Setembro foi um mês surpreendente! Os únicos eventos que estavam escritos na agenda e que eu estava ansiosa para que acontecessem, este mês, eram um concerto e um aniversário mas, surpresas das surpresas, a vida foi acontecendo e mais planos foram combinados, encontros foram agendados e acabei por ter um mês recheado de programas, comidas boas e pessoas incríveis. E, quando assim é, fica muito mais fácil de partilhar Favoritos convosco.



Estou rendida aos batons da Cien e tenho-me divertido imenso a experimentar novas cores. São baratos, confortáveis nos lábios e têm uma durabilidade surpreendente - lembram-se do Raspberry Kiss, que mostrei nestes Favoritos? Este batom não é matte, mas é super confortável de ter nos lábios e tenho de vos contar que já é a terceira vez que o levo para um evento onde vou comer e beber e a cor mantém-se intacta nos lábios (desvanece apenas um pouco no interior mas não de uma forma deselegante e rapidamente podem corrigir). É extraordinário!!! -.
Desta vez, fui à procura de um rosa-nude-velho. Aquilo que me chateia na maior parte dos rosas nude é que são muito mais castanhos do que rosa, e eu queria mesmo um tom de boca bonito. Foi então que encontrei o Kiss Kiss e nunca mais nos largámos.
A minha boca já tem bastante cor e este batom consegue deixar os meus lábios naquele rosa mesmo bonito. Fica um pouco como o Dolce Vino - que já vos falei nestes Favoritos - mas sem o brilho do gloss, portanto, é um pouco mais discreto. Amo-o porque é perfeito para o dia-a-dia, para realçar na medida certa os lábios, fica maravilhoso com a minha pele mais morena e também quando estiver fantasma no inverno... Foi o meu batom de eleição e usei-o muito em Setembro. Se estão à procura de um rosa cor-de-boca para ficarem mais bonequinhas, apostem.
Tinha partilhado no Twitter - já me seguem por lá?? - o meu desejo de comer uns travesseiros quando, um ou dois dias depois, fui surpreendida com um saquinho de travesseiros e queijadinhas da Casa do Preto, para tomar o pequeno-almoço. Embora os meus travesseiros de eleição sejam da Piriquita, as queijadinhas da Casa do Preto ganham todas as outras e adoro passar por lá, portanto, podem imaginar o meu rosto de felicidade quando vi uma sacola destas para mim. Fui a correr fazer um earl grey para comer estes miminhos. Desejo concedido!

Já não comia Frankie há quase um ano, portanto, quando marcámos um jantar flash, a minha cabeça voou para o Frankie e só desejei que houvesse concordância. Matei saudades do Crispy Cheddar (o meu preferido, a par com o 4 Fingers) e das batatas com queijo, que estavam com tanto sabor...! Todo o meu rosto espelhava felicidade naquele jantar.

Também matei saudades das melhores pizzas de Torres Vedras, as pizzas da Dose! Se alguma vez fizerem uma visitinha a esta cidade, não se esqueçam deste nome porque do sabor das pizzas, certamente, não vão esquecer. São maravilhosas e tinha muuuuuitas saudades!


"O que mais me fascinou no Paris é Uma Festa, são as descrições de época. Gostei imenso do estilo de escrita de Hemingway (despretensioso, simples, sem floreados típicos da época) e da sua componente descritiva e sensorial, que eu valorizo tanto num livro, e foi através dessa particularidade que pude descobrir imensos pormenores factuais dos anos vinte. Os hábitos, oshobbies, as rotinas, as relações sociais que se estabeleciam através de, por exemplo, simples faixas na roupa, os pensamentos pós-Primeira Guerra Mundial, as profissões que já não existem, as suas visões sobre a moda, a arte e tantas outras temáticas que ainda hoje nos estimulam. Para quem tem interesse e gosta de História, não podia recomendar mais." - Clica aqui para acederes à review completa.



