NUTRIÇÃO || Ciências da Nutrição FAQ


Se vos disser que 90% dos e-mails que recebo são de pessoas a fazer-me questões acerca do meu curso, não estarei a mentir. Ao fim de algum tempo, vou detectando perguntas muito parecidas umas com as outras e, embora queira fazer uma resposta personalizada e pessoal para cada pessoa, a verdade é que acabo por escrever a mesma coisa, over and over, para dezenas de pessoas diferentes. Foi neste sentido que quis deixar, no Bobby Pins, um FAQ disponível sobre o meu curso. A ter em atenção que as minhas respostas são dadas com base única na minha experiência pessoal e que, se contactassem outra pessoa do meu curso, facilmente, ela teria uma opinião completamente divergente da minha. Não considerem as minhas respostas Verdades de La Palice.


Qual é a diferença entre Ciências da Nutrição, Dietética e Nutrição e Nutrição Humana e Qualidade Alimentar?
Destes três cursos principais, os mais semelhantes são Ciências da Nutrição e Dietética e Nutrição, que doravante vou chamar de CN e Dietética, respectivamente. Têm todos propósitos diferentes. Podem tirar a licenciatura em CN numa Universidade Pública ou Privada e garantem que a Licenciatura vos conduza depois, na Ordem dos Nutricionistas (doravante ON), ao grau de Nutricionista. Dietética pode ser tirada em Politécnicos e conduz-vos, na ON, ao grau de Dietista. Nutrição Humana e Qualidade Alimentar está mais ligada à higiene e segurança alimentar, não está abrangida na ON e conduz-vos ao título de Técnico de Nutrição.

Qual é a diferença entre um Nutricionista e um Dietista?
Neste momento, quase nenhuma. A ON já tratou de um processo de convergência de um Dietista para um Nutricionista. Agora, através de um documento, um Dietista (formado em Dietética e Nutrição) pode ser convergido ao grau de Nutricionista. Para mais informações consultem o Código Deontológico dos Nutricionistas (disponível no Diário da República) e a página da ON. 

Onde posso tirar Ciências da Nutrição? E qual a melhor instituição?
Em Portugal, só existe uma instituição pública que te permita tirar esta licenciatura, a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP). Todas as restantes possibilidades são privadas, sendo que o maior leque de opções é nas duas maiores metrópoles de Portugal (Lisboa e Porto).
Católica, CESPU, Lusófona, Egas Moniz, são as primeiras que me ocorrem, mas há mais.
Em todas elas, os alunos e docentes vão puxar a sardinha à sua brasa e todas vão considerar-se as "melhores" para tirares o curso por lá. O que falha numa, a outra colmata. O desenho das cadeiras é muito semelhante e, por isso, o que aconselho é que analisem muito bem quais são as Unidades Curriculares disponíveis e se existe alguma verdadeiramente interessante e que não esteja disponível em mais nenhum lugar. Por exemplo: quando tive de decidir para que Universidade ir, em 2012, escolhi a Lusófona porque era a única, na altura, que tinha a Unidade Curricular "Nutrição no Desporto" e eu identificava-me muito com a área, por isso, sabia que era uma mais valia para mim. Hoje, acho que algumas Universidades já reformularam o curso e já existe essa cadeira em mais sítios, mas existem outras tantas Universidades em que as minhas colegas vêem-se quase obrigadas a tirar um curso extra sobre desporto e nutrição para ficarem em pé de igualdade connosco. Isto é um exemplo do que é muito importante de se avaliar. Mais do que aferir se a Universidade tem prestígio ou não, há que garantir que, quando saírem com o Certificado na mão, têm uma série de conhecimentos abrangidos através da vossa Instituição.
A melhor instituição é a que vos fizer sentir mais em casa e a que tiver melhor relação a nível de orçamentos. Há pessoas com uma opinião mais crua e que, por causa dos escândalos, do preconceito com privadas, etc., baseiem a sua decisão nesses factores. Estão no seu direito, é justo, e não é um debate em que queira entrar. Visitem os Campus, vejam as salas de aulas e laboratórios (sim, dá para fazer isso), enviem e-mails com dúvidas. Não se acanhem e façam o maior número de visitas e questões possível. Vai ser a vossa casa durante 4 anos, no mínimo. É bom que gostem dela.

