segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Que ser nutricionista é o sonho que quero concretizar. E mesmo que tenha de ouvir as coisas mais absurdas sobre alimentação por parte de pessoas sem qualquer habilitação, e mesmo que tenha de teimar em diversas temáticas, e mesmo que tenha de ouvir 200 vezes que tenho de fazer dietas a alguém e mesmo que tenha de defender esta profissão com unhas e dentes porque muitos a tornam ingrata e descartável, eu faço-o com todo o amor do mundo. Se isto será uma grande parte da minha vida então eu serei feliz nela.
Feliz dia dos nutricionistas. Valorizem os bons. Porque eles não ensinam estilos de comer mas sim estilos de viver.
Posso partilhar um vídeo com vocês hoje? Então aqui vai este, que concordo plenamente! Para vos dar um boost de confiança e criatividade para publicações!
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Seja em remodelações de quarto, seja na limpeza semanal a que é submetido, eu tenho algumas regras de quarto que fui desenvolvendo e que acabei por nunca as abandonar, quer para manter a harmonia do mesmo, quer para manter o ambiente confortável e higiénico. São regras que não dispenso e pensei em partilha-las com vocês. Vamos a isso?
Não guardo livros no quarto: A não ser que seja o livro que estou a ler no momento e que, evidentemente, vou querer levar para a mesa de cabeceira ou livros com paginação plastificada, eu não guardo livros no quarto e raramente os vão ver cirandar por lá. Além de puxarem pó com imensa facilidade, são autênticos baús de bichinhos e microorganismos perigosos para a respiração, que se alimentam dos livros e fazem dos mesmos hospedeiros para lá viverem. Resultado? Um ambiente pesado, com pó acumulado e que não é favorável à nossa respiração. Portanto, por muito que ame ler e ter os meus livros favoritos expostos, faço isso na biblioteca.
Roupa não entra no meu quarto: Vamos tentar traduzir isto para miúdos para não parecer uma regra perversa!!! Eu não tenho os armários da roupa no meu quarto, o que significa que, quando me troco no quarto e tiro a roupa de dia-a-dia para uma de casa ou mesmo para o pijama, o que acontecia era que usava as cadeiras para deixar lá e acumular a roupa toda. O resultado era roupa amassada e que tinha de voltar a ser passada a ferro para poder usar. Desde então decidi-me que a única roupa que habita no meu quarto é o pijama e a que estiver vestida. Quando tenho de me despir, por mais cansaço ou pressa que tenha, guardo logo a roupa nos armários. É uma disciplina que tenho de impor em mim mesma e tem resultado muito bem!
A cama longe de janelas: Por muito que goste de luz no meu quarto e ache muito giro as camas próximas das janelas, a minha cama vai ficar sempre longe delas. Por uma simples questão de segurança. Seja por motivos da própria Natureza (tempestades, furacões), seja por um outro motivo qualquer que implique a colisão de vidros, a projecção dos mesmos representa um perigo para quem dormir nessa cama. Por isso, janelas são um grande sim, bem grandes, mas com a devida distância de segurança da minha cama.
Não se come na cama: A não ser que esteja doente e acamada ou que seja algo que não deixe mesmo nada de migalhas, não há aquela coisa de comer na cama. Por uma simples razão: migalhas. Por mais que eu aspire e as retire depois de comer, no final do dia quando vou dormir sinto-as sempre e fazem uma comichão tremenda, fica uma imundice e, vivendo numa zona campestre, atrai formigas. Comida na cama é algo que está fora de questão. Mas um chá antes de dormir é sempre bem vindo!
Fotografia e mensagens: Uma vez li a seguinte frase "Se querem saber o que é que a pessoa tem medo de perder, observem o que ela fotografa" e acho-a certíssima. Não há nada que me dê mais prazer do que fotografar as minhas pessoas favoritas e captar momentos genuínos e que quero recordar para sempre. Por isso o meu quarto nunca dispensa fotografias, que é a estrela principal e que estão em todo o lado. Desde a minha família, com o meu namorado, até à minha cadela que tem direito a moldura e tudo, para combinar com as suas poses de modelo. Adoro comprar molduras e de escolher as impressões que mais fazem sentido combinar com a moldura e gosto também de colocar frases inspiradoras no quarto. Não as dispenso, mesmo que a moldura também servisse para uma boa foto. Acho que faz sentido ter comigo mensagens que me motivem e que me façam concentrar no mais importante quando me sentir perdida. A maior parte delas são sobre trabalhar com afinco e foco, sobre não me deixar ir abaixo e uma delas até é sobre nutrição. Onde quer que esteja, onde quer que vá dormir, é essencial eu fechar os olhos com os melhores momentos registados e decorados pelo meu quarto fora e uma mensagem que me faça entender que, aconteça o que acontecer, tudo ficará bem.
