terça-feira, 31 de março de 2015


Ando aqui mais ocupada entre gestão de unidades de cozinha, gestão de saudades e gestão de viagens (toda eu sou uma gestora, não pensem que não!) mas queria deixar-vos um desafio, que faço quase sempre todos os anos e que ainda acho um piadão, típico do dia 1 de Abril (que é amanhã, eu sei!). Deixei aqui 10 afirmações, 5 delas são verdadeiras e outras 5 falsas. Conseguem descobrir (ou apostar) quais são as falsas e as verdadeiras? Amanhã eu dou a solução (sem vos enganar, prometo!)


1. Sou alérgica ao tomate;
2. O meu loiro só foi natural na infância, agora tenho apenas algumas madeixas pintadas que aclaram no Verão;
3. O meu Padrinho de praxe baptizou-me sem cerveja só porque eu não bebo;
4. Usei aparelho, mas era mesmo nova;
5. Uma das minhas actividades favoritas é acampar;
6. Já tive gatos como animal de estimação;
7. Em criança, andei de pala adesiva no olho;
8. Sou cinto verde de Taekwondo;
9. Sou hiper romântica;
10. Já fui mordida por um cão e tenho marca;

segunda-feira, 30 de março de 2015


Falta tão pouco para ir a Paris, estou ansiosa. Os lugares imperativos já estão marcados e as lojas assinaladas no telemóvel. Até lá, há que colmatar todo o estudo de Gestão para poder aproveitar a viagem sem páginas marcadas para estudar (como têm sido as outras viagens). E, se não for pedir muito, visitá-la com um céu azul maravilhoso era perfeito. Quero mimar-me ao máximo nesta viagem. Que excitação!

domingo, 29 de março de 2015


"Eu ouvi este rato a circular no chão e pensei 'Não na minha casa' e matei-o, bem depressa até."
"Esse rato aí? Isso é um brinquedo."
"Não, não é. É um rato morto. Está morto há meses."
"Ok."

Conhecem a página Humans Of New York, correcto? Já toda a gente se apaixonou pelas fotografias casadas com frases, histórias e conversas, muitas vezes, inspiradoras. Então hoje o que vos trago tanto para dog lovers (como eu) ou cat lovers (como o meu namorado) é absolutamente cómico e genial...


E pronto, num instante chegamos aos últimos Favoritos de Março, que passou a correr, ou sou só eu que tenho esta ideia?

Fico estupidamente feliz por ver que consegui cumprir todos os objectivos a que me propus no início do mês e que aqui publiquei. Foram pequenas metas que estabeleci e que me fizeram ver os dias mais complicados ou chatinhos em algo de gratificante para mim.

Pôr do Sol em Santa Cruz: Já não ia a Santa Cruz desde Setembro e confesso que só me apercebi do quanto me fazia falta quando lá voltei. Apanhámos um dia excepcionalmente muito bom (o que é mesmo raro em pleno Março) e ainda deu para apanhar este pôr-do-Sol fabuloso que só me faz lembrar as alturas em que ficamos na praia até às oito, de sweat vestida. Tudo isto e com comida italiana para o jantar, há melhor? Huuuum...

Cinema: Era um dos meus objectivos de Março, voltar a ir ao cinema. Espero não estar a dizer uma asneira tremenda, mas acho que foi a primeira vez em 2015 e tinha imensas saudades. Aproveitei o dia do pai para dividirmos umas horinhas juntos a ver um filme e a comer pipocas doces e salgadas (como sempre o fizemos).

Regresso da Primavera: Não vamos falar do vento ridículo que cortava carne nesta última semana mas o início de Março começou com um clima espectacular, pelo menos em Lisboa. Deu para passear, deu para rever as sardas, deu para fazer ronha deitada na relva, ficar à beira rio, para namorar e ainda apaixonar-me pelas primeiras cores inesquecíveis da natureza. Disseram que o bom tempo ia voltar (acredito quando vir) e espero mesmo que sim, esta época é fabulosa. Curiosamente, por mais mau tempo que esteja no dia anterior, o aniversário da minha mãe tem sempre imenso Sol e calor, adoro!

Jantares de Despedida: É de cortar o coração quando sabemos que a pessoa que mais gostamos vai estar ausente durante uns dias (porque assim tem de ser). Mas também é bom que nos compense ao máximo com a sua presença enquanto pode e que nos coloque em prioridade no que toca a dispensar minutos por nós (tal como eu faço). E é bom, vale ouro. E quando assim é, por muito que nos dê saudades, vale a pena. E aproveito para organizar toda a faculdade até ao seu regresso. Diverte-te!

sábado, 28 de março de 2015


No ano passado descobri uma praia magnífica. Era de difícil acesso, não tinha um caminho definido e por isso quando cheguei ao areal era como se estivesse numa ilha virgem. A praia deserta, a água tão cristalina como se estivesse nas caraíbas e nem uma vivalma. Não era, obviamente, uma praia vigiada mas eu apaixonei-me de tal forma por ela que passei o Verão inteiro a sonhar com o dia em que ia lá voltar. Mas tal não se proporcionou.

Este ano tenho esperanças acrescidas de que lá irei voltar, espero não me desiludir, mas também só as tenho porque também sei que este ano tenho mais factores que ajudam nessa probabilidade. Não vale a pena perguntarem-me onde é, eu nem aos meus amigos digo. Eu gosto mesmo de olhar para a esquerda e para a direita e ver a completa ausência humana e quero aproveitar o máximo possível essa dádiva de não ter de dividir esta maravilha com ninguém. Só levo lá alguém mesmo especial. Até lá, vou fingir que é a minha praia, que ergue pequeníssimas ondas azuis só para me ver sorrir (uma garota pode sonhar).


