Django é um escravo vendido a um caçador de prémios, Dr. King Shultz, com o objectivo de capturar três irmãos (que Shultz desconhece os seus rostos aos contrário de Django) e matá-los. Em troca, o dentista promete a libertação de Django e ainda uma recompensa. O sucesso da missão faz com que os dois permaneçam juntos mesmo após a sua libertação na caça de fraudes e criminosos a monte. Porém Django tem o objectivo de resgatar Broomhilda, sua mulher e também ela escrava, cujo o seu paradeiro ele perdeu há muitos anos. A procura pela mesma leva-os aos encontro de Calvin Candie, dono da belíssima Candyland, onde Broomhilda está escravizada e partem para um resgate disfarçados de compradores interessados em escravos que lutam entre si por desporto até à morte (a mando dos seus donos). Porém o resgate não vai ser tão fácil como pensam e enfrentam muitos desafios pelo caminho.
Bom, Tarantino é Tarantino e se não gostam de sangue, tripas, corpos todos desfeitos e ensanguentados, não se atrevam sequer a ver o filme. Se até têm estômago e conseguem ver o filme para além desses pormenores, está mais que recomendado pelo humor subtil mas soberbo, pela qualidade da fotografia, pela história que é gira que se farta e pelas sátiras que vão encontrando pelo meio. Foi um filme adaptado de uma banda desenhada e nota-se que o Tarantino quis fazer-lhe justiça com os zooms exagerados, os pormenores enquadrados e o exagero típico de bandas desenhadas. Está merecido o Óscar de Melhor Actor Secundário atribuído neste filme e toda a popularidade que atingiu na altura. Não é o meu favorito do Quentin, mas está lá perto e prendeu-me ao ecrã de uma forma absolutamente genial!
Esta é a vantagem de ler os Favoritos dos outros: descobrimos novos vícios mensais. Este, por exemplo, foi por sugestão do Jota, cujo jogo baixei num dia de faculdade para fazer tempo. E pronto, lá começou um novo vício e agora compreendo perfeitamente o Jota...
Mr. Square é um jogo de design simples cujo o objectivo é preencheres todos os quadrados "em branco" com o teu bonequinho quadrado. Podes comandá-lo por diferentes direcções mas o boneco faz uma rota infinita, ou seja, enquanto houver caminho o boneco não pára. Depois à medida que avanças nos níveis de jogo encontras novos obstáculos e desafios e tens de completar o objectivo usando o teu raciocínio.
Eu adoro jogos assim, em que tenho de pensar e experimentar e calcular. Eu não gosto dos típicos jogos "vazios" porque me irritam e ao fim de alguns dias eu canso-me. Este é o típico jogo em que posso brincar nos momentos mortos ou de espera e divertir-me (se bem que às vezes custa não conseguir passar um nível). Não há limite de vidas (nem aqueles temporizadores irritantes para teres 5 vidas) nem precisas de Facebook ou sequer internet para jogares o jogo o que, para mim, é um plus. E ainda podes ir escolhendo o personagem do teu bonequinho, mudando-lhe a roupagem. Por exemplo eu tenho um pacote de batatas fritas e um vampiro (previsibilíssima, não sou?)
Recomendo o jogo para passarem o tempo, para despacharem às crianças que te perguntam se tens jogos novos (porque elas facilmente compreendem o que é preciso fazer no jogo e não te chateiam) ou, se tiverem um namorado como o meu, que sub-repticiamente rouba o meu telemóvel para me passar níveis (eu detesto porque depois do nada tenho um vulcão, quatro bonecos de neve, uma girafa e a Beyoncé no jogo e não faço a mínima ideia de como eles foram lá parar ou as novas regras e tenho de voltar atrás!). Experimentem!
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Há algum tempo que me esforço por ter do meu lado apenas amigos positivos, que estejam bem resolvidos com a vida e que me ajudem a retirar da minha própria vida as coisas mais positivas e felizes. Porque também sou assim, porque gosto de ficar feliz pela felicidade dos meus amigos (mesmo quando estou em baixo) e porque gosto que eles saibam que ao me recorrerem podem sempre esperar palavras com boas energias, opiniões imparciais e conselhos sem duplas intenções ou toques tóxicos e conflituosos.
