O meu querido mês de Outubro passou a voar! Entre tantas datas especiais, celebrações e novidades, dei por mim a olhar para o meu estimado Halloween com a expressão 'já?!' estampada no rosto e o beicinho de quem vê o seu mês preferido ir embora para dar lugar a um que não gosta nada. Quem também parece ter dito 'adeus' de vez foi o tempo de verão. Não me queixo, embora não me importasse que a temperatura estivesse menos glaciar — ainda não é Inverno! Mas foi uma despedida em grande para um mês, também ele, em grande.
Embora Outubro seja o mês mais simbólico do outono, tivemos muitos dias de autentico calor que me permitiram estrear, usar e abusar da minha nova peça preferida de verão: este top branco. Encontrei-o nos saldos da Shop 1One e acho que tem tudo aquilo que eu mais adoro e me identifico numa peça de roupa verosímil: fluido, bordado, branco e com um toque delicado e romântico. Foi o que escolhi vestir no meu aniversário por me sentir tão Inês e tão bonita com ele vestido.
Quando namorei, na minha wishlist, o cachecol bege da Stradivarius, nunca julguei que fosse para o utilizar já em Outubro. No entanto, a Islândia não está satisfeita que ainda não lhe tenha feito uma visita e decidiu ser ela a fazê-lo em primeiro lugar, trazendo um frio gelado que me obrigou a cortar a etiqueta mais cedo.
Cachecóis têm de ser confortáveis, para mim. Não podem picar nem deixar exposto qualquer parte do pescoço ou do peito. E este cumpre na perfeição. O tecido é muito macio — o tecido de cachecol mais macio que já toquei — e não deixa o ar passar. E a cor é maravilhosa, clássica e versátil, conversando com todas as peças — ou quaaaase todas — do meu armário, especialmente os sobretudos. É um toque claro que desenjoa a escuridão típica da época fria. Uma vez que, na maior parte das vezes, o cachecol preto era a melhor combinação para o visual, se vestisse um sobretudo preto, sentia que saía de casa com um ar muito pesado. O cachecol bege quebra um pouco essa monotonia melancólica com a sua graça e sofisticação. É a cor que, tal como o vermelho, combina com todos os tipos de tom de pele e cabelo, na minha opinião.
Encontrar um vestido de casamento pode ser uma tarefa terrível, especialmente quando o último em que estiveste presente foi aos 12 anos. Embora tenha tido um casamento no ano passado, o ambiente foi totalmente diferente, pelo civil, sem cerimónia, com um jantar reservado exclusivamente à família. Este ano, iria para uma Quinta romântica em Sintra e o dress code a rigor era recomendado.
Entre milhões de vestidos que experimentei, achei que este era o mais adequado. Num tom bordeaux que combina com a estação e que fazia um último esforço para reavivar o bronzeado que há muito se foi — sei que não parece, mas ainda tenho um bocadííínho de nada. Comprido e charmoso, que combinei com acessórios especiais e minimalistas e um penteado muito simples.
Sei que os casamentos são sempre dias especialmente reservados aos noivos mas, para mim, também houve algumas estreias, nomeadamente, vestir, pela primeira vez, um vestido de gala. Nunca tive uma gala de finalistas em nenhum dos meus percursos académicos — tanto a minha Secundária quanto Universidade têm 'galas', mas de gala não há nada; é um evento numa discoteca com roupas típicas de passagem de ano — e por isso, nunca tive aquele momento 'prom' em que nos sentimos verdadeiras princesas. O casamento assim o pedia e, aos 23 anos, o meu momento tinha chegado e finalmente pude vestir-me a rigor. E amei. Amei arranjar-me, amei andar com o vestido (que, por sinal, é muito confortável), amei dançar com ele e, no final da noite, tive muita pena em despi-lo. Senti-me como a Cinderella. Irei sempre guardar este vestido com carinho por me ter proporcionado uma das noites mais charmosas que pude viver. Comprei-o na New Exotic.
Mal comprei o vestido, sabia que a minha segunda batalha seria encontrar uma bolsa que combinasse. Não precisava de comprar acessórios nem sapatos — o que foi um alívio — mas precisava de uma bolsa. Mal sabia eu que as minhas primas iriam resolver isso, no nosso encontro, em Aveiro. Quase como se adivinhassem, escolheram a carteira perfeita para levar para o casamento, num tom metálico muito diferente que nem sei definir — mas que combinava com algumas das pérolas que tinha no vestido —, no tamanho perfeito e ainda com uma pega que dá para colocar no pulso e libertar as mãos numa emergência — como segurar o prato e o copo na hora do Copo d'Água. Eu amei a carteira por ser clássica e sofisticada, facilmente conjugável com outros visuais para outras ocasiões. Primas com bom gosto ajudam sempre na hora H!
Foi um presente de aniversário tão especial que tive de lhe dar destaque numa publicação. Desejava, mas não esperava — faz sentido?
Desenvolvo melhor todo o meu amor e história por esta conta na publicação, mas não podia deixar de a incluir nos Favoritos, até porque me desfiz em lágrimas quando a recebi. Inesperada, mas muito sentida, representa dois corações que eu amo muito, acompanhadas de uma sentida e especial explicação da parte dele, contando-me todos os pormenores e significados do seu presente que, evidentemente, vou guardar para mim. Ele sabe sempre como tornar qualquer presente em algo único e 'Isto é tão Inês'. A conta está aí, disponível para qualquer pessoa. E nenhuma vai ser igual à minha. Não por ser diferente, mas por ser... diferente.