Também seguem alguma destas regras?
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
O meu pequenito volta e meia tem umas saídas geniais. Por exemplo, há uns dias tinha-o levado a lanchar, só os dois, que é um programa que ele gosta muito e onde acaba por tagarelar imenso sobre todas as férias e os seus pensamentos de criança. Só que entrou no café onde estávamos uma miúda que andava na turma dele e que ele não simpatiza muito com ela. Tem um espírito antipático, rude, que faz as crianças à volta encolherem-se e não quererem brincar com ela. Por isso o João começou de imediato a ser reservado na sua conversa e limitou-se a comer. Eis senão quando a rapariga lá o encontra e bombardeia-o de perguntas. E ele dá esta resposta soberba à miúda: "A minha vida privada só a mim me diz respeito".
Tem quase 7 anos e já consegue meter bisbilhoteiros no lugar com esta resposta fenomenal. Devia haver mais gente a aprender com ele!
Com certeza não é uma novidade para vocês mas eu ando sempre com um delay no que toca a ficar a par de aplicações e só a conheci nos primórdios de Agosto. Se forem como eu, no dia a dia de Faculdade, querem manter-se informados mas também não conseguem arranjar aqueles minutos para irem aos quiosques comprar as revistas e jornais que procuram, ou se calhar são tão específicas que nem as há. Pior, se comprasse tudo o que quero ler, a minha carteira iria sangrar! E eis que descobri a Issuu.
Uma aplicação que nos permite ter acesso a centenas de revistas e artigos de forma gratuita e sem precisar de registo. Confesso que fiz a conta para poder organizar todas as coisas que quero ler por temáticas, desde os jornais que acedo logo de manhã às revistas que leio em tempos mais mortos (especialmente na praia). Tenho acesso à Volta ao Mundo, uma das minhas revistas favoritas e que nem sempre compro pela falta de tempo ou oportunidade, diferentes editoriais de variados países e ainda consigo ler todas estas revistas em modo offline através de uma opção para a mesma. É genial. Aqui me culpabilizo dizendo que tenho aproveitado (e muito) esta aplicação para ler quadradinhos da Disney e da Turma da Mônica antes de dormir. Fazia isso há uns 4 anos e depois deixei de ter tempo para essa rotina. Soube-me bem voltar a ver aqueles bonequinhos. Tem sido também extremamente útil para me manter a par de artigos de nutrição e assim acompanhar quaisquer evoluções ou opiniões na minha área.
A aplicação é gratuita e constantemente actualizada. Arrisco-me a dizer que é mesmo uma aplicação brilhante e que me tem mantido (ainda mais) a par de tudo!
terça-feira, 25 de agosto de 2015
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Fotografia da minha autoria, por favor, não a utilizar sem autorização prévia |
Já quase estão calcorreados todos os pontos principais de Sintra mas ainda faltava um, menos famoso mas também giro de visitar: o Convento dos Capuchos.
Escolhemos a manhã para visitar e aviso-vos que é um passeio curto por lá. É uma zona da Serra pequena e que se vê com extrema facilidade e rapidez. Ainda assim, vale a pena subir as escadinhas adornadas pela paisagem e observar todos os detalhes do convento, desde os corredores tão apertados, as portas tão baixas que fazem lembrar as entradas do Imaginarium e ver as divisões e compartimentos com os devidos acessórios, desde os quartos ao refeitório (que o Diogo disse prontamente que era um Spa, na brincadeira, por causa da mesa de pedra que era mesmo muito baixinha e mais parecia uma maca de massagem), biblioteca, cozinha... Acompanhado de um espaço exterior de fazer babar com a vegetação, uma fonte que é a imagem de marca do local, uma gruta com um miradouro de fazer babar e imensos caminhos alados de árvores gigantescas que fazem cortinados de folhas e nos fazem sentir num bosque encantado.
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Fotografia da minha autoria, por favor, não a utilizar sem autorização prévia |
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O bilhete custa 7 euros e faz todo o sentido que o visitem. Não é uma prioridade, mas não deixem de ir!
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Este é um livro que superou todas as minhas expectativas e moveu tantas emoções dentro de mim que nem sei como começar esta publicação de forma a conseguir passar-vos um pouco do que eu senti ao lê-lo. Esta é uma história que nos dá um murro no estômago e ainda bem que sim. Sinto que faltava um livro assim. Sinto que, demasiadas vezes romantizam este período tão negro e cruel e que tentam apagar da memória dos leitores estes acontecimentos. Há relatos de tudo; Esconderijos, diários... Mas muitos não se atrevem a falar de campos de concentração de uma forma violenta e que nos dá um estalo na cara. Bom, eu acho essencial. E foi o que o autor quis passar neste livro.