Achei incrível que uma criadora de conteúdos tenha conseguido criar uma revista. Sem dúvida que abriu mais uma porta de oportunidades para todos os criadores e que é uma mensagem de esperança e de mudança na forma como os outros observam Youtubers ou Bloggers. E decidi adquiri-la para avaliar, com os meus próprios olhos, que conteúdos é que A Maria Vaidosa podia trazer para uma revista.
De certa forma, a revista é um segmento da Mafalda e tem muita identidade, que é um estilo não muito comum nas revistas de lifestyle portuguesas - talvez com excepção da Cristina, mas nunca a li, portanto, não posso garantir que a comparação é fiel -. Nas páginas da revista, a Mafalda marca a sua presença e refere vezes sem conta os seus cães e o seu namorado, Gui, o que, para quem não a conhece e decidiu dar uma oportunidade à revista, pode ser um pouco confuso e desinteressante. Uma outra coisa que não me conquistou foi a linguagem muito informal e o excessivo uso de estrangeirismos e hashtags, que me dificultaram a capacidade de ganhar empatia pela revista, de sentir que estão a conversar comigo - não senti isso, embora fosse evidente que o objectivo era esse -.
Porém, a revista está nos meus favoritos e com inúmeras razões. A começar porque a revista tem um material de imensa qualidade e, como já sabem, eu sou apaixonada por edições de qualidade, capas de livros bonitas e folhas que satisfazem o tacto, e nas revistas não é excepção. Gosto da capa e do material da capa - é diferente das revistas comuns.
Gostei que a Mafalda tenha deixado tão bem demarcado os seus objectivos e funções com a revista e que tenha dito, com todas as letras que o seu objectivo não é ser jornalista e que tenha confiado em profissionais da área que podiam fazer com que o seu projecto resultasse. Os artigos são feitos por jornalistas, os conteúdos de saúde e psicologia são acompanhados por profissionais e isso traz credibilidade, o que eu apreciei muito.


Por fim, adoro que seja uma revista cujo alvo sou eu. Não sei se sentem o mesmo mas eu sempre achei que havia um certo fosso no que toca a públicos alvos de revista; quando éramos mais novos, tínhamos a Bravo, Super Pop, Barbie, etc. Depois acabamos por crescer e deixamos de nos identificar com essas revistas, mas as que encontramos não são produzidas para nós e têm conteúdos muito mais pesados. Dei por mim, inúmeras vezes, a passar artigos para a frente porque não estavam escritos para mim, para a minha fase de vida e para os meus interesses. E a Maria Vaidosa Magazine agarrou esse pormenor muito bem e apresentou-se como uma revista para nós, para a nossa faixa etária, com temas que são totalmente a nossa cara e, mesmo que não estejamos a vivê-los a todos ao mesmo tempo, despertam o interesse. As dicas de moda foram pensadas para mim, não para a minha mãe, o leque de artigos (tanto de maquilhagem como de moda) têm um intervalo de preços abrangente e realista, amei a secção das tendências, das novidades e das dicas. A revista é inteligente, actual e rica, portanto, tirando aqueles dois pormenores que referi ao início, saiu vencedora, para mim. Parabéns, Mafalda!

I Origins: "Tenho de vos confessar que, pela forma como sempre apresentaram este filme (as reviews, asquotes no Tumblr, etc...) eu achei que era um romance fatalista e, nesse caso, teria de estar com uma disposição e paciência particulares para assistir a este tipo de filmes. Fui enganada. Há, evidentemente, um romance e uma história de amor (e fatalista também) mas a história não é, de todo, centrada nisso. É apenas um gatilho para um outro tema, esse sim, muito interessante e que não estava à espera: uma ligação da ciência com Deus." - Clica aqui para acederes à review completa.

Kingsman: O Círculo Dourado: "EmKingsman: O Círculo Dourado, Eggsy procura ajuda de uma organização aliada dos Estados Unidos depois de o quartel-general e muitos agentes da Kingsman serem brutalmente destruídos. Paralelamente, o mundo vê-se ameaçado e refém de uma poderosa inimiga que demonstra como as suas drogas são mais do que... especiais." - Clica aqui para acederes à review completa.

