Os últimos Favoritos deste 2019 que passou num sopro. Sempre que escrevo os Favoritos de Novembro sou invadida por esta sensação de encerramento, do tempo que voou. Já muitos sabem que Novembro raramente fica no meu coração e que muito pouco se destaca em cada ano que vivo, portanto, inicio-o sempre com uma certa desconfiança. Mas confesso que é sempre maravilhoso quando este mês encontra razões para contrariar a regra. Como este, tão recheado de momentos importantes e felizes. Aproveitem e leiam cada frase com calma porque o próximo, já sabem: só chega em 2020.
Muito se vai falando sobre básicos e peças-chave para ter no armário. Uma delas só consegui encontrar, usar e abusar este mês: calças-fato. Para mim, uma calça preta estilo fato é uma peça fundamental. Se possível, num corte básico, cano straight e de cintura subida. É um tipo de calça que acho muito versátil porque combina perfeitamente com ocasiões mais formais, é work-friendly mas também encaixa num visual mais casual. Como tem um estilo básico, não chama demasiado à atenção e substitui, sem dramas, um par de jeans pretos — e têm maior durabilidade, uma vez que os jeans pretos, inevitavelmente, vão ficar manchados ou castanhos ao fim de um par de lavagens. O tecido das calças tipo fato resiste melhor ao tempo. Gosto de combinar com camisas ou malhas, fica bem com sabrinas, sapatilhas ou botas, não fico com o tornozelo à mostra — para o inverno é um plus — e têm uma modelagem maravilhosa. É, no momento, o meu par de calças de eleição! Convenci-vos?
Um dos meus presentes de aniversário preferidos foi esta sweat que a minha mãe carinhosamente ofereceu, quase num jeito de piada entre nós — as basquetebolistas da família. O Space Jam é um filme de culto da minha geração e carinhosamente adotado por qualquer amante ou praticante de basquetebol. Evidentemente que faz parte do nosso leque de filmes preferidos e não imaginam o quanto eu delirei quando vi esta camisola. A parte da frente — simples e com apenas o logo do filme — não deixa adivinhar o melhor caos de sempre nas costas: as táticas de jogo com as personagens, numa explosão de cor. Quem já jogou basquetebol — ou quem já teve, em alguma modalidade, um treinador desesperado que vira pintor abstrato na placa de jogo — sabe que tudo começa com uns ‘X’, umas setas, uns números e acaba num rabisco confuso que, de fora, é absurdo mas que todos nós, lá dentro, compreendemos na perfeição. Acho que a camisola ilustra mesmo isso, esse caos que nós adoramos, aquelas setas que já não apontam para lado nenhum. Tudo aliado às personagens de sempre. Uso-a constantemente na minha homeware e para treinar!
O tempo frio pede sempre malhas aconchegantes e esta, da Mango, chegou na forma de embrulho. Cheia de bom gosto e desembrulhada no Porto, tem sido a minha fiel companheira para o clima mais rigoroso. Fiquei imediatamente fã da cor bege creme e do entrançado mas confesso que o que realmente me conquistou foi a gola, neste corte mais aberto e que eu acho tão sofisticado. A malha não pica mas recomendo atenção em relação aos tamanhos porque é bem oversized.
Ainda este ano, para a viagem a Dublin, mostrei-vos a minha arma secreta para combater o frio sem parecer um boneco Michelin mas, recentemente, voltei à Decathlon para uma nova aposta: camisolas de ski. O formato da camisola é bem semelhante ao que já vos tinha mostrado mas o tecido é ainda mais quentinho. Protege muito bem contra o frio e são as minhas camisolas interiores de eleição antes de vestir qualquer malha. São justas e fininhas, portanto, não deformam a vossa silhueta e permitem que vocês possam travar a batalha contra o frio em grande estilo!
Um dos meus presentes de aniversário preferidos foi esta sweat que a minha mãe carinhosamente ofereceu, quase num jeito de piada entre nós — as basquetebolistas da família. O Space Jam é um filme de culto da minha geração e carinhosamente adotado por qualquer amante ou praticante de basquetebol. Evidentemente que faz parte do nosso leque de filmes preferidos e não imaginam o quanto eu delirei quando vi esta camisola. A parte da frente — simples e com apenas o logo do filme — não deixa adivinhar o melhor caos de sempre nas costas: as táticas de jogo com as personagens, numa explosão de cor. Quem já jogou basquetebol — ou quem já teve, em alguma modalidade, um treinador desesperado que vira pintor abstrato na placa de jogo — sabe que tudo começa com uns ‘X’, umas setas, uns números e acaba num rabisco confuso que, de fora, é absurdo mas que todos nós, lá dentro, compreendemos na perfeição. Acho que a camisola ilustra mesmo isso, esse caos que nós adoramos, aquelas setas que já não apontam para lado nenhum. Tudo aliado às personagens de sempre. Uso-a constantemente na minha homeware e para treinar!
