PASSAPORTE || Travel Q&A


Quais devem ser os passos a tomar antes de viajar para algum lugar?
Vamos supor que já tens, pelo menos, o voo pago. O segundo passo é a estadia. É onde eu perco mais tempo porque acho que vale muito a pena pesquisar. Eu faço tudo, vejo reviews, comparo preços, vejo a localização, leio o que vem incluído e adapto muito ao tipo de viagem. Percam tempo nesta parte, façam contas e sejam Tio Patinhas. É chato, mas compensa.
O outro passo é saberem ao que vão. Pesquisar que sítios querem visitar, que comidas típicas querem provar - e quais os restaurantes recomendados para isso -, que eventos ocorrem na vossa data de visita, que parques é que valem a pena passear, quais são as atracções turísticas gratuitas e apontar o dia em que o museu x tem entrada gratuita (não consigo explicar-vos o quanto isto vale ouro, por favor, pesquisem isto para pouparem colossos de dinheiro). Gosto muito de pesquisar recomendações de blogues de viagem ou de ver o que é que os locais recomendam mesmo visitar... 

Outros passos que eu acho importantes é ver o clima, para não levarem roupa inútil. Se forem viajar aos Domingos ou Segundas, tentem pesquisar se o sítio para onde vão costuma ter muitas coisas fechadas nesses dias, para que não vos aconteça planearem ir ao sítio x no Domingo e darem com ele fechado (spoiler: em Espanha, tirando Madrid, é certo e sabido que isto acontece). É importante ter atenção às burocracias ou procedimentos médicos exigidos em determinados países (se marcaram férias para a Indonésia marquem logo a seguir a consulta do viajante porque estas consultas têm sempre lista de espera e as vacinas e medicamentos, por vezes, necessitam de muitas semanas no nosso organismo para poderem fazer efeito, ou seja, não vos serve de nada vacinarem-se na véspera da viagem). Verifiquem se os bilhetes comprados online têm desconto ou são mais baratos do que se comprarem no próprio local (poupam dinheiro e stress em filas). E, se puderem, dêem preferência ao check-in online, é fácil e poupam tempo em filas, uma vez mais. Se são um desastre a fazer malas e esquecem-se de tudo, vão ao Google e pesquisem por "checklist de viagem". Aparecem imensas listas já feitas de essenciais para fazer a mala e assim vão colocando tudo e riscando sem se esquecerem de nada (e podem acrescentar coisas na folha). 

Que dicas dás para pouparmos dinheiro para as viagens?
Eu confesso que, no que toca a poupanças, sou bastante disciplinada; se estou a guardar o dinheiro para realizar um determinado desejo, não lhe toco. Mas existem dois comportamentos - não lhes chamo de truques - que acho que são muito importantes nesta questão de poupar dinheiro para viagens. Em primeiro lugar, é terem uma ideia minimamente concreta de qual é o orçamento da viagem que desejam. Em vez de perguntarem aos outros quanto custa, normalmente, uma viagem a Londres, ou ter "uma ideia", vão pesquisar nas companhias aéreas, mais do que uma vez, e vejam qual é a média de preços por passageiro. Vão aos sites dos museus, monumentos, parques de diversões ou restaurantes que querem visitar e avaliem os preços. Pesquisem nos sites de alojamento os espaços onde aceitariam ficar e, uma vez mais, avaliem preços. Vejam os preços dos transportes e, claro, estipulem uma margem extra para compras ou imprevistos. 

Parece muito plano para quem ainda tem de poupar o dinheiro, mas eu acredito muito nesta questão de terem um valor real para o qual têm de lá chegar. Considero que é mais fácil saberem exactamente para o que estão a poupar. Uma coisa é imaginarem que uma viagem para um lugar custa x, outra é terem feito o trabalho de casa e perceberem que realmente custa y. Até porque todo este processo de pesquisa torna o vosso sonho um pouco mais real e começam mesmo a equacionar possibilidades. Deixa de ser só um desejo e passa a ser uma vontade que realmente pode ser palpável e este raciocínio também vos ajuda a quererem realmente fazer com que a viagem aconteça (especialmente se nunca viajaram na vida e vêem as viagens como um "sonho quase impossível").

