quarta-feira, 23 de setembro de 2015
O primeiro semestre do nosso ano de caloiros é o derradeiro. É o mais assustador, é o mais aventureiro. Tudo é novidade, tudo é gigantesco, tudo é envolvente e é fácil deixarmo-nos perder com a infinidade de coisas que temos para ver/fazer/descobrir. Ficam aqui as minhas dicas que, apesar de serem importantes a vossa licenciatura inteira, são bastante prioritárias no 1º semestre do começo da licenciatura.
Conhece o maior número de pessoas que puderes: Não é à toa que dizem que a praxe é uma forma muito fácil de integração e uma excelente forma de cumprires este requisito (não é o único). A praxe permite que conheças pessoas do teu ano e de anos anteriores, isto é, conheces uma grande parte do teu curso inteiro de uma só vez e de forma criativa, divertida e de convívio. Em algumas praxes até consegues conhecer pessoas de outros cursos, do mesmo ano que tu ou mais velhos (como aconteceu comigo). Seja de que forma for, tenta conhecer o maior número de pessoas que conseguires e dá-te a conhecer o máximo possível. O 1º semestre (especialmente as primeiras semanas) é muito caracterizado pela sensação de não conhecermos quase ninguém e de nos sentirmos rodeados de desconhecidos. Por isso não percas uma oportunidade de falar com pessoas e ultrapassares essa sensação (que é normal mas não deixa de ser assustadora). Nunca sabes quando de um simples "olá" pode começar uma forte amizade ou algo mais. E ajuda-te a não te sentires sozinha.
Sê sociável e participa nos eventos: Nas primeiras semanas existem sempre eventos para caloiros e não se esqueçam que estão numa Universidade, festas e arraiais não vão faltar, é uma promessa! Normalmente estes eventos são ideais para conseguires conhecer ainda melhor as pessoas com quem vais conviver diariamente e observá-las num registo mais descontraído (sem ser a rotina de aulas). Isto também vai de encontro ao ponto lá em cima; Alguns eventos vão ser mais dirigidos ao teu curso, outros são ligados à Universidade inteira, outros temáticos, outros são para todas as Universidades... De qualquer forma vais sempre dar-te a conhecer a imensa gente e criar novas ligações. Mesmo que sintas que vais ficar plantada sozinha porque ainda não conheces ninguém para ir a uma festa, vai! Está toda a gente no mesmo saco. E não te esqueças de ir também, mesmo em tempo de aulas. Faz bem sair da pressão de estudo de vez em quando e não faz mal nenhum teres uma noite em que os cadernos e os estudos ficam de lado. É essencial para a tua saúde.
Vais ter tempos mais calmos e para ti: No 1º semestre do meu 1º ano eu senti-me estranhamente exausta. Nunca antes me tinha acontecido e sentia que o tempo não parava, sentia que não tinha tempo para nada e não me apetecia fazer nada (escrever no blogue, ver filmes...). Estava tão ocupada a conhecer pessoas, cadeiras, tirar apontamentos, viver esta nova experiência que senti que não ia ter tempo para mim e para os meus hobbies. Não te preocupes, vais ter. O início é sempre mais agitado (nos outros anos também, mas a uma intensidade mais moderada) e depressa consegues conciliar todos os teus compromissos de faculdade com os tempos livres. Tudo se aprende e tudo se adapta!
Não te excedas: A sensação de liberdade, a afirmação de uma etapa mais madura da nossa vida pode levar a tomarmos decisões que, no momento, parecem super seguras de si e muito independentes mas depois saem furadas. Não te excedas, quer no álcool ou em qualquer tipo de droga (se puderes nem as faças), quer nas gazetas, quer no estudo sem qualquer tipo de diversão nas pausas, quer no número de projectos em que participas. Aproveita esta nova fase mais independente para ponderares bem quais são os teus objectivos, que experiências queres mesmo viver e se, no futuro, vale a pena. Usa a independência para amadureceres.
Sê meticulosamente organizada: É mesmo importante que sejas bastante organizada nesta primeira etapa porque são muitas coisas a acontecer à tua volta: deadlines, apresentações, frequências, conferências, festas, praxe, café com os amigos ou saídas com o namorado, almoços de família, estudos. Se queres ser a super-mulher e chegar a todos os lados tens também de ser super-organizada, mesmo que já sejas. Aproveita este semestre para dar um pouco mais de atenção à forma como organizas as coisas e se esse método resulta. Se tudo correr sobre rodas entras no 2º semestre com uma sensação de omnipresença total.
É normal sentires que mudas constantemente de grupo: No primeiro semestre estão todos a conhecer-se e a avaliar se é com estas pessoas que vocês querem passar o resto dos dias em companhia com. É normal que inicialmente se dêem imenso com alguém numa primeira semana mas ao fim de algum tempo não se identifiquem tanto. É normal alguns afastamentos e outras proximidades e, claro, também é normal conhecerem aquela/e parceira/o e desde o primeiro dia terem o click e assim ficar para o resto da licenciatura. Resumindo e baralhando, é normal todo este tipo de mudanças ou proximidades e não deves encarar isso de uma forma muito intensa. Não encares algum tipo de afastamento como afronta ou proximidade com desconfiança. Como supracitei, dá-te a conhecer, sê como és e deixa que as pessoas (tal como tu vais fazer) avaliem se se identificam contigo. O teu grupo irá formar-se e os teus amigos para a vida estão lá; Encara estas coisas com normalidade e sem pressões desnecessárias.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Se forem como eu entram nesta fase lamentável de chorar pelo Verão que se está a acabar. Eu não sou grande amante de chuva, de ficar com os casacos encharcados e de ter de sair toda encasacada de casa e mesmo assim sentir frio, muito menos de ficar doente dia sim, dia sim. Não me identifico e sei que sou muito mais feliz e despreocupada no Verão. Por isso mesmo faço estas listas amorosas que me fazem lembrar que nem tudo é mau no Outono. Assim quando se sentirem tristonhos por o Verão ter terminado (como eu me vou sentir) visitam este post e alegram-se um bocadinho. Combinado?
1. Dormir ao som da chuva/Estar em casa quando está a chover
É maravilhoso. Aquele som cadente da chuva que quase nos aquece por dentro. Os cobertores quentinhos a tranquilizar o nosso corpo e o som lá fora a embalar-nos. E não dá aquele prazer malicioso quando sabemos que alguém tem de sair de casa e enfrentar a chuva mas nós podemos simplesmente fazer ronha ao som dela, bem longe de nos molhar? Gargalhada maléfica aqui.
2. Halloween
O laranja e o preto. As músicas, as histórias, o ambiente. É tudo tão giro no Halloween. Este ano espero conseguir ir à American Liberty Store comprar alguns goodies Halloweenescos. E os filmes? Como assim vocês não fazem sessões de cinema do Dia das Bruxas? Como assim não fazem abóboras? Que aborrecidos que vocês são!
3. Aquecedores de mãos
Um pequeno life hack! Se, como eu, estão sempre de mãos geladas e as luvas, além de pouco práticas não vos aquecem nada, vivem em constante agonia. Aquilo que mais odeio no Outono/Inverno é ter as mãos ou os pés frios. É horrível. E foi na Decathlon que encontrei este miminho para nós: aquecedores de mãos. Vendem-se em saquetas, não são electrónicos e não precisam de água. Têm no interior um pequeno pó que faz reacção quando agitam a saqueta (como fariam com um pacote de açúcar) e provoca calor. Não é aquele calor morninho que não aquece ninguém, é quente mesmo! Que supera dias horríveis de Inverno. Levo sempre dois comigo logo de manhã, agito-os e deixo sempre nos bolsos. Durante as aulas não mexo neles mas quando vou para intervalo e meto as mãos nos bolsos... Juro-vos que foi a melhor coisa que já arranjei e sempre que mostro isto a alguém, uma nova pessoa fica rendida. A única desvantagem é que não são reutilizáveis, mas duram horas e cada pacote, bem baratinho, tem umas 30 saquetas para usarem. Experimentem. Nunca mais me queixei de mãos frias.