Sou completamente acelera a conduzir. Não no sentido de viver no limite e de andar ali a fugir do radar, Velocidade Furiosa. Mas detesto conduzir como se estivesse num Mata-Velhos e gosto de calcar o acelerador, desde que comecei a aprender a conduzir. Numa das minhas aulas de condução a minha mãe cruzou-se comigo e diz que entrou em pânico porque estava super rápida e tirei uma das mãos do volante para lhe acenar (vocês têm de ler isto como se estivesse a pecar em frente ao Papa). Ficou chocadíssima por estar aquela velocidade.

Não era nada de especial, eu simplesmente não andava a travar por tudo e por nada como todos fazemos nas primeiras aulas e tirei a mão porque estava numa recta. (Nem acredito que isto daqui a uns meses faz dois meses. O tempo passa mesmo depressa).

Adoro conduzir a boa velocidade. Gosto da sensação. Sem excessos.

sexta-feira, 27 de março de 2015


Em Dezembro fiz um plano alimentar para a minha tia e para a minha mãe, mais no sentido de treinar os cálculos e quantidades do que outra coisa, com o objectivo de, em primeiro lugar, colocá-las no peso desejável (não foi muito difícil porque elas já são bem magras) mas para tirar aqueles excessos típicos da idade e que as mulheres se ressentem mais - especialmente na zona abdominal -. Ou seja, para deixá-las "sequinhas" e depois outro para manterem o seu peso ideal mas com os seus pecados favoritos.

Estamos em Março e volta e meia vou fazendo algumas medições e estou super orgulhosa, especialmente porque hoje ambas foram ao médico mostrar as análises de rotina e o médico só lhes teceu elogios, o quadro estava fantástico! E consegui colmatar um erro fatal na minha mãe que era a pouca frequência com que bebia água (ela até me agradeceu não ter de ouvir mais um raspanete do médico). Dois planos diferentes, pesos diferentes, pessoas diferentes, idades diferentes mas com o mesmo sucesso. É tão bom ver resultados reais e sentir que algo está a fazer sentido! Agora o próximo é o meu pai, que vai ser um desafio, dado que ele é maratonista e quero que ele esteja saudável mas sem muito peso para as articulações e as pernas não sofrerem (sabiam que quando correm, cada uma das vossas pernas suporta o triplo do vosso peso?)

Estava tão reticente em passar do papel para o real quando mo pediram, mas também não vou negar que sabe muito bem quando alguma amiga da minha mãe diz que ela está ainda mais elegante e ela aponta para mim dizendo "É a minha nutricionista de família!"


Cada vez mais me afasto do meu sonho inicial e se isso tem tanto de assustador, também tem de desafiante! 

quinta-feira, 26 de março de 2015

 LISBOA

Lembram-se de vos falar de uma das minhas pastelarias favoritas, Tartine? Bom, enquanto a procuram e se depois de a verem, torcerem o nariz e pensarem que calhava melhor um gelado, porque não descer um pouco a rua rumo à minha próxima sugestão?

terça-feira, 24 de março de 2015


Vi este post delicioso da Cloe O. (AQUI) e não pude resistir em comentá-lo, mas na forma de post, aqui na blogosfera. De uma forma muito resumida, fala sobre o típico triângulo da vida de um estudante universitário onde de três opções: Vida Social, Dormir bem e Ter Boas Notas diz-se que só podemos escolher duas. A pergunta da Cloe é se realmente isto é verdade, se um estudante Universitário realmente só consegue viver de dois alicerces e qual era a nossa opinião com base na experiência. Então, vou tentar responder com base na minha experiência.

Estou neste momento no semestre final do meu 3º ano e já conto com dois anos (com as cadeiras todas feitas) de um curso que envolve trabalhos laboratoriais, treino matemático em casa, acompanhamento de estudos científicos, políticos até. Desde o meu 1º ano que fui caloira, estive na praxe sem nunca faltar, ainda praxo e até já fiz parte da Comissão durante um ano. Nunca faltei a uma Semana Académica, vou aos jantares de curso que quero e que acho que fazem sentido não faltar, namoro, tenho as minhas amizades de Faculdade e ainda mantenho as minhas amizades de Secundário, arranjando espacinhos aqui e ali para os encontrar todos os meses. Tenho aniversários, enterros e serenatas. E já viajei duas vezes com teste no dia seguinte à minha chegada (quando fui a Barcelona eram os dois cadeirões). E ainda sou blogger, escrevo-vos diariamente - porque é uma realidade, eu escrevo-vos muito regularmente -. Voltamos à frase mais importante: ainda não deixei nenhuma cadeira para trás.

Eu acho essa história do triângulo muito bonita para dar um aperto quando somos miúdos. O Secundário não tem nada a ver com o Universitário e este apertão psicológico dá jeito para abrirmos os olhos e percebermos que não vai ser favas contadas. Mas isto não é uma verdade absoluta e é brutalmente generalista: se há coisa que vocês se vão aperceber na Faculdade (meus caros colegas Universitários, confirmem-me isto): é que um semestre vai dar-vos a noção de um ano; Há um livro (Fangirl) que até diz uma coisa incrivelmente verdadeira: "Os semestres de Faculdade são como as idades dos cães: têm sempre mais do que a realidade". E o que quero dizer com isto? É que no mesmo semestre vocês vão mexer com a caixa de velocidades da vossa vida umas 15 vezes no mínimo e nem sempre vão ter de andar com um triângulo ridículo e básico atrás. Isto não é um moto nem uma ditadura geométrica; É gestão pura da vossa vida.

Vão haver alturas dos vossos semestres em que vão conseguir ir aos jantares, sair com os amigos, namorar à pala com o namorado ou namorada e ainda ter em dia os 20 mil apontamentos das aulas e acordar fresquinha. E vão haver dias em que vais ter de dizer não a uma festa fantástica ou remarcar aquele lanchinho de gelado para a semana seguinte porque tens frequência de qualquer coisa para daqui a dois dias e sentes-te perdida. E há alturas também em que vais de directa de um jantar ou com 3 horas de sono para uma aula segurando a cabeça e de olhos atentos para não perderes meado da cadeira. É normal e não têm de fazer isto um triângulo. Não têm de pensar "meu Deus, não vou ter vida social porque quero ter boas notas". Acreditem que não é por se fecharem em casa que vão ter melhores médias do que a pessoa que foi comer um pãozinho com a amiga antes de se fechar nos artigos.