A segunda, é estabelecer prioridades. Não há milagres, no que toca à poupança e, se realmente querem ir a Nova Iorque, vão ter de dizer não à Nova Colecção, vão ausentar-se de algumas saídas à noite, vão repensar nos jantares fora e vão questionar-se vezes e vezes sem conta se a compra que estão prestes a fazer é mais urgente ou enriquecedora que uma viagem. Não pensem que compras pequenas ou saídas regradas não "fazem mal nenhum". Todo o cêntimo é importante. Não tenham problemas em dizer "Não posso, estou a poupar dinheiro para ir a Paris". Não há vergonha nenhuma nisso e, quanto mais conseguirem manter o vosso círculo de pessoas a par desse objectivo, mais facilmente eles ajudam-vos a recordarem-se disso cada vez que estiverem prestes a gastar dinheiro.

És a favor de excursões? Já percebi que às vezes viajas com guia, queria perceber as vantagens
Eu acho que todo o tipo de viagem é válido e isso inclui, também, a forma como as pessoas desejam conhecer o local. Pessoalmente, só fiz excursões em destinos tropicais porque o próprio resort reúne-se com os recém chegados e apresenta-vos os pacotes de experiências, que normalmente são mais baratos e pensados para grupos, o que compensa imenso. Quando não estou nestes regimes, prefiro ser eu a escolher onde vou a seguir ou o que me apetece fazer. Mas nestes locais gostei muito de ir em excursão, senti-me absolutamente livre para ver tudo no tempo que quisesse e não tenho queixas. 
Também só viajei com guia para destinos tropicais e gostei imenso porque eu converso muito com todos eles. Gosto de os conhecer e de fazer perguntas muito objectivas sobre o local, o estilo de vida das pessoas ou pormenores que, sem guia e apenas observando, não iria conseguir descobrir. Foi através da grande maioria deles que eu consegui informações muito interessantes e que partilhei convosco. Também são excelentes como pontes de comunicação. Por vezes conheço um local e tenho uma dúvida, mas não sei como a colocar da melhor forma e o guia auxilia-me a comunicar com essa pessoa (especialmente se o local se comunicar numa língua que não domino, como as linguagens tribais do Senegal). Nestes aspectos, eu gosto muito e acho uma vantagem. Não os acho urgentes (excursões e guias) em capitais muito urbanas, onde me sinta dentro do ambiente mas acho-os fantásticos quando estou a conhecer um destino com uma cultura e um ambiente muito discrepante do meu.


Qual a parte "má" de viajar? Aquela que te aborrece, ou algo que não gostes? 

Há três coisas que eu realmente detesto; a primeira, é voos de longo curso. Não importa se existem setenta filmes, se trago trinta livros ou trezentas mil outras coisas para me entreter; ao fim de cinco horas de voo, vocês já não se conseguem focar em nada. Ou, pelo menos, eu sou assim. Perco a concentração a ler/ver o filme, não tens absolutamente mais assunto nenhum para falar com a tua companhia, estou desesperada para correr a maratona no corredor do avião porque as minhas pernas têm o tamanho de dois Big Ben e, a pior de todas, não sou capaz de dormir em aviões. Não consigo, não adormeço, nem sequer consigo "passar pelas brasas", portanto, eu vivo intensamente cada hora de voo. E sofro ainda mais quando faço estes voos durante a noite, porque dá-me ansiedade ver toda a gente a dormir maravilhosamente e eu incapaz. Mal posso esperar por fazer voos até à Ásia ou Oceania...

A segunda, é burocracia de aeroporto. Tenho notado um padrão especial em países tropicais (República Dominicana, Cuba, Senegal...). É exasperante. É o número de vezes que passas em pontos de controlo, é o teu nome que nunca aparece porque eles não sabem como é que se escreve, nunca apareces no sistema e a seguir já lá estás, é as confusões no embarque, a salganhada nos check-in, as entrevistas a perguntarem-te tudo e mais alguma coisa e nunca perceberem a tua dicção (nem tu a deles). Dá cabo de mim. Especialmente quando aterro. Porquê? Porque estive oito horas desperta durante o voo.