Em todos os aniversários, e enquanto me for possível, gosto de dar a mim própria um presente. Bem sei que é um gesto comum, mas acabo por dar muito valor porque tento oferecer-me aquilo que, no momento, me faz falta, num gesto de amor próprio. Já me ofereci as coisas mais variadas, todas elas reflexos de desejos para enfrentar o novo ano. O portátil continua a ser a mira de ataque mas, como já tinha referido, ainda estamos na luta, portanto, a segunda coisa que realmente precisava, era de ter uma mala preta. Desde que a Belka declarou óbito à antiga, que eu amava, fui colmatando a sua falta com uma mochila preta pequena e prática que adoro, mas que não substituía a mala que eu adorava. Intemporal, bonita e no tamanho perfeito, achei que não voltava a encontrar, tão cedo, algo parecido. A Mango ouviu as minhas preces e, pela necessidade e pela ocasião, ofereci-a a mim mesma. O tamanho é muito semelhante, o modelo é praticamente igual e a única diferença é a fechadura que — vejam só — prefiro em relação à antiga: é prateada e não é de íman. Já é a minha companheira de rotina e fico feliz por a ter em minhas mãos graças ao meu aniversário. Atribui-lhe um significado muito mais especial.
Quando namorei, na minha wishlist, o cachecol bege da Stradivarius, nunca julguei que fosse para o utilizar já em Outubro. No entanto, a Islândia não está satisfeita que ainda não lhe tenha feito uma visita e decidiu ser ela a fazê-lo em primeiro lugar, trazendo um frio gelado que me obrigou a cortar a etiqueta mais cedo.
Cachecóis têm de ser confortáveis, para mim. Não podem picar nem deixar exposto qualquer parte do pescoço ou do peito. E este cumpre na perfeição. O tecido é muito macio — o tecido de cachecol mais macio que já toquei — e não deixa o ar passar. E a cor é maravilhosa, clássica e versátil, conversando com todas as peças — ou quaaaase todas — do meu armário, especialmente os sobretudos. É um toque claro que desenjoa a escuridão típica da época fria. Uma vez que, na maior parte das vezes, o cachecol preto era a melhor combinação para o visual, se vestisse um sobretudo preto, sentia que saía de casa com um ar muito pesado. O cachecol bege quebra um pouco essa monotonia melancólica com a sua graça e sofisticação. É a cor que, tal como o vermelho, combina com todos os tipos de tom de pele e cabelo, na minha opinião.
Adiei até ao limite renovar o stock de pijamas. Não é que não goste de ter pijamas novos, mas há sempre tantas outras prioridades e é tão fácil arranjar trapos e adotar como roupa de dormir... Mas conformei-me e aproveitei uma ida à Primark para fazer a atualização — existe melhor lugar para comprar pijamas?
Não resisti em trazer estas calças Ravenclaw. É sempre raríssimo encontrar roupas relacionadas com a minha casa e, quando encontro, não as acho bonitas. Mas adorei estas calças. O tecido é perfeito para meias-estações, os elementos ligados a Harry Potter são sóbrios, o padrão é giríssimo, o tom de azul é lindo e a calça tem punho — é tão maravilhoso quando as calças de pijama têm punho!!
Confortáveis e giras, fiquei rendida e satisfeita por ter renovado o meu stock com uma aquisição tão próxima dos meus gostos e tão apelativa.
Porém, as calças Ravenclaw não chegavam e precisava de trazer algo mais quentinho para os meses mais frios. Acabei por optar por um conjunto amoroso em flanela de calça com camisa. O toque é macio e o tecido é totalmente apropriado, robusto e que aconchega. Usei-o agora na reta final do mês e fiquei rendida. Além disso, este padrão floral discreto conquistou-me totalmente, é tão elegante!
Faço um pouco de batota nestes Favoritos? Faço, mas não tenho dúvidas de que me perdoam. O meu modulador de cabelo, na verdade, é um Favorito desde Junho. A razão pela qual não falei sobre ele antes foi porque não modelo o meu cabelo com frequência e nunca tinha colocado o modulador numa verdadeira prova de fogo como... um casamento! Agora, sim, sinto-me totalmente à vontade para garantir que este modulador é extraordinário e a sua técnica única! Querem saber melhor? Acedam à publicação (e a pedido de várias famílias, sim, se o vir nos folhetos, partilho imediatamente!).
Numa das vezes que fui à Festa do Cinema, combinámos no Colombo. Estava esfomeada, mas não me apetecia sucumbir aos clássicos do fast-food, e uma voltinha rápida por 'todas as capelas' permitiu-me descobrir um espaço invulgar, que não tinha nome, era predominantemente preto e tinha carimbos de passaporte por todas as paredes: Ori.
Não vos estaria a escrever sobre um espaço localizado numa praça de alimentação se não tivesse sido uma experiência extraordinária. Centrado na gastronomia asiática, optei pelo Pad Thai de camarão e o meu coração lá ficou. Tenho imensa pena de não ter tirado uma fotografia, mas o regresso é certo e, dessa vez, faço questão de registar. A massa é incrível, o molho tem os temperos no ponto, não é excessivamente picante e os ingredientes têm todos a quantidade ideal — incluindo os camarões. Fiquei totalmente rendida e será, doravante, o local de excelência nas minhas refeições pelo Colombo. Outro pormenor maravilhoso é que é feito na hora — no entanto, implica demorar um pouco mais. Não recomendo se estiverem com muita pressa, mas o tempo de espera também não é nada de extraordinário. Só não é imediato.