Nunca li livro igual, e já li muitos sobre a II Guerra Mundial, um dos meus períodos favoritos de estudar e ler na História (ainda que seja um marco muito, muito triste na nossa Humanidade). Introduz-nos a Jean-Luc Leclerc, um pastor francês, cristão, que é detido pela Gestapo por albergar e ajudar a fugir milhares de famílias judias em perigo. É imediatamente enviado para o campo de concentração mais cruel de sempre: Aushwitz-Birkenau.
Apresenta-nos também ao jovem Jacob Weisz, um judeu alemão que, após imensas reviravoltas na sua vida (sabem tudo se lerem o livro) acaba na Resistência e, numa missão falhada, acaba por engano numa das carruagens de um comboio que transporta judeus para Auschwitz. E é aí que a aventura principal começa: a fuga.
Este é um daqueles livros que qualquer pessoa vai pegar e não vai conseguir largar. Em primeiro lugar porque não há qualquer momento morto no livro, apesar do seu volume considerável. Há sempre acção, algo a acontecer, detalhes cruciais para compreendermos os capítulos seguintes ou factos históricos que fazem todo o sentido estarem espalhados num livro deste calibre e que interessam, certamente, ao leitor. Em segundo lugar porque as personagens deste livro estão fabulosamente bem caracterizadas. Não existem por existir e não estão mal representadas. Têm um espírito tão real que nos liga a elas de uma forma impossível de explicar.
O livro retrata com bastantes detalhes e descrições algumas das coisas que se passaram nos campos e eu confesso que fiquei surpreendida com muitas delas, não tanto as partes mais cruéis (não me surpreenderam porque já tinha consciência de que era mesmo assim lá dentro) mas as partes mais estratégicas dos prisioneiros para sobreviver; Os truques e os contactos; A perspectiva do campo inteiro; E a ignorância. A ignorância fez o meu coração dar voltas porque nunca tinha visto este aprisionamento desta perspectiva. Porque acho que em outros livros e filmes dão-nos imenso a ideia de que toda a gente sabia minimamente bem do que se passava. E as pessoas não tinham ideia nem de metade. Pior. Saberem e fecharem os olhos, desviarem a cara, fingir que não existe. Como? É muito perturbador as informações que retiramos da história, que está muito bem construída, baseada em factos reais e datas precisas. Remete também uma parte da trama para a religião, ponto que achei muito interessante o autor colocar. A existência de Deus perante tamanha atrocidade e a relação da fé dos rabinos com a fé cristã. Há um encontro muito interessante e um debate que achei bastante marcante, mesmo para qualquer ateu.
Por último, ressalvar um detalhe soberbo que adorei no autor, as suas notas. O seu comentário final no livro, a disponibilização de uma bateria de informações que utilizou para o livro e o apontamento de muitas coisas que se passaram no livro que eram mesmo reais como as cartas que os familiares recebiam dos prisioneiros de Auschwitz em que estes eram obrigados a dizer que a vida no campo de concentração era digna, justa e que eram muito felizes, deixando porém mensagens nas entrelinhas para os avisar. Tudo foi feito por estas pessoas para impedir esta tragédia e, ainda assim, este livro traz uma esperança que nunca vi em outro livro parecido. Parece paradoxal e é, bem sei, mas apesar de me ter sentido a mulher mais pequena do mundo, fechei este livro com uma tranquilidade no coração que jamais tinha sentido noutros livros iguais. Aquilo que mais admiro, na nossa Humanidade, são os gestos de bondade, estratégia e astúcia que ocorrem nas mais inesperadas mentes, nos períodos mais negros da História. E ainda bem que assim é. É impossível alguém não terminar este livro com um pouco mais de humildade na consciência e a certeza de que somos uns sortudos por vivermos uma vida tão luxuosa e feliz.