Resumindo: know your limits. Sem pânicos. Como tudo na vida, há alturas mais atarefadas que outras e é isso que nos faz viver tudo com mais genica. Ter vontade de despachar as coisas para irmos ter com quem mais gostamos e sabermos dizer não a um aniversário para investir num futuro. Não há ninguém que vos conhece melhor a não ser vocês mesmos e, por isso mesmo, vão saber perfeitamente quando podem estar mais descansados e quando têm de ser verdadeiros gestores de minutos. E se tiverem a cama perfeita, os apontamentos em dia, amigos compreensivos e um parceiro genial que puxa por vocês, o triângulo mais importante que vão precisar é o do carro que costuma ficar guardado na mala.


Cloe, desculpa lá responder por aqui!

domingo, 22 de março de 2015


No outro dia confessei em frente a um pequeno grupo da minha turma que o Kinder Delice tinha um gosto a licor, ou vinho e, para minha surpresa, toda a gente achava o mesmo. Eu nunca tinha partilhado esta minha ideia porque achava que me iam julgar como estranha, mas todos ficaram espantados por estarmos de acordo.

Também vos sabe a licor/vinho?


Ainda nem estagiei, ainda nem me licenciei, ainda nem entrei na Ordem, ainda nem chorei porque não encontro nada na minha área e já me perguntam onde vou fazer Mestrado e o que quero fazer no Mestrado, como se fosse imperativo tirar um Mestrado imediatamente. A verdade é que ainda não estou muito sintonizada com a vontade de tirar um Mestrado, para já.

Bem sei que, olhando para o retrato profissional do meu país, um Mestrado é mais um patamar seguro nas minhas habilitações. Que se só tiver a licenciatura "vão passar-te à frente". Tenho tudo isso presente na minha consciência e se dou algum exemplo de alguém que não tirou Mestrado logo a seguir à licenciatura, levo como resposta "Mas tirou agora, por alguma razão foi". E a razão tem de ser sempre a necessidade de tirar para continuar na corrida e nunca a sensação de estar preparado para outra etapa académica.

Eu não sinto, neste momento, essa preparação. Talvez mais uma certeza absurda da minha idade, mas é a verdade. Eu sinto que as pessoas hoje em dia olham para um Mestrado como nós em miúdos olhávamos para a zona de segurança para onde corríamos quando jogávamos à apanhada - aqui estamos bem, aqui é o refúgio. E eu não quero olhar para outra etapa académica dessa forma.

O meu curso tem 4 anos e é ridículo que não tenha Mestrado Integrado (outra história para outra publicação). E estou a começar a ficar exausta da pressão dos estudos, dos prazos de entregas de trabalhos para entregar, das catrefadas de matéria desnecessária que tenho de saber na ponta da língua por causa deste sistema de avaliação. Estou saturada e sinto que preciso de um desafio diferente daquele que estou há 15 anos a fazer. Talvez quando começar a contactar com o mundo do trabalho me arrependa e perceba que afinal quero continuar a estudar. Talvez esteja a dizer um disparate mas eu preciso de chegar lá por mim. Eu quero (se quiser tirar um Mestrado) olhar para esse desafio como uma experiência enriquecedora, motivadora e de concretização pessoal. Não como um troféu para por no CV e passar à frente 20 pessoas numa entrevista de emprego.

É um discurso ingénuo e de menina estudante, bem sei. Como já referi, tenho consciência da realidade mas, para já, Mestrado não está nos planos. Está nos meus planos conseguir terminar as cadeiras do meu curso sem percalços, sobreviver ao estágio e ir para a Ordem. E isto já me parecem coisas suficientes para eu reflectir e esforçar. As Mestrices parecem-me um assunto que pode perfeitamente ser adiado para quando eu tiver cabedal e coração para o fazer. Independentemente da opinião que me rodeia. Só eu sei as minhas capacidades e a energia que tenho ao meu dispor. Mais ninguém. 

sábado, 21 de março de 2015


Já vamos a meio de Março (scary uh?) e ainda tenho tantos Favoritos na minha lista para vos mostrar! Sem dúvida que o melhor desta rubrica é eu poder encontrar bons momentos e pedacinhos durante todo o mês, que me ajudam a relaxar e focar no que é mais importante!

Fita Académica: Vou ser-vos muito sincera; Manter amizades de Secundário quando estás em cidades diferentes, Faculdades diferentes, cursos diferentes, não é pêra doce. Mas também prova quais são as amizades que realmente merecem todo o nosso esforço e companheirismo e a pessoa que vai receber esta fita é uma delas. Durante três anos acordámos encontrar-nos sempre, pelo menos, uma vez por mês, um dia só para nós e cumprimo-lo, muitas vezes, mais do que uma vez. O carinho, a auto-disciplina, a organização fez com que não partilhássemos só a mesma cor de curso (apesar de Biologia Marinha e C. Nutrição não terem muito a ver) mas também boas peripécias, anseios, abraços, trabalhos (fizemos no mesmo semestre do mesmo ano um trabalho exactamente igual e recebemos as duas a mesma nota - professores diferentes, sim). Tudo isto faz com que uma fita inteira seja pequena demais para poder escrever tudo o que quero. Precisava de 10 fitas destas para poder deitar cá para fora tudo. Ou 20. Sinceramente, uma amizade jamais se irá medir por uma fita académica (mas a minha é a mais cómica).

Passeios em Sintra: A vantagem de ter um guia personalizado é que, além de me levar a todos os lugares giros, além de ter sempre um detalhe histórico ou geográfico para partilhar comigo, tem também histórias do arco da breca que me fazem chorar a rir. Esta foto foi tirada a caminho da Peninha, com um frio de rachar do vento e eu com o casaco dele para não morrer de frio. Ele constipou-se porque ficou de t-shirt e camisa naquele vento infernal. Mas a vista vale muito a pena (e fazerem a caminhada a pé até lá também!). 