Ciências da Nutrição possibilita que profissões?
Além do clássico nutricionista clínico, podem ainda ser gestores de unidades de cozinha (garantir que o pessoal da cozinha cumpre as regras de segurança e higiene, tem cuidado com os alergénios, etc.), ou cadeias de alimentação, podem ser nutricionistas comunitários - os que vão às escolas falar da roda dos alimentos, às creches fazer consultas, os que dão palestras para diferentes grupos alvo - ou mesmo das câmaras municipais (preparação de ementas escolares ou programas de nutrição para o concelho ou freguesia onde trabalham), participar em grupos de investigação em nutrição, fazer laboratório, ser nutricionistas em ginásios ou clubes desportivos, escrever artigos e redacções sobre nutrição em revistas de saúde, trabalhar nas fábricas de produção alimentar (no desenvolvimento de novos produtos, ou manter o sabor e diminuir os açucares, por exemplo, ou acompanhar todo o processo de desenvolvimento do produto para garantir que respeita as normas de qualidade)... As possibilidades são muitas. Acreditem que clínica é só uma porta no meio de dezenas.

A praxe de Ciências da Nutrição na Lusófona é igual aquilo que aconteceu no Meco?
Estão a ver a praxe de CN e o Meco? Nada a ver. Para começar, a praxe de CN não faz parte da COPA (Comissão onde toda a polémica do Meco se gerou), o que significa que actuam sós. Têm a sua própria Comissão de Praxe, Código de Praxe e Traje e métodos diferentes de outros cursos. Maioritariamente, a praxe é feita mesmo ao lado da Universidade Lusófona e inclui uma visita guiada ao Campus para os caloiros conhecerem cada bloco e departamento, refeições na cantina e nas áreas circundantes para conhecerem também outros lugares e visita à Baixa Chiado para o Rally (não são obrigados nunca a beber álcool em momento algum, okay?). Os restantes dias são dedicados a actividades para se conhecerem e conhecerem os trajados, aprenderem as músicas de curso, fazerem despiques, praxe suja - não inclui vómito nem comida podre (sim, em muitos cursos há isso, infelizmente), baptismos, entre outras cerimónias. Ninguém vos obriga a fazer absolutamente nenhuma actividade, não há discriminação entre praxados e não praxados - aliás, o jantar de curso promovido pela Comissão de Praxe, logo no início do ano, garante que faz sempre o convite aos seus colegas não praxados/praxantes para que vocês os possam conhecer também e integrá-los no grupo -  não têm de mergulhar em mar nenhum ou fazer algo que vos coloque em perigo eminente. No início são questionados se têm alguma condicionante médica (se não podem correr, ou têm um problema no corpo ou se precisam de tomar x medicamento de n em n horas) ou alergias, etc., e são identificados para todos os praxantes e caloiros terem o máximo de cuidado convosco. A praxe inicia-se sempre no primeiro dia de aulas. Fiquem atentos às páginas e grupos de Facebook que são feitos por volta de Setembro sobre os alunos e caloiros da Lusófona porque, geralmente, é aí que as Comissões anunciam quando, onde e como se dará a praxe dos diversos cursos e podem conhecer por aí alguns dos vossos futuros colegas/amigos. 

Como é feita a avaliação?
Existem duas formas de avaliação: contínua, ou fase de exames. Em contínua, a exigência é que não faltem às aulas práticas e participem nos momentos de avaliação ao longo do semestre (trabalhos individuais ou de grupo, mini-fichas, mini-testes, frequências ou provas globais, testes práticos, provas práticas). Os critérios de avaliação variam conforme o professor. Se reprovarem na avaliação contínua ou não a quiserem fazer, de todo, podem optar pela fase de exames. A 1ª fase de exames é gratuita, todas as restantes são pagas (ronda quase os 80 euros cada inscrição a exame, a partir da 2ª fase). Em fase de exames, a avaliação teórica e prática é feita em conjunto, sendo a nota final já uma média das duas. Em avaliação contínua, têm de passar tanto à teórica como à prática. Não podem fazer exame apenas de uma das duas. Se tiverem 20 na teórica e 9,4 à prática, vão a exame às duas.

