O Whitney Museum é o epicentro da arte moderna americana, em Nova Iorque, mas a sua história, na minha opinião, é mais interessante que o próprio museu – ups, spoiler alert?
Foi inaugurado nos anos 30 por ninguém menos que Jackie O e nasceu das mãos de Gertrude Vanderbilt Whitney, que decidiu fundar o museu após o MET ter recusado cerca de 700 obras que a própria tentou doar.
A partir daí, decidiu posicionar-se como um museu alternativo, com uma curadoria académica – para contrariar o elitismo típico dos museus mais emblemáticos – e dando mais controlo aos artistas para escolherem como e o que desejavam expor no museu.
No entanto, o Whitney Museum tem-se tornado cada vez menos consensual, sendo muitas vezes criticado como um espaço com abertura exclusiva para artistas brancos e masculinos, excedendo muito pouco as expectativas. E embora não tivesse conhecimento da sua pouca popularidade até ter investigado mais sobre a sua história, confesso que me identifico com esta crítica.
É certo que iremos encontrar uma coleção extraordinária de Hooper e Wahol ao longo dos 5 andares, mas o espaço em si pareceu-me estéril e desprovido de acolhimento. Parece quase irónico que a minha parte preferida do museu tenha sido a vista que proporciona para o exterior.
Em Nova Iorque, é fundamental fazer escolhas e orientar ao máximo o budget. Recomendaria o Whitney Museu caso sejam muito interessados em arte moderna americana ou numa possível exposição temporária que esteja a decorrer na vossa visita. Para mim, é um a não regressar e o primeiro que recomendo excluir se tiverem de começar a prescindir pontos turísticos a visitar. No entanto, se tiverem até 18 anos, aproveitem: a entrada é gratuita.
Acho que eu iria gostar 😉
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