I'm Alive: Quando ele apareceu no corredor com as mãos atrás das costas, estava longe de imaginar que seria um bilhete para o NOS Alive. Bem longe. Mas o convite mais fantástico do mundo, que vou guardar comigo para sempre e o bilhete bem verdinho nas minhas mãos (a tremer) fez até com que começasse a chorar. Bem certo que sou uma chorona, mas nunca antes tinha recebido um presente assim. Nem sentia as pernas!!! Não estava, de todo, a contar ir este ano e isso matava-me de coração porque ia perder alt-J mais uma vez pela certa. Perguntei-lhe umas três vezes se aquilo era verdade ou se estava a brincar e mesmo assim, quando guardei o bilhete, olhei de novo só mesmo para ter a certeza que estava a acontecer comigo. As surpresas importam e quando são de coração - como vi nos seus olhos e no seu sorriso - vale tudo.

Runday: Comer é muito giro, gordichar é muito giro, estudar e namorar é muito giro, mas se eu não me mexo, se não me exercito, fico completamente fora de mim. Impaciente, irrequieta, hiperativa e sedentária e detesto sentir-me assim. Tenho corrido sempre que vejo tempo livre, sem km estipulados, só eu e o meu mp3 e tem sido fantástico porque tenho feito excelentes resultados. Eu sem o desporto não sou nada.

Qual foi o vosso favorito... favorito? 



sexta-feira, 20 de março de 2015


O meu mais recente vício musical (mesmo, mesmo recente já que esta música está ainda quentinha do forno) é da responsabilidade de Tame Impala. Faz-me querer desencantar os óculos de Sol mais fabulásticos de sempre e conduzir sem destino ao lado da melhor companhia.

(ando a compensar-vos a minha ausência nestas últimas semanas com esta fornada infinita de posts, não refilem)


Poucas coisas me aliciam mais do que viajar. A culpa é dos meus pais e não das estrelas. Desde cedo meteram este bichinho em mim e orgulho-me de dizer que fui muito bem educada na arte de viajar e saber viajar. Saber o que visitar e saber apreciar. É tão bom poder reconhecer isso em mim mesma que, cada vez que viajo, um formigueiro dentro de mim evolui, pronto para ir para as nuvens. É uma experiência que me enriquece e que é difícil de descrever.

Desde menina aprendi a fazer a minha própria mala e a pôr o essencial. A deixar-me de princesices e ser organizada. Desde miúda que os meus pais não me excluem das viagens, primeiro, porque nunca fiz birra de que não queria andar mais, segundo, porque onde quer que eles me levassem era o maior prémio de sempre, na minha lógica.

Eu gosto da azáfama das malas e de fazer um briefing da viagem. O que quero ver, o que não posso mesmo perder, como vai estar o tempo, como chego a determinado lugar e as oportunidades que posso encontrar pelo caminho. Desde miúda que não tenho medo da mochila às costas, nem das descolagens, nem das aterragens, desde catraia que aprendi logo o truque para não me doerem os ouvidos nas subidas de altitude e que sei quando o avião estabilizou antes sequer da luzinha dos cintos desligar. Desde cedo que o meu pai e padrinho sempre me proibiram de tirar o cinto porque os "imprevistos não vêm com luzes atrás e quando elas se acenderem já bateste com a testa no lugar da frente". Desde cedo ando de mala às costas e vejo tudo, absorvo tudo.

Gosto dos museus, gosto de perder tempo lá. Gosto de me sentar e apreciar o espaço em volta. Gosto ainda mais quando a minha companhia sabe algo que não sei e partilha-a comigo. É como construir um castelo de areia que fica para sempre na nossa memória: toda a ajuda é preciosa.

Gosto de virar as esquinas das ruas sem estar familiarizada com elas e em que tudo é uma caixinha de Pandora. Descobrir cantinhos que, se não me tivesse enganado, não os encontrava. Desde que tenho franja que aprendi que o mapa dobra-se sempre com as ruas para fora e metes no bolso de trás sempre actualizado com o sítio onde estás para, quando precisares, não teres de desdobrá-lo todo e perder minutos preciosos à tua própria procura. Que guardo um cartão com a morada completa do hotel para, se me perder completamente, conseguir indicar a um táxi ou polícia para onde quero ir, seja em que língua for. Que me sento nos cafés e paro o tempo para apreciar os minutos passarem numa parte do planeta onde, tão cedo, não vou lá voltar.

Que perco tempo a conhecer as pessoas quando, na verdade, estou a ganhá-lo. Que me estimulo a passear, a andar o máximo a pé, a escolher postais à medida que vou passeando e parar num café para lanchar e escrever com calma tudo o que quero.

Há algo de apaixonante em meter os pés noutro lugar. Em saber os truques de um verdadeiro viajante. E eu sempre fui grata pela sorte que tenho em, pelo menos uma vez por ano no mínimo, ficar frente a frente com um avião. Eu sei que é um luxo que não é para todos. Viajar é um luxo, o maior talvez. E eu agradeço todos os dias por o ter.

Planear Paris faz-me pensar nestas coisas!


Ontem dei um pulinho na Pull&Bear ("só para veeeer!!!") e saí de lá com um buraco no coração. O meu estilo de vestir estava todo lá, em cada prateleira. Não há direito.

quinta-feira, 19 de março de 2015

 LISBOA

Continuamos na rota dos hambúrgueres e se já vos tinha falado na Hamburgueria do Bairro (AQUI) há um ano atrás e do Honorato (AQUI) recentemente, hoje trago-vos o To.B To burger or not to burguer e, de todos, revelou-se o nosso favorito.

Localizado na Rua Capelo, bem pertinho do Chiado, não podia ficar mais apaixonada pelo seu espaço. As lâmpadas a meia luz, grandes janelas cheias de luz natural e uma combinação do preto e branco que o torna bem rústico e clean, parecendo-nos o lugar ideal para um almoço tardio (Faculdade a quanto nos obrigas!!!)