É preciso ter grandes conhecimentos de química e matemática?
É sempre uma vantagem que levam convosco se tiverem essas bases consolidadas, mas não é o fim do mundo se não as tiverem. Tanto em Bioquímica como em Estatística (que são as cadeiras onde vão ter mais contacto com química e matemática, respectivamente) os professores estão conscientes de que, normalmente, o pessoal vai sempre coxo nestas duas bases. Se tiverem muitas dificuldades, acreditem, não serão os únicos da turma. Mas tive colegas de Humanidades (cuja última matemática e química que tiveram foi no 9º ano) que fizeram essas cadeiras de forma sublime. É tudo uma questão de afinco e estudo.
Mas nutrição exige muitas contas e cálculos. Operações básicas, uma ou outra fórmula de equação (porque quase sempre vão fazer tudo à mão)... Um nutricionista (especialmente o clínico) faz centenas de contas.

Quais as cadeiras mais difíceis?
PARA MIM, foram Biologia Celular, Imunologia, Epidemiologia, Fisiologia I, Farmacologia, Alimentação Colectiva e Gestão e Dietoterapia III. Imunologia e Dietoterapia III por causa do critério de avaliação da prova teórica e não pela matéria em si - eu adorava Imunologia -. Biologia Celular, Epidemiologia, Fisiologia I, Farmacologia e Alimentação Colectiva e Gestão porque são cadeiras muito, muito trabalhosas. Exigem muito acompanhamento, têm muitas designações, funções, definições técnicas e muitos trabalhos ao longo do semestre. São cadeiras que, todas as semanas, vão estar a fazer algo por elas. Exigiram muito de mim. Mas esta é uma opinião minha. Se chamasse os meus colegas, eles dariam nomes de cadeiras completamente diferentes. Tudo depende de gostos e professores. E vocês, provavelmente, já não apanham os professores que eu tive, mas sim uns completamente diferentes.

Quais as cadeiras que mais gostaste?
Genética, Imunologia, Dietoterapia I, Alimentação Colectiva e Gestão e Nutrição no Desporto.

Há preconceito por estudarmos na Lusófona, nos estágios e no dia-a-dia?
Sim, há, e é importante que tenham consciência disso porque longe de mim deturpar-vos de uma realidade. Vão já preparados para isso. Não em todos, mas em muitos lugares. E mesmo no dia-a-dia, se disseres que estudas na Lusófona, as pessoas olham para ti com perda de credibilidade e torcem o nariz. É importante que encontrem empresas que ultrapassaram os escândalos e que percebam que vocês não estão inseridos num esquema corrupto. As vossas notas serão justas e em nada serão "equivalências" e é importante que se mostrem confiantes e sem nada a temer. Se fizeram por merecer as notas que tiveram, não deixem que ninguém vos desdenhe só porque a Universidade tem esqueletos no armário. Todas têm. Uns mais bem escondidos que outros. Todos acabarão por ver a luz do dia, mais tarde ou mais cedo. 

A Universidade tem condições?
De uma forma geral, sim! Os laboratórios estão muito bem apetrechados e vão conseguir fazer protocolos e procedimentos e isso é óptimo para o vosso conhecimento e experiência. Também temos uma cozinha, que utilizam mais na recta final do curso, onde aprendem alguns procedimentos culinários importantes para a profissão (e para a vida). E ainda há muitas visitas de estudo no 3º ano a fábricas para poderem assistir aos processos de indústria. Faz a diferença quando vão estudar ou trabalhar, acreditem.

