Março foi um mês muito intenso a vários níveis e vi-me sempre ocupada com tarefas, reuniões ou decisões a tomar. Entre despedidas da rotina que sempre conheci, refeições especiais de celebração, entregas e consultas para ter tudo pronto para o estágio e a própria iniciação do mesmo, o tempo para alguns caprichos e miminhos viu-se mais curtinho e, portanto, estes Favoritos vão ter um peso muito maior pelos momentos guardados e pelas emoções manifestadas. Ainda assim tenho algumas coisinhas giras para vos mostrar! São uns Favoritos ligeiramente atrasados mas por bons motivos, estive de viagem!


Sou-vos muito sincera: as Stan Smith verdes não me convencem nem um bocadinho, ou não fosse eu uma perita a torcer o nariz para esse tipo de cor em calçado. Adorava o design das sapatilhas num estilo simples, branco e com o apontamento discreto das cores mas sinto que nenhuma justificava o preço. No início deste mês vi-as na montra, incríveis e brilhantes. Para mim, têm a combinação certa: são branquinhas, confortáveis, a estrutura da sapatilha é bonita e têm alguns brilhantes no calcanhar. Os brilhantes não descolam e são discretos. Mesmo com luz intensa, a reflexão não ofusca. Acho que dão um twist completo à minha roupa e identifica-me perfeitamente: simples, sem grandes pretensões mas extra sparkly!



Há muito que queria um blusão preto. Acho que são peças intemporais e que transformam a nossa forma de sair porta fora. Sentimo-nos mais arrojadas, corajosas, confiantes. E este tinha tudo o que queria: assentou bem no meu ombro, tem o comprimento ideal de manga, não tem demasiados apetrechos e é maliável, o que faz com que fique melhor com as roupas vestidas e não erecto e "pesado" como se fosse um casaco de Polly Pocket.


Ainda nos últimos Favoritos vos escrevi sobre o facto de a Promod não ser a minha marca de fast-fashion, mas a verdade é que, karma ou não, esta decidiu-me voltar a morder a língua depois de ver um conjunto de pulseiras lindíssimo (e ainda eu saldos, sim, é possível) que não levaria para casa se estivessem ainda ao preço original. É um conjunto de 5 pulseiras com 3 tons predominantes: o rosa choque, o dourado e amarelo fluorescente. Para mim, os acessórios dão os apontamentos de cor que, por vezes, a roupa escolhida carece e eu gosto de acessórios simples, sem grandes chamadas de atenção para mim (porque não faz muito o meu género de estilo) mas que, se olharmos com atenção, encontramos pormenores bem giros. É o caso dos pompons cor de rosa. É o caso da flor pequena detalhada na pulseira fininha. Do brilho equilibrado das pulseiras que se complementam com os meus relógios. Têm um toque primaveril e de Verão que me diz tanto!





Hoje não vos trago nenhum produto em especial nem uma sugestão corporal mas falo sim sobre... o meu corte de cabelo! Afinal, faz parte do nosso corpo, certo? Eu detesto ver o meu cabelo demasiado comprido. O meu cabelo é escorregadio, fininho e liso, o que faz com que eu fique com um ar "pesado" e "deslavado" quando o tenho muito abaixo do peito. Nunca tive grandes problemas de secura, pontas espigadas ou problemas em fazer o meu cabelo crescer, gosto de o cortar pelo prazer de poder fazer um look diferente e a minha cabeleireira adora que eu seja uma miúda "com cabelo comprido, mas radical". Desta vez cortei um palmo e, apesar de a maior parte das pessoas não notar - porque não está demasiado curto nem exageradamente longo - faz toda a diferença, na minha confiança, pelo menos. Não fico bem com o cabelo mais curto que isto - não tenho estrutura capilar nem volume para Bobs ou Long Bobs, ia ficar horrível - mas acho que encontrei o meu limite saudável. Ao iniciar uma nova etapa da minha vida, que nunca antes tinha experimentado, decidi também entrar no meu melhor. E mulher nova precisa sempre de corte novo!

Como sempre, neste separador, as palavras nunca me faltam! Agora para o trabalho não tenho de me preocupar com almoços porque tenho essa refeição disponibilizada, mas não deixo de ser a Maria-dos-Lanches e isso significa que levo sempre uma caixinha cheia de coisas boas para ir comendo ao longo do dia. Uma das coisas que decidi experimentar este mês foram os novos iogurtes gregos da Oikos e levei três sabores diferentes: caramelo, amoras e baunilha. Adorei os três! O caramelo é super cremoso, faz-me lembrar os sundays do McDonalds, o de amoras tem pedaços e achei o mais refrescante e o de baunilha sabe mesmo a gelado. Aliás, no Verão acho que o vou congelar em pauzinhos para depois saborear. Para mim um iogurte destes sacia-me muito facilmente e são os meus favoritos para me acompanharem para o trabalho.