Como vos referi, este foi o nosso favorito. Uma apresentação menos confusa, o pão muito fofo mas tostado ligeiramente no interior, o que o tornava crocante a cada dentada, um bom pedaço de carne que não nos deixa passar fome e uma excelente combinação de molhos que tornou a refeição tão saborosa e bem longe de um qualquer típico hambúrguer de cadeia de fast-food.

Pedimos o Mush e o To.B, uma tacinha de batatas para dividir mais um sumo de laranja e uma coca-cola. Dos três que visitei, foi o mais caro (pouco mais, porém). Ainda assim, a satisfação do meu estômago reconhece que o preço justifica a qualidade e o sabor. Há também a possibilidade de pedir o hambúrguer no tamanho mini, que acaba por reduzir o preço total.

Fica aqui então mais uma sugestão para as vossas barriguitas. Já lá foram ou está na vossa lista de planos gordichona?

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R. do Capelo, 24, 1200-442
Lisboa
Contacto: 213 471 046

terça-feira, 17 de março de 2015


As minhas aulas de Política resumem-se a fazer debates sobre diversas implementações legislativas ou recomendações, tudo ligado ao mundo do consumo e da alimentação. Pessoalmente eu adoro a cadeira, já que adoro um bom debate e quanto mais ligado à minha área de formação, mais desafiante! Especialmente quando é a professora que decide se vamos argumentar a favor ou contra e temos de desencantar argumentos, mesmo que não concordemos com o que vamos defender. Isto desafia a minha capacidade de ser flexível e de pensamento ao máximo!

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domingo, 15 de março de 2015


Tenho duas décadas sobre mim e sei que, se alguma vez fizer outro post deste género com mais duas décadas sobre mim, ele não vai ser igual, e ainda bem. Quando tinha 14 anos tinha a certeza de que queria ser nutricionista numa clínica, certezas do que queria num namorado e de muitas outras coisas do mundo. Na verdade até conseguia ser bastante realista e as minhas teimosias ou certezas não eram assim tão absurdas. Eu nunca me iludi pensando que podia conquistar o mundo ou que a minha mãe não tinha razão e queria estar sempre contra mim. Não, isso não me aconteceu, mas havia coisas às quais eu punha as mãos no fogo. E quando digo certezas de tudo, é certezas de tudo, qualquer tema. Pensem num tema qualquer e verão que de lá vocês têm a mínima certeza de alguma coisa (nem que seja a certeza de que não percebem patavina do tema que vos ocorreu à cabeça).

Hoje eu tenho 20 anos e tenho menos certezas sobre as mesmas coisas que tinha aos 14 anos. E não podia ser de outra forma. As vivências, o pragmatismo, a tentativa-erro e a turbulência de uma montanha russa de altos e baixos fez com que eu seja uma pessoa com muito mais incertezas do que quando estava na minha puberdade. Mas isso fez-me também querer ser mais tolerante com as certezas dos outros, menos teimosa com as minhas. Ainda sou convicta, ainda debato e ainda gosto de defender alguns valores e ideias, mas tenho muito mais flexibilidade para perceber que os outros também têm direito a ter as deles. E, tal como eu, há 6 anos atrás nada disto era assim e daqui a 20 anos ainda mais diferente será.

Sei que, à medida que crescemos, menos certezas temos. As coisas que julgávamos como certas, como garantidas nas nossas ideias não vão ser assim quando formos mais velhos. Que agora acho piada quando vejo alguma miúda de 14 anos a dizer "Eu acho que é assim e acho que nunca vou conseguir X/que vai ser sempre Y" e acho piada porque eu sou uma miúda de 20 anos com o blogue que manda 300 postas de pescada de certezas e que qualquer mulher de 30, 40, 50, 60 anos (até eu com estas idades, se este blogue se aguentar) iria rir pelas minhas convicções tão precoces.

Nós batemos com a cabeça na parede e bebemos de águas que jurámos nunca beber. Nós vamos para o outro lado onde uma vez julgámos e ficamos sem chão quando aquilo que achávamos que seria sempre azul não só é amarelo como já não está lá. Levamos tanta porrada desta vida, tantos "toma lá que é para aprenderes a não dizer que farás sempre isto ou nunca dirás aquilo", nós tomamos por certo tantas atitudes e comportamentos dos outros que cada vez que todas estas premissas nos contradizem, olhamos para a vida com uma sensação de caloiros no meio do mato sem bússola. E isso é incrível e genial e assustador para caraças! À medida que cresço eu tenho menos certezas sobre quem sou, sobre o mundo e sobre qualquer tema em geral. E eu sinceramente acho que esse é o caminho para a sabedoria.

Espero que aos 40 anos discorde desta ideia.


Sou muito mais vaidosa no Verão ou no final da Primavera, quando o calor começa a ser constante. Adoro as colecções, adoro ver e experimentar roupa (coisa que normalmente não gosto noutras épocas do ano). Gosto das blusinhas e t-shirts e tops com um determinado estilo e combiná-los com calções e as trezentas sandálias e biquínis por baixo, penteados frescos. O Verão deixa-me mais descontraída e feliz mas, sem dúvida, mais vaidosa também. Não dispenso ter roupas giras na época em que deixo de ter a cor de delícia do mar.

sexta-feira, 13 de março de 2015


Ouvi dizer que este ano as sardas estão na moda e, nesse caso, estou a par das tendências sem sequer me ter esforçado um milímetro, já que sou sardenta. Na verdade, tenho o melhor dos dois mundos, no Inverno sou tão branquinha e as sardas são tão subtis que nem se notam, mas basta algum Sol mais intenso para elas começarem a dar ares de sua graça.

Aconteceu isso agora nesta última semana mais calorosa em que muitas vezes estive deitada com a cara virada para o Sol. Hoje quando estava a lavar a cara reparei que elas já estavam a ficar mais intensas, especialmente na cana do nariz. Mas só são verdadeiramente vivaças no Verão.