Raven's Home: "Aquilo que me deixou mais feliz com este regresso - e que me fez admirar imenso as actrizes principais - é que a essência das duas personagens permanece igual. Já não são adolescentes e as suas preocupações, reacções e comportamentos são de mulheres mas todas as características que adorávamos - e que fizeram o That's So Raven aquilo que é hoje (inesquecível) - estão lá, impecáveis. A série é claramente feita para nós, fãs da série original e já crescidos, com muitas piadas dirigidas para nós e não tanto para os miúdos." - Clica aqui para acederes à review completa.

Estávamos a andar pelo Chiado para "desmoer" o jantar quando encontrámos uma livraria com um ar muito vintage e antigo, que me apaixonou de imediato. Entrámos, essencialmente, por mim, que adoro livrarias, mas rapidamente percebemos que não só vendia livros em segunda mão como outras antiguidades. Foi lá que encontrámos estes slides. Havia centenas deles numa caixa de latão e a senhora disse que não fazia ideia do que podíamos encontrar - eram demasiados para ela organizar um a um - portanto, decidimos explorar. Os slides eram principalmente dos anos 60 - como estes - e encontravam de tudo; havia de fotografias pessoais, bailados em Nova Iorque, estátuas de museus, jardins e casinhas... Nós encontrámos estes de Sintra e quisemos levar.
Eu gosto muito deste tipo de coisas porque acabam por ser recordações da noite. Sempre que olho para o meu slide, lembro-me do jantar, das conversas que tive nesse jantar, das gargalhadas e do serão a ver slides. Há muitos anos, alguém tirou esta foto e atribuiu-lhe o significado que desejava. E, agora, eu atribuo mais um significado. Sem dúvida que é um favorito de Setembro.


Na minha família, sempre tivemos a tradição de emoldurar os puzzles que fazemos, especialmente porque o nosso tipo de puzzle preferido são obras de arte. O facto de termos milhares de peças que, no seu todo, criam uma pintura, faz com que reparemos em pormenores da pintura que muito dificilmente íamos reparar num museu. Eu acabo por apreciar melhor os traços e apercebo-me de detalhes incríveis. Por isso, temos uma Mona Lisa, constelações, o Guernica, o tecto da Capela Sistina, o Homem Vitruviano, etc, pendurados pela casa, todos eles puzzles.
Durante o verão fiz este das Les Demoiselles D'Avignon, do Picasso, e a moldura chegou a meio de Setembro. Já faz parte da decoração do meu quarto e adoro as cores, os traços da obra e, de certa forma, sinto-me mais ligada com a pintura do que se só a tivesse visto num museu porque fiz a construção da mesma, só que em puzzle. Ficou giríssimo.

Ao contrário do mês passado, para Setembro só amei três vídeos, dois deles do Peter McKinnon - cujo o nome deve ser-vos familiar, se assistiram à publicação dos vídeos preferidos de Agosto -. Foram os três vídeos que mais que conquistaram e enriqueceram no mês de Setembro e que achei que tinha mesmo de partilhar convosco.

Neste vídeo, o Peter fala sobre ficarmos fartos de fotografar ou sem inspiração. Não sou fotógrafa e, certamente, não temos todos um blog ou um trabalho relacionado com a fotografia mas, se forem como eu e tiverem um blog cujo conteúdo fotográfico é da vossa responsabilidade - não se esqueçam que o Bobby Pins só tem imagens da minha autoria, com excepção dos posters dos filmes ou das imagens com mensagens - vão perceber o que quero dizer quando se sentem pouco inspirados, ou que todas as fotos saem iguais ou quando pensam que só fotografam a mesma coisa. De certa forma, podemos extrapolar isto para a escrita também; às vezes sinto que já escrevi sobre tudo o que havia para escrever e que me sinto repetitiva com os temas, ou que estou a escrever mais do mesmo e é importante experimentarmos novas formas de escrever sobre um tema que já dominamos ou apresentar fotografias sobre o mesmo assunto mas em perspectivas diferentes. É precisamente esse o tema do vídeo, onde o Peter dá sugestões e alternativas giras para fotografarmos algo que já fotografamos há séculos e dar-mos um novo toque às fotos de sempre. Adorei, achei totalmente inspirador!