Em Lisboa, só conheço o espaço no Colombo e não sei se existirá noutros centros comerciais do país, mas se souberem, deixem nos comentários para que mais pessoas possam saber onde provar.
O outono chega sempre de mão dada com as receitas reconfortantes, pelo menos é assim cá por casa. E eu julgo que não existe uma época melhor que o outono para nos deliciarmos com o risotto, sendo que o de cogumelos é o meu predileto. No entanto, este mês experimentei uma outra receita e fiz um risotto de abóbora e leite de coco. Não sabia se ia gostar ou não mas... amei. Arrisco dizer que gosto tanto como o de cogumelos. O sabor é maravilhoso, o queijo derretido combina muito bem com o sumo de lima e o resultado é divinal e aquece a alma por dentro. Podemos parar um segundo só para apreciar que há uns tempos eu explodia microondas a fazer bolos de caneca e agora faço risotto?
Uma outra estreia, por estes lados, foi a receita de batatas e cogumelos gratinados. Um acompanhamento que também casa muito bem com o outono, o tempo frio e a chuva lá fora. E, modéstia à parte, estava com um sabor ótimo, com os temperos certos à primeira e com uma textura maravilhosa. Fiz acompanhar com peixe cozido regado com umas gotas de limão. Aprovadíssimo!
Parece que foi obra do destino ter escrito esta publicação, porque foi nela que eu admiti que detestava chá de frutos vermelhos, com exceção do chá frio de frutos do bosque do FRANKIE. E depois da ter escrito e publicado, decidi que ia mesmo tentar encontrar a infusão que me conquistou. E foi assim que a Inês se apresentou diante do expositor dos chás e foi cheirando as infusões até ter encontrado o chá do FRANKIE — se não é, é parecido o quanto baste. Foi assim mesmo, pelo aroma que emanava da embalagem.
Nunca tinha provado nada desta marca, mas fiz o chá e deixei arrefecer. E é igualzinho. Rapidamente percebi que gosto de chá de frutos do bosque mas não gosto de infusões com os típicos frutos vermelhos, tipo framboesa, morango (...), porque já fiz chá frio com esses frutos e o sabor continua detestável. Mas adoro o sabor deste. Se também não gostam de chá de frutos vermelhos, confiem na minha aposta, porque é muito bom.
É adocicado, mas não é ácido nem enjoativo. E é precisamente desse gosto adocicado que eu gosto, especialmente para substituir os ice teas. Cada vez menos bebo refrigerantes em geral, e o ice tea é dos mais difíceis de largar. Este chá foi uma ótima alternativa, para mim, porque tem um gosto muito agradável, sem precisar de açúcar! No entanto, pelo que li no rótulo, o chá é vasoconstritor — à semelhança do chá preto — e portanto desaconselho o consumo excessivo a quem tiver hipertensão ou dificuldade em dormir.
Fiquei totalmente sem jeito quando a Carolina me enviou mensagem a avisar que um miminho do seu InterRail vinha a caminho de casa. Não estava a contar com o gesto, mas senti-me muito grata por, no meio de uma aventura tão gigante e bonita, se ter lembrado de mim para dividir um pedacinho, especialmente de Viena. O miminho não podia ser mais original: uma forma de massa com o perfil de Mozart, para que eu continuasse a fazer da culinária o meu combate à ansiedade.
É o meu segundo compositor preferido e tem um significado muito especial para mim — a primeira peça de violino que toquei em público era de Mozart. Ainda mais bonito pela escolha da Áustria para me presentear. Este presente também fez surgir em mim um pensamento: nunca fiz bolachas. Já fiz pratos quentes mas a minha reação imediata de combate são os bolos, o que é muito curioso, porque os bolos, e sobremesas em geral, são as receitas mais chatas e que requerem muita atenção e pouca invenção. Cá em casa, o meu pai é que adora fazer biscoitos e bolachas — e tem imenso jeito, portanto, nunca tinha arriscado nessa área e confiava-lhe o seu talento. Mas a forma, o domingo pachorrento e a companhia desafiaram-me a experimentar fazer bolachas com o meu novo amigo.
As bolachas saíram um sucesso e a forma deu-lhes um toque muito especial, mas também foi através deste miminho que descobri que... afinal não sou uma miúda de bolachas. Não vingo lá muito bem e acabo cansada e irritada (nem tudo, na cozinha, é feito para nós). Espero ver este perfil mais vezes pelas mãos do meu pai. Ele consegue sempre polvilhar qualquer biscoito com canela, açúcar e amor. E agora está munido com a forma mais adorável do mundo. Obrigada, Carolina!
Claro que deixei o melhor para o fim: os meus jantares de aniversário! É à mesa que eu sinto esta celebração a concretizar-se. Penso sempre 'sim, está a acontecer, é o meu aniversário!' quando me sento à mesa e danço as mãos entre os pratos, talheres e troco olhares com as pessoas com quem divido o momento. Fica, portanto, o destaque para o Átrio, que me recebeu no próprio dia para partilhar petiscos incríveis — estavam todos aprovados —, e o meu jantar em casa, no dia seguinte, com mão familiar, que torna a comida sempre melhor. A carta incluiu todas as coisas que mais gosto: pão recheado para entrada, seguido de um arroz de marisco feito pela avó — o melhor! — para protagonizar a refeição e colmatando com o mais esperado da noite: Bolo de Chocolate Delicioso. Um clássico que repito sem enjoar!