Autor: Joel C. Rosenberg
Número de Páginas: 422
Disponível na WOOK (ao comprares este livro através deste link, estás a contribuir para o crescimento do Bobby Pins)
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sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Comecei a escrever neste mundo em 2008 e muitas mudanças vi acontecerem na blogosfera. Porém, não acho que a interpretação das pessoas de fora em relação ao que é um "blogue" tenha mudado. Reconheço que já tinha chegado a esta conclusão há mais tempo do que pensava mas que só se deu o click quando li um artigo, numa edição de revista sobre os blogues, sobre as gerações blogueiras. Antes que se interessem, o artigo não passava de uma pequena coluna que pouco ou nada desenvolvia a não ser esta ideia que é a razão pela qual escrevo este post: a autora do mini-mini artigo relacionava os blogues com diários; Que as novas gerações já não tinham os típicos diários de cadeado duvidoso e sim blogues onde expunham os seus pensamentos privados num link público. Concluí, então, que a autora em questão não podia ser gestora de um blogue, com certeza. Não porque não existam blogues-diários, porque há e já falei sobre isso há uns meses, mas porque assumir que a blogosfera é uma enorme rede de diários é uma ideia absurda. Mas, por mais curioso que seja, é essa a ideia que as pessoas de fora têm em relação a blogues. Um bando de diários de miúdos de escola.
Sinto que o mundo dos blogues é um conceito muito abstracto. As pessoas sabem que existem blogues de moda mas assumem-los como coisas muito personalizadas e próprias dos autores, ou seja, assumem que foram eles que construíram o site, o blogue em si e que não é uma porta aberta para toda a gente. Consideram-no um mundo muito, muito exclusivo. Que há os baby-blogues que são diários de mamãs e depois há os blogues em si cuja a ideia que têm está presa em 2008. Concluo isto porque, cada vez que digo escrevo num blogue/sou blogger obtenho imensas reacções e 90% delas não fazem sentido ou não se enquadram no que faço. Já me responderam Ah, eu também escrevo, mas em caderninhos e assim, era incapaz de partilhar esses pensamentos privados e lá tenho eu de explicar que eu não escrevo um diário de escola. Que eu não conto como foi o dia e sinto-me quase envergonhada por sequer assumirem que faria tal coisa. Outras olham para mim com uma expressão vazia e de confusão, não fazem ideia sequer do que tal significa. Afinal, o que é que uma miúda de 20 anos vai blogar?
Mas as melhores reacções que recebo são quando mostro blogues. Já me aconteceu uma amiga minha confessar-me que anda à procura de um determinado batom e eu mostrar-lhe um dos blogues que sigo (que por acaso tinha feito uma review a um batom que condizia com as características que ela procurava) com os detalhes de onde o arranjou e ela ficar maravilhada ou falarem-me de um filme e eu dizer "Li sobre ele num blogue e a critica foi X" e ficarem pasmos. Mas vocês escrevem sobre maquilhagem? Existem reviews de maquilhagem? Existem opiniões de cinema e livros nos blogues? Existem artigos giros de ler nos blogues? Existe esta partilha de ideias tão giras e nas quais nunca tinha pensado? E isto são perguntas que eu estou a reproduzir sinceras, verídicas e que mas disseram na cara. Lamentavelmente eu apenas encolho os ombros e respondo Do que havíamos nós de falar? Do que comemos às 10h da manhã e do quão apaixonados estamos pelo tipo da escola que nos cruzámos no bar enquanto bebíamos um vigor de chocolate? Qual é o propósito?
Aos poucos vou conseguindo mudar, no meu círculo, a visão das pessoas acerca do que é a blogosfera. Nem falo de opinião porque, sinceramente, acho que as pessoas nem matéria têm sobre blogues para desenvolver uma opinião. E fico feliz pela surpresa positiva. As pessoas rendem-se a este mundo. As pessoas gostam e escrevem os links que lhes mostro nos seus bloquinhos para visitarem. Porque somos úteis e giros e práticos. E cativantes. E é bom eu conseguir ir chegando a pouco e pouco a muita gente de fora. E fico vagamente esperançosa que outros bloggers façam o mesmo e consigamos desmistificar este pseudo-preconceito de ser blogger. Porque os cadeados numa capa às florzinhas cor-de-rosa nunca foi a minha cena.
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Mão utilizada para escala |
Sim, é meesmo pequeno e antes que se assustem com a relação tamanho-preço (cerca de 15-16 euros) deixem-me avisar-vos que isto dura uma vida. Sim, não estou a ser absurda porque já o tenho há mais tempo do que me lembro.
O Effaclar Mat é o típico chamado "creme frio", específico para peles que podem ter tendência para ficarem oleosas, especialmente no Verão. Em contraste têm os "cremes quentes" que são os típicos cremes dos bebés e que não são, de todo, aconselhados a usar por este tipo de peles mistas/oleosas.