Já o tema deste vídeo é sobre fotografar arquitectura; como fotografar edifícios, brincar com as perspectivas, qual a melhor forma de passarmos a identidade e o estilo artístico de cada lugar. Uma vez mais, se forem como eu e escreverem sobre lugares que visitam e se responsabilizarem pelas fotografias do local, este vídeo é precioso porque é uma dificuldade que eu tenho. Às vezes a enormidade do edifício ou o seu próprio design tornam-se um desafio para eu conseguir captar a ideia que eu quero. No fundo, eu quero que vocês, meus leitores, recebam bem a mensagem que eu quero passar quando olham para as fotografias que eu coloco juntamente com a publicação dos lugares. Quero que sintam o mesmo ou se encantem com os mesmos pormenores que eu e nem sempre isso é um exercício fácil, muito menos simples. Adorei as sugestões do Peter e quero muito aplicá-las na minha próxima visita. Espero que isso também se traduza em publicações mais incríveis para vocês!



Por fim, queria partilhar convosco esta TED Talk sobre a forma como a física está presente nas coisas mais aleatórias do nosso dia-a-dia e não apenas nas temáticas com um ar "inacessível" ou "incompreensível por leigos" como é o caso da física quântica ou do cosmos. A física é uma área em que passei de odiar para adorar tanto quanto adoro a química, e já não viro as costas quando novas informações aparecem. Quero realmente reaprendê-la e aprofundar mais o que sei, matar a curiosidade sobre uma série de coisas. E achei este vídeo espectacular para quem está na mesma posição que eu, ou quem ainda odeia a Física - muita gente, infelizmente -. Vale muito a pena assistirem, achei muito pertinente o tema! (dica: como a oradora fala um pouco depressa demais, sugiro-vos que, se não estão confortáveis com o inglês ou termos científicos em inglês, baixem a velocidade de reprodução do vídeo, para que o ritmo da oradora seja mais harmonioso e percebam tudo o que ela está a dizer).



Setembro foi épico no que toca a música, afinal de contas, fui a um concerto maravilhoso (mas sobre isso já falamos daqui a pouco)! A playlist deste mês não podia ser mais random; uma miscelânea de estilos de música que, de uma forma ou de outra, marcaram o meu mês. Temos a harmonia de Ludovico Einaudi, com as músicas que fiz questão de voltar a ouvir depois do concerto - deixei as minhas preferidas do concerto para me recordar sempre de todas as emoções que senti ao ter o privilégio de as ouvir e assistir ao vivo -, temos a energia e rockalhada dos Foo Fighters, que lançaram o seu novo álbum este mês e que marcaram presença no meu carro, temos Novo Amor, que não para de lançar músicas bonitinhas e diferentes, que me deixam de coração cheio, mais alguns artistas acústicos que nos recordam o Outono e o tempo chuvoso, temos jazz, baladas, músicas que ainda nos fazem recordar o verão, o calor do sotaque brasileiro, o pop de raiz com a Demi e o Nick... Acho que já perceberam o que queria dizer quando referi miscelânea!


Porém, precisava de deixar aqui mais duas músicas que não vão encontrar no Spotify mas que marcaram muito este mês. Uma delas é um cover dos Foo Fighters e que eu adorei por parecer muito os Foo Fighters old school e a outra foi a minha música preferida de Setembro inteiro. Eu sei que a Carolina fala do filhote e do parceiro quando canta sobre um Amor Para a Vida Toda, mas eu só consigo pensar na Laika e na Belka, que roubam o meu coração todos os dias, que esmagam o meu coração com saudades que não podem nunca mais ser aniquiladas e que fazem a minha vida mais feliz, mais completa e tão rica! Sem elas, eu não era uma Inês feliz e, embora uma já não esteja no meu jardim, ainda corre e rebola no meu coração e são os meus amores para a vida toda. Porque são mesmo. 