Em Lisboa, só conheço o espaço no Colombo e não sei se existirá noutros centros comerciais do país, mas se souberem, deixem nos comentários para que mais pessoas possam saber onde provar.
O outono chega sempre de mão dada com as receitas reconfortantes, pelo menos é assim cá por casa. E eu julgo que não existe uma época melhor que o outono para nos deliciarmos com o risotto, sendo que o de cogumelos é o meu predileto. No entanto, este mês experimentei uma outra receita e fiz um risotto de abóbora e leite de coco. Não sabia se ia gostar ou não mas... amei. Arrisco dizer que gosto tanto como o de cogumelos. O sabor é maravilhoso, o queijo derretido combina muito bem com o sumo de lima e o resultado é divinal e aquece a alma por dentro. Podemos parar um segundo só para apreciar que há uns tempos eu explodia microondas a fazer bolos de caneca e agora faço risotto?
Uma outra estreia, por estes lados, foi a receita de batatas e cogumelos gratinados. Um acompanhamento que também casa muito bem com o outono, o tempo frio e a chuva lá fora. E, modéstia à parte, estava com um sabor ótimo, com os temperos certos à primeira e com uma textura maravilhosa. Fiz acompanhar com peixe cozido regado com umas gotas de limão. Aprovadíssimo!
Parece que foi obra do destino ter escrito esta publicação, porque foi nela que eu admiti que detestava chá de frutos vermelhos, com exceção do chá frio de frutos do bosque do FRANKIE. E depois da ter escrito e publicado, decidi que ia mesmo tentar encontrar a infusão que me conquistou. E foi assim que a Inês se apresentou diante do expositor dos chás e foi cheirando as infusões até ter encontrado o chá do FRANKIE — se não é, é parecido o quanto baste. Foi assim mesmo, pelo aroma que emanava da embalagem.
Nunca tinha provado nada desta marca, mas fiz o chá e deixei arrefecer. E é igualzinho. Rapidamente percebi que gosto de chá de frutos do bosque mas não gosto de infusões com os típicos frutos vermelhos, tipo framboesa, morango (...), porque já fiz chá frio com esses frutos e o sabor continua detestável. Mas adoro o sabor deste. Se também não gostam de chá de frutos vermelhos, confiem na minha aposta, porque é muito bom.
É adocicado, mas não é ácido nem enjoativo. E é precisamente desse gosto adocicado que eu gosto, especialmente para substituir os ice teas. Cada vez menos bebo refrigerantes em geral, e o ice tea é dos mais difíceis de largar. Este chá foi uma ótima alternativa, para mim, porque tem um gosto muito agradável, sem precisar de açúcar! No entanto, pelo que li no rótulo, o chá é vasoconstritor — à semelhança do chá preto — e portanto desaconselho o consumo excessivo a quem tiver hipertensão ou dificuldade em dormir.
Fiquei totalmente sem jeito quando a Carolina me enviou mensagem a avisar que um miminho do seu InterRail vinha a caminho de casa. Não estava a contar com o gesto, mas senti-me muito grata por, no meio de uma aventura tão gigante e bonita, se ter lembrado de mim para dividir um pedacinho, especialmente de Viena. O miminho não podia ser mais original: uma forma de massa com o perfil de Mozart, para que eu continuasse a fazer da culinária o meu combate à ansiedade.
É o meu segundo compositor preferido e tem um significado muito especial para mim — a primeira peça de violino que toquei em público era de Mozart. Ainda mais bonito pela escolha da Áustria para me presentear. Este presente também fez surgir em mim um pensamento: nunca fiz bolachas. Já fiz pratos quentes mas a minha reação imediata de combate são os bolos, o que é muito curioso, porque os bolos, e sobremesas em geral, são as receitas mais chatas e que requerem muita atenção e pouca invenção. Cá em casa, o meu pai é que adora fazer biscoitos e bolachas — e tem imenso jeito, portanto, nunca tinha arriscado nessa área e confiava-lhe o seu talento. Mas a forma, o domingo pachorrento e a companhia desafiaram-me a experimentar fazer bolachas com o meu novo amigo.
As bolachas saíram um sucesso e a forma deu-lhes um toque muito especial, mas também foi através deste miminho que descobri que... afinal não sou uma miúda de bolachas. Não vingo lá muito bem e acabo cansada e irritada (nem tudo, na cozinha, é feito para nós). Espero ver este perfil mais vezes pelas mãos do meu pai. Ele consegue sempre polvilhar qualquer biscoito com canela, açúcar e amor. E agora está munido com a forma mais adorável do mundo. Obrigada, Carolina!
Claro que deixei o melhor para o fim: os meus jantares de aniversário! É à mesa que eu sinto esta celebração a concretizar-se. Penso sempre 'sim, está a acontecer, é o meu aniversário!' quando me sento à mesa e danço as mãos entre os pratos, talheres e troco olhares com as pessoas com quem divido o momento. Fica, portanto, o destaque para o Átrio, que me recebeu no próprio dia para partilhar petiscos incríveis — estavam todos aprovados —, e o meu jantar em casa, no dia seguinte, com mão familiar, que torna a comida sempre melhor. A carta incluiu todas as coisas que mais gosto: pão recheado para entrada, seguido de um arroz de marisco feito pela avó — o melhor! — para protagonizar a refeição e colmatando com o mais esperado da noite: Bolo de Chocolate Delicioso. Um clássico que repito sem enjoar!