4. As folhas nas ruas
As cores alaranjadas e castanhas a adornar as ruas, os pontapés nas folhas secas, todo o ambiente campestre que fica no ar. E o som crocante quando as pisas? É maravilhoso.
5. Os chás e chocolates quentes
Poder beber chá sem ficar a morrer de calor e aquecer as mãos na chávena enquanto estou embrulhada nas mantas. Ou então aquecer as mãos na rua com um copo do Starbucks. É tão bom!
6. Os dias em que ficamos acompanhados de pessoas boas, cobertores, livros e filmes
São serões mais caseiros e com certeza não são os dias de Verão no pico da excitação e animação. Mas não são agradáveis e prazenteiros também? Especialmente quando nos enroscamos em alguém e essa pessoa está brutalmente quentinha? Adoro forninhos humanos...
7. O meu aniversário
Que é a parte mais importante desta lista, ÓBVIO *emoji de princesa*
8. Pijamas giros
A Oysho e a Primark atacam-nos com os seus pijamas cheios de texturas fofas e bonecos queridos e nós apaixonamo-nos por eles e fazemos figuras de peluche em casa.
9. Lareira acesa
A minha lareira é enorme e apesar de detestar o cheiro a fumo inicial quando é acesa e de ter de tirar os casacos ou roupas da sala para não ficarem com o cheiro, adoro o calor e o ambiente que dela provém. É acolhedor, quentinho e adoro quase queimar o rabo lá.
10. Sopas
Há dias em que a única coisa que nos dá vontade é de comer aquela sopa quentinha para aquecermos o corpo. Quem nunca enterrou as mãos à volta da taça para se aconchegar e adorou aquele calor da sopa a deslizar na garganta? Especialmente quando são as nossas sopas favoritas (ou da avozinha). Huuum...
11. Tudo o que é álbuns e séries novas estreiam, normalmente, por volta desta época
E não é maravilhoso? Lá vamos nós andar obcecados com os hits dos nossos artistas favoritos ou com um episódio de fazer os olhos em bico.
12. Saboreamos muito melhor os cafés
No Verão queremos as esplanadas, a 1ª fila para o Sol, os ares marítimos e as brisas quentes. O interior de um café só apela quando as mesas de fora estão à pinha e quando o calor é demasiado para suportar e é necessário sombra. No Outono, pela chuva e pelo tempo mais arrefecido o interior dos cafés é mais apelativo, a ideia de fazer uma sessão de estudo ou conversa a comer uma torrada parece mais agradável e o ar condicionado quentinho da maior parte dos estabelecimentos é um mimo.
13. É uma boa razão para comprarem roupa gira
Mudança de época, óbvio que não temos roupa para esta estação que tem tantas exigências. óbvio que precisamos daquele cachecol, embora tenhamos 23 no armário.
14. Velas com cheirinhos que associamos ao tempo mais frio
A casa cheia de velas já é um grande sim durante todo o ano. Mas se na Primavera/Verão damos preferência a cheiros mais frescos, no Outono gostamos de cheiros mais envolventes e que nos transportem para lugares quentinhos. E são tão boas.
15. É a época baixa de imensos destinos
E é tão bom para aquele fim-de-semana só mesmo para escapar à rotina. Vale mais a pena do que imaginam e, ainda que seja muito trabalho para apenas dois dias, voltam como se fossem novos!
16. Já podem dormir/assistir televisão no sofá outra vez agarrados às pessoas que mais gostam
No Verão o que mais queremos é ficar a metros de distância de fontes de calor, e isso também de traduz em cada um dormir/assistir TV num lado oposto da cama/sofá. Agora já se podem enroscar e sentir aquele conforto quando alguém nos envolve nos braços.
17. Os nossos animais de estimação já não sofrem com o calor
Não podemos ser egoístas e desejar calor abrasador o tempo todo. Os animais sofrem bastante com temperaturas elevadas, especialmente nas patinhas, desprotegidas de pavimentos quentes. Agora eles vão ficar muito mais felizes, activos e quentinhos (para nos aquecerem os pés em troca de biscoitos).
18. Já não somos incomodados com os insectos todos típicos do Verão
Melgas, mosquitos e todos aqueles bichinhos voadores que nos perturbam o sono e a pele. Que maravilha é vê-los desaparecer.
19. O cheiro o castanha nas ruas
Confesso que adoro passar pelo metro do Campo Grande e sentir o cheirinho das castanhas. É tão típico, tão confortável, dá todo um outro ambiente às ruas!
20. As novas estações ajudam-nos a renovar-nos
Não sei se só acontece isso comigo, mas sempre que reconheço o chegar de uma nova estação, algo em mim tem vontade de renovar. Planos, objectivos, estilo, projectos. Dá vontade de fazer novas metas, de dar uma limpeza geral de guarda-roupa ou ideias, dá vontade de nos reinventar-nos. E isso é maravilhoso e importante. O Outono, por ser uma estação de transição e não ter tantos dissabores como o Inverno, predispõe-nos para termos mais iniciativa por nós próprios (nem que seja apenas no início).
A casa cheia de velas já é um grande sim durante todo o ano. Mas se na Primavera/Verão damos preferência a cheiros mais frescos, no Outono gostamos de cheiros mais envolventes e que nos transportem para lugares quentinhos. E são tão boas.
15. É a época baixa de imensos destinos
E é tão bom para aquele fim-de-semana só mesmo para escapar à rotina. Vale mais a pena do que imaginam e, ainda que seja muito trabalho para apenas dois dias, voltam como se fossem novos!
16. Já podem dormir/assistir televisão no sofá outra vez agarrados às pessoas que mais gostam
No Verão o que mais queremos é ficar a metros de distância de fontes de calor, e isso também de traduz em cada um dormir/assistir TV num lado oposto da cama/sofá. Agora já se podem enroscar e sentir aquele conforto quando alguém nos envolve nos braços.
17. Os nossos animais de estimação já não sofrem com o calor
Não podemos ser egoístas e desejar calor abrasador o tempo todo. Os animais sofrem bastante com temperaturas elevadas, especialmente nas patinhas, desprotegidas de pavimentos quentes. Agora eles vão ficar muito mais felizes, activos e quentinhos (para nos aquecerem os pés em troca de biscoitos).
18. Já não somos incomodados com os insectos todos típicos do Verão
Melgas, mosquitos e todos aqueles bichinhos voadores que nos perturbam o sono e a pele. Que maravilha é vê-los desaparecer.
19. O cheiro o castanha nas ruas
Confesso que adoro passar pelo metro do Campo Grande e sentir o cheirinho das castanhas. É tão típico, tão confortável, dá todo um outro ambiente às ruas!