O tempo frio pede sempre malhas aconchegantes e esta, da Mango, chegou na forma de embrulho. Cheia de bom gosto e desembrulhada no Porto, tem sido a minha fiel companheira para o clima mais rigoroso. Fiquei imediatamente fã da cor bege creme e do entrançado mas confesso que o que realmente me conquistou foi a gola, neste corte mais aberto e que eu acho tão sofisticado. A malha não pica mas recomendo atenção em relação aos tamanhos porque é bem oversized.
Ainda este ano, para a viagem a Dublin, mostrei-vos a minha arma secreta para combater o frio sem parecer um boneco Michelin mas, recentemente, voltei à Decathlon para uma nova aposta: camisolas de ski. O formato da camisola é bem semelhante ao que já vos tinha mostrado mas o tecido é ainda mais quentinho. Protege muito bem contra o frio e são as minhas camisolas interiores de eleição antes de vestir qualquer malha. São justas e fininhas, portanto, não deformam a vossa silhueta e permitem que vocês possam travar a batalha contra o frio em grande estilo!
A visita à exposição de Harry Potter permitiu-me satisfazer um desejo há muito guardado: comprar uma embalagem de feijões de todos os sabores de Bertie Bott. Até agora, só tinha experimentado uns feijões do género com o meu grupo de amigas mas não eram do Harry Potter e os sabores não eram tão ousados. Vai ser a primeira vez que vou mesmo experimentar os feijões do Harry Potter e estou entusiasmada! O próximo jantar de Natal já está garantido!
A nova temporada de The Crown já está disponível na Netflix e os serões no sofá para assistir têm sido vagarosos, não por culpa da série mas do tempo. Agora com um elenco diferente — para retratar o envelhecimento e a mudança de época — confesso que tem sido difícil sentir empatia pela Olívia Colman mas que é maravilhoso estar de volta ao Palácio de Buckingham, repleto de luxos, dramas e escândalos, figurinos e cenários de perder o fôlego. Com a introdução magistral de sempre!
A minha estimada kallax recebeu o tão esperado update quando trouxe comigo, do IKEA, dois cestos de arrumação. O encaixe universal da marca permite que os cestos combinem perfeitamente com o móvel e tornaram-se dois espaços de arrumação onde posso colocar algumas tralhas e caixas aleatórias que já me faziam comichão de deixar expostas nas prateleiras, além de dar um toque rústico. Achei que combinou muito bem!
Verdadeiros leitores do Bobby Pins sabem há quantas wishlists o espelho branco do IKEA figurava, ano após ano. 2019 foi, finalmente, o ano em que esse espelho maravilhoso veio comigo para casa e é tudo de bom: o tamanho, a moldura, a largura, o reflexo sem distorção... Confesso que agora já me sinto mais inspirada para partilhar alguns looks através de mirror selfies. Entusiasmados com essa possibilidade?
A Zara Home é mestre em criar coleções de Natal arrebatadoras. Ano após ano, entro nas lojas encantada com a sofisticação e primor de cada peça, sem descurar nenhuma divisão. Mas este ano, o meu coração voou para os copos. Inicialmente, estava intrigada se seriam mesmo copos de Natal — parecia-me apenas o horizonte das fachadas das casas em Amesterdão — mas a discreta árvore de Natal não deixa margem para dúvidas. É um copo discreto, amoroso que tem tudo a ver com a linha decorativa que eu mais aprecio e que é o meu copo de eleição para beber os meus chai lattes.
Além dos feijões da Bertie Bott, um outro artigo que não resisti em trazer foi um sapo de chocolate. Também fazia parte da minha lista de desejos desde que tinha visto a embalagem, pela primeira vez, nos filmes e fiquei encantada. No entanto, a estatueta para colecionadores a recriar o doce não fazia a minha carteira feliz e a verdade é que queria algo mais realista: comprar mesmo uma embalagem de sapo de chocolate.
Devo confessar: o chocolate é horrível. Semelhante aquele que comíamos em miúdos nos guarda-chuvas e bolas de futebol, que sabia a fábrica e açúcar refinado. Fiquei um pouco desconsolada já que o chocolate é enorme e não foi propriamente barato — não esperava menos que um chocolate Lindor, é onde quero chegar. No entanto, aquilo que eu mais queria era a embalagem e, por isso, estou muito feliz! Tal como no filme, o cromo vem incluído e, no meu caso, calhou o Dumbledore — e no do João também. Suponho que o Dumbledore está para os sapos de chocolate como o Ronaldo está para as cadernetas de cromos da Panini. Faz, agora, parte dos meus elementos decorativos e repousa lindamente ao lado dos DVD’s da saga.