Setembro foi um dos melhores meses deste ano. Fica registado pela superação de alguns obstáculos que pensei que ainda iria demorar a conseguir ultrapassar, pelos jantares com pauzinhos e gargalhadas e pelos jantares quase de madrugada com direito a waffles de sobremesa, pelos passeios a ver a ponte 25 de Abril à noite, pelos cafés até de madrugada a falar sobre tudo e sobre nada, pelos regressos aos lugares de sempre e pelos almoços a tagarelar com a mãe.
Foi o mês em que lanchei em frente ao Convento de Mafra e estive três horas ao telefone - uma enquanto separava roupa, outra quando me preparava para dormir -. Foi o mês em que, depois de 5 anos de desencontros, finalmente tive o privilégio de assistir a Ludovico Einaudi ao vivo. O lugar estava perfeito e não consegui conter as lágrimas quando ele tocou a Four Dimensions e a Choros. Foi um dos momentos altos deste ano e fico muito feliz por ficar de coração cheio quando falo sobre isto. Ai, é tão bom!

Em Setembro, passei por Lisboa com a mãe, just girls, como eu tanto adoro, fui ao cinema nas melhores companhias - uma ida logo no começo do mês, para iniciar Setembro em grande e outra já na recta final, para um encerramento do mês digno -, ganhei um giveaway sem conseguir acreditar - porque nunca ganho nada, embora participe em tudo e mais alguma coisa -, e perdi a noção do tempo a conversar com as minhas pessoas e a rir com gosto. 

Fui convidada para jantares flash e mostrei Torres Vedras num clima menos carnavalesco a uma das pessoas por quem eu nutro mais carinho na nossa amizade e que valorizo muito. Passeei com a Belka e descobri que ela adora atirar-se contra as folhas caídas no chão e rebolar em cima delas. Ouvi música ao vivo em bares enquanto escutava histórias mirabolantes, de chorar a rir, celebrei o aniversário de uma das pessoas mais importantes da minha vida enquanto comia fatias de pizza e dividia pipocas com a minha avó - não sei quem é mais viciada em pipocas, se eu ou ela -, tivemos direito a um jantar de primos, só os dois, e ainda regressei a um lugar que adorei visitar há quase 10 anos - só agora é que cheguei a esta conclusão e deu aqui um peso na alma -: o Buddha Eden. Corri pelos relvados, fizemos wrestling para vermos quem atirava primeiro o outro ao chão, subi numa casa da árvore e realizei o meu sonho de criança, disfarcei-me de Miley Cyrus e baloicei por um pneu enquanto cantava o Wrecking Ball, jantei um cheeseburguer que me deixou tão feliz que até ouvi "devias ver os teus olhos agora, estão a brilhar de felicidade, meu Deus, tu ficas mesmo realizada quando conquistas um desejo, seja ele pequeno ou grande!". 

Setembro, mais do que as coisas que experimentei, comi ou adorei, fica marcado pelas pessoas que preenchem o meu coração e fazem os meus dias terem mais cor, mais luz, mais memórias para recordar.


Família, obrigada. Obrigada pelos pequenos detalhes que me deixam mais feliz e amada. Os passeios e almoços com a mãe, a avó a roubar pipocas aos miúdos para podermos banquetearmos as duas enquanto mexericamos, a tia que lembra-se sempre de mim quando cozinha pizza e que me dá os melhores conselhos em relação aos meus visuais, o avô que dá os braços mais apertados, o João que compete com o avô na categoria dos abraços mais apertados e que me enche sempre a cara de beijinhos. Obrigada por me mimarem e por todas as coisas que fazem serem sempre tão repletas de afecto e amor.