20. As novas estações ajudam-nos a renovar-nos
Não sei se só acontece isso comigo, mas sempre que reconheço o chegar de uma nova estação, algo em mim tem vontade de renovar. Planos, objectivos, estilo, projectos. Dá vontade de fazer novas metas, de dar uma limpeza geral de guarda-roupa ou ideias, dá vontade de nos reinventar-nos. E isso é maravilhoso e importante. O Outono, por ser uma estação de transição e não ter tantos dissabores como o Inverno, predispõe-nos para termos mais iniciativa por nós próprios (nem que seja apenas no início).
domingo, 20 de setembro de 2015
Em Maio andava a pedir aos sete céus para que o Verão deste ano fosse inesquecível e bem aproveitado. A verdade é que a consciência de que o meu ano de finalista está ao virar da esquina fez com que quisesse recarregar as energias e a vontade de trabalhar com afinco proporcionada por um Verão que me preenchesse. E preces foram ouvidas!
Já há muito tempo que o meu Verão não se destina apenas a praia e Sol e noitadas que me fazem dormir até ao meio dia do dia seguinte. Quis fazer tudo o que pudesse nestes quatro meses e, para ajudar, este ano acabei mais cedo do que em todos os outros anos de Faculdade. Por isso, mesmo com praia a dez minutos de casa, não foi só de banhos que este Verão se fez sentir. Foi de aventuras, saudades, experiências, música, promessas cumpridas.
Este Verão finalmente comprei biquínis novos (última compra: 2012) e estendi-me pelo areal todas as manhãs. Nunca recusei uma manhã de praia e aproveitei sempre o mar ao máximo. O meu primeiro mergulho não foi em Santa mas foi inesquecível e com a mesma frescura a que estava habituada. Fiquei na praia depois das 20h mas poucos foram os dias em que me levantei depois das 12h. Aliás, este Verão fui uma madrugadora nata, aproveitando os dias desde bem cedo.
Fui ao Oceanário e passei a tarde de pernas à chinês, sentada no chão de alcatifa a ver os peixinhos e fui ao NOS Alive ouvir alt-J pela primeira vez, riscando assim uma das bandas mais aguardadas da minha lista a assistir. Ouvi James Bay abraçada pela pessoa que mais adoro neste mundo e juntos cantámos baixinho um para o outro as nossas músicas favoritas.
Subi a Serra até ao Palácio da Pena, que aguardei a vida inteira para ver. Cada metro que subia era uma palpitação mais forte de expectativa. Fui a Lisboa (a)provar os cantinhos de restauração e esplanadas que ficaram por visitar durante as aulas e saboreei muitos passeios junto ao Tejo com um gelado na mão e um Sol abrasador no topo. Subi montes de rochas e rochedos das praias e encolhi-me com os salpicos frescos do mar. Dei o meu primeiro mergulho de piscina numa das melhores que já visitei coberta e assisti a um concerto quase privado de violino com versões acústicas de Muse ou Sting. Fui festejar à noite sem excessos e acompanhei o pôr-do-Sol com boas leituras e com a Laika. Fiz exercício e finalmente aceitei parceiro de treino. Tomei novos pequenos-almoços, desde mesa composta com tudo o que podia imaginar a comer cereais com os pés a chapinhar na piscina a sandes rápidas para seguirmos viagem pelo caminho. Comi pringles enquanto atravessava metade de Portugal à noite no carro ao som de Dido. Fui ao Algarve nadar às 10h da noite e segui para a Serra da Estrela ao som de Foo Fighters. Visitei castelos e caminhos em florestas. Fui a museus e a jardins lindíssimos. Fiz um strike vencedor no bowling e aproveitei imensos cafés à noite para conversar, dar risadas e ouvir histórias.
Este Verão conheci pessoas incríveis e matei saudades de pessoas que já não via há anos. Estreitei laços de amizade com muitas pessoas e criei memórias bonitas de amor. Este Verão cheguei da praia e tomei bons banhos de água morna para tirar o Sal e saí a correr para o cinema com 36 nuggets escondidos na mala para comermos durante o filme. Comprei cd's, recebi cd's, li livros e aumentei a minha colecção de DVD's. Aproveitei ao máximo os momentos com a minha família e nunca disse que não a um plano, a uma saída. Este Verão provei pratos novos, comi imenso arroz de marisco e ensinei o João a dar mortais. Tive noites de madrugada deitada na cama a conversar e jantares de amigos de fazer o tempo parar. Fui a parques de diversões, bezerrei no sofá. Tive as declarações mais bonitas de amor. Tive as provas mais genuínas de amizade.
Ainda a uma semana e uns dias de as minhas aulas começarem, eu termino o meu Verão com a sensação de missão cumprida. Não parei um segundo mas adorei cada momento, desde o mais agitado dos programas ao mais sereno dos serões. As minhas preces foram ouvidas e tive umas férias em pleno com todos os planos que desejei, de baterias carregadas para o novo ano (exigente) que aí vem e já com um sabor a saudade. Este foi um dos melhores Verões da minha vida. Obrigada a quem fez parte dele.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Durante imensos anos não usei o Spotify como deve ser. Não fazia playlists sequer mas, quando passei para a aplicação no telemóvel, decidi criar algumas, sempre em modo privatizado. Há uns meses (por causa da playlist de Carnaval que dá imenso jeito) deixei a minha conta a público e agora sinto que cumpro os requisitos de uma utilitária de Spotify e foi das melhores coisas que fiz; Adoro criar e organizar playlists de acordo com géneros e temáticas e adoro encontrar coisas novas. Podem encontrar-me aqui (inesmm5). E vocês? Têm conta no Spotify? Ia adorar explorar os vossos gostos musicais!
terça-feira, 15 de setembro de 2015
O Harry Potter continua imortal para todos os fãs (faço-me a mim incluída). É um mundo tão mágico e cheio de boas mensagens que é impossível apenas dar-lhe o tempo de antena dos livros e filmes. E eis que, anos depois de o último filme ter estreado, um bar envolto na temática dos feiticeiros mais famosos do mundo emerge. Chama-se Lockhart e está localizado em Toronto.
O nome, como muitos vão chegar lá depressa, refere-se ao famoso professor fraudulento de Defesa Contra as Artes Negras. No interior encontram figuras de Patronos, os menus são baseados nos elixires e poções dos livros e até podemos encontrar, a neon, a última frase do livro a brilhar na parede "All was well". A decoração foi pensada a pormenor para nos transportar para um pequeno bar em Hogsmeade. Infelizmente não temos a famosa Cerveja de Manteiga por questões de patente mas, prometem os donos, não sairão desiludidos com nenhuma das bebidas.
Muitas festas temáticas e de Halloween que nos convidam a vir mascarados dos nossos personagens favoritos da saga e que esperamos nós para ir para lá beber um copo e chorar pelo término de uma das melhores histórias de magia de sempre? Eu já fiz as malas, espero por vocês em Toronto. Até já!
As fotografias não são da minha autoria
Há sensações que são inesquecíveis e que nós adoramos saborear cada vez que nos acontecem. Há sensações que nos transportam para um lugar melhor e só nosso. Aqui estão as minhas 18 sensações favoritas.
1. Receber abraços/beijinhos de quem mais gosto
Não há coisa mais maravilhosa do que receber um abraço das pessoas que mais estimamos. Em que tudo se encaixa e a respiração acalma, o coração relaxa e o mundo parece impecável. A sensação de me sentir abraçada ou beijada é indescritível.
2. Aquecer as mãos numa caneca
Acabo sempre por aquecer demais o meu chá ou chocolate quente, o que significa que posso enroscar as mãos na caneca e aquecê-las. Eu tenho sempre as mãos e pés gelados (sempre!) e poder dar - pelo menos às mãos - uma fonte de calor como estas é maravilhoso. Sabiam que no Japão não existem quase pegas nenhumas de canecas porque eles acreditam que agarrar a caneca com as duas mãos e sentir as palmas quentes ajuda a relaxar e a controlar a ansiedade?