Eu não tenho uma imensa rede de amigos, é bem pequena aliás porque sou bastante selectiva neste aspecto, mas faço questão de escolher pessoas com quem eu sei que neles estão guardados os mais preciosos valores. Pessoas que eu sei que vão dar-me conselhos valiosos e fazer-me ver os arco-íris que eu não encontro no céu. Pessoas com compaixão, tolerância, sem paciência para picardias ou intrigas. Pessoas que são humanas por inteiro e não cobradoras de dividendos que não existem, que nos deitam abaixo ou abusadoras de confiança. Pessoas que fazem de mim a melhor humana que posso ser. Rodear-me de malta que sabe encaminhar-me para a perspectiva da felicidade faz-me querer fazer ainda mais pelo mundo e pelos meus amigos. Foi a minha melhor decisão, especialmente lidando com a ansiedade. Já é uma luta difícil e desgastante e eu conto com amigos que a compreendam e me ajudem e não que piorem este bicho negro. E foi uma medida incrivelmente benéfica para mim mesma e que me fez ter ainda mais orgulho nas pessoas que escolhi para ter na minha vida (todos os dias ou quando podemos fazer pausas nas nossas rotinas e encontrar-nos).
Parece inacreditável mas mesmo estando eu no 4º ano de um curso de ensino superior, ainda hoje recorro aos apontamentos que escrevi em Biologia de 12º ano. Não só por causa da matéria em si mas porque a minha professora quis dar, na altura, imensa documentação extra à matéria das aulas, sobre coisas um pouco mais "à frente" mas relacionadas com a matéria na altura. Lembro-me de imensa gente da minha turma ficar indignada mas ela nem sequer nos avaliava por isso, dava de bom grado e à conta disso eu tirei imensos apontamentos, escrevi imensas coisas no meu manual e fiz imensos esquemas, rabiscos, sublinhados, anotações nos exercícios que ela nos deixava para fazer.
Esta é a 4ª cadeira que tenho na Licenciatura em que recorri às coisas que escrevi em 2012. A falta de tempo, de recursos e de gestão de apontamentos nesta altura do campeonato é gigante e o alívio é astronómico quando sei que tenho tudo num só caderno, desenhado, esquematizado, explicado, sublinhado e, ainda melhor, de uma forma simples, bem ao estilo de Secundário e feito por mim, para poder começar da base com toda a informação consolidada. Arrancar com firmeza. Confesso que este tem sido o meu trunfo de vantagem em cadeiras que já fiz como Genética, Imunologia, Biologia Celular...
Faz-me pensar no quanto no Secundário ouvimos pessoal da nossa turma a "queixar-se" de tantos materiais que podem dar tanto jeito. Todos os anos mando-lhe uma mensagem de Natal e ainda vou dar-lhe uma fita. Não é para brincadeiras; Graças a esta professora eu já fiz com segurança 3 cadeiras. 3 cadeiras da minha Licenciatura devem-se a ela e faço questão de lho dizer! Porque eu sabia o que estava a ler. E isso, meus amigos Universitários, como bem sabemos, é precioso e (muuuuuuuitas vezes) raro. Abençoado o dia em que escrevi "Biologia" e "Química" (saudades) nas opções de 12º.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
O primeiro single do novo álbum já foi lançado e estou tão feliz que se note aqui um corte abrupto em relação ao álbum anterior, muito pouco alegre, introvertido, fechado e de coração pesado. Esta é uma música tão alegre, tão animada, que puxa de nós a vontade de dar uma movimentos de anca, qual Drake, e de largar o volante do carro para acompanhar as palminhas. É uma música catchy, finalmente com a guitarra que eu gosto e que no outro álbum tinha sumido por completo e com um Chris bem mais animado. Estou a ficar com grandes expectativas em relação a este álbum (por favor, não sejas o último!)
Se no álbum anterior (Ghost Stories) encontrámos músicas que faziam o nosso coração desacelerar, pensar nas saudades e fechar os olhos e deixarmo-nos levar pelas músicas melancólicas, qual álbum de término de relação, para este eu aguardo um álbum com uma nova esperança de viver, com euforia, alegria e uma sensação incrível de vivermos a vida ao lado das pessoas que mais gostamos. Talvez esteja errada e esta seja a única música alegre (e a que também passará no rádio até vocês estarem fartos) mas com toda uma fusão de cores, este single e ainda o Amazing Day divulgado em concertos... Acredito num álbum que nos faça cantar, sorrir e ter vontade de imitar guitarras invisíveis (bem ao estilo antigo). Tão ansiosa!!!
