Num futuro (talvez não muito distante), a Terra encontra-se por um fio e uma equipa da NASA inicia uma expedição no espaço para avaliar três planetas que, numa missão anterior, foram identificados como potenciais habitats para garantir a sobrevivência da Humanidade. Liderando essa equipa encontra-se Cooper, um ex-piloto da NASA que enfrenta a possibilidade de nunca mais regressar a casa e voltar para os seus filhos.
O que torna o Interstellar tão bom, é que não é um filme de ficção científica manhoso, mal construído ou demasiado fantasioso, e a premissa ameaçava isso. Procurar um novo lar noutro planeta de um outro sistema solar parece quase sonhador demais, mas o corpo do filme garante que a missão é muito objectiva, clara e lógica usando simples princípios elementares da física, de uma forma muito requintada e sem pontas soltas ou incongruências. Além de toda a aventura que vivemos com o coração nas mãos e as costas bem longe da cadeira, absorvemos inúmeras mensagens profundamente complexas sobre a nossa existência, sobre as nossas relações enquanto seres humanos, sobre o próprio conceito de tempo e a ligação da gravidade com a física quântica, que parece ser uma relação (ainda hoje) muito difícil de enlaçar.
Com um corpo instrumental bem original e completamente diferente do que costumamos apreciar em filmes de ficção científica - Hans Zimmer sempre brilhante - é um filme inesperado, empolgante, enriquecedor e um gatilho para voltarmos a questionar uma série de coisas sobre a nossa realidade. Interstellar é confuso, angustiante, extraordinário, intrigante e inesquecível. E, no fundo, não são estas as características da física mais elementar?
O melhor professor acerca da relatividade. Recomendo muito.
Eu não sou nada fã de ficção científica e amei este filme!
ResponderEliminarAnother Lovely Blog!, http://letrad.blogspot.pt/
Eu amei este filme. Não tenho palavras para ele. Só tenho mesmo pena de não o ter visto na altura no cinema (o meu namorado também viu e diz que foi impagável!). Acho que é daqueles filmes em que o dinheiro é bem dado e nos faz arrepender de não investirmos num cinema em casa.
ResponderEliminarNestes últimos dois dias já o vi 2x x) Um com os meus pais, que nunca tinham visto, e revi com o meu namorado que estava ansioso por fazê-lo há uns dois meses.
Só tenho pena de não conseguir respostas para as mil e uma questões que fiquei depois de o ver (principalmente para a parte em que a gravidade atravessa a dimensão tempo, é demasiado para mim que pouco percebo de física xD).
Mas adorei :)O Christopher Nolan fez um trabalho incrível (e claro, tinha que haver uma parte mais mindfuck), e a banda sonora... Damn! Sem palavras! Mais do que recomendado!
Como sei que já leste A Fórmula de Deus, achas que aquele momento em que ele está em várias dimensões é a Inteligência? (Acho que percebes o que estou a perguntar)
ResponderEliminarEu percebi a tua pergunta e sem dúvida é uma possibilidade, até porque o filme dá algum espaço para a nossa própria interpretação e, como ele refere que fomos “nós” que criámos, esta é a teoria mais lógica, até porque, segundo o livro, o propósito final do Universo é a inteligência, não a Humanidade. Fica em aberto, né? :)
EliminarPor incrível que pareça ainda não vi. Depois de ler a tua review fiquei muito muito curiosa, tenho mesmo de ver :)
ResponderEliminarBeijinhos
Eu vi este filme e adorei e nem costumo gostar de filmes de ficção cientifica.
ResponderEliminarÉ um filme que tem estado na minha lista mas, por um motivou ou por outro, acaba sempre por ser adiado.
ResponderEliminarPara ser sincera, a primeira vez em que vi este filme, não gostei muito. Apanhei pouco da mensagem, mal sabia o que queria da vida e também não tinha a capacidade de raciocínio que tenho hoje, em relação aos assuntos em geral... Era distraída, digamos assim.
ResponderEliminarNo entanto, é para considerar a sua revisão, agora mais ainda, após esta tua publicação. Obrigada pelo impulso.
Beijinhos,
novo blogue: "IMPERIUM"