3. Quando alguém se lembra de algo que eu disse/um detalhe sobre mim
É tão bom quando alguém se lembra de algo que nós dissemos numa conversa aleatória e nós pensamos que passou ao lado, ou quando nos oferecem algo que nós simplesmente adoramos mas nem fazíamos ideia de que a pessoa sabia. Eu adoro detalhes e isso faz com que esta seja uma das sensações que eu mais goste de sentir. É a forma mais genuína de alguém mostrar que está atento a mim, aos meus gostos e convicções. Salientar pequenas coisas de mim é algo que eu valorizo, porque é raro.
4. Ouvir o som da chuva
Quer deitada na cama, bem enroscadinha nos lençõis, quer no sofá cheia de mantas, adoro ouvir o som da chuva. É tranquilizante e melódico. Adoro ver o efeito da chuva a bater nas janelas cá de casa, na sala, porque são grandes e muito luminosas, a imagem fica perfeita.
5. Quando descubro uma música nova boa
Daquelas que nos faz os pêlos dos braços e da nuca arrepiar, que me faz fechar os olhos e sentir o coração a bater mais depressa. Daquelas em que eu penso "Como é possível que eu tenha estado estes anos da minha vida toda sem ter comigo esta música?". É sensacional.
6. Quando acabo um treino
Mesmo que esteja pegajosa, suada, descabelada, com os pulmões de fora e mais vermelha que um tomate, a sensação quando termino um treino é tranquilizadora e poderosa. Para mim não há melhor forma de mostrarmos ao nosso corpo que gostamos dele como o desporto, por isso, sempre que termino uma tarefa desportiva sinto-me realizada e de missão cumprida comigo própria. É maravilhoso.
7. Quando encontro uma posição boa para dormir
O tipo de posição que não nos faz querer arrancar um braço ou uma perna, o tipo de posição que não nos deixa com uma dor de costas ao fim de meia hora. O tipo de posição em que me deito na cama e tudo está perfeito, no lugar, relaxado. Fechar os olhos é um prazer.
8. Quando a Laika me dá miminhos
Tenho uma cadela territorial e independente, que adora estar livre na sua pradaria e fingir que é o Rei Leão e é dona de todo este terreno. Mas quando ela vem ter comigo e se enrosca em mim, ou dá-me lambidelas (por mais nojentas que sejam) na bochecha, eu fico derretida. Adoro quando ela mostra que gosta de mim. Podes continuar a fazê-lo, Laika, é o mínimo tendo em conta a carrada de biscoitos que te dou.
9. Aquecer os pés em alguém.
Isto é malévolo, mas tão bom! Quando alguém está a dormir na nossa cama e já teve tempo de ficar quentinho e nós esgueiramo-nos com o pé para junto dele para nos aquecermos. Oh, eu adoro. E quando não refilam e deixam-me mesmo aquecer os meus pés gelados, divino se torna!
10. Receber feedbacks positivos
Esta é, basicamente, dirigida a vocês. Seja aqui no blogue, nas minhas redes sociais, e-mails, cartas... Receber o vosso feedback positivo é uma sensação maravilhosa. Saber que um post fez a diferença, ou que apreciaram muito determinado texto ou ideia é aquilo que me faz continuar a caminhar por aqui com afinco. Saber que sou acarinhada por vocês, meus leitores, não tem preço.
11. Sair-me bem na faculdade
Ter o meu trabalho reconhecido, notas que justificam o estudo, oportunidades de ouro, sentimento de pertença em relação ao meu curso e ao que quero profissionalmente faz-me ganhar cada vez mais confiança em mim e no que quero para mim. Eu conheço-me melhor do que ninguém e ver que as minhas apostas dão certo faz-me sentir capaz de levantar carros.
12. Cafuné
Como assim achavam que eu ia deixar passar o cafuné? Há lá coisa mais maravilhosa do que ter alguém de quem gostamos a fazer-nos festinhas na cabeça? Adoro os cafunés do Diogo, adoro quando me mexe no cabelo ao ponto de eu adormecer instantaneamente.
13. Cheirinhos bons
Tudo o que me transporte para coisas boas. Quer sair de casa e sentir o meu próprio perfume e a fragrância do meu champô no cabelo, quer ficar com o cheirinho dele nas minhas roupas, quer aqueles cheiros que vêm da comida e que já sabemos que são dos nossos pratos favoritos. E o cheiro do perfume da minha mãe.
14. Excitação antes de viajar
Claro que a sensação da própria viagem também é incrível, mas a excitação, a expectativa, a ansiedade e a curiosidade da pré-viagem são sensações maravilhosas que eu adoro porque associo sempre a boas surpresas.
15. Quando as luzes do palco apagam-se para o concerto começar
Está tudo pronto, já estou há espera no meio da plateia, a música de ambiente termina e as luzes começam a apagar antes daquele momento em que os primeiros acordes tocam. São momentos extraordinários, especialmente quando é a nossa banda favorita a brilhar em palco. A sensação de que está prestes a começar faz o meu coração saltar uns 15 batimentos.
16. Envolver-me num livro
Por defeito eu sou incapaz de deixar um livro por ler. Por isso valorizo imenso os momentos em que me sinto envolvida no livro, dentro da trama, com empatia pelos personagens e vontade de saber mais e mais. Esqueço tudo à minha volta.
17. Enroscar-me em alguém
Eu adoro enroscar-me, e o Diogo é sempre a vítima perfeita. Adoro estar no sofá agarrada e com a cabeça pousada no seu peito e adoro quando adormeço nos seus braços. A sensação de protecção, muito próxima da do abraço mas mais prolongada faz-me sentir que o mundo é perfeito. A melhor sensação para me tranquilizar.
18. Tomar banho depois de um dia cansativo
É quase como que uma ida ao spa. Quando venho de um dia atarefado e em que nem parei por um segundo e posso ter aqueles minutos só meus. Adoro.
E vocês? Quais são as vossas 18 sensações favoritas?
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Comecei a ver este filme há alguns anos mas, e quem já o viu irá confirmar, a duração muito extensa do filme fez com que, com outros afazeres em mãos o interrompesse. Até que o voltei a encontrar em DVD perdido numa prateleira e a um preço ridiculamente barato. Foi amor à primeira vista. Atenção que o filme é tão longo que vinham 2 discos para a exibição do filme (metade do filme num, metade do filme noutro). Ainda assim é imperativo ver. É imperativo levar este soco no estômago.
Oskar Schindler é um membro do partido Nazi. Braço direito de enormes cabecilhas da guerra e do partido que participa nas festas, nos banquetes, que discute e especula activamente. Este é o homem que salvou mais de 1100 judeus através da subtil estratégia de montar um negócio em plena crise de guerra onde "escravizava" judeus para trabalharem para si, justificando-se com a mão de obra barata e garantindo nas costas de todo o partido que estes judeus eram bem alimentados, cuidados e seguros para a sua sobrevivência.
Este é mais um filme que retrata de uma forma crua e sem romances a perseguição aos judeus, não tanto numa visão de campos de concentração (como n'A Fuga de Auschwitz) mas com exactamente a mesma receita fora dos campos, até porque 90% de todo o cenário de campo é num de trabalho, que não tinha os fornos, as câmaras nem o mesmo nível de crueldade num campo de extermínio e onde as pessoas ainda conseguiam andar com os seus penteados, as suas roupas e iludiam-se com a ideia de que eram escravos de guerra para trabalhar e não para morrer.