A última, é a profilaxia da Malária. Eu nem sou de recomendar isto mas leiam a bula destes medicamentos. Tudo o que vocês possam imaginar de efeito adverso, está lá e estes fármacos interagem com tudo (muito cuidado com isso. Se estão a tomar antibiótico ou pílula, saibam que o medicamento corta brutalmente o efeito. Se estão a tomar ansiolíticos, informem o médico, para que ele vos receite o medicamento que interaja o menos possível). Eu e a minha companhia tomámos fármacos diferentes. O meu era o comum, o Mephaquin, o outro era mais caro e mais específico para não interagir com alguns medicamentos. E, meus caros, eu tive todos os efeitos adversos da bula. Todos. A minha companhia não sofreu nada com o fármaco dela. Recuso-me a voltar a tomar este medicamento (cometi o erro de pesquisar reviews e é arrepiante o número de pessoas que se queixam do mesmo que eu) e prefiro pagar mais e não sofrer, de todo.

Algum destino que não tenhas gostado muito e que não seja, de todo, uma experiência a repetir?
Nunca tive nenhuma desilusão com destinos nem más experiências. Adorei todas as minhas viagens e todas as actividades que escolhi fazer. Mas se me perguntasses, de todos os lugares onde fui, qual era o último que regressava, talvez escolhesse Milão. É uma cidade maravilhosa (um pouco industrial e sem qualquer "estilo italiano", mas gira à sua maneira) e fiz visitas magníficas durante essa viagem, mas não é uma cidade que esteja deserta por regressar. Há lugares que merecem mais prioridade. Mas recomendo muito, muito, muito!


Qual o sonho mais utópico de viagem?

Tirando a minha tour por todas as Disneylands do mundo? Ir à Austrália e/ou Japão. São destinos tão remotos e que exigem tanta dedicação (a nível de pesquisa, poupança e tempo), que eu acho que não vou acreditar, se algum dia pisar estes dois países. Vou sentir-me completamente realizada e com a sensação de que "cumpri duas missões especiais de vida".

Músicas que marcaram algumas das tuas viagens?
Don't Let It Break Your Heart - Coldplay (Edimburgo), Bright Lights - Thirty Seconds To Mars (Veneza), Hasta Que Se Seque El Malecón - Jacon Forever (Cuba), Zombie - Day Wave (Madrid), Heartbreak Dream - Betty Who (Barcelona), What They Say (Senegal).

Que moedas já usaste?
Euro, Libra, CUC, Dólar (há países onde já fui que têm outras moedas mas eu só contei aqui aquelas que realmente usei. Nem todas as moedas nacionais são permitidas a turistas).

Como costumas ocupar o tempo nos voos de longo curso?
A pergunta de um milhão de euros; costumo ver os filmes que passam nos voos, levo um ou dois livros (de preferência, gosto de já ter iniciado um deles, para já estar familiarizada com a história e abstrair-me mais facilmente do tempo), capricho em playlists infinitas de música, faço download jogos que dêem para jogar offline e - estes são três truques que me salvam muito! - uma semana antes da minha viagem, deixo de ver os vídeos dos canais que tenho subscritos no Youtube e passo-os a todos para o iMusic, porque assim posso assistir a tudo durante o voo, já que a app permite ver vídeos do Youtube de forma offline, trago aquelas carteiras com sopas de letras ou palavras cruzadas, etc., porque ocupa muito bem o tempo e dá para fazer com a companhia e compramos duas revistas, que tentamos ler em conjunto para depois comentar o tema (maravilhoso para passar o tempo). Sem estes truques, não sou nada.

