Entrávamos no segundo confinamento quando descobri a existência deste livro. Inicialmente, julguei que tinha sido uma jogada brilhante de Bill Bryson, lançando um livro sobre a vida doméstica em plena pandemia, mas rapidamente descobri que a 1ª edição tinha sido publicada há 11 anos — o que só confirma a minha ideia de que este é um autor com muita visão.
É natural que, quando pensamos em História, sejamos levados para lugares, conquistas, batalhas, monarquias, repúblicas e acontecimentos ou épocas extraordinárias que mudaram o curso de uma nação ou do mundo. Mas a verdade é que muita da história, cultura, tradição e investigação de uma sociedade foi construído com um propósito mais simples: melhorar a qualidade de vida no quotidiano e na vida privada.
Sob este ângulo, Bill Bryson faz uma visita guiada à casa, usando a sua própria planta como ponto de partida para falar sobre a evolução das habituações, das divisões, do conceito de vida doméstica e dos próprios elementos que, hoje em dia, fazem da nossa casa um lar confortável e seguro.
Não será novidade para ninguém que Bill Bryson é um autor que tem a minha admiração. É extraordinário como ele consegue sintetizar e partilhar conceitos, curiosidades e biografias de uma forma simples, despretenciosa e com boa disposição. Mas neste livro sinto que ele foi além das expectativas: muito mais do que um livro sobre casas, este é um livro sobre a evolução da alimentação, sobre arquitetura e decoração, sobre a evolução da ciência e a magnitude das invenções falhadas de tantas figuras da ciência que, entre erros, desvendaram soluções indispensáveis aos dias de hoje. Acima de tudo, é um livro que nos faz pensar no quanto damos por garantido algumas das comodidades que, há bem pouco tempo na História, eram um sonho longínquo.
Numa leitura voraz, dei por mim a ir contra os meus princípios e a sublinhar as inúmeras curiosidades que Bill Bryson partilha Em Casa, desejando nunca mais as esquecer e poder reler de forma ágil. Terminei esta leitura com alguma introspeção e com a sensação de que, embora nos consideremos uma sociedade evoluída e com costumes apurados, muitas das idiossincrasias e hábitos que mantemos entre 4 paredes nasceram de algumas ideias que tiveram a coincidência de sobreviver até hoje. Um livro obrigatório para quem é curioso com tudo na vida — a começar pelo sítio onde habita. Quem diria que o meu escape de casa durante o confinamento seria... numa casa?
É natural que, quando pensamos em História, sejamos levados para lugares, conquistas, batalhas, monarquias, repúblicas e acontecimentos ou épocas extraordinárias que mudaram o curso de uma nação ou do mundo. Mas a verdade é que muita da história, cultura, tradição e investigação de uma sociedade foi construído com um propósito mais simples: melhorar a qualidade de vida no quotidiano e na vida privada.
Sob este ângulo, Bill Bryson faz uma visita guiada à casa, usando a sua própria planta como ponto de partida para falar sobre a evolução das habituações, das divisões, do conceito de vida doméstica e dos próprios elementos que, hoje em dia, fazem da nossa casa um lar confortável e seguro.
Não será novidade para ninguém que Bill Bryson é um autor que tem a minha admiração. É extraordinário como ele consegue sintetizar e partilhar conceitos, curiosidades e biografias de uma forma simples, despretenciosa e com boa disposição. Mas neste livro sinto que ele foi além das expectativas: muito mais do que um livro sobre casas, este é um livro sobre a evolução da alimentação, sobre arquitetura e decoração, sobre a evolução da ciência e a magnitude das invenções falhadas de tantas figuras da ciência que, entre erros, desvendaram soluções indispensáveis aos dias de hoje. Acima de tudo, é um livro que nos faz pensar no quanto damos por garantido algumas das comodidades que, há bem pouco tempo na História, eram um sonho longínquo.
Numa leitura voraz, dei por mim a ir contra os meus princípios e a sublinhar as inúmeras curiosidades que Bill Bryson partilha Em Casa, desejando nunca mais as esquecer e poder reler de forma ágil. Terminei esta leitura com alguma introspeção e com a sensação de que, embora nos consideremos uma sociedade evoluída e com costumes apurados, muitas das idiossincrasias e hábitos que mantemos entre 4 paredes nasceram de algumas ideias que tiveram a coincidência de sobreviver até hoje. Um livro obrigatório para quem é curioso com tudo na vida — a começar pelo sítio onde habita. Quem diria que o meu escape de casa durante o confinamento seria... numa casa?
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Bertrand
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Tenho para ler há algum tempo! Acho que o Bill Bryson é o tipo de escritor que consegue escrever sobre tudo e ser igualmente bom seja qual for o tema.
ResponderEliminarA Sofia World
Desconhecia por completo :o
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