Inaugurado em 2013, o Núcleo de Arte Oliva veio servir como um projeto inovador de reaproveitamento das instalações de uma das mais antigas e importantes fábricas de São João da Madeira: Oliva. O complexo criativo, que conta com diversas atividades e ofícios, é casa permanente de duas coleções de arte contemporânea: Coleção Norlinda e José Lima que, até Fevereiro, apresentam a exposição Intersticial II, e a Coleção Treger/Saint Silvestre, um acervo de arte bruta e que se caracteriza como uma exposição sobre violência — nas várias representações possíveis da palavra.
Embora tenha gostado mais de Intersticial II do que da exposição de arte bruta, a particularidade que mais gostei deste património foi o facto de ser tão acessível. A arte contemporânea tem sido — como é de esperar — polémica, e um dos maiores obstáculos para o público acaba por ser como interpretar o que nos chega aos olhos. O despertar de emoções não é imediato nem garantido em toda e qualquer coleção de arte contemporânea, mas consegui senti-lo em ambas as exposições. São emoções palpáveis como o amor, a depressão, a solidão, a intensidade das cores, o choque das imagens.
O bilhete de entrada para o Núcleo tem o custo de 2€, sendo que estudantes, portadores de cartão Jovem e visitantes com idade superior a 65 anos pagam metade do valor. Aos Domingos, até às 13H30, a entrada é gratuita. Podem também adquirir o Bilhete Conjunto que engloba os três principais museus de São João da Madeira (Núcleo de Arte Oliva, Museu do Calçado e Museu da Chapelaria) por 4€, que foi a nossa opção.
Que imagens interessantes! Fiquei curiosa em ir, e não é nada caro :)
ResponderEliminar3200 Degrees ❤
Ai Inês, eu vou pôr "visitar todos os locais referidos nas publicações Passaporte" na minha lista de objetivos de vida. Destacas cada um que o coração não aguenta <3.
ResponderEliminarA frase da primeira foto, que impacto que têm, tão bonita!
Beijinhos
Blog: Life of Cherry