Este mês também tive uma experiência deliciosa no Ambient&Ar, no qual já vos contei tudo AQUI, mas não foi a minha única estreia por Torres. Finalmente fui comer uma francesinha ao Verónica, para quem desconhece, é um restaurante perto da Expo Torres cuja gerência é do Norte e, por isso, é conhecida por ter as francesinhas mais nortenhas de Torres Vedras. Em Torres já experimentei francesinhas em três locais: Mezza, Saborear e, agora, Verónica e o veredicto é... são excelentes, foram as únicas até agora a ter o molho com um toque picante (nos outros dois locais não eram) mas... Para mim e para o Diogo, não foram as melhores francesinhas de Torres. São excelentes, super recomendo mas, para nós, não bateram as do Saborear, ainda que ganhem pontos no molho picante. A do Saborear pareceu-nos mais apurada em temperos, o pão e a carne eram melhores e a porção era maiorizinha. Mas ainda assim é uma francesinha excelente e fez as minhas delícias este mês. Sem dúvida que não me importo nadinha em ir lá comer uma de vez em quando, de preferência, num dia em que não actuem os DAMA porque o local estava insuportável com fãs a cantar a altos berros às mesas.
A época de Páscoa também traz os deliciosos ovos de chocolate da Kinder, cujo o brinde foi a Rapunzel giríssima e um pónei amarelo.



Na Páscoa emergem as coisas mais queridas e deliciosas, que nos fazem perder a cabeça entre a fofura e a gula. Em Março ofereceram-me uma caneca adorável (e calorosa) do Olaf, para combinar com o meu peluche maravilhoso e no interior estava cheia de mini ovos de chocolate com recheio de chocolate branco. Tem sido a minha caneca favorita desde então e é só adorável beber nela o meu chá agarrada aquele boneco fofíssimo. Só falta meter o DVD do filme para combinarmos na totalidade!



O Doidas e Santas foi a minha companhia leve para Março. Depois de um Janeiro muito, muito intenso e de um Fevereiro ideal para descansar os olhos, Março pedia uma leitura com conteúdo, mas suave. E a Martha Medeiros cumpriu na perfeição esse papel. Fez-me sorrir, fez-me pensar e fez-me dizer "finalmente alguém meteu aquilo que eu penso há anos em palavras coerentes". Não me vou alongar muito sobre o livro porque já o esmiucei ao detalhe AQUI.

Em Fevereiro terminei oficialmente as Unidades Curriculares da minha licenciatura e fiz questão de marcar esse momento exactamente da mesma forma que marquei quando passei a todas as cadeiras do meu 1º ano: com um peixinho. O final do Galileu (esse primeiro peixe) foi muito trágico - morreu no dia de Natal - mas agora tive um parceiro muito experiente a ajudar-me a escolher o ideal para o meu hábito de vida e para a casinha que lhe podia proporcionar. Decidi seguir o seu conselho e escolher um beta. Para mim, são dos peixes mais bonitos e elegantes que podemos ter na nossa casa e exigem muito pouca manutenção, embora um beta suje muito o aquário e seja um peixe agressivo, ou seja, não podem ter betas machos (que são os que têm as caudas todas lindíssimas) juntos ou sequer com outras espécies de peixe. São muito quietinhos, comem pouco, não nadam desalmadamente pelo aquário e têm alguma resistência a condições adversas. Posto isto, estava pronta para escolher o mais bonito e o que tivesse as características mais saudáveis da loja. Escolhi o mais giro. Eu e o Diogo ficámos, tranquilamente, uns 10 minutos a observá-lo a nadar. Tem as cores mais lindas deste mundo, a cabeça é de um azul tão escuro que quase parece preto e depois vai fazendo um lindíssimo degrade até que a cauda fica num belo azul esverdeado, muito clarinho e brilhante. E ainda mais giro que tudo isto, só mesmo o nome: Sashimi! As pessoas dizem que os peixes são péssimos animais de estimação mas olhem que sinto que me faz imensa companhia quando estou na cama a ler um bocadinho antes de me deitar e vejo uma mini presença viva a cirandar pelo aquário tranquilamente. 





Apesar de ter a minha coluna à prova de água na casa de banho nunca a tiro de lá e, por isso, não tinha nenhuma coluna que pudesse ligar ao telemóvel para ouvir música. Mas achei esta tão máximo que não resisti em comprá-la. É assim, branquinha, basta carregar no botão e colocar o telemóvel em cima. Não é necessário cabos ou ligações de qualquer tipo. É um amplificador e o som tem bastante qualidade. É a ideal para quando estou a arranjar-me de manhã, escolho a playlist e depois é só colocar em cima do tijolo... isto é... quando não mo roubam cá em casa para fazer o mesmo!