Pessoalmente, adoro sardas. Há quem deteste tê-las mas eu acho que dá alguma pinta (eu a fazer piadas fáceis) a qualquer rosto, um ar distinto e amoroso. É uma herança genética da minha mãe que abraço sem complexos. Olá de volta, sardinhas!

quarta-feira, 11 de março de 2015


Março tem sido um mês preenchidíssimo e penso que isso está reflectido na frequência de posts no Bobby Pins. Os ponteiros do meu relógio parecem voar mas tem sido incrivelmente delicioso (e espero que assim se mantenha) e, portanto, justifica que vos traga favoritos tão cedo, a começar por esta música tão animada e poderosa que me fez apaixonar por Ryn Weaver!

Março marca o meu regresso à Faculdade que tem sido mais desafiante do que nunca! Já vou aprendendo a conseguir conciliar as exigências cada vez maiores dos meus semestres com as minhas actividades e descanso e isso faz com que esteja muito mais prevenida, adiantando o máximo de apontamentos que posso e tentando manter tudo a limpo. E com este caderno amoroso da Make Notes (uma marca portuguesa, apostem nela) não há como resistir!

O regresso à Faculdade leva-me a estar ainda mais vezes em Lisboa e a aproveitar este Sol Primaveril que nos cumprimenta pela primeira vez este ano. Sem dúvida que apesar de o semestre ter acabado de começar e de o pior ainda estar para vir, o trabalho já se apresenta à minha frente e é bom conseguir ter arranjado estas pequenas tardes para aproveitar para passear, sentir algum Sol na cara, fazer alguns lanches tão fabulosos, procurar lugares novos (como foi a demanda da ALS que já vos contei), sentar em frente ao rio - sem a mínima brisa!!! - e apreciar o pôr-do-Sol ou jantar em casa de amigos (com muita pizza e gargalhada à mistura).

Outra coisa que tem marcado Março são os meus fins de semana. Mais uma vez, antevejo um semestre trabalhoso e desafiante pelo que tenho aproveitado o máximo que posso este tempo ainda mais folgado para estar com as minhas pessoas, apreciar cada minuto com elas e sair de casa depois da prisão que foi a semana em que estive doente. Passeios no parque, almoços no chinês, jantares de aniversário ou simplesmente ter um pequeno momento de rádio no carro com a banda mais espectacular do mundo têm sido suficientes para chegar a Segunda feira com o melhor humor de sempre (coisa rara, meus caros).


É fabuloso chegar ao final desta pequena rubrica e ver que todos os favoritos (até mesmo a música) incluem unicamente momentos especiais. Estou num caminho fabuloso para conseguir cumprir todos os meus objectivos de Março!

E vocês, qual foi o vosso favorito daqui? E, estando nós tão no começo do mês, já têm algum favorito? 

terça-feira, 10 de março de 2015


«Amar é ter medo do amanhã. Seja um amor de uma semana, seis meses, oito anos, casados, com filhos, avós... O amor implica sempre medo do amanhã, sempre medo que o que de tão bom temos hoje, amanhã se acabe. Mas é mesmo esse medo do amanhã que nos faz dar tudo pela pessoa hoje, que nos faz nunca tomá-la por garantida, que nos faz conquistá-la todos os dias e fazer um hoje tão incrível que esse amanhã, que tanto tememos, nunca chegue.»

domingo, 8 de março de 2015


Sou a miúda mais insegura e cheia de neuras sobre mim própria. Não tanto sobre o meu próprio corpo mas sobre as minhas atitudes e comportamento. Quando digo que não tenho neuras sobre o meu próprio corpo não estou a dizer que me sinto a próxima Sampaio a desfilar na rua mas a vida e o meu curso fizeram-me entender que a genética e os hábitos assim o ditam e que se sou assim, sou assim, por isso é bom que comece a criar alguma convivência pacífica com as minhas coxas, com o meu nariz entre outros. 

Mas sou insegura na minha pessoa. No sentido de me sentir suficiente para tudo, seja o que for: nos meus desafios diários, na minha própria possível profissão, nas relações, no desporto ou até mesmo no blogue. Sinto que sou muito mas nunca o bastante e como sou a maior crítica de mim mesma, reconheço a léguas todos os meus defeitos e manias, as minhas birras e amuos, o meu feitio complicado, o meu mau-feitio e todos os outros lados obscuros e complicados de mim. Porque sei que não sou uma miúda fácil de lidar e essa noção faz-me sentir insegura quando se aproximam de mim. 

Enquanto mulher, tenho tentado ter mais força sobre mim mesma. Certo, eu tenho tentado melhorar o meu humor, tenho tentado ser mais paciente e menos teimosa sobre as minhas convicções, tento controlar a birra da fome e o mau humor, tento não ter um ar tão extravasado mas, tal como o meu corpo, a genética e os hábitos não perdoam e sei que continuarei assim. Tenho tentado ver-me como uma pessoa que, mesmo com todas as neuras do mundo, merece ser amada e bem amada, merece que se sinta suficiente e merece que lhe reconheçam o esforço. Cada vez mais tenho tentado viver as coisas no presente, sem promessas, sem sensações de ilusão. E se gostam de mim, perfeito. Se gostam de cada detalhe de mim e se estão comigo mesmo quando faço birra, têm-me para sempre, mas se não têm pachorra e vão-se cansar, por muito que custe, eu respeito e sigo em frente. Porque eu sou assim. E tenho de me sentir suficiente para mim mesma, até quando sinto que não encaixo no mundo.

Tenho-me sentido muito importante e isso emociona-me, a tal ponto de até vir uma lagriminha no olho a meio de um abraço (que tento esconder porque aparecer a chorar do nada a meio de um abraço num momento alegre traz um milhão de perguntas). Mas quero estar mais firme. Com todos os meus defeitos, eu amo-me como sou e isso faz com que todas as relações que tenho à minha volta sejam mais suportáveis e menos dependentes, por muito medo que tenha de perder as minhas pessoas. 