O Rui regressou de Londres e eu nem desconfiava que ele trazia o meu presente de aniversário escondido na bagagem. Tampouco debaixo do assento do carro onde me sentei. Mas ali estava, num embrulho suspeitosamente bem feito que não podia ser uma obra sua. E um lindo marcador de Harry Potter veio parar às minhas mãos, diretamente da loja oficial. É temático, referente à casa de Slytherin, com o brasão no topo, em metal. A qualidade e os detalhes são surreais e dá um toque especial a qualquer livro. Julgo que é escusado dizer que amei e fiquei sem palavras. Houve muita gente que me perguntou porque não era Ravenclaw, mas tanto a minha casa, como Hufflepuff estavam esgotados, e o verde é a cor do nosso curso, da sua carta de batismo e que, inevitavelmente, nos simboliza como Madrinha e Afilhado, portanto, agrega um significado igualmente especial. Além de que o Pottermore refere que Slytherins e Ravenclaws dão-se extraordinariamente bem! Claro que a minha mãe já tentou roubar o meu marcador — ela, sim, é Slytherin.
Em Outubro, estava a observar o meu progresso na aprendizagem de Alemão no Duolingo e apercebi-me de que faltavam muitos poucos módulos para o curso terminar. Porém, não me sinto, ainda, confiante para sair à rua e conversar com alguém na língua. Há vocabulário que eu sinto que ainda me falta — no outro dia disseram-me 'mercado de Natal' em alemão e eu apercebi-me que não sabia como se diz 'Natal', por exemplo — e, sinceramente, foi um pequeno investimento de tempo que eu não quero perder. Realmente gostaria de continuar a aprender no meu ritmo e quebrar as fronteiras linguísticas.
Foi enquanto fazia algumas pesquisas de exercícios em Alemão, para continuar a praticar, que me lembrei que a minha tia precisou de fazer um curso intensivo de Alemão antes de ir para Erasmus. Uma pequena ajudinha da minha avó — afinal de contas, as avós sabem onde está tudo — permitiu-me encontrar todos os materiais de estudo da minha tia num estado imaculado. Tenho tudo; dois manuais — com graus de dificuldade diferentes —um guia de conversação com descrição fonética e dicionário Português-Alemão e Alemão-Português. Embora o curso na app não esteja terminado, já gosto de dedicar um tempinho a abrir os livros e fazer alguns dos exercícios. Como todo o manual é em Alemão, não há volta a dar, sou mesmo obrigada a ir pesquisar as palavras que não souber. Tem sido uma atividade que estou realmente a gostar de fazer e aprender. Mesmo que não seja uma língua que, de imediato, venha a precisar, pelo menos já posso ir Aldi ou ao Lidl e ler os rótulos ou traduzir as receitas que os nossos amigos da Suíça nos enviam! Para tudo há uma utilidade!
21 Lições para o Século XXI | "Correndo o risco de não ser um livro intemporal é, certamente, um livro urgente para os dias de hoje — e estes dois tipos de livros são necessários na literatura — e para adquirirmos uma noção mais global, informada e real do que é que vale a pena investir, investigar, defender, preocupar e questionar. É um livro do agora que, embora me tenha feito sentir perdida no futuro, nunca me fez sentir tão presente no que está a acontecer." — Consulta a review completa aqui.
Livro do Lykke | "Meik Wiking reflete sobre o que nos faz (mais) felizes e avança pelo mundo, mostrando que ser feliz é um reflexo global e que diversas culturas a conseguem encontrar, pelos mais variados e personalizados métodos. Sempre com muita base estatística, é uma viagem sobre o que podemos mudar (cultural, física e mentalmente) para sermos pessoas mais realizadas." — Consulta a review completa aqui.
O Pequeno Livro dos Cães Mais Famosos | "Pequeno e de leitura rápida e fluída, O Pequeno Livro dos Cães Mais Famosos revela-se a leitura perfeita para um serão descontraído (a título de curiosidade, a maioria das páginas foram lidas ao lado da Belka), recheado de factos incríveis e histórias extraordinárias que efetivamente provam que não importa a nossa origem, o nosso estatuto, os nossos sonhos ou a nossa índole: os nossos companheiros vão sempre amar-nos e olhar para nós com o maior orgulho e nobreza. Obrigada, Carolina!" — Consulta a review completa aqui.
The Sun and Her Flowers | "Confesso convosco que nunca fui a maior aficionada pela poesia dita comum, mas que a contemporânea e livre sempre me prendeu. As mensagens são diretas mas com um traço sofisticado e delicado. De leitura rápida e fluída, é impossível não nos sentirmos encaixados, pelo menos, num poema (...). Obrigada, Cherry!" — Consulta a review completa aqui.
21 Lições para o Século XXI | "Correndo o risco de não ser um livro intemporal é, certamente, um livro urgente para os dias de hoje — e estes dois tipos de livros são necessários na literatura — e para adquirirmos uma noção mais global, informada e real do que é que vale a pena investir, investigar, defender, preocupar e questionar. É um livro do agora que, embora me tenha feito sentir perdida no futuro, nunca me fez sentir tão presente no que está a acontecer." — Consulta a review completa aqui.
Livro do Lykke | "Meik Wiking reflete sobre o que nos faz (mais) felizes e avança pelo mundo, mostrando que ser feliz é um reflexo global e que diversas culturas a conseguem encontrar, pelos mais variados e personalizados métodos. Sempre com muita base estatística, é uma viagem sobre o que podemos mudar (cultural, física e mentalmente) para sermos pessoas mais realizadas." — Consulta a review completa aqui.