Que coisas mudarias?
A organização de certas cadeiras (acho um absurdo termos Deontologia logo no primeiro ano, não faz o mínimo sentido uma vez que quem precisa mesmo desta cadeira são os Finalistas. Chegamos ao final do curso e, além de já não nos recordarmos de grande parte do Código Deontológico - essencialíssimo para a Ordem, mais tarde - em três anos tudo muda e já não é o mesmo Código que estudámos em caloiros.
Acho também que existem algumas cadeiras repetitivas, que podiam ser substituídas por uma cadeira de Comunicação ou Marketing, que hoje em dia está na berra e que acho que era uma mais valia entrarmos em contacto com. Sinto-me um pouco desamparada nesta área e gostava que tivesse sido abordada, de alguma forma. Acho também que deveríamos ter tido mais contacto com alguns programas informáticos que são instrumentos de trabalho no mundo real. É importante saber fazer à mão, claro, mas também acho importante mexermos um pouco nestes softwares para que não nos sintamos tão "perdidos" quando nos colocarem o mesmo à frente, no dia-a-dia.
E depois são algumas avaliações e docentes, mas é muito mais difícil de especificar porque os professores vão mudando e as avaliações também, são necessidades de momento que não posso traduzir. Acho que quem frequenta o Ensino Superior compreende o que quero dizer, e vocês também vão compreender.

E assim termino as perguntas que mais recebo, nos meus e-mails. Notem que apenas me referi ao meu curso (Ciências da Nutrição) e à minha Universidade (Lusófona). Sobre os restantes cursos semelhantes e as restantes Universidades não me posso pronunciar, por nunca lá ter estado ou frequentado o curso. Sugiro-vos que, se têm dúvidas sobre esses assuntos em particular, procurem contactar alguém que saiba o que vos está a contar. Se tiverem dúvidas adicionais sobre o meu curso ou a minha universidade, deixem aqui nos comentários para que eu possa responder nesta mesma publicação e, assim, possamos ter todo o conteúdo informativo reunido num só lugar. E se tiver colegas destes cursos e Universidades que mencionei a ler esta publicação, sintam-se mais que à vontade para falarem de como é o vosso curso/experiência na vossa Universidade, para que existam testemunhos diversificados. Só peço que respeitem cada curso e cada instituição, sem rivalismos ou ataques despropositados. Quero também deixar bem claro que isto não é uma propaganda para estudarem na minha Instituição, nem que foi o meu objectivo convencer-vos de que é a melhor Instituição para estudar nutrição. Como em todo o lado, tem defeitos, há muitas coisas que eu mudaria e não é perfeita. Eu limitei-me a fazer um relato da minha experiência. Não tenho a mínima dúvida de que os meus colegas de outros cursos/Universidades também têm um ensino de qualidade e uma boa preparação para o mundo de trabalho. Tenham isso em conta, para evitar represálias.  Espero que vos ajude, futuros colegas!

12 comentários

  1. Gostei muito de ler este pequeno FAQ! Está muito explícito e penso que ajudará muita gente! A mim, respondeu-me a muitas dúvidas! :p

    A Vida de Lyne

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  2. Olá Inês, antes de mais quero dizer-te que adoro o teu blog e que tens um jeito para escrever do outro mundo, muitos parabéns!
    Eu adoro a estética do teu blog e gostava de saber se foste tu que o criaste de raiz ou se alguém te deu dicas... Talvez pudesses fazer uma "série" de posts onde ensines a fazer coisas no blog e tudo mais.
    Um beijinho e tudo de bom!

    http://minimalmariana.blogspot.pt/

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    1. Muito obrigada pelos elogios, Mariana, fico muito contente que gostes do meu trabalho! :)
      Quanto ao blogue sim, sou eu que faço todas as alterações de design a que me proponho mas não está nos meus planos - para já - uma publicação de dicas. Mesmo assim, obrigada pela sugestão :)

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  3. Acho uma área muito interessante e adoro maneira como falas de nutrição! Espero que ajude muita gente! :)

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  4. Muito obrigada pelo FAQ! Sem dúvida que foi útil, uma vez que seguirei no ensino superior, daqui a umas semanas, nutrição.
    Uma questão com que fiquei foi mais uma vez a diferenciação entre os licenciados em CN e Dietética, uma vez que todas as pessoas com quem falei da área me disseram que o título seria exatamente o mesmo, bem como as saídas profissionais. No entanto, relativamente ao mercado de trabalho também gostava de saber de que forma são diferenciados.
    Outra pergunta que te gostava de fazer era saber se aconselhas a investir já em algumas bases para o curso, nomeadamente alguns livros que me recomendas ler em vésperas de entrar na universidade.
    Beijinhos :)