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Procurar por outros bloggers na comunidade antes de começar: É absurdamente complicado explicar às pessoas o que é um blogue, o que escrevemos nele e porque escrevemos nele. Não é como praticar um desporto ou escolher um livro para ler, é algo muito mais pessoal, personalizado e específico. Por isso se queres começar um blogue não tentes encontrar uma definição específica de um blogue ou blogger e procura pessoas nessa comunidade para te inspirares, tirares ideias e ambientares-te melhor ao conceito.
Vais falar para o boneco durante muito tempo: Não faz mal, todos começámos assim, em que o nosso único leitor éramos nós ou um amigo que, coitado, fazia a Leitura de Misericórdia. Habitua-te a uma visualização por dia (a tua para veres como está o blogue), a 0 seguidores durante algumas semanas e aos 0 comentários durante tempos que parecem milhões de anos. Vais estar a falar para as paredes e é aqui que se distinguem os bons; os que não se importam com isso e continuam a cuidar e a "regar" o blogue até que alguém os descubra (ou muitos "alguéns").
Não faças promessas no Verão/Férias: Nas férias, especialmente no Verão, é enjoativo a quantidade de projectos e ideias que os bloggers inventam. Mas chega Setembro e ninguém tem o gás nem a garra (ou seja, o tempo) para ir com a bola para a frente e prosseguirem com esses projectos. Conselho: se tens uma ideia muito boa, estima quanto tempo demoras a concretizá-la e tenta começá-la já em época de trabalho. Vês logo como consegues geri-la e como adaptá-la a dias preenchidos. Os planos de Verão raramente sobrevivem.
Se queres um bom blogue, empenha-te: Nenhum blogue vai longe se mantiveres o mesmo template de quando o criaste, se publicas quando te lembras dele ou se os textos nem sequer têm a tua essência lá. Se vais de mês a mês escrever num blogue sem qualquer personalidade sobre uma frase que ninguém compreende a não ser a tua metáfora interior, cancela o blogue, arranja um notebook giro que se farta e escreve nele. Ninguém te irá conseguir acompanhar nesse raciocínio, a sério.
No momento em que quiseres descarregar raiva no blogue vai fazer qualquer coisa: É muito tentador desabafar aqui as nossas frustrações e queixarmo-nos de algumas injustiças da vida, dos nossos amigos ou familiares mas não o faças, por mais discrição que tentes manter. É como quando fechamos a porta do quarto à bruta, arrependes-te logo a seguir. Vai fazer outras coisas, ouvir música, passear, comer ou então escreve sobre uma recomendação qualquer, uma música que gostes. Não laves roupa suja aqui. Ninguém quer saber se estás chateada com a tua mãe, tu não queres daqui a uns meses ver que foste rude em relação à tua mãe e a tua mãe não merece. Partilha connosco o teu melhor momento do dia, verás que fica um blogue muito mais bonito (por dentro e por fora).
Ter um (bom) blogue dá trabalho: Exige que estejas sempre a pensar em novo conteúdo, exige que mantenhas contacto com quem te lê, exige gestão dos teus afazeres prioritários, dos teus momentos sociais e do tempo para vires cá escrever, exige empenho, brio na escrita, dedicação. Os bons blogues, por detrás de cada post têm milhões de "Então como o vou escrever? Como vou expor esta ideia? Como é que vou passar este meu pensamento para palavras? Como quero que fique?" E isto nem sempre é assim tão fácil.
Não precisas de ter milhões de parcerias, câmaras boas, trezentas redes sociais associadas ou um rosto de Princesa da Disney para teres um blogue bonito: Óbvio que todos estes detalhes ajudam a dar um visibilidade astronómica e ajudam também a elevar o teu trabalho a um outro nível, mas não passam disso mesmo, ferramentas. Não são mandatarias nem essenciais para um blogue de qualidade. Por mais que as fotos bonitas sejam um must, por mais que as parcerias sejam um chamariz, por mais que as divulgações do blogue noutras redes sejam espectaculares, um leitor fiel vai, no fundo, contar e apenas contar com a tua identidade nas publicações e em boas publicações. Podem não ter o premium de qualidade nem o patrocínio de marca Y, mas se meteste o teu coração todo numa publicação, se partilhaste um pensamento honesto e sincero e pertinente para o leitor, se entregaste parte de ti em cada texto, eles ficam cá. Eles vão gostar de ti e do teu blogue. Porque no fundo é isso que importa. O resto são pózinhos de alegria.