Desenganem-se, no entanto, se pensam que isso torna o filme suave, muito pelo contrário. Fez-me chorar convulsivamente e eu não choro a ver filmes. Mexeu de tal forma comigo, a frieza com que matavam, com que desvalorizavam a vida humana, como tiravam toda a dignidade e esperança das pessoas... Dei por mim inúmeras vezes de nó no estômago e lágrimas nos olhos. Especialmente com a cena do pobre velhinho (ainda agora fecho os olhos e vejo a cena gravada na memória). É tão triste.
O filme venceu inúmeros Óscares incluindo, além do de Melhor Filme, o de Melhor Cinematografia e não é de estranhar. Apesar da história, o filme está incrivelmente bem realizado, com o enquadramento dos cenários e uma fotografia maravilhosos. Como muitos já saberão, o filme é estrategicamente a preto e branco. Porquê? Quem ainda não sabe não vou estragar a surpresa, mas garanto-vos que a razão por que acontece torna a brutalidade do filme ainda mais marcante. Faz com que o número passe a ser a pessoa e dá-nos um soco profundo (o quanto eu chorei...). Ainda assim, mesmo para quem não está habituado, depressa nos adaptamos. O filme ganha uma magia inigualável desta forma.
É admirável a natureza deste homem que conseguiu pegar em estratégia, gestão, comércio, poder e fez disso a máscara principal para salvar vidas, sem nunca perder a postura em frente aos rostos mais cruéis. A forma como os seus feitos se abatem sobre ele no final emociona-nos a todos. Dá vontade de fazer mais. Dá vontade de fazer melhor.
É um filme intemporal porque, apesar de ser importante não nos esquecermos até onde vai a maldade humana, também é vital lembrarmo-nos até onde vai a bravura e bondade humana.
domingo, 13 de setembro de 2015
Directas: É verdade, em 3 anos de Faculdade ainda não fiz uma única directa. Não sou capaz. Não sou capaz de martelar o cérebro e de me torturar ao ponto de ficar madrugada dentro a bater no ceguinho uma matéria que exige calma. Prefiro meter um despertador ridiculamente cedo e dormir para depois acordar a essa hora e pegar nos cadernos do que fazer directa. Para vocês verem, o mais tarde que já me deitei à conta de afazeres universitários foi às 3 da manhã para acordar às 6h. E foi porque tive de passar um caderno a limpo (descobri na véspera que a professora ia avaliar os cadernos práticos). Cheguei ao ponto de ter de meter a mão em água fria das cãibras nos dedos de estar a escrever desde as 19h. Mas depois fui dormir. Até hoje nunca vi o nascer do Sol a estudar.
Beber café: Não bebo café e, quando me matriculei, foi algo que imediatamente me disseram que ia mudar. Errrn! Não mudou patavina. Continuo a não beber café e continuo a não precisar de beber café para me manter desperta a estudar ou para acordar de manhã. O meu namorado olha para mim com ar de demónio sobrenatural mas a verdade é que (e as pessoas que não bebem café vão perceber isto) quem acaba por nunca beber café arranja sempre alternativas para se manter desperto. É o que acontece comigo. O mais próximo que tive de beber café para despertar foi um Vigor Capuccino. Para mim é uma entrada inválida. As pastilhas e a coca-cola resultam para me manter eléctrica.
Não achar que a frequência vai correr mal: Que, claro, advém da minha insegurança e ansiedade. Não sou a mulher mais confiante do mundo e isso traduz-se nas avaliações, fico sempre a pensar no pior cenário possível. Dou-vos o exemplo que tive na minha cadeira de Nutrição no Desporto; Eu sempre acompanhei a matéria da professora e jamais me senti perdida. Fiz perguntas pertinentes, apanhava tudo à primeira e complementava coisas com conclusões minhas, da minha própria experiência como atleta. Tinha exames anteriores para treinar e para perceber mais ou menos que áreas da matéria a professora se focava mais. Resumindo, vocês lêem isto e pensam, tinha tudo para brilhar, certo? Na noite de véspera da frequência nem respirava. Na minha cabeça ocorreriam os pensamentos mais macabros como ter brancas, o teste ser cabalmente diferente dos enunciados que tinha treinado ou até nem perceber o seu pedido nas perguntas. E isto numa cadeira que estava hiper confortável (traduziu-se na nota, que foi fantástica). Mas o meu medo irracional levou a melhor. E se isto é com cadeiras confortáveis, nem vos conto nos cadeirões. Sou assim. Nunca irei chegar à porta de um exame a achar que são favas contadas nem nunca me irei sentir preparada. Sinto sempre que podia ter consolidado mais, revisto mais ou que algo me escapa. E no dia em que isto não acontecer, drogada estarei.
E vocês? O que é que não são ainda capazes de fazer na faculdade?
sábado, 12 de setembro de 2015
Na primeira noite em Paris, depois de ter jantado na zona onde me instalei (pertíssimo do Louvre) fiz a caminhada até à Torre Eiffel. Não é, de todo, perto, mas em 2005 - por razões que ainda hoje desconheço - não pude ver a Torre iluminada durante a minha semana por lá, o que me entristeceu. 10 anos depois não quis perder a oportunidade.
Em pleno Abril não fazia frio e levei o meu casaco beje por mera precaução. De mãos nos bolsos fui acompanhando o rio que me levava alguma brisa no rosto e impedia os meus cabelos de virem para a frente. Fui reconhecendo os lugares que estive e os museus que visitei outrora, com as luzes exteriores a desenharem uma silhueta clássica e cheia de sombras nos mesmos, sempre com a linha do horizonte na mira para ter os vislumbres da Torre. Não levei mapa e simplesmente guiei-me pelo seu recorte elegante, luminoso e amarelado no céu. Foi uma caminhada tão grande que deu para saborear e pensar em tudo.
Passei pela rua da Universidade, uma rua infinita e cheia de estudantes. Alguns a sair, em plena noite, atarefados de cadernos, outros nas escadas das casas a beber e a conversar. Apanhei um grupo português com as sweats da Universidade no alpendre a discutir qualquer coisa com alguém de sotaque brasileiro. A rua nunca mais acabava e a Torre estava sempre na minha mira à esquerda. As ruas tinham uma penumbra alaranjada dos candeeiros e lembro-me de invejar a vista que cada uma das janelas daquele lado proporcionava. Muitas delas o telhado era com janelas gigantes e não pude deixar de me perguntar como é que alguém consegue estudar com semelhante vista no quarto.
Lembro-me de ir a passo lento e de passeio nos jardins com a gravilha a fazer o único som daquela caminhada e de pensar no inédito caso do avião que passou por baixo da Torre Eiffel, que agora se erguia tão alta e em tanto esplendor que tinha de curvar a cabeça para trás para ter um panorama inteiro da mesma. Desejei tanto que ele estivesse comigo para ver tudo e para tagarelarmos até à base. Mas, concluo, nunca estamos sozinhos em Paris. Bom, eu não me senti. É uma cidade que nos recebe, preenche e deslumbra. E naquela noite, tão simples e tão turística, eu senti-me num elemento quotidiano e não estranho. Talvez porque seja cada vez mais uma miúda do mundo, que tem sempre mais um espacinho para uma nova localidade. E com quem não me importo de dividir esses espacinhos.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Sintra, por si só, já brilha, quer pelo seu conteúdo histórico, cultural, paisagístico ou até mesmo biológico. Quando se juntam os mitos e as lendas, torna-se quase num local que apenas existe em contos de fada.