Não tenho grandes dramas de borbulhas ou excesso de sebo e não seria capaz de utilizar trezentos cremes faciais para diferentes propósitos (até porque eu e este tipo de cuidados estamos muito longe de ficar de mãos dadas, infelizmente) mas este pequeno não sai da minha rotina de dia-a-dia. O segredo para durar tanto tempo? É que não precisam de mais que uma noz do tamanho de uma ervilha para cobrir o rosto inteiro (aliás, é mais do que suficiente). Uso-o todos os dias para limpar o rosto e tento cumprir isso mais à risca no Verão (quando temos a pele mais exposta ao Sol e ao protector solar) e também uso um pouquinho mais desta quantidade quando aparecem aquelas chamadas "borbulhinhas da vergonha" que aparecem isoladas e quando o Rei Faz Anos e que têm sempre de ficar nos sítios mais embaraçosos - no meio da testa, no queixo, na ponta do nariz...-. É perfeito para as secar e tratar de uma forma muito rápida e o uso diário previne que esses acontecimentos se repitam com frequência. Não posso referir, porém, efeitos para quem sofra de acne porque a minha adolescência passou incólume a esse drama (graças a Deus). Ainda assim ele nunca sai da minha mala (porque é super conveniente de transportar) e tem salvado imensa gente que vai aparecendo com as tais borbulhinhas da vergonha e não têm nada à mão para fazer intervenção imediata. É nesses momentos que oiço imensa gente a dizer para meter álcool, pasta de dentes e mais umas quantas coisas e eu tiro o meu pequeno e poderoso da mala e passo por milagreira. Também resulta em peles mais robustas como as dos homens que sofrem mais agressividade, especialmente por causa das lâminas de barbear.
A sua textura é mesmo muito fresca (sabe tão bem colocar aquilo no rosto) e apesar de ser creme, o seu toque aguado é o que faz com que se espalhe tão bem na cara (com atenção privilegiada à zona T, à zona do queixo mesmo por baixo dos lábios e aos cantos do nariz) e a absorção arrisco dizer é quase imediata, o que faz com que não tenhamos aquela sensação besuntada, e sem cheiro, que não me provoca aquelas comichões de nariz típicas quando metemos coisas no rosto. Nestas coisas dos cremes de rosto sinto-me muito masculina: não quero cheirinhos, não quero senti-lo na cara mais que 5 segundos e quero efeitos comprovados. E a La Roche-Posay fez-me descer este creme do céu e não me desiludiu.
Foi a minha estreia a falar de cremes mas penso ter conseguido dar uma explicação bem abrangente (que quase que faz um contraste cómico com o tamanho do creme) e elucidativa. Está recomendado para mulheres ou homens que queiram hidratar e controlar a produção de gordura na pele!
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Os filmes de terror serão sempre um campo minado no que toca a uma opinião. Porque há pessoas mais sensíveis ao susto, outras que precisam de filmes mais intensos para conseguir apreciar o terror em si e outras que não gostam de todo. Tudo bem. Eu confesso-me uma leiga na observação mais cirúrgica de filmes de terror porque sou assustadiça. Muito assustadiça. Portanto, acho por bem informar-vos já isto: o meu namorado ia adormecendo a ver este filme e já viu quase todos os filmes de terror que há para ver. Já eu quase que lhe partia o braço com medo.
Eu gostei do primeiro Insidious porque é o tipo de terror que garantidamente me assusta. Os filmes com braços cortados, membros trocados, sangue e tripas não me afectam nada, o que me deixa de coração acelerado é a música horrível, o escuro, o suspense, as caras a aparecer de repente (de preferência, muito assustadoras) e velhas e demónios. Então velhas é garantido que fico em pele de galinha.
Vi todos os Insidious e considero este o mais fraquinho. Definitivamente deviam ter terminado logo no primeiro filme porque a história enfraquece a cada filme que passa. Insidious III é a história de como tudo começou. De onde as criaturas que nos assombram e nos deixam aos berros nos outros dois filmes vêm e o porquê. Fala sobre Quinn, uma adolescente que perdeu a mãe há um ano e que pensa que esta a está a tentar contactar através de aparições estranhas, objectos do quarto alterados e pressentimentos. Para conseguir perceber a mensagem da mãe contacta Elise (a médium que já todos conhecemos). Mal ela sabe que, na verdade, não é a mãe que lhe invade o quarto mas sim algo muito mais assustador.
Elise tenta ajudar (com alguma relutância a princípio) Quinn mas vê-se incapaz de continuar a sua profissão há uns tempos abandonada devido a uma ameaça de morte por parte de uma (simpática) velhinha - que já todos conhecemos também - que se aproveitou dos anos de contacto da médium com o Além para tentar escapar.
Claramente nota-se que tiveram de inventar uma história mirabolante para justificar a continuidade da trilogia e agarraram-se aos elementos mais assustadores do primeiro filme para conseguirem elevar a qualidade do filme a nível de terror. Não sei se resultou lá muito bem.