Os blogues não vêm com instruções do IKEA: Não há uma fórmula perfeita para ser blogger nem uma receita para o sucesso dos teus posts. É muito por tentativa erro. Arrependimento de fazer assim e mudar. Ajustar, adaptar às nossas fases da vida. É ir escrevendo e vendo o que melhor resulta connosco. E não ter medo de arriscar e mostrarmos que somos bons no que fazemos. O facto de o teu post não ter montes de comentários ou o teu blogue não ter tantos seguidores não te invalida como boa blogger, jamais penses dessa forma. Não desistas, adapta-te, transforma o que queres transformar e mete muito a pata na poça. É assim que se começa!
Espero que tenham sido dicas encorajadoras. Sintam-se mais que à vontade de adicionar nos comentários mais alguns conselhos que sejam pertinentes também e que me possa ter esquecido!
LISBOA
Não vamos falar da quantidade indecente de tempo que eu demorei desde que descobri este cantinho a, efectivamente, conhecê-lo. Como diz a Adele, a vida acontece e a minha aconteceu durante demasiado tempo. Vamos antes falar do quão escuro o céu estava, dos chuviscos nos céus e do facto de eu ainda poder usar calções sem problema em Novembro (thanks Portugal).
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Os cartazes já circulam mundo fora e os fãs conspiram e deliram! A Head Full Of Dreams chega dia 4 de Dezembro e há um misto entre os tsunamis de lágrimas por haverem rumores de que é o último álbum e excitação pelo lançamento do mesmo.
Não gosto nada da capa, se for com este design oficial e final, mas são pormenores se as faixas forem boas. É possível o lançamento do primeiro single a 6 de Novembro mas tenho quase a certeza de que é a Amazing Day, que já publicaram nos meus anos e que passei o dia todo a ouvir (Amazing Day - Dia dos meus anos, não acham fantástico? Eles estão sempre sincronizados comigo!)
Eu acho que tem uma letra e uma melodia meiga
domingo, 1 de novembro de 2015
Outubro, para mim, foi um mês que passou a uma velocidade relativamente mais lenta que o normal este ano, o que me fez adorá-lo ainda mais, sendo um dos meus meses favoritos. Como é o mês do meu aniversário, os favoritos vão ser um pouco mais extensos que o habitual por causa de todos os miminhos e presentes que os meus familiares, namorado e amigos me ofereceram e que, desde já, sou muito grata!
Que era de Outubro sem vos massacrar com o Halloween, certo? Sim, o meu quarto vai apresentando decoração ao longo das temáticas da estação e o Dia das Bruxas não é excepção. Há semanas que tenho pequenas-abóboras espalhadas no quarto e quando vi esta que se enquadra na paleta de cores do meu quarto (o branco) fiquei apaixonada e quis levá-la para casa. Até dá pena de a arrumar.
Esta vela tem um cheiro absolutamente diferente de todos os cheiros de velas que tenho cá por casa! Não se deixem enganar pelo pote fofinho tipo iogurte nem pela cor "amorangada". Para mim, esta vela cheira a perfume de homem, coisa que adoro. Não estou a falar de uma água de colónia intensa mas tem um cheiro que, no primeiro impacto faz-me pensar em perfumes masculinos, apesar de ter um toque leve doce. É excelente.
Depois dos m&m's com sabor a Bolo de Aniversário (que adorei infinitamente), decidi trazer os m&m's com sabor a manteiga de amendoim, já que adoro de coração manteiga de amendoim. E só de pensar que isto não está à venda em qualquer supermercado, dá-me vontade de chorar para sempre. Eu nem consigo decidir se gosto mais dos de Bolo de Aniversário ou de Manteiga de Amendoim mas definitivamente sabem a manteiga de amendoim e a combinação com o chocolate é perfeita (como já sabia). São os meus m&m's favoritos, thanks 'Mérica.