O Pequeno Livro dos Cães Mais Famosos | "Pequeno e de leitura rápida e fluída, O Pequeno Livro dos Cães Mais Famosos revela-se a leitura perfeita para um serão descontraído (a título de curiosidade, a maioria das páginas foram lidas ao lado da Belka), recheado de factos incríveis e histórias extraordinárias que efetivamente provam que não importa a nossa origem, o nosso estatuto, os nossos sonhos ou a nossa índole: os nossos companheiros vão sempre amar-nos e olhar para nós com o maior orgulho e nobreza. Obrigada, Carolina!" — Consulta a review completa aqui.
The Sun and Her Flowers | "Confesso convosco que nunca fui a maior aficionada pela poesia dita comum, mas que a contemporânea e livre sempre me prendeu. As mensagens são diretas mas com um traço sofisticado e delicado. De leitura rápida e fluída, é impossível não nos sentirmos encaixados, pelo menos, num poema (...). Obrigada, Cherry!" — Consulta a review completa aqui.
Se eu acredito que os presentes devem, acima de tudo, representar, com carinho, a pessoa a quem temos intenções de o oferecer, também acredito que todo o empenho e dedicação para fazer chegar esse presente às mãos da pessoa diz muito sobre quem o oferece.
Vi na Catarina os olhos a brilhar de quem gosta de dar e reconheci-me quando ofereço presentes. Mas quando vi o enorme saco, jamais poderia imaginar toda a aventura que ela viveu para me deixar feliz.
Tinha o DVD do Hércules em wishlists há anos, praticamente desde que decidi iniciar a minha coleção da Disney. É o meu filme preferido e sentia-me desconsolada por ver que a coleção a aumentar sem o meu favorito. Mas não o encontrava em lado nenhum e, se passava em alguma loja com potenciais DVDs, já era ritual eu entrar e ver. Até em lojas de segunda mão entrei, sempre derrotada. O Diogo circulou Lisboa inteira, em segredo, para tentar encontrar o DVD para me oferecer no meu aniversário também, mas a missão saiu falhada. Não existia em parte alguma.
Paralelamente, a Catarina desmembrava-se, também, para o encontrar. Encomendou online, mas não ia chegar a tempo. Mobilizou a família inteira — facto que, quando soube, corei muito e senti vontade de me esconder. Dar trabalho é a última coisa que eu desejo no mundo — e concluiu que, se não havia cá em Portugal, ia aproveitar a ida ao Canadá para prosseguir com as buscas. Encontrou-o à primeira e fez dele a minha maior surpresa. Todo um esforço só para me fazer sorrir e sentir miúda outra vez. Digam-me: este presente não diz muito mais sobre a Catarina do que sobre mim?
Assim Nasce Uma Estrela | "Foi muitas vezes descrito como um filme sobre música e uma história de amor. Creio que, mais visceral que isso, é uma história sobre lealdade. Lealdade para com quem amamos — nos bons e maus momentos —, para com o nosso trabalho, para com a nossa família, para com o nosso talento, para com a nossa identidade, para com os nossos valores e para com a mensagem que queremos, desde o início, fazer chegar." — Consulta a review completa aqui.
O Primeiro Homem na Lua | "A obra relembra-nos que os maiores feitos da Humanidade nunca são suportados por um só homem, e que atrás dos holofotes e das expectativas políticas e da nação, existem uma série de pessoas e fatores tão ou mais importantes para aqueles que escrevem uma nova linha nas nossas vitórias e conquistas." — Consulta a review completa aqui.
The Haunting of Hill House | "É a série perfeita para esta época de Halloween e que eu não queria deixar passar a ocasião sem a assistir. Tendo em conta a atual realidade acerca dos filmes e séries de terror, é uma lufada de ar fresco encontrar uma produção com uma história que nos intrigue, agarre e devore, com elementos que nos apavoram e nos deixam na penumbra até ao momento certo para serem revelados. The Haunting of Hill House demonstra-nos que os verdadeiros fantasmas estão dentro das nossas relações, pensamentos e vícios." — Consulta a review completa aqui.
Sendo eu uma pessoa que valoriza tanto o manuscrito e a troca de correspondência, o meu aniversário começar a ser sinónimo de postais e cartinhas tem sido uma das melhores surpresas desta data e tem acrescentado uma magia que já há muito não acontecia. Saber que tenho, no meu correio (ou até mesmo de mão estendida), um bilhete, uma carta, um postal, escrito à mão e com votos bonitos, é um miminho que me emociona e me deixa muito contente. Abrir a caixinha onde guardo os meus postais e cartas para adicionar novos elementos deixou-me radiante. Este ano, tive esse miminho por parte da Carolina, da Cherry, da Joaninha e da Catarina, e sou-lhes muito grata. São palavras que não vou esquecer e que estão todas guardadinhas não só na caixinha, como no meu coração.
Outubro trouxe tantas canções bonitas aos meus ouvidos... E todas elas remetem-me para memórias especiais ao longo destes 31 dias. Houve direito a lançamentos, descobertas e tempo de recordar. Novo Amor está imparável e lançou mais um álbum, Birthplace. Nunca há uma música dele que eu escute e diga 'esta não saiu tão bem'. Mas tenho duas favoritas muito especiais: Seneca, que foi a melodia que escutámos enquanto observávamos o Midnight Sun — até já rebaptizei a música para o nome deste fenómeno — e a Repeat Until Death, que é sublime.