É o filme com mais história também. Tem mais enredo e cenas que não nos deixam de coração alvoraçado. Mas o filme pode ser bastante aborrecido para quem não é de susto fácil (como o meu namorado) e não é, definitivamente, um filme que nos mexe com a cabeça e nos deixa completamente alucinados em pensamentos. Existem até cenas um pouco "tontas".
Ainda assim fiquei cheínha de medo desde o começo. Avisei o grupo inteiro de que se mostrassem o título como em todos os outros filmes até agora, pipocas iam ao ar e assim foi, numa sala cheia lá estava a Inês a mandar um berro por causa de um título de filme (já estão a ver o meu nível de assustadiça). Aliás, 90% do grupo só foi ver o filme ao cinema para ver as minhas figuras - não saíram desiludidos. A velha continuou a assombrar-me, as fotos do miúdo continuam a deixar-me toda arrepiada, as músicas em modo agudo e vibrato dão cabo de mim e aquelas aparições repentinas fazem-me entrar em taquicardia. Não é um Oculus nem é um Insidious I. É só um filmezinho de terror giro para introdução no mundo dos filmes de terror.
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
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Fotografia da minha autoria, por favor, não a utilizar sem autorização prévia |
Num mundo em que tudo é disponível e acessível, em que tudo pode ser revolvido em atalhos digitais e pastas computorizadas, num mundo em que as fotografias já não estão expostas na sala mas sim no Instagram, em que os filmes não estão na prateleira mas sim organizados numa plataforma duvidosa na Internet com legendas amarelas, a música vem de trezentas aplicações manhosas para acesso fácil ao telemóvel e os livros podem ser lidos em brasileiro desde que estejam em PDF grátis na Internet perguntam-me como posso ser louca ao ponto de ter estabelecido para mim como objectivo de 2015 a compra de DVD's, perguntam-me a utilidade de ter cd's e a necessidade de imprimir fotografias quando há pastas e clicks à distância. É um gasto de tempo mas, acima de tudo, as pessoas usam sempre o mesmo argumento: dinheiro. Para que vais gastar tanto dinheiro a imprimir fotografias? Qual é o objectivo de comprar um DVD quando tens acesso ao mesmo no site Y? Para que é que queres o cd se fazes o download em 5 min. pela net? Como assim vais gastar tanto dinheiro a comprar um livro?
Porque acho que a digitalização não tem de dominar a vida e bons momentos só porque é mais fácil. Porque acho que os recursos devem ser explorados com estratégia e não com abuso. Porque sou sentimental e gosto de guardar as coisas de verdade e não fingir que guardo. Não houve um único DVD que eu tenha comprado até agora que tenha sido mais caro que 10 euros, eles estão ali, à mão de semear e só compro os meus favoritos. Quão mágico é termos os nossos filmes do coração na estante? Quão fantástico é eu poder pegar a qualquer momento no meu cd do momento e metê-lo a tocar onde me apetecer, levar para o carro, se necessário? De poder sentir as páginas nos dedos e a capa do livro a pesar-me? De poder comprar molduras giras que se fartam para encher o meu quarto de boas memórias e pessoas que vão durar para sempre no meu coração? Não é caro. Não tem preço. É mágico e incrível.
Sim, eu uso plataformas para ver filmes porque eu não quero comprar todos os filmes do planeta, assim como baixo as músicas que sei que daqui a 3 meses já não fazem parte da existência da minha biblioteca de música. Eu tenho imensas fotografias que nunca vislumbrarão a luz do dia e livros que nunca irei comprar porque gostava de ler um capítulo gratuito primeiro. Sim, claro que uso todas estas plataformas mas não faço delas uma regra de facilidades para não ter coisas que me inspiram (filmes, música, momentos que me dizem algo, autores que me arrebatam) na minha mão e sim presas num buraco negro de binários. Não se trata de ser retro nem de gostar de mandar dinheiro ao ar. Trata-se de estimar as coisas pelos seus verdadeiros valores; E há filmes que valem muito mais o preço que está na etiqueta, músicas que me dizem muito mais do que o desconto, livros que pesam muito mais que as notas que vou ter de perder por eles e fotografias que são muito mais que fotografias. E até hoje, de estante cheia e cheia de molduras, não me arrependo de um único cêntimo gasto. E espero, com sinceridade, que vocês também não se venham a arrepender dos cêntimos que não gastaram.