Estou num novo desafio da minha vida que vai implicar eu saber cozinhar minimamente. Quem me lê há mais tempo ou quem me conhece sabe que isto é um grande drama. Não é que não tenha tentado ou não goste. Eu gosto de cozinha e do processo de cozinhar. Eu só não tenho o dom. Como diz o meu namorado "Pior do que a cozinhares só mesmo a fazeres flexões de braços" e é totalmente verdade. Coisas estranhas acontecem quando eu pego na frigideira. Mas a vida acontece e os desafios surgem e a cozinha tem imperativamente de entrar na minha vida e quando falei abertamente sobre isto ofereceram-me o Ratatui. Um filme que eu adoro de coração e que em 2008 me deixou presa aos ecrãs de cinema. Não só serviu para contribuição da minha colecção de DVD's (cada vez mais perto de cumprir o meu objectivo para 2015) como serviu também para enviarem-me uma mensagem querida através de um filme com detalhes bonitos. Lembram-se qual é? "Qualquer um pode cozinhar". Até eu! (vamos ignorar que, durante o filme o Remy disse "Sim, qualquer um pode cozinhar, não quer dizer que deva!")
Outubro foi um bom mês no que toca ao calçado. A principal baixa eram botins para meia-estação e para o Inverno e o arsenal está completo. Estava prontíssima para as comprar quando mas ofereceram nos anos e eu lá fiquei radiante! Estas são castanhas escuras e de camurça com a ponta da sola mais escurecida de propósito, que acho que lhe dá outra pinta e são as botas mais confortáveis que já calcei na minha vida, ideais para dias em que estou muito tempo em pé a andar de um lado para o outro na Faculdade ou para passear. Já tenho novas companheiras para futuras viagens! Já a carteira também foi um miminho de aniversário muito bem pensado porque no Outono-Inverno adoro a cor verde-pinheiro-de-Natal, como eu digo. Aliás, quando ma ofereceram vinha lá um cartãozinho que dizia "Para arrasares com o teu estilo pinheiro-de-Natal". Amigos que prestam atenção aos detalhes valem tudo. E, apesar de ser pequenina, cabe a minha vida inteira lá e é elegante que se farta. Na foto não se vê mas a aba e a carteira em si são de materiais diferentes.
Todos os aniversários eu faço questão de me oferecer a mim própria um pequeno miminho e este ano, o Ben foi o escolhido. No meu aniversário, em 2014, eis que o álbum surgiu e desde então eu babei-me. Um ano depois eu decidi finalmente arranjar-lhe uma nova casa e estou apaixonada. Adoro pô-lo a tocar de manhã e deixar-me levar pela sua voz masculina e fantástica. É um dos meus cantores favoritos e já me babei toda para ele ao vivo.
A história inteira desta surpresa fica guardada só para mim (mas foi fantástica, garanto-vos!) mas não é novidade para ninguém que andava há precisamente 11 anos a desejar um Stitch de peluche. Quis-lo pela 1ª vez na Disneyland mas não o pude levar por não caber nas malas, o que me desolou. Desde então babei-me por ele toda a vez que o via numa Disney Store. Fiquei maravilhada quando o recebi e ainda mais maravilhada quando vi que havia um Olaf atrás, um dos meus personagens favoritos da Disney e que eu nem sabia que ele tinha reparado. Adorei ouvir a sua história de como ele atravessou o centro comercial inteiro com os sacos cor-de-rosa. Meninas, por amor faz-se tudo e ele definitivamente é alguém por quem vale a pena derreter e que nunca vou deixar para trás ou esquecer (han, a junção fofinha, toparam?)
Já vos disse aqui que uma das minhas coisas favoritas no Outono-Inverno é adormecer ao som da chuva. É tiro e queda, mesmo quando estou mais ansiosa. Mas nem sempre chove ou nem sempre chove no momento em que vou dormir e foi por isso mesmo que bati palminhas quando vi esta aplicação, Rain. Sim, com o som da chuva, só isto. Metem um temporizador de quanto tempo querem que o som seja reproduzido (depois desse tempo o volume suavemente decresce até parar por completo) e ouvem a chuva antes de dormirem. Têm também vários tipos de sons de chuva, ou a bater na janela, ou na floresta, ou com trovoada distante... Se gostam destes sons antes de dormir e se vos acalmam, dêem-lhe uma oportunidade!
Por último, vamos às músicas que me fizeram companhia (além do álbum do meu Ben)?
Selena Gomez - Sober
Astrid S - 2AM
Chris Brown - Zero
Kid Ink - Sunset
Demi Lovato - Confident
Meghan Trainor - Better When I'm Dancin'
De qual favorito gostaram mais?
Subscrever:
Mensagens (Atom)