O Centro Interactivo de Sintra criou uma nova atracção turística, Mitos e Lendas de Sintra, que nos promete deliciar com 3 pisos de histórias míticas, mágicas (e algumas até assustadoras) das lendas e mitos mais famosos da zona. Lá fomos nós experimentar o conceito, que muitos diziam ter uma receita parecida (embora bem mais pequena) com a do Lisbon Story Center (que adorei e recomendo, seja a turistas em Lisboa, seja aos próprios Lisboetas).
O percurso tem sempre uma tentativa de recreação da Serra, música e experiências sensoriais que nos envolvem por completo nesta viagem. É-nos oferecido, logo após a compra do bilhete um guia áudio que vai automaticamente narrando todos os locais e colocando-nos a par das histórias e dos segredos guardados neste percurso. O Túmulo dos Dois Irmãos, a Lenda dos Sete Ais, as famosas pegas desenhadas no tecto do Palácio da Vila e a história por detrás delas são alguns dos imensos exemplos que aqui vão encontrar, tudo entre espreitadelas por grutas cheias de folhagens, vídeos 3D (também nos oferecem os óculos logo na entrada) que vemos em salas de cinema especiais ou até deitados a olhar para o tecto, ecrãs digitais espalhados por todos os corredores, quadros de personalidades famosas que falam (muito ao estilo rudimentar de Hogwarts), jogos interactivos e cenários que recriam na perfeição estas lendas, tudo numa ligação muito sólida entre a própria encenação e decoração do próprio espaço do percurso e da tecnologia e digitalização de personagens ou determinados ambientes. Histórias sobre a Quinta da Regaleira, Capela da Peninha, Convento dos Capuchos e muitos outros lugares que, na minha opinião, é ainda mais engraçado de ver depois de os visitar ao vivo e a cores.
O bilhete para adulto custa 4.50 mas têm a opção estudante/Seniores que fica por 3.50. Até aos 15 anos só pagam 2 euros e ainda há bilhetes família, entre outros, que podem sair mais em conta. Apesar de nem sempre a automatização do guia ser eficiente (às vezes tínhamos de esperar um bocadinho até começar a história) vale muito a pena, especialmente para uma pura turista como eu. As histórias estão bem narradas, os conteúdos são mesmo interactivos e é um bom ponto de partida para depois passearem pela Vila e Serra de Sintra. Vão sair de lá com uma perspectiva mais gira e mágica. Quando eu acho que já captei toda a magia de Sintra, eis que ela me surpreende e me encanta com histórias tão envolventes!
Nenhuma das fotografias é da minha autoria
Quando era pequenina tinha uma casa de bonecas que trouxe com ela imensos acessórios, inclusive uma televisão, claro. O autocolante que imitava um ecrã tinha uma fotografia centrada das Torres Gémeas num bonito céu azul de fundo.
Antes disso já eu as tinha visto. Havia na sala uma foto emoldurada da minha mãe numa das Torres e com a vista inteira de Nova Iorque atrás de si. De jardineiras, permanente e lábios vermelhos, ali estava ela de braços abertos num ponto elevado da torre.
Na sala ninguém disse nada quando os aviões colidiram. Sei que houve imensa conversa no jantar, mas não me recordo bem do que disseram e com certeza eram discussões demasiado complexas para uma miúda de 6 anos acompanhar.
Sei que terminei de jantar e roubei subtilmente a fotografia da sala. Entrei no quarto, abri a casa de bonecas e retirei de lá a televisão. Coloquei a foto e a televisão lado a lado e, comigo, ficavam gravadas as imagens das torres a serem atingidas e a desabar. Era emocionante para mim porque eram uma gravura de brinquedo e jamais pensei que fossem torres reais ou que pudessem, sequer sofrer ataques. O meu mundo ainda era da Barbie e era incapaz de imaginar que aviões decidissem fazer como alvo edifícios, especialmente aviões, o transporte que mais gostava.
A minha mãe entrou no quarto, viu-me, sentou-se ao meu lado, fez o seu papel de mãe que tem de explicar as coisas de forma a não ser muito chocante e voltou a guardar a fotografia na sala. Já eu peguei na televisão de brinquedo e coloquei-a na mesinha de cabeceira e adormeci a olhar para elas.
Ainda hoje me perturba este acontecimento. Cresci e, obviamente, ganhei ainda maior noção do impacto que causou. Vidas perdidas, desespero, as despedidas telefónicas, depressões em loop sem volta... Tudo isso deixa-me com um nó no estômago. Mas esta data em particular tem um peso mais significativo para mim, além de todas e quaisquer tragédias adjuvantes do acontecimento.
11 de Setembro de 2001 foi a data em que perdi a inocência.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Há coisas que me apaixonam desde a primeira divulgação do projecto e o Quem Conta um Conto foi um deles. Assim que mo mostraram, aderi e apesar de já o ter conhecido há largos meses, decidi hoje apresentá-lo a vocês.
Sinto (e com certeza que vocês também) que à medida que cresço as exigências do meu dia-a-dia são mais duras, complexas e prioritárias, o que faz com que alguns dos meus prazeres que necessitam de mais tempo da minha atenção fiquem para segundo plano (como ler). Quantos de nós temos livros por ler nas estantes porque não há tempo? Ou quantos de nós nem nos atrevemos a comprar novos porque não há tempo? Eu confesso, sou uma delas e só consigo apostar nos livros quando estou de férias. Mas reconheço que sinto falta. Às vezes sinto falta daqueles momentos em que ficava rendida na história e o dia-a-dia ficava sumido. E quando descobri isto, uma luz de milagre abateu-se sobre mim.
O Quem Conta um Conto envia, de tempos em tempos, um conto para o vosso e-mail. Curto, de leitura fácil em qualquer dispositivo electrónico e que nos permite sonhar por uns minutos enquanto esperamos pelo metro, autocarro ou pela aula começar. Não podia ser mais simples, vão à vossa caixa de e-mail, encontram lá o conto e lêem. Não é fantástico?
Já li de tudo: textos de amor, textos que nos deixam curiosos a cada frase, textos que me deram vontade que houvesse continuação (que nunca há), textos que me deixam a pensar na vida em si. Há mesmo de tudo e o melhor é que consigo este desfoque da rotina e da realidade por 3 minutos que me sabem a rebuçado.
Tudo o que têm de fazer é clicar AQUI e deixarem o vosso endereço de e-mail. Depois é só esperarem pelo conto. É a minha alternativa para não sentir culpa dos livros que, brevemente, não poderei pegar. Foi uma lufada de ar fresco literária.
Já conheciam? Gostaram do conceito?
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
LISBOA
Antes de comentar o que quer que seja sobre o estabelecimento, tenho de vos contar a situação mais caricata de sempre; Depois de estarmos quase uma hora à procura do local de carro, lá conseguimos estacionar numa rua e ainda tivemos de andar algumas ruas até conseguirmos encontrar a identificação do Lx Brownie. No meio de tanta procura, estávamos todos gulosos, esfomeados e aflitos, pelo que ansiávamos por entrar logo no espaço e usar as casas de banho. Assim que vimos a montra ao subir a rua suspirámos de alívio, ao que a Vanessa pergunta inocentemente por que é que eles têm um frigorífico encostado à montra. "Para dar estilo", respondi eu, começando a correr para conseguir ser a primeira a chegar e a usar as casas de banho. Comigo correm todos, a rirmos. Isto é... Até chegarmos à porta e eu perceber que aquilo é mais pequeno que o cubículo do Harry Potter e que não tem casa de banho! Literalmente 90% do espaço é o balcão de venda, fim. Foi de tal forma surpreendente que travámos a corrida abruptamente e de um sorriso veio a surpresa. Eu tive de olhar para o lado para não rir do choque e da cara de desilusão espelhada.