Ouvi London Grammar enquanto descia a Serra de Sintra e durante cerca de 4 minutos o mundo pareceu estar em completa harmonia comigo. Para sempre.
domingo, 16 de agosto de 2015
Um título sugestivo, não acham? Este filme conta a história de Nick Marshall, profissional no mundo do marketing e que considera que as mulheres não são mais que objectos ou pouco merecedoras de encargos mais elevados e exigentes, profissionalmente. Um verdadeiro machista de corpo e alma que se vê numa terrível tarefa de arranjar ideias para publicitar determinados produtos femininos. É durante os seus métodos pouco ortodoxos que Nick sobrevive a um grave acidente que o faz ganhar um dom misterioso: a capacidade de ler os pensamentos das mulheres. É a partir deste seu novo poder que Nick usa-o, inicialmente, para seu proveito próprio mas rapidamente descobre que as mulheres divagam sobre muito mais coisas do que ele sequer imaginava.
O filme é uma comédia antiga, mas deliciosa, especialmente porque, para 15 anos, é um filme que retrata muitas realidades actuais, em particular o feminismo que tem estado tão em voga (e ainda bem) nos últimos tempos. Aborda a posição da mulher profissionalmente e a forma como é encarada nas relações (sejam elas com ou sem compromisso), tudo isto com um humor soberbo que identifica o próprio filme. Detalhes como a importância de gostarmos de nos vestir bem, de termos boas ideias, dos nossos pensamentos em relação aos homens e ao amor e muitos mais pormenores engraçados fazem as delicias ao longo dos minutos e damos por nós a rir das descobertas de Nick. É uma comédia leve mas com uma mensagem importante e quase que desejada por todos os homens. Porque eles gostavam de saber o que as mulheres querem e Nick descobre que isso é muito, muito mais fácil do que eles imaginam. Ele descobre que, afinal, as mulheres conseguem ser bem mais práticas e objectivas do que ele pensa. É um filme em que, finalmente, os homens ouvem e tem imensa piada num sofá confortável e umas pipocas na mão. Ah, e espantem-se com a figurona da crush do Dr.House!
sábado, 15 de agosto de 2015
Confesso-me uma pessoa muito desinteressada em ter jogos de telemóvel. Aliás, jogos no geral, já que nem no computador os jogo. Porém, há anos que gosto de ocupar as horas mais vagas ou os momentos de espera com um jogo de computador: Agar.io.Certamente já devem saber do jogo há muito mais tempo que eu, mas não é da versão em computador que vos quero falar mas sim da versão recente que criaram para o telemóvel. Agar.io no telemóvel! Já rebentei a bateria três vezes por causa deste nosso amigo.
O jogo não podia ser mais simples. Nós somos uma bolinha que, no início do jogo, começa muito pequena e muito rápida e o objectivo é comermos bolinhas mais pequenas que as nossas para crescermos (e ficarmos mais lentos). Porém, temos de fugir das bolas maiores para evitarmos ser comidos. Fim. O jogo mais simples do mundo e que me entretém durante tempos infinitos. As bolas têm todas cores super giras e alguns até têm imagens (como o Planeta Terra, Obama, Doge...) e podemos, pelo telemóvel, identificar a nossa bolinha com emojis.
A aplicação tanto dá para android como iphone e até agora, os únicos dois senãos que aponto para a aplicação é o facto de ser necessário o uso de wi-fi (é evidente que sim, mas gostava de poder jogá-lo sem internet alheia) e os momentos em que, volta e meia crasha. Não são momentos muito frequentes mas existem. Talvez a actualização resolva esse pormenor.
Já conheciam?
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Fotografia da minha autoria, por favor, não a utilizar sem autorização prévia |
Somos pessoas de bagagem. Não só nossas, mas dos outros. E a maior parte das vezes transportamos connosco bagagem desnecessária. Já pararam para pensar na quantidade de detalhes e segredos que sabem de pessoas com quem já não se dão? Eu sei os filmes favoritos de pessoas com quem já não falo, eu sei dos desabafos do passado de pessoas com quem nunca mais me cruzei na vida desde que seguimos caminhos diferentes. Nomes do meio que nunca são revelados, o filme que não suportam e aquele que sabem que lhes faz sempre chorar. A morada de alguém e o seu destino de sonho, o seu artista favorito e o estilo de música que mais gosta. Há pessoas que sabem o meu livro de infância e que não falam mais comigo. Que sabem a minha data de aniversário mas jamais me darão os parabéns. Que sabem detalhes e informação de mim, assim como eu sei detalhes e informação deles e jamais veremos utilidade nestas bagagens porque já não não necessárias. O que se faz quando se conhece alguém mas já não se precisa de conhecer? Onde se coloca esta "tralha" que só faz peso?
