SÉRIES || Genius: Picasso


A segunda temporada de Genius já estreou no National Geographic, e depois de ter partilhado convosco no que é que consistia a série e por que é que gostava tanto dela, na primeira temporada, julguei que não se justificava voltar a fazer uma publicação sobre a mesma.
Depois de uma primeira temporada maravilhosa com Albert Einstein, a segunda temporada brindou-nos com um génio e uma área totalmente diferentes: Pablo Picasso. E arrisco-me a dizer que a única semelhança entre uma temporada e outra é a série a que pertencem e o canal em que é transmitido.

Assim que assisti aos primeiros episódios compreendi que cada temporada e cada génio iam ter direito ao seu estilo próprio e a uma forma de contar a história diferentes. E não só faz todo o sentido como é aí que reside o brilhantismo da ideia. O próprio arranjo da música de abertura de Hans Zimmer é diferente consoante o protagonista. A dinâmica da narrativa também é diferente e a linha temporal não obedece às mesmas regras (pelo menos, não entre Einstein e Picasso). Cada um foi apresentado respeitando o seu estilo e individualidade, e isso faz com que nem pareça que estamos a assistir à mesma série. Cada temporada é única e uma não está correlacionada com a outra — podem começar a série por Picasso e só depois assistir a Einstein e não perdem nada, porque as histórias nem se cruzam —. Esta particularidade terá sempre duas faces da moeda; há quem possa gostar mais de uma temporada do que de outra. No entanto, existem pormenores muito coesos que nos fazem compreender que os dois tinham de pertencer à mesma série.

A segunda temporada ainda não terminou mas tenho devorado cada episódio com um brilho no olhar. Estou a gostar tanto da temporada de Picasso como gostei da de Einstein. Algumas das principais críticas foi a mistura de linhas temporais que tornava os primeiros episódios confusos e a introdução de personagens sem compreendermos o seu papel na influência do pintor espanhol. Eu achei que era precisamente isso que trazia uma frescura e inovação à série, apropriada se estamos a falar de um outro génio. No final, tudo faz sentido — como era de esperar —. Interpretado por Antonio Banderas, o que realmente achei genius foi a forma brilhante como conseguiram ligar os acontecimentos da vida de Picasso com as suas pinturas — que, com o coração a transbordar de gratidão, posso dizer que tive o privilégio de já ter visto quaaase todas — e torná-las ainda mais especiais. É muito enriquecedor e libertador observarmos uma pintura e conseguirmos visualizar a pessoa, a história da pintura e todo o processo do pintor para lá chegar. Sem dúvida que vou observar os quadros dele, a partir de agora, de uma forma ainda mais próxima.

Com os amantes da ciência já satisfeitos, chegou a altura de agradar os amantes da arte. Eu confesso que estou mais do que satisfeita! E vocês? Que têm achado desta segunda temporada? Já assistiram à série? Aproveitem uma sexta-feira mais relaxante para fazerem a maratona!

4 comentários

  1. Não conhecia a série mas tenho mesmo de ver! A terceira temporada tem que ser para os apaixonados por música!!

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  2. Já estou a seguir a primeira temporada (apesar de ainda só ter tido tempo de ver um episódio) mas estou a adorar e estou mesmo contente pelo seguimento para o Picasso e a pensar com o que será que nos vão brindar no futuro :)

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  3. Olá querida! Adore o post e tal como tu adorei a série! Para além de mostrar a vida e obra dos maiores génios do mundo, está muito bem conseguida :)
    Segui o teu blog, quero convidar-te a visitar e a seguir o meu de volta <3

    pimentamaisdoce.blogspot.pt

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  4. Tenho mesmo que arranjar tempo para ver esta série!

    Another Lovely Blog!, http://letrad.blogspot.pt/

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