Lugares para onde nunca viajarias e porquê?
Não tenho nenhum destino que me recuse a visitar ou que não me desperte o desejo de conhecer, para ser sincera. O que eu tenho é receio de visitar determinados destinos que não me ofereçam segurança (quer pelo índice de criminalidade astronómico, ou por ser epicentro de um conflito armado, ou por viverem sob ditadura fortíssima). Não me ponho a jeito. Azares podem acontecer em qualquer lado - especialmente na actualidade em que vivemos - mas se as probabilidades são muito pesadas, eu confio na matemática e prefiro que esses factores sejam eliminados (ou atenuados) para ir visitar esses lugares que desejo tanto conhecer, mas com o coração tranquilo.

Para onde, a seguir?
Os sonhos são muitos e as miras estão apontadas mas, neste momento, não tenho viagens marcadas. Essencialmente, pela imprevisibilidade da agenda. Mas desejo muito que esse factor estabilize para poder começar a arregaçar as mangas e planear a sério. Gostava que a próxima viagem fosse o concretizar de um sonho guardado, e como tenho vários possíveis de cruzar, a coisa fica mais fácil (e divertida). Mas tenho um desejo muito particular que gostava de concretizar.


Alguma vez sentiste verdadeiramente ameaçada em viagem?

Não, de todo. Já viajei sozinha, já conheci tribos que vivem no meio do deserto, já andei em ruas de absoluta miséria e nunca olhei por cima do ombro ou comecei a ter suores frios. O mais perto que tive de sentir o coração apertado, foi na República Dominicana, quando parámos numa loja e, ao olhar para o cimo do edifício, vi dois seguranças armados de metralhadora, a vigiar. Mete muito respeito, quando vês este cenário com os teus próprios olhos. E não adorei que estivessem constantemente a pedir-nos que metêssemos máquinas, telemóveis e carteiras dentro das mochilas. Mas foi o único país onde tive esses percalços.

Como consegues fazer com que a roupa não fique amarrotada na mala?
O meu derradeiro truque é não levar tecidos que amassem. Na hora de escolher as peças de roupa, como já sei o que amassa mais ou menos, faço a filtragem por aí. Se quero mesmo levar algumas peças que eu sei que amassam com facilidade, arrumo-as no fim ou enrolo-as (mas eu aconselho MUITO que treinem aquele truque lendário da t-shirt enrolada antes de irem viajar, porque não é assim tão fácil como parece enquanto não apanharem o jeitinho. Depois, é maravilhoso. Treinem com roupa que não vão levar).

Top life hacks de viagens que nunca dispensas?
Tenho alguns, são eles: se vamos levar malas para o porão, misturamos as roupas de toda a gente por todas as malas. Ninguém leva todas as suas coisas numa só mala de porão porque, se se perder, a pessoa fica sem nada. Assim, se algo acontecer, tem roupas na mala dos outros; outra coisa que faço é usar as caixas das lentes para meter cremes porque assim não excedem a quantidade permitida, quando viajam em low-cost e levar um conjunto de roupa na mala de mão porque, se a minha mala de porão se perder, tenho pelo menos um conjunto extra de roupa para vestir (a burocracia de malas perdidas e o tempo que levam a chegar a nós é enorme e convém que tenham roupa extra).

Nunca equacionaste ser assistente de bordo, comandante, etc?
Comandante nunca quis ser. Aliás, eu tenho grandes dúvidas de que conseguisse ser e passasse nos testes visuais, já que eu sou uma toupeira. E sobre ser assistente de bordo eu já cheguei a escrever uma publicação no blog, AQUI, onde explico que nunca tive esse sonho (embora não me importasse nada de o ser por um curto prazo de tempo, seis meses, por exemplo). São duas profissões que, embora tenham todo um romantismo de viajarem imenso e conhecerem imensos lugares - e é uma verdade - exigem muito sacrifício, disponibilidade total e resultam sempre em ausência. Da família, da rotina boa, da tua casa, dos teus amigos...  Eu desenvolvo mais esta questão na publicação. Em jeito de conclusão: eu não me importava de viver a experiência de ser assistente de bordo uma vez na vida e em curto espaço de tempo.