Novembro caprichou nos novos lançamentos e, honestamente, era tudo o que precisava. Músicas especiais que me transportavam para lugares mais reconfortantes e que equilibraram a minha ansiedade na primeira quinzena do mês. Os grandes destaques deste mês vão para Anavitória e Coldplay. Ambos lançaram novos álbuns — N e Everyday Life, respetivamente — e automaticamente ganharam o meu coração. As letras doces e simples das Anavitória nunca deixam de me encantar e este novo álbum — mais artístico, mais trabalhado — está repleto de canções amorosas. As minhas preferidas — e que podem encontrar na playlist — são quem vai dizer tchau e relicário.
Já Coldplay foi uma agradável surpresa. Admito que já tinha saudades da fase menos 'colorida' da banda. Não é um regresso às origens mas certamente saíram do registo mais contemporâneo. As preferidas são Church, Everyday Life, Champion of The World e Guns.
Os restantes destaques? Partilhar (talvez a música mais amorosa de 2019), Morning Roots, Two — um projeto dos Sleeping At Last relacionado com o teste Enneagram, referente a tipos de personalidade. A banda compôs um álbum inteiramente relacionado com o teste, onde cada música se refere a um dos nove tipos de personalidade e com letras que descrevem cada uma na perfeição. A minha é a dois! — e Weightless, um projeto de Marconi Union em parceria com a British Academy of Sound Therapy. Considerada uma das músicas mais relaxantes do mundo, os ritmos e arranjos de Weightless foram criteriosamente pensados para controlar a frequência cardíaca do ouvinte que, por conseguinte, diminui a pressão arterial e os níveis de cortisol no sangue. É recomendada para quem sofre de ansiedade e foi o meu segredo para adormecer nas semanas mais angustiantes. Não é, de todo, recomendado que a escutem durante tarefas importantes e que requerem atenção, como conduzir, por exemplo.
Tudo bem guardadinho nesta playlist que me fez companhia em Novembro e que agora, espero, vos faça companhia também a vocês!
Novembro foi um mês em cheio. Cheio de datas importantes, tarefas exigentes, apoio, eventos fantásticos... Foi um mês onde senti que não parei, sempre pelos melhores motivos. Começou com um feriado aconchegante que deu energia para as próximas semanas de trabalho e desassossego que estavam por vir. Semanas onde a secretária foi a minha parceira durante horas a fio, onde ficava sem voz de tanto estudar e treinar tudo o que queria dizer e bem defender. Foi uma quinzena onde troquei cafés, passeios e o espírito antecipado de Natal pelos códigos e relatórios. Ainda assim, arranjei sempre um tempinho para celebrar os aniversários das pessoas que estimo, um tempinho para um almoço, um beijinho, um café.
Toda uma preparação intensa para grande dia, celebrado no Porto. Uma data que irei sempre recordar com carinho porque não só foi o dia em que fiz as minhas provas de habilitação profissional, como também me permiti a fazer algo que já não fazia há muitos, muitos anos: levar público comigo. Não um qualquer. Um dos mais especiais: os meus avós e o João. Na verdade, fomos em família — debandada será o melhor termo — e tive uma véspera exasperante mas recheada de apoio dos pais, namorado, avós e primo. No fundo, as pessoas que mais de perto conviveram com todo este processo — no bom e mau. No entanto, para assistir, limitei o número de convidados a estes três elementos especiais que seguraram a minha mão na sala de espera e que choraram baba e ranho à saída. Já não deixava alguém assistir a uma etapa minha desde que era criança, nos recitais de ballet. Uma certa vergonha apodera-se de mim, um medo de desiludir que fez com que as minhas pessoas tivessem de encontrar outras formas — que não físicas — para demonstrarem o seu apoio. Mas, provavelmente, esta é a maior e mais importante etapa profissional que alguém da minha área pode atingir e decidi trazer os meus avós — que não me viam protagonizar nada desde os 6 anos — para dividirem este momento comigo. E o João, pois claro, quis fazer parte da claque. Não sei o que me soube melhor; ler um 'Aprovado com Distinção' nas minhas duas provas ou ver o rosto orgulhoso dos meus avós — e restantes membros, entre um almoço de francesinha muito merecido. O passeio pelo Porto fez-se em família, demorado e com um sorriso de alívio. Quem diria que esta cidade ia guardar um marco tão importante?
O restante do mês fez-se de forma (merecidamente) mais tranquila. Duas barriguitas a crescer — e que me deixaram tão radiante —, muitos passeios despreocupados e que já antecipavam o Natal, uma visita em primeira mão à Exposição do Harry Potter com o João — com direito a Q&A com os atores que protagonizam os gémeos Weasley e os designers MinaLima que tanto admiro —, jantares de celebração e regressos que me emocionaram. O mês termina surpreendentemente tranquilo, com as primeiras músicas de Natal, os caixotes das decorações já empilhados na sala, carinhos de uma Belka sossegada e a sensação de que posso aproveitar este Natal com alguma paz de espírito.
Favoritos, até Janeiro!
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