Surpresas ultrapassadas, lá pedimos os nossos brownies. Afinal, tanta caminhada para não os comermos? E são realmente bons! Pedimos um brownie de chocolate branco com cobertura de caramelo (uma bomba de diabetes) e outro brownie de chocolate com cobertura de frutos vermelhos. Os brownies têm uma razão para serem quadrados pequenos e não fatias de bolo: o pressuposto deles é serem altamente doces, pelo que têm de ser em doses pequenas ou iríamos todos enjoar. No caso do chocolate branco foi a dose mais que certa para eu conseguir desfrutar sem me sentir enjoada. Ainda assim, recomendo vivamente a compra de uma garrafa de água.
Mas além destes brownies têm mil e uma combinações. Vocês escolhem o bolinho base (há chocolate normal e branco) e depois as infinitas coberturas disponíveis. São mesmo bons e, apesar do cubículo (e agora que vão com aviso meu e não fazem a figura que fizemos) valeu a pena toda a corrida, só pelo docinho. Não estivessem eles nas catacumbas de Lisboa e eu iria engordar a vida inteira a comê-los todos os dias!
Já visitaram? Surpreenderam-se como eu?
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O estabelecimento encontra-se encerrado permanentemente.
Apesar de gostar muito de Lana Del Rey, confesso: eu não gostei à primeira de High By the Beach. Não tive aquela excitação musical. Foi uma música que demorou a estar nos meus gostos. O mesmo não aconteceu com Music To Watch Boys To porque acho que fez regressar aquele lado da Lana que me faz querer pegar no carro, meter os óculos de Sol e arrancar num descapotável com a pessoa que mais gosto no mundo, careless da vida, com o melhor penteado já feito no meu cabelo. Gostei à primeira da sonoridade, tão pop e jazzy ao mesmo tempo. Gostava, sinceramente, e apesar de saber que a maior parte dos fãs vai crucificar-me em praça pública, que o próximo álbum dela tivesse mais este tipo de sabor do que um High By the Beach. Podem ouvir o novo hit aqui!
Fotografia da minha autoria, por favor, não utilizar sem autorização prévia |
Agora com um Iphone 6 plus em mãos não gosto de ver nas mãos muitas capas com bonecos - o telemóvel já é grande, se juntar cabeças gigantes de animais fica mutante - e os padrões que estão mais à venda nas lojas são para o Iphone 6. Quando fazem para o plus, o preço sobe a um nível exponencial. Poderia também tentar o ebay, mas há padrões únicos que vejo e que gostava de ter no meu telemóvel e não encontro. Por isso, decidi fazer este DIY que qualquer um de vocês pode fazer. Aliás, até os excomungados que nunca têm capaz giras ao dispor.
Mesmo que tenham a marca mais remota do planeta, com certeza existem capas transparentes para a mesma. Das mais básicas, sem quaisquer adereços ou relevos. As que nem parece que têm capa. Se já têm, porreiro, senão tentem encomendar em loja ou no ebay (para ficar mais em conta). O importante é que tenham essa capa em mãos - e mesmo que já tenham e a usem assim mesmo, não se preocupem, podem usá-la e não a vamos estragar! -
Dica extra: arranjem uma capa completamente transparente e não daquelas de textura baça e opaca. Além de essas capas ganharem sujidade a uma velocidade ridícula, vão estragar o nosso efeito.
Passo 2 - A procura do background perfeito
Aqui é quando nos divertimos a valer! As possibilidades são infinitas e cabe a vocês escolherem o que querem ilustrar na capa do vosso telemóvel. Desde padrões, desenhos, bonecos, frases... Podem até criar o vosso próprio background e adicionarem os efeitos que mais gostam. A escolha é vossa! Usem os motores de pesquisa que mais gostam e dêem asas à criatividade.
Dica extra: Quando estiverem à procura do background ou quando estiverem a fazer o vosso próprio background, garantam que o tamanho da imagem é suficientemente grande, para que não saia pixelada. Abandonem imagens pequenas.
Passo 3 - Imprimam o background
O passo por si só já o explica, está na hora de imprimir. Se seguiram os passos anteriores, a imagem vai sair perfeitinha. Se a vossa impressora de casa não tiver uma grande qualidade de impressão, dêem preferência por um centro de cópias. Se quiserem usar outro tipo de papel mais fortificado (cartolina em vez do papel normal) para dar mais resistência, também o podem fazer.
Dica extra: Garantam que o tamanho de imagem que vão imprimir é ligeiramente maior que o telemóvel. Não imprimam uma imagem gigante porque estraga o efeito, apenas imprimam um tamanho que dê margem de manobra.
Passo 4 - Tamanho certo
Agora é a altura de moldarmos a imagem do nosso background ao tamanho do nosso telemóvel. Para este passo não utilizem a capa do telemóvel que vão usar porque a capa é ligeiramente mais larga que o telemóvel em si e depois de recortarem a imagem ficará grande demais. Utilizem o próprio telemóvel. Peguem na imagem que imprimiram e coloquem o telemóvel em cima. Contornem-no a lápis e depois é só recortar. Para o buraco na câmara, aí sim precisam da capa. Encaixem o background na capa e, do lado de fora, contornem o espaço da câmara que a capa figurou. Depois é só recortarem. Não se esqueçam de garantir que o flash está desobstruído!
Passo 5 - Encaixar
Mencionei lá em cima que não tinham de se preocupar se gostassem da capa transparente normal e não a quisessem estragar e não têm mesmo, de todo, de se preocupar. Basta encaixarem o background na capa e logo a seguir o telemóvel. O fundo ficará imóvel e entalado entre a capa e o telemóvel, na perfeição. Claro que podem colar a capa mas isso além de estragar a capa original (que é o que não queremos) impede a versatilidade. Se não colarem os fundos podem constantemente ir alterando e arranjando novos padrões. É um DIY tão fácil que vão dar por vocês com um carradão de fundos novos para experimentar, todos personalizados para vocês e sem gastarem uma fortuna.
Eu já tenho um com o efeito mármore e alguns com efeitos glitter mas as possibilidades são mesmo infinitas. Porque não uns bonequinhos, ou o fundo de uma fatia de pizza? Ou, se fizerem o vosso próprio background, porque não a vossa inicial com uns padrões bonitos? Explorem, tentem e divirtam-se! Senti-me o Pedro do Art Attack!
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Paris é a casinha de bonecas que todas as raparigas sonhavam nas montras das lojas. Paris é a casinha de bonecas do mundo. É tudo tão belo, elegante, clássico e harmonioso que a cada passo que damos nas ruas sentimo-nos dentro de um quadro. Se, por si só, Paris já nos encanta as vistas, eis que aparece gente com um telemóvel na mão e um jeitinho inexplicável para a fazer brilhar ainda mais do que a Torre Eiffel à noite. São essas contas (fofinhas, fofiiiinhas) que vos quero mostrar para respirarem o ar parisiense de vez em quando no vosso feed. Acompanham-me?