Melhor parte de viajar?
Sem dúvida a descoberta, o deslumbre de finalmente veres tudo com os teus olhos, a parte de explorares tudo e de conheceres mais e mais. É uma sensação de realização enorme, de conquista que invade o teu coração de uma forma incomparável. Eu fui ali. Eu vi este quadro. Eu comi este gelado. Eu dancei ao pé desta fonte. Eu conversei com esta pessoa. Eu vi o nascer do Sol do lado da praia. É este tipo de pequenas conquistas que te proporcionam as memórias que não esqueces, para o resto da vida. Esta é a melhor parte de viajar; quando metes o pé fora do aeroporto, pela primeira vez.

3 Coisas que não dispensas na mala de viagem
Vou referir os meus TOP 3 de mala de mão mas a verdade é que são muito óbvios e pouco extraordinários (#keepitreal) que é a carteira, livros e mp3. Se eu me esqueço e meto esses itens na mala de porão, sinto o meu coração a despedaçar-se lentamente.

Muito obrigada por todas as questões! Espero que seja uma publicação útil!

12 comentários

  1. Boas perguntas e excelentes respostas! Eu ainda só viajei dentro de Portugal mas se algum dia viajar de avião vou seguir as tuas dicas ;)

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  2. Ahah que excelente perguntas! adorei ler isto. todos temos experiencias diferentes das nossas viagens, é muito interessante :)

    TheNotSoGirlyGirl // Instagram // Facebook

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  3. Inês, quando referes que viajaste sozinha, foi realmente uma viagem 100% a solo? Pois não me lembro de alguma vez o teres dito :)

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  4. Viajar é a minha coisa preferida. Post muito bem elaborado e completo, adorei! :)

    Beijinhos,
    Rose Mary

    http://sunflowerssblog.blogspot.pt/

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  5. Não enviei nenhuma pergunta, mas adorei ler as respostas e tirei algumas notas mentais importantes! Well done!
    Beijinho*

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  6. falas de viajar com o coração todo, nota-se :)

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  7. Gostei imenso de ler! E óptima dica, essa a de espalharem a roupa pelas várias malas de porão... a minha mala perdeu-se quando fui para Praga e, embora tenha sido entregue ao hotel na noite do dia em que cheguei, vivi ali umas horas de muita apreensão =P

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  8. Não fui a tempo de te fazer as questões, mas adorei ler as tuas respostas, que estão muito completas, deixa-me que te diga! Vou já guardar o link para, posteriormente, reler e tirar notas do que nos trouxeste!! Espero que tenhas a oportunidade de nos trazer mais publicações destas, Inês!

    Beijinhos,
    LYNE

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  9. Um pouco fora de data, mas adiciono aqui uma questão (um pouco pessoal, por isso, compreendo se não quiseres responder!). No tema das viagens, durante a tua licenciatura, fizeste Erasmus? Qual a tua visão sobre essa experiência? :) tenho muita curiosidade com o teu ponto de vista!

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    1. Não fiz Erasmus porque ainda não existiam protocolos para o nosso curso. Ciências da Nutrição na Lusófona é muito recente (eu sou a segunda geração de licenciados do curso, portanto, o ano antes do meu estreou o curso) e todos esses detalhes estavam ainda a ser tratados. Abriram no ano em que ia estagiar e achei pouco sensato fazer Erasmus nesse momento.
      Mas acho essencialíssimo e (se tiverem condições para o fazer) obrigatório. Tenho muita pena de não o poder ter feito - mexi muito os cordelinhos para ir para a Croácia, mas não consegui preparar tudo a tempo do meu ano - porque acho uma experiência fundamental para o nosso crescimento pessoal e cultural. Erasmus é violento, mas compensa em vários parâmetros e, para muitos, é uma oportunidade única para conhecerem um novo país e -mais importante - para se conhecerem a vocês próprios. Apoio ao máximo e lamento a minha Universidade não mo ter proporcionado :)

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  10. Irei viajar dentro de 5 dias para os EUA com o meu namorado e vai ser a maior viagem que já fiz até agora, também ainda só tenho 18 anos... :p Vai ser uma grande aventura. Descobri agora este separador do teu blogue e estou completamente rendida!

    Beijinho grande
    https://whaaatifni.blogspot.com

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