Phoenix Park era a nossa paragem mais 'fora de mão', e por ser um espaço exterior, combinámos que a visitaríamos assim que tivéssemos certezas de que não íamos sofrer pelas intempéries Irlandesas, o que acabou por acontecer logo no primeiro dia. Embora refira que está 'fora de mão', a expressão é injusta, uma vez que tudo em Dublin é perto e que chegámos aos enormes portões do parque após uma pequena caminhada.
Com cerca de 707 hectares, Phoenix Park é consagrado o maior parque da Europa e encaixa perfeitamente na gaveta do Louvre e doutras atrações que não conseguimos ver, na totalidade, num dia. Não faltam espaços verdes em Dublin, mas é para este parque que a cidade se dirige quando procura dar um passeio tranquilo, fazer um picnic com as crianças, andar de bicicleta, correr ou ir para os seus treinos e torneios de jogos coletivos.
Em Phoenix Park, há um pouco de tudo; vários campos de rugby e futebol, uma casa de chá — sobre a qual lhe dedico um pouco mais de tempo num outro artigo, combinado? —, um jardim zoológico (que foi inaugurado em 1830 e que, no dia da inauguração, só contava com um animal — um javali!), a casa do embaixador americano, a residência do presidente irlandês e uma cruz para marcar o lugar onde o Papa celebrou uma missa, além dos já tradicionais elementos típicos de um parque, entre relvados de perder de vista, bancos e autênticos bosques por onde se podem perder sem se cruzarem uma única vez com alguém.
Mas a grande atração de Phoenix Park é para lá de amorosa e está relacionada com a própria história do parque; Phoenix Park foi inaugurado em 1662 e destinava-se a ser uma reserva de cervos. Apenas em 1745 é que se tornou num parque público, porém, estes pequenos e dóceis animais permaneceram em grande número neste lugar e, se os encontrarem, podem alimentar e dar alguns carinhos!
Como são selvagens, não existe propriamente um lugar específico onde os possam encontrar e vão ter de contar um pouco com o factor sorte, no entanto, eles têm uma certa predileção pelo bosque perto de Pope's Cross, portanto, foi por aí que iniciámos as nossas buscas e onde acabámos por os encontrar, pelo que vos recomendo que façam o mesmo. Uma outra opção é irem ao encontro de algum ranger do parque e perguntarem se ele já os viu e se vos pode indicar o caminho.
Os cervos estão à solta e, na verdade, não existem quaisquer tipos de guardas por perto — nem para os proteger a eles nem a nós, no caso de algum incidente — pelo que convém que levem numa mão comida saudável e adequada ao animal e na outra o bom senso. Tenho a sorte de ter um parceiro entendido no mundo animal que me recomendou que levasse fruta ou legumes cortados aos quadradinhos. Regra geral, se forem sossegados, não há nada a temer: eles não são violentos nem desconfiados e só querem mesmo umas 'guloseimas' e umas festinhas. Basta estenderem a mão e fazerem uma vénia e todos ficarão vossos amigos!
Tão giro!
ResponderEliminarDeve ter sido uma experiência incrível, já para não falar que eles são fofos 🥰
Mas que maravilhoso!!! Deve ter sido uma experiência em tanto!!!
ResponderEliminarTive o azar de estar a chover imenso quando fui ao Phoenix Park, o que me impediu de tirar fotografias tão bonitas como as tuas, mas não deixei de soltar um "paiiiii, são mesmo como o bambi!!!!"
ResponderEliminarEsse sítio deve ser tão giro, que incrível!
ResponderEliminarUm javali??? Desculpa, mas só retive isso!!! Um javali........ que zoológico original e diverso que era no início!!!
ResponderEliminarQuanto ao parque e a todos os detalhes que paertilhaste: MA-RA-VI-LHO-SO!!! Não acredito que estiveste mesmo rodeada desses animais fofinhos e queridos!!! Vou anotar a dica dos legumes ;)
Que experiência gira :) Estou a adorar estes posts sobre Dublin, não conhecia muito sobre a cidade.
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