O Prémio Nobel da Paz é o único prémio Nobel atribuído fora da Suécia — neste caso, é atribuído em Oslo, Noruega. Um despreocupado passeio pela capital fez-nos compreender que existem dois edifícios ligados ao Prémio Nobel da Paz; um onde realmente é feito todo o trabalho relacionado com o galardão — e onde a entrada a turistas é proibida mas que, por equívoco, nos deixaram entrar e valeu pelo passeio rápido pelo interior bonito e a visita à biblioteca — e o Nobel Peace Center, um museu totalmente dedicado ao único prémio atribuído pelo país.
Confesso que não sabia o que esperar de um museu relacionado com o prémio Nobel, mas o que encontrei foi tudo menos o que imaginava; modernismo será a palavra certa para o definir, já que é um museu totalmente actual, tanto na vertente interactiva como no conteúdo das exposições — permanentes e temporárias — que reúne.
Os bilhetes são autocolantes amarelos com nomes de personalidades ou projectos que venceram o Nobel da Paz, o ano em que venceram e a data da nossa visita. Por coincidência do Universo — que eu desde já agradeço — calhou-me o autocolante da Malala Yousafzai, que tive todo o gosto em usá-lo ao peito.
Os temas das exposições têm um objectivo muito claro: fazer reflectir. São temáticas que acabam por ligar diferentes tipos de paz, o que me deixou verdadeiramente inspirada e surpreendida por se lembrarem destes detalhes. Aqui não falamos apenas da 'Paz Mundial' — seja lá o que isso for e se alguma vez a tivemos —: falamos de paz interior, paz entre sociedade, entre família, amigos, nações. Guerra, resolução de conflitos, ideias de paz e concretização irreais transmitidos por celebridades e pelo consumo, culto sexual e ostentação são muitos dos assuntos que podem encontrar nas paredes do museu, aliados a fotografias de programas de televisão conhecidos, documentários que podem assistir e testemunhos surpreendentes.
Existe ainda uma ala dedicada às crianças — onde estas podem compreender um pouco melhor do que se trata o prémio Nobel —, uma sala dedicada à vida e currículo de Alfred Nobel (e que, a meio, transmite o som de bombas a explodir a um volume assustador, para que compreendamos o que aqueles que não vivem em paz sentem na pele — e, acreditem, é aflitivo como nunca antes tinha escutado, mesmo em filmes ou outras produções —) e ainda uma sala encantadora completamente escura, iluminada por mil fibras ópticas coloridas com ecrãs digitais onde podem ver os rostos e a história de todos os vencedores do prémio. Foi a minha preferida.
Vale a pena ainda visitar a loja do museu que tem não só recordações do próprio espaço como peças de design em retalho à venda — os meus mapas estavam à venda por lá, por exemplo!
Nunca tinha visto fotografias do seu interior e também nunca esperaria algo tão moderno! Obrigado pela partilha!
ResponderEliminarJU VIBES | @itsjuvibes ❤
Fico sempre fascinada com os teus posts de viagens... e estes sobre a Noruega não são excepção! Só tenho pena de não poder viajar mais, mas é algo que tenciono mudar assim que me for possível :) Mil beijinhos, querida Inês *.*
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