Em Março Daughter lançou um novo álbum, Not To Disappear e o meu coração derreteu. Sinto que cada vez mais a banda evolui e experimenta novos ritmos e sonoridades, senti que este álbum mantém o mesmo conceito melancólico pelo qual já são imagem de marca mas que exploraram novos ritmos, intensidades de som e isso tornou um álbum muito mais especial. Senti grandes proximidades com o registo de London Grammar e isso deixou-me incrivelmente feliz. A minha música favorita do álbum é Numbers


Março foi um mês que durou um ano inteiro. Está recheado de momentos variados mas intensos na medida certa. Foi o mês em que iniciei a minha formação para o estágio e onde conheci imensas pessoas de universidades diferentes da minha e com vivências do nosso curso diferentes, o mês em que experimentei, pela primeira vez, a rotina de trabalho, cheia de dúvidas, inseguranças e medos em relação a todo o meu universo e rotinas. O mês em que cortei o cabelo e que valorizei ainda mais os fins-de-semana em família. Com um doce e esperado término de umas férias já largas e com festejo de aniversários muito especiais como o da minha mãe. Em que conheci imensa gente nova e me dei a conhecer da melhor forma que pude. Em que fiz planos de viagem, em que passeei por Penacova, em que celebrei a Páscoa, em que me assustei com um simulacro de incêndio na minha empresa e em que recebi grandes provas de amor e empenho. Com o tempo os medos e inseguranças deram lugar à tranquilidade e à felicidade de criar uma nova rotina, com novos desafios que abracei sem olhar para trás mas com a certeza de que os meus pilares e as pessoas que amo estão sempre ali, dando-me a mão e garantindo-me que, seja qual for a situação, no final acaba sempre tudo bem.


Tenho muito a agradecer neste Março que durou tanto tempo... Agradecer a um senhor simpático que, num dia solarengo em que eu e o Diogo decidimos lanchar na esplanada, decidiu pagar-nos todo o lanche. Sem sequer o conhecermos ou termos falado com ele. Simplesmente estava a assistir-nos a conversar energicamente (como sempre o fazemos) e tão empenhados a devorar o momento (como sempre o fazemos) que simplesmente levantou-se, virou-se para o empregado e disse "Eu pago a conta deste casal". Aparentemente é uma prática típica do senhor, quando simpatiza com alguém naquele café, o seu favorito, ele oferece-se para pagar a conta. E é uma generosidade que me deixou muito constrangida naquele momento mas que faz todo o sentido agradecer. A bondade é uma qualidade preciosa e que merece todas as palmas do planeta.
Mas há mais para agradecer; A cheesecake do Império, a minha eterna favorita, e que me arrancou todos os sorrisos do mundo a cada fatia. À família e aos seus almoços que nos repõem energias e motivação para as semanas trabalhosas, à empresa que me recebeu de braços abertos e tratou-me como uma igual e às minhas colegas que se deram a conhecer e ajudaram-me em tudo o que podiam, fazendo-me sentir em casa. À Casa da Avó Gama, que me deixa sempre com o mundo mais colorido depois de comer um dos seus crepes ou queques de manteiga; Ao colega maravilhoso que tenho na empresa e que todos os dias dá-me boleia, fazendo-me poupar uma catástrofe de passes e transportes. À janela do meu gabinete, que me inspira e me anima sempre que preciso de uma força extra, e que faz os raios de Sol preencherem a secretária e aquecerem-me as maçãs do rosto; À vista maravilhosa sobre a Ponte 25 de Abril que tive no final do mês, todos os dias. Ao Diogo, que no meio de reuniões em cima de reuniões e que, contra todos os relógios faz todas as viagens do mundo para me ver e jantar comigo, ficar comigo, arranjar tempo para mim mesmo quando eu acho que será impossível. Por me animar e arrancar sorrisos, por me fazer dançar no quarto às sete da manhã a uma segunda feira, por me vir buscar ao trabalho e me levar a um sítio diferente, por ser um parceiro incansável. À mãe por, no final do dia, ter sempre três coisas doces para mim: sorrisos, histórias do dia para contar e uma fatia de bolo ou tarte.

Nota: Todas as ilustrações presentes nos separadores são da autoria de Evelyn Henson.

4 comentários

  1. Mas que mês fantástico! Os teus favoritos estão cada vez melhores! A cada mês, sinto que as coisas nunca se repetem e, quando são coisas parecidas, proporcionam-te sensações diferentes... E é isso que admiro em ti. A capacidade de extrair da mesma situação vivências diferentes e coisas novas para contar. E é por isso que gostamos de ti: essa genuinidade, amor pela vida e o cuidado de nos fazer viver o mesmo. Obrigada por este momento!

    A Vida de Lyne

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  2. Adoro os teus favoritos. Acho incrível a capacidade que tens para conseguir ir ao mais pequeno detalhe e mesmo assim conseguires escrever sobre isso!
    Já agora, onde é que compraste o "tijolo"? Ia-me dar bastante jeito ahah :)

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  3. De onde são os ténis?

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