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    1. Sinceramente, Andreia, relativamente à tua primeira pergunta, eu não tenho grandes respostas para te dar porque ainda não estagiei ao lado de nenhum dietista ou estudante de dietética. Já ouvi alguns rumores de que os dietistas recebem menos do que os nutricionistas mas, sinceramente, acho que isso é cantiga, aliás, com a convergência, até acredito que recebam todos o mesmo ordenado médio. Mas a nível de competências e trabalho ainda não vi grandes diferenças (por falta de contacto e experiência).
      O único livro que li para a Universidade foi o "Faz o teu curso na maior" e ajudou-me a tirar um bocado aquele conceito de "Gigante Adamastor" acerca da Universidade. Mas, no meu tempo, não se abordava tanto o assunto "Universidade" na blogosfera, hoje acredito que não seria tão precioso como foi, naquela altura. Em relação a literatura sobre nutrição, não tenho grandes sugestões para te falar além das que já vais receber, ao longo da licenciatura. Recomendo-te é a ires a todos os congressos e palestras sobre nutrição que puderes - as inscrições são quase sempre ultra caras, garante que escolhes bem o que queres assistir - porque acho que é nestas actividades que enriqueces mais e aprofundas mais conhecimentos nas aulas. Quase todas as Universidades, que abrangem estes cursos, têm uma época dedicada à nutrição (gratuita) com palestras e actividades, experimenta também, mesmo que não sejas dessa faculdade :)

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    2. Muito obrigada pela recomendação. Quanto a essas palestras e congressos, como é que eu tenho acesso à informação de que vão decorrer ou onde vão decorrer e quando? Quando dizes que são caras, em média, apontarias para que valores?

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    3. Segue a página da ANEN no Facebook para ficares a par das novidades de congressos e palestras e vai-te informando com o teu núcleo de estudantes/AE. Independentemente de para onde vás, o teu curso estará federado na ANEN, portanto, as inscrições ficam mais baratas.
      Às vezes consegues apanhar inscrições a 15€, 20€, com muuuuuita sorte até menos. Há certos estágios que também oferecem as inscrições a conferências (o meu ofereceu-me uma conferência da APN) mas ronda quase sempre os 100€-200€. Aproveita as que são organizadas por universidades, porque são muito mais baratas (a minha primeira foi as Jornadas da Nutrição na Egas Moniz e foi super barato)

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  5. Desconhecia totalmente que esses tipo de cursos fosse algo "do privado" e que não fosse tão apostado pelas escolas publicas. No meu 12º uma das faculdades que visitamos foi a lusófona e gostei bastante das condições face a outras universidades.
    Acho muito interessante este teu FAQ visto que a área não está completamente explicada aos olhos do comum dos mortais, particularmente para quem quer entrar na área da saúde que é vasta e desconhecida. É complicado saber o que realmente há e o que se adequa a nós. Posts como este são fundamentais!

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  6. Ainda que o meu curso já esteja mais do que decidido e a minha candidatura mais do que apresentada, Ciências da Nutrição foi um curso que chegou a estar em cima da mesa, em parte, por inspiração tua. Acho que a forma apaixonada como falas sempre do teu curso me inspirou e cheguei a considerá-lo, embora mais tarde me tenha decidido por algo que vai mais de encontro ao que são os meus gostos. Ainda assim, sempre que publicas algo relacionado com o curso, eu delicio-me. Adoro, do fundo do coração, saber mais sobre esta temática, especialmente por saber que estudaste numa Universidade que carrega consigo tantos preconceitos (os quais acho muito descabidos, pois são essencialmente generalizações) e que isso não te afetou! Mais uma vez saio daqui um pouco mais rica ao ler esta FAQ. ;)

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    1. Fico muito feliz que tenhas encontrado o teu curso ideal!!! Muito obrigada pelas palavras queridas! :)

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  7. Olá boa tarde!!
    Neste momento (já passaram uns anos desde a publicação deste artigo) qual o curso mais conveniente ciências da nutrição ou dietética e nutrição? Penso que neste momento ambos os cursos levam à profissão de nutricionista daí a minha questão.
    Muito obrigada pela atenção!!

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