E eu acho que isso é que é ser mulher e amar-se. É reconhecer que não sou perfeita, de longe, mas reconhecer também que, como qualquer pessoa no planeta, as minhas imperfeições não justificam o meu desdém pelo meu carácter e corpo nem justificam que as pessoas tenham menos afecto por mim. Nem vou amar-me menos só porque as pessoas não conseguem fazê-lo da mesma forma. Coragem nos dias mais difíceis e emoção e conquista nos dias mais fáceis. Ser mulher é difícil mas (porra) é bom.

sábado, 7 de março de 2015


A vantagem de estar a visitar Paris pela 2ª vez é que posso fazer uma gestão muito mais estratega no meu plano de viagem. Há coisas que já fiz lá e que são imprescindíveis de fazer quando vamos lá pela primeira vez mas que à segunda é apenas capricho. Quero fazer um bom balanço do meu tempo e recursos. Há museus que quero voltar a ver porque sou apaixonada por eles e porque na 1ª visita não vi tudo (e sim, ainda me lembro das alas a que fui com 10 anos de idade porque ir ao Louvre para mim foi um sonho tornado realidade) mas os souvenirs já podem ficar fora dos holofotes.

Como também vou lá com outra idade, estou com alguns objectivos gastronómicos e materiais que não tinha na altura. Já tenho uma lista das coisas que quero provar e onde as encontrar e também de algumas lojas onde quero gastar o dinheiro que teria de gastar na 1ª viagem a comprar uma Torre Eiffel em miniatura. Será muito mau dizer que a Disney Store está sempre nos planos? Acho que não. E o meu bichinho nutri nunca sai de mim, por isso quero entrar num supermercado e ver como fazem a política de rotulagem e embalamento de produtos (sempre atenta ao meu mundo profissional!) e reter algumas ideias novas.

É neste sentido que é divertido voltar. Há sempre alternativas e recursos que podes experimentar!

quinta-feira, 5 de março de 2015


Já tive todas as cadeiras do meu semestre e estou bastante surpreendida! Gostava que a minha ideia para Projecto fosse aceite porque acho que seria uma boa contribuição mas desconfio que não é aquilo que a regente da cadeira procura. Não vou deixar de partilhar com ela o meu objectivo, nunca se sabe, claro, mesmo que seja ao lado dos projectos iniciais, quem sabe? Mas estou super exausta. O que vale é que a semana foi preenchida com momentos inesperados (e bons!) e pessoas incríveis. E quando assim é, tudo passa sem exaltação, correcto?

Amanhã compenso-vos e no fim de semana também. Tenham o resto de uma boa semana!

quarta-feira, 4 de março de 2015


Eu ainda acho os beijinhos na mão dos gestos mais adoráveis.

terça-feira, 3 de março de 2015


Ainda não sei bem a área em que quero vingar na Nutrição. Desde sempre que me vi em clínica, a acompanhar pacientes e a fazer planos e sinceramente ainda ocupa uma grande parte do meu coração mas, à medida que avanço, vou descobrindo novas cadeiras que abordam áreas completamente diversas e que nos puxam pelo lado prático. Algumas serviram para saber que, sem dúvida, o meu caminho não é por ali (e isso ajuda muuuuito) mas outras vieram abrir novas portas. Ainda não estou num ponto de inflexibilidade tal que não permito que fiquem abertas, primeiro porque não acho que estou num país onde me possa dar ao luxo de manter fechadas portas e segundo porque falta-me o sabor prático da minha área que, a cada ano que avanço, me apercebo que tem mais e mais aplicações.

Decidi montar então uma estratégia, já que a prática de verdade só a sinto em estágio ou a trabalhar. Acho que ainda é muito primordial e vulnerável mas também considero que é uma estratégia, no mínimo, sensata e tenho abordado activamente isso com os meus professores em busca de opinião um pouco mais madura. Há uns anos atrás o 4º ano de C. da Nutrição era dividido em dois estágios (um por semestre) mas não havia Ordem. Porém, eram dois estágios académicos, isso é uma dádiva universitária. Então decidi que o meu estágio académico e o estágio da Ordem têm de ser em áreas da Nutrição altamente distintas, mas que me atraiam. Vou fazer os possíveis por manter esta linha. Experimentar a área da saúde clínica e explorar o lado industrial. Ver em qual dos dois mundos me adapto melhor na prática e realidade (que sinto muita falta) e depois do reboliço da Ordem, decido então para o que fui talhada. Claro que talvez este plano me possa sair furado e, se não for desta forma, não há granel nenhum e agradeço tudo o que vier. Mas, se der para seguir esta linha, vou aproveitar, claro.

Honestamente, gosto que várias áreas do meu curso me desafiem. Significa que não estou aqui a nadar a remos sem destino ou a divagar por apenas um sonho - brincar às batinhas -. Sentir que vou gostar de mais do que uma aplicação da Nutrição dá-me um conforto e algumas certezas - que estavam a fazer falta nesta Licenciatura -. Moral da história: estou a ir devagar, com muita observação e sensatez de decisões mas sem nada definitivo. Acho que é o essencial na minha fase tão jovem de campeonato. Tenho muito para suar ainda antes de me considerar Nutricionista (no papel e no espírito). 


O desafio começa quando tudo o que queres dizer não chega para uma fita académica só. Até para escrever fitas sou tagarela!

segunda-feira, 2 de março de 2015

 LISBOA

Antes de mais... Ainda nem a 10 de Março estamos e já consegui cumprir um objectivo: conhecer um lugar ou espaço novo. Nada mau, hein?
Só o banzé que foi para achar a loja dava direito a um post completo, mas vou apenas resumir para esta frase: achar a American Liberty Store em Lisboa é um desafio talhado para corajosos.