Fiquei rendida a toda a soundtrack de A Star is Born, antes mesmo de poder assistir ao filme. Algumas conquistaram-me logo à primeira, como a Always Remember Us This Way — para mim, a minha preferida de todo o álbum e uma das favoritonas desta playlist de Outubro — e a Out of Time, um instrumental potentíssimo que foi tiro e queda. Outras ganharam um significado e uma atenção mais especial depois de conhecer a história, como Alibi, Shallow e I'll Never Love Again. Recomendo o álbum inteirinho, que esteve em destaque em inúmeros momentos do meu dia-a-dia, incluindo enquanto estava na aventura das bolachinhas, que descrevi acima.
Para finalizar, dois destaques especiais; andava há imenso tempo à procura de um artista que cantasse em alemão e com músicas de que eu gostasse, mas revelou-se um desafio por não gostar da sonoridade de nenhuma. O Jota até brincou no Instagram dizendo que músicas boas em alemão é algo que não existia e comecei a acreditar, mas a Catarina salvou-me e sugeriu-me escutar Namika, acreditando que eu ia gostar do estilo e... Estava coberta de razão. Foi uma descoberta incrível e as minhas duas músicas preferidas, até agora, Gut so e Ok têm estado em modo repeat por aqui — não só para me familiarizar com palavras e pronúncias novas, mas também porque são músicas boas!
O meu segundo e último destaque, como já vem sendo habitual em todos os Favoritos de Outubro, é a minha playlist de Halloween, que vou ouvindo a par da playlist de Outubro. Eu adoro músicas de Halloween e é assim que, ao longo do mês, vou sentindo mais spooky e animada.
Outubro foi um mês especial e cheio de momentos incríveis que valem a pena recordar. Trouxe consigo um calor de verão que, em pleno Agosto, apenas podíamos sonhar com, o que nos permitiu adiar a arrumação das roupas de verão e dar alguns passeios ao ar livre — perfeitos para ir buscar o João à escola e fazer um pequeno programa com ele.
Foi também neste ambiente quente e florido que fui ao meu primeiro casamento em doze anos. Casámos a Joana e o Martim numa quinta lindíssima, em Sintra, e desfrutei da cerimónia, da comida e da festa ao máximo! Bom, até tenha desfrutado demais, uma vez que... apanhei o bouquet da noiva! Na verdade, fui arrastada para o grupinho e achei inteligente esconder-me no fim de entusiastas mulheres preparadas para apanhar um bouquet como quem está preparado para fazer o ressalto do segundo lance livre — confesso que achei o fenómeno surpreendente. Bia, tens de começar a recrutar elementos de equipa nos casamentos!!! Mas o bouquet veio parar mesmo aos meus pés. E ainda tive o desplante de, já de bouquet na mão, virar-me para uma das convidadas e perguntar 'é para mim?'.
Mas as celebrações não iam terminar por aqui, afinal de contas, havia todo um aniversário para festejar. No entanto, algo de muito insólito aconteceu nos dias imediatamente anteriores à data que tanto estimo: desanimei. Talvez porque percebi que a minha agenda não estava nada bem alinhada com a das pessoas que mais gosto e que não ia poder fazer aquilo que realmente queria, sentar todos à mesa. Acabei por ter de repartir o aniversário em várias mini-ocasiões e, mesmo assim, não consegui estar com todas as pessoas. Confesso que isso me deixou abatida, mas é para isso que existem as nossas famílias e pessoas: para nos puxar para cima. E tive um aniversário extraordinário — e prolongado! — repleto de surpresas inesperadas, miminhos na caixa de correio, jantares bonitos e mensagens adocicadas. Quem não esteve, fez por tentar estar. E quem esteve, fez com que mais nada importasse. Entrei nos 24 assim, com calma e com muito amor.
Por estas mesmas razões, Outubro foi o mês das minhas pessoas também. De estar com elas, de as receber em casa, de sair com elas pela cidade. O mês de estar um sábado inteiro em conversa e sem darmos conta de uma tempestade a caminho, dos pequenos jantares e encontrinhos aqui e ali que, de alguma forma, serviam para soprar as velas — mesmo as imaginárias!
Este mês representou os miminhos inesperados, a vida de tartaruga constante e os serões mais caseiros ou tranquilos que aniquilavam os dias de derrota. Foi o regresso ao cinema, às séries em boa companhia e... ao basquetebol. Não para treinar, mas para apoiar. Os intervalos e finais dos jogos significam sempre que a plateia pode pegar numa bola disponível e lançar uns cestos. Eu raramente participo disso, mas desta vez fui encorajada e apercebi-me de que já não entrava no meu campo há quatro anos. Percebi também que estava enferrujada — a minha noção de profundidade há muito que foi embora — e que, mesmo que quisesse e me fizesse bem — dez minutos num 1x1 deixaram-me de coração fora da boca, nunca me senti tão em baixo de forma —, não tinha como o fazer, já que os joelhos atacaram o resto da noite e da manhã. Saí de lá exausta e desfeita nas rótulas mas saí muito feliz também.
Outubro foi assim, onde até os grandes momentos foram simples e pequeninos. As cantigas no carro, os pequenos encontrinhos, os jantares — com ou sem propósito nenhum — e com muitas pessoas bonitas ao meu redor — e à distância também.
Obrigada, mãe. A minha data é sempre tua, também.