A resposta? Meter na cabeça que não as conhecemos. Porque a partir do momento em que se corta o fio, imensos detalhes e informação ficam por saber da outra pessoa no futuro, que outras ficarão a conhecer e será essa a sua bagagem para com essa pessoa. Informação tão ou mais preciosa como a que temos em mãos. Mas que nunca chegará, evidentemente, às nossas mãos. Porque as pessoas não são só feitas do que conhecemos delas. São feitas de uma receita bem mais gigante que levaria tanto tempo como a nossa própria vida a conhecê-la. Por isso deixamos as bagagens no chão, aceitamos que jamais vamos precisar delas e que jamais serão acrescentadas e melhoradas e encaramos o mundo. Aos poucos, a bagagem reduz-se até encararmos as datas com incerteza, confundirmos os nomes dos filmes e trocarmos os apelidos. Sem mágoas, ressentimentos ou saudades. Ela simplesmente vai-se desvanecendo num processo natural até entrar bagagem com novas informações e detalhes sobre outras pessoas. Mais importantes e mais urgentes. Que, desta vez, queremos mesmo guardar para todo o sempre.
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
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Fotografia da minha autoria, por favor, não utilizar sem autorização prévia Instagram: @innmartinsm |
Não estava a contar que o meu início de Agosto fosse marcado por tanta viagem de carro. Assinalei quase em cima da data a confirmação de que ia para o Sul e foi uma lufada de ar fresco (ironicamente já que, enquanto lá estive, nem uma brisa correu). Já não visitava Vilamoura há 4 anos, inclusive o condomínio de sempre. Fui recebida com uma água gelada e mar parado, com uma bola de Berlim sem creme mas cheia de açúcar e com uma água de piscina quentinha e que me fez queimar as maçãs do rosto com o Sol. As rotinas eram maravilhosas e não tinha problema nenhum em cumpri-las: acordar cedo e tomar o pequeno-almoço com os pés na água, seguir para a praia e sair de lá um pouco mais cedo do que noutros lugares por causa da força do calor e da presença de crianças (para protegê-las do Sol), fazer a espera do almoço na piscina até se ouvir do alpendre que o peixe estava pronto.
Mergulhar, mergulhar e mergulhar, foi tudo o que mais gostei de fazer, de nadar, de sentir o meu coração cansado do esforço e de poder descansar e rehidratar parando submersa na água. Adorava vir da praia ao final do dia e atirar-me à piscina, esperando que as luzes acendessem e nadando debaixo de água na piscina cheia de luz, para depois correr e sentar-me à mesa do terraço, de toalha à volta do corpo, exausta. Serviram também para encontrar a minha algarvia preferida. Foram dias de puro descanso e de sabor a Verão.
A somar uma ida ao Sul fui, quase que de directa, para Norte, para a Serra da Estrela, que também já não visitava há 4 anos. Disse-lhe até, em tom de brincadeira, que quem devia ter vindo connosco fazer a viagem era a Laika, a minha cadela Serra da Estrela, comprada no seu local de origem, para que pudesse visitar os irmãozinhos gordinhos que me fizeram as delicias há oito anos. O calor de Serra, as casinhas que decoravam a nossa em volta, de pedra, tão típicas, tão aldeãs, as paisagens de fazer babar e os restaurantes que servem sempre uma dose que dá para 15 pessoas. Juntos lá fomos nós estrada fora a cantar Foo Fighters no volume máximo, eu com a máquina dele requisitada para mim e para tentar reproduzir as paisagens maravilhosas que os meus olhos absorviam, com pringles e sandes de panado a gordichar os nossos estômagos nas horas de viagem e sweatshirts para servirem de almofadas amortecedoras da cara contra o vidro nas horas de dormir um bocadinho durante a viagem.
Duas viagens a quase dois extremos que me fizeram muito bem. Levo comigo memórias maravilhosas, alma renovada e muitas fotografias giras para colocar no álbum.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Para este ano de Finalista, as cadeiras que mais me despertam curiosidade são Epidemiologia, Nutrição na Infância e Adolescência e Nutrição Geriátrica. As que mais me assustam? Dietoterapia III, Nutrição Molecular e Projecto II. Isto sem contar com o Estágio, que está sobre mim como uma nuvem negra.
sábado, 1 de agosto de 2015
Agosto já está à porta e, com ele, novos objectivos! Num mês que respira tanto o Verão eu espero conhecer um lugar novo e aproveitar bem as mini-férias no Algarve! Quero também zelar mais pela minha saúde e controlar a ansiedade que atingiu os picos em Julho. Preciso de acalmar o meu coração e ficar/sentir-me segura. Tirar as dúvidas. Espero também que consiga ir ao cinema ver os dois filmes que tenho na mira e saborear ao máximo este mês para que possa sentir que foi um Verão em cheio. Nada mais do que ser feliz!
Espero que tenham um Agosto fabuloso!
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