@katiemitchellphotography
A Katie é australiana mas vive em Paris e faz-me querer viver nesta cidade cada vez que vejo as suas fotos, mesmo que nunca tenha tido assim uma grande vontade de viver em Paris. As fotografias são tão delicadas, clarinhas, amorosas e bem trabalhadas sobre o seu dia-a-dia e trabalho que me fazem querer transportar-me para os seus lugares. Katie fotografa casamentos e, por isso, vão poder encontrar entre fotos de ruas lindas e casas bonitas algumas outras fotos de casais a proporem-se em casamento ou mesmo as próprias fotos dos casamentos e mesmo eu não sendo amante fervorosa deste evento não consigo deixar de me babar. Estas fotografias transpiram amor. Se repararem coloquei propositadamente, na 4ª fotografia, um local nada parisiense. É a nossa Lisboa, que Katie visitou este Verão e de lá resultaram fotos fascinantes e cheias de beleza. Katie adorou a nossa capital. Espreitem mais do trabalho dela, vale muito a pena!
@farfelueparis
Faye tem um blogue mas são as suas fotografias que me inspiram. A atenção aos detalhes, a composição, as perspectivas das ruas parisienses tão cremes, os toques verdejantes das árvores e as comidinhas fantásticas que vai apresentado fazem com que a sua conta seja um mundo encantado. Se podemos almejar guarda-roupas de celebridades, eu almejo as fotos da Faye.
@parisinfourmonths
Segundo Carin, com o objectivo de seguir os seus sonhos foi para Paris, onde lá ficou. Também ela com o blogue e também ela com fotos que me derretem e me fazem querer apanhar imediatamente o primeiro voo para França. As suas fotos são tão pormenorizadas, com enquadramentos bonitos, apaixonantes e que nos fazem querer namorar à chuva no final do dia, no meio de uma ponte, querer fazer compras de Natal nas Galerias Lafayette e comer croissants ao pequeno-almoço. Que vida, não é? Bom, pelo menos posso ainda suspirar disparando corações a torto e a direito nas suas fotos delicadas.
A melhor parte destas 3 contas é que as três fotógrafas acabam por viajar e conhecer novos lugares. Podemos ter perspectivas amorosas não só de Paris mas do resto do mundo. São uma inspiração diária para mim e espero que sejam para vocês também. Já as conheciam?
Na era de high-school e treinos, o tempo que tinha a meu dispor entre o fim da aula e o começo do treino era muito escasso na maior parte das vezes, o que significava ter de sprintar assim que a campainha tocasse porta fora da escola e ir para casa equipar com a maior celeridade possível também. Em 5 minutos entrava em casa e saía da mesma também, já pronta para lançamentos e marcar cestos. Com tal rapidez que, durante quase um ano, uma vizinha minha achou que eu tinha uma irmã gémea, já que via uma Inês bem penteada, feminina e bem vestida a entrar em casa e 5 minutos depois uma Inês de cabelo apanhado, ténis Adidas, calções de rapaz e sweat XXL a sair na mesma porta. Quando ela admitiu isto ri tanto que ainda hoje olho para a pobre senhora com uma vontade de roncar a rir pelo nariz. E, se irmã gémea houvesse, ela faria o mesmo (para ser tão fixe como eu).
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
LISBOA
Depois da experiência do Fifties, desta vez entrei numa casa do mesmo estilo mas para provar os hambúrgueres. The Great American Disaster chega a ser mais famoso que o Fifties mas a localização foi de chorar a rir: no GPS identificava-o quase em cima da rotunda do Marquês de Pombal, e depois de voltas e voltas ao quarteirão onde estão os bancos todos sem qualquer sinal de hambúrgueres lá olhámos para cima e percebemos que está no segundo andar e não no rés do chão de um edifício. Somos muito espertos.
Ouvir na rádio que o Head Full of Dreams poderia ser, eventualmente, o último álbum dos Coldplay fez-me ter de desviar o rosto no carro e soltar uma lágrima às escondidas. Nunca me tinha acontecido, mas fiquei tão chocada e sentida e lacrimejei de tristeza. Quem depois irá escrever músicas sobre o que diz o meu coração?
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Fotografia da minha autoria, por favor, não a utilizar sem autorização prévia |
Estão a ver quando éramos crianças e, no Natal, recebíamos finalmente o brinquedo mais desejado da carta, saído do embrulho mais bonito, com o coração aos pulos? Voltei a ter 9 anos e foi exactamente como me sentir quando recebi este kit para lentes. Estou apaixonada.
Já brinquei com GoPro e achei-a fabulosa, porém nunca investi seriamente numa porque não praticava nenhum desporto que justificasse a sua compra e parecia-me insensato queimar 300 euros só para brincar com ela de vez em quando e tirar fotos debaixo de água. Ainda assim, se me quiserem oferecer, serei muito amiga dela!
Depois descobri estas lentes e percebi que era isto: uma coisa simples, engraçada de usar, que posso arrumar e voltar a pôr sempre que me der na gana e com um preço que me agradou. Obrigada ebay, por estas descobertas fabulosas!
O conjunto consiste em 3 objectivas, cada uma delas com o efeito devidamente identificado na própria objectiva: fisheye, wide e macro. Com elas vem a mola que permite acoplarmos as lentes à câmara do nosso smartphone (tiramos e colocamos sempre que nos apetecer, nada aqui é definitivo) e ainda umas tampas para proteger as lentes e uma bolsa para as guardar. E o processo não pode ser mais simples: enroscas e desenroscas as lentes que queres colocar na mola e prendes ao telemóvel (tanto na câmara frontal como traseira funciona). Depois é só fotografar. A fisheye permite o efeito olho de peixe que já todos conhecemos, a wide permite que a câmara faça uma cobertura maior da foto (muito ao estilo GoPro, especialmente se combinarem aquilo com um selfie stick) e a macro para um foco de detalhes. O conjunto custou-me menos de três euros e acho que têm uma boa qualidade, as objectivas não são plásticas e a mola parece-me resistente. Realmente acho que compensa em comparação com lojas físicas e outras marcas que vendem precisamente o mesmo kit a um preço absurdo.
Para quem conclui que isto serve para iPhone apenas, estão enganados. Quando recebi este mega presente, testámos (porque, ao fim de 3 min. a brincar com aquilo já estava toda a gente à procura disto no ebay para encomendar) em montes de equipamentos diferentes, entre eles um iPhone 6 Plus, um Samsung Galaxy S, um Wiko ultra-mega pequeno (abram a vossa mão e observem a palma - é desse tamanho), um iPhone 4 e ainda um tablet. Ah, e alguém já testou com selfie-stick também. Em todos testámos as câmaras frontais e traseiras e foi um sucesso, portanto, é mesmo universal!!!
É um capricho fotográfico para quem não pára de olhar à volta e ver detalhes que valem muito a pena fotografar. Um brinquedo giro de ter por perto com os amigos. Continuo apaixonada pelas minhas 3 objectivas e acho que será um amor eterno!
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Nem acredito que já estamos em Setembro. Estou parva com esta aceleração do tempo. Num instante a minha estação favorita está a acabar-se e tudo o que mais queria era poder segurá-la comigo para sempre. É tudo tão melhor no Verão... Bom, a única vantagem de chegar Setembro é as minhas aulas não começarem neste mês. Portanto, ainda tenho alguns objectivos bem giros de concretizar!
E para terminar, aqui ficam as músicas que mais me acompanharam em Agosto!
YOUR LOVE || The Outfield
SOMETHING FROM NOTHING || Foo Fighters
WHAT DO YOU MEAN || Justin Bieber
ADORE || Jasmine Thompson
IF YOU WAIT || London Grammar
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