Covent Garden

Covent Garden é um dos spots mais turísticos e populares de Londres, mas admito que é um dos meus favoritos. Combina de uma forma natural e entusiasmante séculos de história com a cultura popular atual, principalmente de rua. É garantido que há sempre o que fazer em Covent Garden. 

É curioso que a gralha habitual ‘Convent Garden’ seja, na verdade, o nome certo. No entanto, o erro permaneceu como a nomenclatura oficial. 

Tem estado sempre ligado ao comércio e aos mercados desde 1656, e desde então vai-se adaptando e modernizando para se manter relevante e geracional. Para além das concept stores e dos espetáculos de rua – sempre impressionantes e cativantes – a praça de alimentação é uma das mais frequentadas e animadas para uma pausa rápida ao almoço ou para iniciar a noite (embora, pela sua popularidade, as refeições sejam também mais caras). 

Mesmo que não façam uma paragem para refeição ou compras, vale a pena visitarem Covent Garden, mais não seja porque a decoração do espaço está sempre a mudar e é absolutamente soberba – à data da nossa visita, tudo estava vestido, claro, com o Jubileu da Rainha. Para além da decoração, existe uma mão cheia de curiosidades e detalhes interessantes neste lugar aos quais vale a pena dar uma espreitadela. 

Por exemplo: diz-se que foi aqui que nasceu a primeira sandwich, está no TOP3 de atrações com mais visitantes no mundo (para terem como referência: Times Square recebe, em média, 50 milhões de visitantes por ano. Covent Garden recebe 44 milhões). E se olharem para alguns candeeiros, vão reparar que têm pequenos ananases decorativos. Porquê? Porque foi o primeiro lugar em Inglaterra onde era possível comprar este fruto tão exótico e exclusivo. 

Gosto mais de estar em Covent Garden no final do dia do que ao almoço, embora seja também a hora mais movimentada. Seja quando ou como for, merece sempre um pulinho. É um lugar que vibra entretenimento, cores e informação. Imperdível.