Língua | A Bélgica tem três línguas oficiais: francês, flamengo e alemão. Têm por onde escolher!
Batatas fritas | O ex-libris do país. Diz-se que foi aqui que as batatas fritas como as conhecemos foram inventadas, mas devo confessar que não foi uma experiência particularmente excecional. Achei-as francamente banais e a maioria dos locais icónicos servia meras batata fritas congeladas. Recomendo que giram as expectativas.
Escapadinha | Se têm poucos dias de férias para dispensar, as 3 cidades mais populares (Bruxelas – Gante – Bruges) são facilmente visitáveis num fim de semana prolongado. Irão ver tudo noutra velocidade, mas é perfeitamente fazível.
Cerveja | Se são apreciadores da bebida, o difícil será escolher: existem mais de 600 variedades de cerveja e mais de 400 cervejeiras para experimentar (preferencialmente, não todas na mesma viagem…).
Aeroporto | Para chegarem a Bruxelas, têm dois aeroportos possíveis: Zaventem e Charleroi. O Charleroi é substancialmente mais longe da cidade, pelo que vão ter de considerar o tempo de transporte até à cidade em si. Já Zaventem tem ligação direta com o metro e facilita as deslocações, mas não o achei seguro à noite. Se vão viajar e são um grupo de mulheres ou estão a solo, passem o mais rapidamente possível pelo TSA e tenham cuidado.
Evitar os fins de semana | Se têm no vosso roteiro o plano de visitar Gante ou Bruges, evitem apontar a visita dessas cidades para o fim de semana. São cidades pequenas e facilmente lotadas nesses dias, o que pode prejudicar um pouco a experiência e beleza do lugar.
McDonalds, onde estás? | Sabiam que a Bélgica é o lugar no mundo (desenvolvido) com menos McDonalds per capita? Em contrapartida, é o país com mais castelos por m2 no mundo (parece-me justo).
Capital da União Europeia | Como sabemos, Bruxelas é considerada a capital não-oficial da União Europeia, uma vez que abriga a sede da Comissão Europeia, do Conselho da EU e uma parte do Parlamento Europeu.
Waffles | É impossível pensar na Bélgica sem sonhar com as famosas waffles! Existem dois tipos tradicionais de waffles na Bélgica: a de Bruxelas (tipicamente retangular e com uma textura mais leve e neutra) e a de Liège (geralmente arredondada, mais densa e doce porque leva uma cobertura melada – na minha opinião, nem sequer necessita de topping).
Comboios | É o meio de transporte ideal para circularem pelas várias cidades. Os preços são relativamente acessíveis, os horários são variados e confiáveis e chegam rápida e comodamente a cada destino.
O Big Bang do Big Bang | Sabiam que o Big Bang foi uma teoria que nasceu na Bélgica? Georges Lemaitre – o padre e físico que avançou com esta teoria – estudou e trabalhou praticamente toda a sua vida na Bélgica. É recorrente associar-se esta teoria ao Hubble, mas Lemaitre já tinha publicado esta teoria dois anos antes.
Os caldos | Se quiserem ir um pouco além das batatas fritas e waffles, os estufados de carne e caldos de peixe são também bastante típicos e fáceis de encontrar. Duas propostas bem densas, mas que combinam com o clima frio e chuvoso da região.
Dragões e picardias | Gante e Bruges têm uma picardia regional; caso visitem Gante, irão reparar que existem vários dragões dourados, mas este é um símbolo roubado a Bruges. A verdade é que o dragão também não era originário desta última cidade, já que se acredita que também foi roubado à Constantinopla. Se isto não resume bem a antiga Europa!
As janelas | Se observarem as casinhas típicas, irão observar que as janelas têm algo muito peculiar - e único no país. As do rés-do chão são sempre maiores, seguidas de umas médias no primeiro piso e, no topo, as mais pequenas. Este rácio acontecia porque o rés-do-chão raramente era utilizado para viver/morar (nem o era aconselhável por causa das cheias). Normalmente, era o lugar de encontro para festas e jantares, pelo que as janelas maiores serviam o propósito de matar a curiosidade de quem estivesse de fora a observar.
Os telhados em degrau | As fachadas com telhados em degrau são bem típicas na Bélgica (e noutros países da Europa, como a Holanda, pex). Na verdade, não tinham grande utilidade. Era mais barato fazer um telhado a direito, por isso, recorrer à técnica em degrau demonstrava poder económico. Quantos mais degraus, maior a riqueza.
Prontos para embarcar até à Bélgica?
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