Para quem não está familiarizado, a American Liberty Store é uma espécie de mini-cadeia de supermercado que vende aquelas gordices maravilhosas que não existem em Portugal. A minha impressão quando lá entrei (com mais gente do que contava) foi de que aquele era o supermercado mais deslavado onde já tinha posto os pés. Iluminação fraca, prateleiras simples, espaço pequeno. O que salva mesmo é os produtos que brilham e dão cor ao espaço. 

Se forem gulosos como eu, entrar neste espaço é como o paraíso da gula, onde há de tudo, desde refrigerantes a mil e um pacotes de bolos e panquecas, oreos de mil sabores como baunilha, morango, manteiga de amendoim, chocolates, m&m's de dezenas de sabores, Pringles infinitas, quinze marcas diferentes de massas de queijo e noodles e comida chinesa, potes de marshmallows em creme para coberturas... É mesmo um paraíso da gula, que faz a carteira chorar só um bocadinho. Outra coisa que aproveitei para fazer (esta já num âmbito mais ligado ao meu curso) foi dar uma espreitadela aos rótulos e ver qual a legislação de rotulagem nos produtos estrangeiros - nada que vos interesse muito -.

De lá saímos com m&m's com sabor a bolo de aniversário (veredito: sabem mesmo a bolo, é como terem a vossa festa de aniversário de infância num smartie), m&m's com sabor a menta (veredito: são after eights crocantes), Pop Tarts S'mores, ou seja, bolacha, marshmallow e chocolate e ainda Pringles de Pizza mas sinceramente eu quis levar muito mais. Chegou uma altura em que lhe entreguei as gordices todas, fechei os olhos, dei-lhe a mão e disse: "Leva-me à caixa e não faças paragens". A verdade é que também não quis embarcar numa de levar tudo porque tinha medo de não gostar de todas as coisas que levasse.

Quero definitivamente lá voltar, agora com mais certezas do caminho e do que quero levar aos kilos. Para os curiosos e gulosos como eu, para além de Lisboa podem encontrar estas lojas na Ribeira Grande, Ponta Delgada, Porto, Praia da Vitória e Vila do Porto. Recomendo que levem vendas, para a tentação ou alguém de sangue frio.

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Largo de São Sebastião da Pedreira, 9D, 1050-010
Lisboa
Contacto: 914 043 309

domingo, 1 de março de 2015


Num pulo chegámos a Março e eu nem acredito. Sinto que ainda ontem estava a comemorar a passagem de ano e se achei que Janeiro foi um mês demasiado longo, Fevereiro passou a correr. Para este mês, tenho alguns objectivos para mim mesma que quero partilhar com vocês e que, talvez, se identifiquem!

Em Março quero comprar o material escolar que me falta para este 2º semestre. A verdade é que estar doente no começo do semestre atrasou todos os meus planos e tenho tudo por comprar. Este vai ser o objectivo que, imperativamente tenho de fazer com alguma celeridade mas não só. Outro objectivo vai ser começar o semestre com calma. O 2º semestre é sempre mais stressante que o 1º, em especial porque os professores têm outra velocidade e dinâmica e começam com a partilha de matérias e deadlines muito mais cedo que no 1º e este ritmo geralmente deixa-me muito ansiosa e confusa. Quero manter a calma e a cabeça fria para que não me atrapalhe em coisas desnecessárias.

Em Março quero experimentar, pelo menos, um lugar novo e quero celebrar o aniversário da minha mãe. Afinar mais alguns pormenores para o plano da viagem a Paris e esclarecer algumas dúvidas que começam a habitar na minha cabeça e, inevitavelmente, coração. Em Março quero aproveitar os primeiros raios de Sol e clima de Primavera, especialmente quando o Sol de Lisboa é tão aprazível e caloroso. Espero que também seja em Março que volto ao cinema já que, mais uma vez, graças à gripe não pude fazê-lo em Fevereiro.

E vocês? Objectivos para Março?

 TORRES VEDRAS

Mais um Bom Garfo, já tinham saudades, seus gulosos? Bem sei que a probabilidade de vocês virem a Torres Vedras é um pouco remota mas já que conto com vocês para um dia fazerem uma visita, que tal uma sugestão de lá que nada tem a ver com o Carnaval e que é deliciosa?

A Casa da Avó Gama é, para mim, a melhor pastelaria de Torres - sem contar com os bolos porque a verdade é que nunca provei nenhum de lá ainda, não os posso opinar - e é diferente de qualquer café que venham a entrar na cidade. A decoração amorosa e detalhada, envolvente, branquinha, com uma exposição nas prateleiras de todos os chás que servem, uma montra de doçuras maravilhosa, um espaço para fazer crepes e grandes janelas que dão uma luz natural ao espaço faz com que esta casinha de chá vos torne numa boneca de porcelana na sua casinha. É pequena e acolhedora e todos os detalhes importam. 

Quando abriu tinha uma citação escrita numa das paredes, à mão, de Fernando Pessoa, mas este fim de semana, quando lá entrei já não a encontrei. A verdade é que já não a visitava há quase 5 anos e o meu coração bateu palmas assim que lá meti os pés e ouvi os típicos sons de Jazz que fazem o ambiente da Casa da Avó Gama.

Pedimos um crepe de chocolate com um sumo de laranja e manga e ainda um café com um pudim de doce de limão - sabe a rebuçados de limão - mas recomendo também os famosos queques da Avó Gama, que desta vez não comemos mas que são diferentes dos típicos que vendem nos cafés, brilhantes de tanto óleo e gordura. Estes são feitos com manteiga e são muito gulosos, simples ou com combinações mas sem que fiquem com os dedos a brilhar de óleo. Como é típico em cafés de cidades pequenas, os preços compensam infinitamente.

Fica aqui uma recomendação mais regional mas que me deixa muito feliz por ter a certeza de que não é só em Lisboa ou no Porto que se encontram cafés pitorescos e gulosos. Se cá passarem, lembrem-se da Avozinha!

Foto: Página de Facebook da Casa da Avó Gama

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Torres Vedras
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