Esta é a série mais original e criativa que alguma vez assisti. Calls é uma série da Apple TV sem imagem. Com episódios que raramente chegam aos 20 minutos, toda a história é contada através de diálogos por chamada telefónica, e não existem atores, cenários ou gravações. A série é unicamente ilustrada através de linhas gráficas e abstratas — que me fazem recordar as animações abstratas do Windows Media Player, alguém se lembra?
É quase inato que o nosso primeiro instinto seja pensar que esta série é um podcast. Mas, na realidade, estas animações gráficas são elementos visuais importantes para enriquecer o storytelling, estabelecerem uma cadência na história e realçarem os detalhes importantes de cada diálogo. Não pode simplesmente ser ouvida, e se num primeiro episódio assistimos a tudo com alguma desconfiança e absoluta resolução de que deveria ser acompanhada de auriculares, ao fim do segundo episódio já nos rendemos por completo aos grafismos — Calls é, na mais criativa essência, uma homenagem ao design gráfico.
Existem vários detalhes que fazem crescer em mim uma grande admiração por esta produção (que só conta com uma temporada): a premissa inusitada da própria série já é curiosa e desafiante, mas a própria história — unicamente contada através de chamadas, repito — é também muito interessante. A série é um thriller de mistério, onde várias pessoas estão a ser surpreendidas por acontecimentos surreais (especialmente temporais). Não há muito mais que possa revelar sem estragar o efeito surpresa, mas é fascinante a quantidade de detalhes que conseguimos apurar unicamente através do som, do tom da conversa das personagens, das hesitações, barulhos de fundo e, claro, dos elementos gráficos que acompanham a história.
Tendo em conta que, atualmente, somos completamente dependentes de dinâmicas rápidas, imagens muito agressivas e coloridas e elementos que prendam a atenção de forma imediata, apostar numa produção destas é um salto no escuro que resultou numa série muito criativa, muito bem feita e audaz por contrariar a tendência e resgatar os nossos sentidos. Vão ficar surpreendidos com a quantidade de elementos essenciais para contar uma história que não tem imagem, mas no final, é uma experiência muito individual porque puxa pela nossa imaginação — e cada um visualizará estas histórias de uma forma diferente, tal como quando lemos um livro. Que mais posso dizer para vos convencer a dar play?
É quase inato que o nosso primeiro instinto seja pensar que esta série é um podcast. Mas, na realidade, estas animações gráficas são elementos visuais importantes para enriquecer o storytelling, estabelecerem uma cadência na história e realçarem os detalhes importantes de cada diálogo. Não pode simplesmente ser ouvida, e se num primeiro episódio assistimos a tudo com alguma desconfiança e absoluta resolução de que deveria ser acompanhada de auriculares, ao fim do segundo episódio já nos rendemos por completo aos grafismos — Calls é, na mais criativa essência, uma homenagem ao design gráfico.
Existem vários detalhes que fazem crescer em mim uma grande admiração por esta produção (que só conta com uma temporada): a premissa inusitada da própria série já é curiosa e desafiante, mas a própria história — unicamente contada através de chamadas, repito — é também muito interessante. A série é um thriller de mistério, onde várias pessoas estão a ser surpreendidas por acontecimentos surreais (especialmente temporais). Não há muito mais que possa revelar sem estragar o efeito surpresa, mas é fascinante a quantidade de detalhes que conseguimos apurar unicamente através do som, do tom da conversa das personagens, das hesitações, barulhos de fundo e, claro, dos elementos gráficos que acompanham a história.
Tendo em conta que, atualmente, somos completamente dependentes de dinâmicas rápidas, imagens muito agressivas e coloridas e elementos que prendam a atenção de forma imediata, apostar numa produção destas é um salto no escuro que resultou numa série muito criativa, muito bem feita e audaz por contrariar a tendência e resgatar os nossos sentidos. Vão ficar surpreendidos com a quantidade de elementos essenciais para contar uma história que não tem imagem, mas no final, é uma experiência muito individual porque puxa pela nossa imaginação — e cada um visualizará estas histórias de uma forma diferente, tal como quando lemos um livro. Que mais posso dizer para vos convencer a dar play?
Não conhecia mas parece interessante :)
ResponderEliminarNão conhecia, mas fiquei rendida ao conceito! Além de que adoro thrillers, por isso vou dar-lhe uma oportunidade!
ResponderEliminarDia 32 de abril à espera dos favoritos! Inês, o mês não começa sem o post! 😂
ResponderEliminarDeixaste-me agora super curioso!
ResponderEliminarDeve ser um conceito completamente diferente e cativante!
Vou tentar ver isso!
Obrigado pela sugestão!