Apoio: 2019 foi um ano em me propus a muitos desafios e mudanças que iriam exigir tempo, compromisso e dedicação da minha parte. Sem o apoio incondicional das minhas pessoas, sair bem sucedida em cada um dos meus projetos não teria sido possível. Especialmente para aguentar com os nãos, as portas fechadas na cara, as janelas fechadas na cara e os pequenos azares. Para o bem e para o mal, tive sempre uma mão firme a segurar-me e isso é impagável.
Dedicação: Para concluir bem tudo aquilo a que me comprometi. Para não deixar o Bobby Pins ao abandono quando seria tão fácil descarta-lo no caos da vida. Para me levantar às cinco da manhã porque queria criar um hábito de treino, escrever conteúdos e ter tempo para mim antes de trabalhar. Para estudar, para estar com as minhas pessoas. Nada se faz bem sem dedicação e este ano provei isso.
Família: Casamentos, barriguitas, almoços de celebração, almoços porque-sim. Saídas de primos, horas de almoço passadas com os avós, passeios com os pais. 2019 foi — à semelhança dos anos anteriores — o ano da família. Foram eles que estiveram de mão dada e lágrimas nos olhos a apoiar-me num dos momentos mais importantes de 2019.
Formação: Entre formações, cursos, seminários e congressos, aprendi muito. Em 2019, aprimorei as minhas competências em marketing digital, aprendi muito sobre disfagia e neurologia, voltei a pesquisar mais sobre política alimentar, estudei ética e terminei o meu curso de alemão no Duolingo. Conhecimento nunca é demais e nem tudo justifica ir parar ao CV mas esse nunca foi o meu objetivo. Eu sempre quis expandir as minhas competências.
Fugas: Alentejo, Aveiro e Porto foram as nossas escapadinhas. Não foram novidades mas cada uma foi aproveitada em grande forma e com memórias especiais, afinal de contas, cada uma simbolizou um momento especial: o nosso aniversário, um casamento, e as minhas provas à Ordem.
Hábitos: Pela primeira vez, criei resoluções de ano novo e comprometi-me de imediato a cumpri-las. Mudar alguns hábitos de consumo, reforçar hábitos de treino e criar mais tempo para mim foram os principais e devo dizer que cumpri-as bem. Se podia cumprir ainda melhor? Sempre. Será o caminho de 2020.
Moda: Sempre fui muito criteriosa no meu estilo e no que gostava de vestir mas acho que este ano aprimorei-me. Fui ainda mais seletiva naquilo que entrava no meu guarda-roupa e acho que melhorei muito a forma como me vestia, sem que isso significasse comprar mais. A moda esteve mais presente na minha rotina e criei uma identidade visual.
Neurologia: Foi a minha área profissional e sinto que cumpri o sonho da Inês académica, que sempre se imaginou a trabalhar na área da Neurologia ou Cardiologia. Acabei por contactar os dois mas o protagonista foi, sem dúvida, a Neurologia. Durante todo este ano, trabalhei com patologias neurológicas e doenças mentais. Alzheimer, Parkinson, Demência, Depressão, Ansiedade, Insónia, AVC, Escleroses e outras estiveram presentes todos os dias do meu horário laboral. E todos os dias senti que fiz a diferença na vida destas pessoas, por mais pequena que fosse. Aprendi muito, trabalhei muito e desenvolvi muita fibra — porque esta é uma área muito exigente — para ser a profissional mais competente possível. A Inês de Janeiro não é mesma Inês de Dezembro e ainda bem: tenho muito orgulho nesta Inês que cresceu e tentou mudar o mundo com dedicação e dignidade.
Ordem: O ano em que me tornei membro efetivo e onde finalmente posso intitular-me, com propriedade, como nutricionista. Exigiu dedicação, estudo e interesse da minha parte mas esforcei-me para que cada momento desta etapa tivesse significado e aprendizagem agregados. Sinto que consegui e que deixei todos orgulhosos, incluindo a mim própria!
Presente: Embora tenha sido um ano exigente, acho que nunca estive tão presente. Por vezes, não fisicamente, mas esforcei-me por, nesses casos, isso não se notar. Não perdi eventos especiais, não desmarquei cafés — ou se desmarquei, tinha uma proposta de data a postos —, não esqueci o aniversário de ninguém — e celebrei cada um como as minhas pessoas merecem — e celebrei cada uma das vitórias (pequenas e grandes) das pessoas que estimo, de alguma forma. O mundo não me engoliu nem me desvaneceu e isso deixa-me muito feliz. Saber que estive lá — mesmo nas minhas amizades mais distantes — deixou-me com a sensação de missão cumprida. Só há espaço para melhorar.
Saúde: Para mim e para os meus. Um ano de boas notícias, de vida a gerar-se, de saúde. Pessoalmente, um ano muito bom na minha ansiedade. Posso dizer que só tive dois ataques de pânico, este ano (o que, em condições ‘normais’ é um absurdo mas, tendo em conta as circunstâncias da minha condição, é uma vitória estrondosa!!!). Aprendi a controlar melhor a minha ansiedade. Aliás, este foi o ano em que mais amadureci as minhas competências neste aspeto e isso trouxe alguma paz.
Surpresa: Dos pequenos miminhos inesperados à festa surpresa preparada ao pormenor para mim. Um ano de olhares surpreendidos e queixos caídos pelas melhores razões. Gestos carinhosos que asseguraram que tenho as pessoas mais incríveis e que tornam a minha vida muito mais genial.
Viagens: As aventuras por Dublin e pela Disneyland. Duas viagens muito sonhadas e cada uma repleta de memórias incríveis e acontecimentos especiais. Ambas foram irreverentes e traduziram, na perfeição, o significado de aventura.
Qual foi a vossa palavra-chave do ano?
Estiveste cá. Estiveste mesmo. Sabe isso. E só me apetece chorar, ultimamente, quando leio algo de ti. Forma-se um aperto tão grande. Sinto muito a tua presença. Beijo enorme.
ResponderEliminarEste ano, a palavra que escolhi foi "perda". A minha reflexão sai dia 1!
ResponderEliminarCarol 🖤
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