Obrigada à minha família, por serem sempre o meu porto seguro em qualquer ocasião e por nunca deixarem passar a data. Obrigada ao pai e à mãe pela logística do jantar, à avó pelo carinho e o arroz de marisco, ao avô pela ternura com que sempre olha para mim quando estou prestes a apagar as velas, aos tios — os que estão perto e os que não estão — e aos primos — a grande, que é sempre graciosa e o pequeno, que está um melga! Obrigada a todos.
Obrigada, Diogo. No meu aniversário, depois do jantar, demos um passeio descontraído que acabou num banco de jardim. E foi ali que ouvi algo que me marcou muito. Ao longo destes 24 anos, ouvi e li muitas coisas fortes sobre e para mim. Boas e más, claro. E todas elas deixaram uma marca bonita em mim, relevante para a pessoa em que me quero tornar. Mas nunca tinha ouvido algo tão... puro. Que é óbvio, mas que arrepia quando é dito em voz alta e deixa lágrimas nos olhos. Especialmente quando é uma resposta em combate à tristeza. Ofereceste-me inúmeras coisas e momentos bons, este mês, mas este foi o mais especial. Todas as vezes que me sinto triste, que as coisas não correm como esperado, que levo com portas na cara, que quero desistir e desaparecer, lembro-me das tuas palavras. Das tuas exactas palavras. Do tom. E sigo caminho. Porque eu também tas diria, se trocássemos de papel. E eu também as sentiria, como tu sentes. E eu também te entenderia ainda assim, como tu me entendes.
Obrigada, Carolina, Cherry, Joaninha e Catarina. Por me mostrarem constantemente que a distância se desfaz quando gostamos e queremos bem aos outros. Que não somos esquecidos mesmo quando os km ou as rotinas não o permitem que vejamos o rosto umas das outras com frequência. Gostava que soubessem que guardo a nossa amizade com um carinho especial. Continuo a ficar surpreendida quando temos gestos tão bonitos umas com as outras, não porque não os esperasse da nossa parte, mas porque são sempre tão intensos e naturais que me arrebatam. Não sei se me estarei a fazer explicar bem, mas agradeço-vos muito, de coração, por terem marcado presença nesta data da forma possível, com o vosso cuidado, caligrafia e generosidade. Gosto muito de todas vocês.
Obrigada, Rui. Por seres um amigo tão presente, dedicado e bom de se estar. Já to disse, na nossa conversa, mas deixas qualquer pessoa à vontade para ser o que quiser e eu admiro muito isso. Obrigada por tudo.
Obrigada a todos os que fizeram por tentar soprar as velas comigo. Bia, Rita, Joana, Rui e Catarina. Obrigada por todos os encontros singelos que fizemos para festejar estes 24. Não há lugar nem hora necessárias para celebrarmos os momentos dos nossos amigos e vocês provaram-no na perfeição.
Vamos de mão dada, Novembro?
Estou a chorar de alegria e quentinho. Voltarei bem em breve para escrever um comentário em condições, mas, para já, nem consigo ver as teclas. Gosto mesmo de ti, miúda. Meu Deus. A distância não é nada! Um beijo <3
ResponderEliminarTão bom saber que os dois miminhos são dignos de referências nos favoritos! Obrigada, Inês! :)
ResponderEliminarEstas publicações têm sempre tantas "cozy vibes", querida Inês!
ResponderEliminarAquela pulseira da Pandora deixou-me tão feliz por ti. :)
Um beijinho grande.
https://fdefranciscablog.blogspot.pt
Já ando para arranjar uma Pandora há imenso tempo...a ver se é este ano. E esses bookmarks do Harry Potter são lindissimos - já os andei a namorar na FNAC
ResponderEliminar3200 Degrees ❤
É nestes posts maiores e cheios de ti que o teu blog ganha mais vida <3
ResponderEliminarUm beijinho Inês
Ana
Blog: dezoitoequarenta.pt
De todos os favoritos, os de Outubro são sempre os melhores, porque é o teu mês <3.
ResponderEliminarEstavas muito linda no teu vestido. Este ano (o letivo, eu oriento-me assim xD), vou ter a gala de finalistas e um casamento em agosto, se o dress code do segundo evento o permitir, acho que vou aproveitar o vestido do primeiro (bem que queria comprar para os dois, mas não há dinheiro para isso e, além disso, encontrar dois vestidos perfeitos deve ser uma tarefa ainda mais difícil xD).
Fico muito feliz por teres encontrado o DVD Hércules, já não precisas do meu cupão xD.
Estou encantada por estar aqui referida nos teus Favoritos <3. As palavras unem as pessoas, não importa quantos quilómetros as separem fisicamente. És uma miúda mesmo muito especial, gosto muito de ti <3.
Beijinhos
Blog: Life of Cherry
Os teus favoritos são mesmo uma maravilha de se ler, chego ao fim ainda com vontade de ler mais, é incrível.
ResponderEliminarQue Outubro maravilhoso, que fotos incríveis e que pessoa tão doce és tu. Acho que mereces tudo o que este mês te deu. Espero que Novembro, que é o meu mês, seja mesmo meiguinho contigo e que te surpreenda em grande medida.
Beijinhos
Que bom, Outubro, o teu mês, ter sido tão aconchegante no coração e na alma. Vê-se mesmo que foi um mês carinhoso e que te deixou alegre, sorridente, feliz :) E que bom que é o nosso mês ser assim!
ResponderEliminarQue Novembro te continue a sorrir!
Beijinho grande*