Obrigada, Belka, por fazeres a minha vida mais animada e doce. Por seres a primeira a dar-me bom dia e por a tua pancinha cor-de-rosa retirar toda a tristeza do planeta (quando se sentirem contentes sem razão aparente, saibam que é a pancinha dela a fazer efeito na Humanidade). Obrigada por seres como um patronus para mim, que afasta todas as coisas más com o teu ar tonto e Calimero, deixando apenas alegria e calor dentro de mim.

Obrigada Ana, Bia, Diogo, Joana, Raquel, Rui e Vanessa. Pelos cafés, pelas chamadas intermináveis, por se estar tão bem à mesa com vocês, por eu sentir que posso ser eu mesma ao vosso lado. Obrigada por serem tão honestos comigo como eu sou convosco, por dizerem sempre o que pensam e por me permitirem fazer o mesmo. Obrigada por confiarem em mim e nos meus conselhos, por me ouvirem e me considerarem um porto seguro, porque vocês são o meu. A vossa força é a minha força. Obrigada por serem tão diferentes e distintos uns dos outros mas partilharem os mesmos valores que eu. É maravilhoso ter o conforto de saber que, quer vá para o fundo do poço ou o topo do telhado, vocês estão cá. São presentes. E isso é impagável. A vida acontece, o nosso crescimento e envelhecimento é inevitável. Temos sempre novos caminhos e objectivos, mas continuamos uns para os outros e isso diz muito não só na nossa amizade como também do nosso carácter. Admiro-vos muito.

E que venha o melhor mês do ano! Por favor, sê gentil comigo.

15 comentários

  1. Li a revista da Maria Vaidosa e gostei imenso, está cheia de conteúdo.
    Beijinhos :)
    https://dailyvlife.blogspot.pt

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  2. Quando soube da revista da Maria Vaidosa fiquei apreensiva. A verdade é que as revistas estão em crise, os mass media como o conhecemos também e, por isso, não achei a criação de uma revista física, a melhor aposta - embora, pessoalmente, seja uma pessoa materialista, pois preciso de sentir as páginas dos livros e revistas. Mas li-a.

    Achei a linguagem adequada ao que a Mafalda nos tem habituado (e acho que talvez seja por isso que não tenhas gostado). Porém, achei os conteúdos interessantes e adequados à faixa etária - para além de, tal como tu, ter adorado o design.

    Quanto aos vídeos que escolheste como favoritos este mês, eu partilho uma admiração enorme ao Peter McKinnon por ter sempre uma energia incrível nos seus videos e ensinar taaaanto - mais do que alguma vez vou aprender na faculdade e eu estou dentro desta área.

    Ps: Adorei a ideia de emoldurar os puzzles, especialmente os de obras de arte. Acho que o Les Demoiselles D'Avignon em puzzle ficou espetacular. Vou querer fazer o mesmo um dia destes! (:

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  3. Adorei as dicas dos vídeos para fotografas, sem dúvida que dão imenso jeito!! Vou usar algumas dessas dicas!!

    Beijinhos!!
    Black Rainbow Instagram

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  4. Adoro Travesseiros, Inês. E vou com alguma frequência a Sintra para adoçar a boca. Mas apesar de gostar muito da Piriquita e da Casa do Preto, a nossa tradição de família é ir à Mourisca. É uma casa bem pequena, mas muito acolhedora e que nunca nos desiludiu, no que a travesseiros diz respeito.

    Beijinhos e um excelente Outubro :)

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    1. Conheço muito bem a Mourisca! Mas, por acaso, não costumo ir lá para comer os doces típicos. Darei uma oportunidade! :)

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  5. Vi o I Origins depois de ler a tua review e adorei-o [é um dos meus favoritos de setembro ahah]. Fiquei muito interessada nos vídeos sobre fotografia, vou vê-los. Já agora, lembras-te do nome da livraria dos slides? Gostaria de visitar! :) Beijinhos

    https://batomebotasdatropa.blogspot.com/

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    1. Catarina, nem desconfio qual possa ser o nome (malta, se souberem, comentem aqui!) mas tem uma localização facílima: desces a rua para os Armazéns do Chiado e é uma livraria com um aspecto antigo à tua esquerda. Não há que enganar! Espero ter ajudado :)

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  6. Suspiro...
    Inês, cada vez gosto mais de ti, mesmo. Queria começar a comentar este teu mês pelo fim, os agradecimentos: dizem tanto de ti e dos teus companheiros. É tão bom saber que estás rodeada de pessoas que te completam e que te fazem bem em proporções desmedidas.

