Quando me vejo numa tomada de decisões em que tenho de optar por uma das duas opções e as duas me assustam, automaticamente lembro-me de quando estou no mar. Quando temos aquelas ondas que demoram muito tempo a rebentar, que são altas e das duas uma: ou furo a onda e levo com a sua força incrível, que me fazer rebolar debaixo de água, sem respirar e sem saber se, quando voltar à superfície, não terei outra para me apanhar desprevenida ou, na falta de coragem, levo com o embate da onda no rosto e no corpo, rebolo à mesma, como areia e a probabilidade de me magoar com o ímpeto da onda é maior.
Nenhuma das duas me agrada, mas a onda vai acontecer a qualquer momento e fugir não é opção. Por vezes, mesmo quando temos escolha, nenhuma é do nosso agrado, mas conduzem a um destino melhor, como a sensação de adrenalina que dá ao viver uma aventura destas.
Claro que poderia simplesmente ter-me ficado pelo areal sem me meter no meio das ondas. Mas se ficar sempre em terra segura e seca, nunca iria saber quão boa é a frescura e a adrenalina de entrar no mar, com coragem. Mesmo que às vezes seja apanhada por ondas menos fantásticas. Faz parte de sermos corajosos e de deixarmos a cobardia enterrada na areia.
Adoro como pegas em algo tão simples e quotidiano e transformas numa reflexão com tanto sentido :) Parabéns Inês :)
ResponderEliminarGostei desta comparação da tomada de decisões difíceis e as ondas do mar, é a comparação que melhor descreve esse tipo de dilemas. :)
ResponderEliminarhttp://amiudasempreaandar.blogspot.pt/ *
Este texto está espetacular!
ResponderEliminarincrível!
ResponderEliminarVerdade. Adorei o que escreves-te, não podias ter arranjado melhor comparação para te exprimires :) beijinho
ResponderEliminarThe eyes of a Mermaid | Facebook Page | Youtube channel
Adoro muito o que tu escreves :) Adorei
ResponderEliminarÉ verdade. As coisas fáceis não têm o mesmo impacto que as mais difíceis, que as que levam mais tempo a conquistar. E, embora estivessemos mais seguros na areia, qual seria a piada de ver tudo a passar-nos à frente, sem (querer) arriscar?
ResponderEliminarGostei da comparação :)
Bem, que texto inspirador e que faz refletir!
ResponderEliminarA Carolina tirou-me as palavras.
ResponderEliminarBoa reflexão!! :) Gostei imenso!
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