A minha infância foi pautada por histórias. De adormecer, para entreter, personificadas através da ilustração, do cinema de animação e até do teatro (enquanto espectadora e até atriz). E as histórias dos irmãos Grimm fazem parte do meu imaginário desde que me lembro — e, acredito, do vosso.
Rapunzel, Cinderella, Hansel e Gretel, O Alfaiatezinho e O Capuchinho Vermelho foram algumas das 50 histórias dos Irmãos Grimm que Philip Pullman decidiu reunir e recontar através da sua assinatura. Uma visão mais crua, menos encantada e mais próxima das histórias originais — sempre com uma nota de rodapé no final de cada conto com alguns detalhes e curiosidades sobre essa história.
Eu adoro conhecer as histórias originais dos contos que marcaram o meu crescimento e imaginação, mas confesso que saí para lá de desapontada com este livro que explodiu em todas as livrarias. Os contos são contados de uma forma preguiçosa e insípida, o que poderia dever-se ao facto de as histórias originais não terem uma dinâmica tão coerente ou incrível como as suas adaptações. No entanto, esta obra intitula-se como uma apresentação destes contos através do tom de Philip Pullman que, não tendo lido nenhuma outra obra da sua autoria, não me convenceu a querer descobrir mais. Os seus comentários parecem-me mais interessantes do que o próprio ângulo das histórias, e aquilo que prometia ser uma leitura interessante e de origem, tornou-se num livro pouco estimulante e enfadonho que se estendeu demasiado tempo na minha mesa de cabeceira pela falta de vontade em terminá-lo. A muito custo, finalizei-o para que possa recomendar-vos com propriedade a não o abrirem.
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Bertrand
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Fui buscar bepanthene porque não sou o autor desse livro mas senti o BURN dessa última frase xD
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