    O batom, da forma que o descreves, parece mesmo ser incrível e sinto-me ainda mais tentada a adquiri-lo. Se prometes acabar uma noite, saída, encontro, com batom nos lábios, então, tem muito que se lhe diga!

    Slides de 1960, uau, que beleza. É quase como quando exploro os álbuns do estúdio do meu avô e noto em cada detalhe das pessoas e sítios que ele fotografou ao longo da carreira. Que belo e inspirador!

    Gosto tanto desta obra, Les Demoiselles D'Avignon, a sério, e ficou super giro, o puzzle emoldurado. Também fazia isso, mas nunca chegávamos a pendurar... entretanto, saímos de casa do meu pai, nós as três, e não sei que aconteceu aos quadros... ainda tínhamos algumas obras de arte interessantes em puzzle emoldurado! :/

    Os dois vídeos de fotografia foram extremamente esclarecedores. Fiquei com uma vontade engraçada de sair à rua e fotografas. Já é algo que gosto de fazer, porém, as ideias apresentadas são mesmo interessantes, embora já tenha aplicado algumas!

    Ainda não vi, mas estou super curiosa com a TED Talk, uma vez que desde há 4 anos para cá o meu gosto por Física tem aumentado consideravelmente. Aliás, este ano vou ter algumas cadeiras relacionadas com a área e estou em frenesim para começar.

    É tão legítimo dedicar essa música ao filho e ao marido, como é dedicá-la à Laika e à Belka, nem podia deixar de ser, tendo em conta o carinho, atenção, dedicação e amor que lhes prestas. Acho simplesmente belo que tenhas feito essa associação e diz muito de ti enquanto dona de animais domésticos.

    Era só isto que queria deixar no teu cantinho. Já não comentava há algum tempo e sentia saudades de te ler com atenção!

    Repito o primeiro período deste comentário, acrescentando um abraço apertadinho e um beijinho bem fofinho <3

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  7. os teus favoritos sao sempre qualquer coisa de magico.
    essa coisa de emoldurar os puzzles é tao boa ideia! é tao fixe mesmo!
    e gostas mesmo dos batons da cien? eu tenho lipgloss que é yucky. nao gosto mesmo nada dele. nunca mais arrisquei comprar maquilhagem da cien apesar de gostar muito das coisas de skin care!

    TheNotSoGirlyGirl // Instagram // Facebook

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    1. Não os colocaria nos meus favoritos se não gostasse :) mas eu gosto mais dos batons mesmo do que dos glosses. Ao contrário dos batons, os glosses não têm todos a mesma fórmula e é um pouco confiar na sorte. Os que tenho, até à data, gosto bastante :)

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  8. Adorei estes favoritos! :D
    E obrigada por partilhares impressões sobre os batons da Cien. Andava há N de tempo à procura de opiniões sobre eles e nada, aqui está a prova de que posso adquirir aqueles meninos sem medos :D
    Make it flower

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  9. Gostei muito da forma como organizas o post e do conteúdo do mesmo!
    Continua assim :)

    https://glamourandsparkletrends.blogspot.pt/

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  10. Adorei os favoritos deste mês!

    Recentemente conheci a Cien e apesar de não gostar muito do Lidl, fiquei absolutamente apaixonada pela qualidade incrível desta marca a preços imbatíveis! Que surpresa enorme!

    Já vi o I Origins e gostei e fiquei contente por ver a tua review a Ernest Hemingway porque estou a pensar ler algo dele pela primeira vez mas tinha medo de me aborrecer com as descrições e floreados infinitos típicos desse período!

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