FAVORITOS | Junho, 2023


Junho é (quase) sempre sinónimo de pele ao sol, tasquinhas, amigos, esplanadas, mergulhos e dias longos. Este ano, também foi sinónimo de planos, cuidados, passeios, espetáculos e muito, muito trabalho. Vamos aos destaques?
Comprar ou visitar lojas de roupa não costuma estar nos meus roteiros de viagem, mas se há lugar onde isso fazia sentido acontecer, era Nova Iorque. Os dias estavam cinzentos e frios, mas comigo vieram dois vestidos que já estão a colorir o meu verão. 


Este, mais dentro do meu estilo de conforto, tem a combinação perfeita do modelo fresco, o padrão campestre e os detalhes mais clássicos e delicados. Combina com os dias em que não estamos com criatividade para mais e sabemos que não vamos ficar mal com esta escolha. 


Este foi uma escolha mais arriscada e muito motivada pela companhia, que me convenceu a trazer. Num corte mais livre e muito confortável, as cores e o feitio chamam o verão. É um daqueles vestidos leves que se vestem e despem para a praia, que combinam melhor com uma pele de sol e que, com o cabelo simples ao vento ou apanhado e molhado do mar, não nos falha. 


Não é a primeira vez que reflito sobre isto, mas crescer e amadurecer é também testemunhar como olhamos para o nosso corpo de outra forma – mais apaziguada, no meu caso. Se contasse à Inês (não muito além no passado) que o seu mês de junho 2023 ia ser marcado pela preferência por umas calças wide leg, ela teria um colapso de inseguranças. De tal forma que estas são as minhas primeiras calças wide leg de sempre. E, hoje, não podia estar mais contente e segura a usá-las. 

Combinei-as num milhão de ocasiões, entre elas coordenados para concertos, looks mais divertidos e propostas apropriadas para escritório. São confortáveis, não apertam as minhas pernas e, acima de tudo, sinto-me bonita com elas. 


Pijamas nunca são uma compra particularmente necessária no meu armário, mas não resisti a este conjunto e permiti-me ao capricho. O conjunto camisa + calções é perfeito para estes dias de verão – mas que se fazem frescos no Oeste – e o detalhe do padrão floral transporta-me para lugares com jardins bonitos. Tudo o que se quer nesta estação.


Se eu disser que usei e abusei deste top, vocês acreditam – até porque há provas no meu Instagram. É um absoluto básico – no cabide nem sequer tem graça – mas a magia acontece quando o vestimos. Adoro a gola fechada, o corte ligeiramente acima do umbigo e a textura do tecido. Usei-o para concertos, looks formais e até para um evento. Esteve ao serviço de todas as ocasiões que precisei.

Foi uma recomendação da Marta que segui com confiança e que agora amplifico. O Juicy Bomb é aquele lip gloss com nostalgia dos anos 2000 que serve o seu propósito. Dura o dia todo? Não, mas é a coisa mais deliciosa de aplicar – tenho no sabor cereja e é divinal – super prático de andar na mala e o efeito nos lábios transporta-me para a energia dos gloss que adorava aplicar na adolescência – a cor é maravilhosa. E pelo preço é imbatível.

Existem poucas coisas mais incríveis do que cartas (boas!) surpreendentes no correio. Sem eu estar à espera, a Lyne enviou-me um postal desenhado por ela com todos os pormenores que, na sua visão, fazem de mim o que eu sou. Não tenho o seu talento e, por isso, receber miminhos assim fazem-me sempre sentir emoção em duplo, por se lembrarem de mim e por investirem o seu talento (e tempo) em algo que nunca conseguirei retribuir com o mesmo mérito.


Cedi e arranjei um TBR Cart. Na verdade, não tinha outra hipótese: as minhas estantes estavam no limite. Optei pelo carrinho que circula por todos os bookstagrams pela versatilidade – por agora, guarda todos os livros que tenho por ler, mas, rapidamente, pode estar ao serviço da cozinha ou do escritório – e aproveitei para dar lugar a um dos autocolantes que trouxe da Strand. A minha avó diz que pareço as bibliotecárias quando ando com o carrinho de um lado para o outro a recolher livros e acho que nunca fiquei tão feliz com uma observação!
Junho foi mar picado – umas vezes levada pelas ondas surpresa, outras a saborear a viagem em carreirinha. 


Acho que junho traz sempre consigo uma sensação de renovação proporcionada pela chegada do verão, e comigo não foi diferente. Entre o cansaço, as distrações que já acusam a necessidade de férias a sério e alguns planos em suspenso, também eu fui contagiada pela alegria inerente deste mês.


Chegados à metade do ano, a rotina exigente de trabalho foi quebrada com concertos muito esperados, almoços fresquinhos de verão e com os primeiros gelados ao final do dia. E o gosto que é poder fazer uma caminhada de manhã ou sair do meu treino de natação sem precisar de levar agasalho?


Os dias longos estiveram em harmonia com a sensação de junho, que se demorou a partir. Houve espaço para combinações espontâneas, para partilhar bebidas frescas, chai lattes ou toalhas de piquenique com pessoas especiais e para dar o primeiro mergulho de mar. 


Olhando para trás, parece impossível ter vivido todas estas coisas em apenas um mês: passear pelo Porto, dar um saltinho a Aveiro, jantar em Coimbra, ir à feira do livro com uma das minhas melhores amigas em Lisboa, apanhar sol na Comporta...! Coube tanto, em junho.


Experimentei aquarela pela primeira vez em (talvez mais de) 20 anos, fiz cobertura de um evento, entrei em absoluto êxtase com o anúncio da Eras Tour (torçam por mim para eu conseguir um bilhete este mês, torcem?), preenchi a minha agenda para a frente, cuidei de mim, dei abrigo e assumi o cansaço. Não antecipo um julho mais calmo e, honestamente, mesmo com a falta de férias, também não queria que fosse diferente.

Julho, sê bonito.

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