Eu nunca gostei de uma pessoa que preferisse dizer-me tudo o que sentia atrás de mensagens ou cartas. Claro tive muitas mensagens e cartas e adorei-as mas não é isso que faz o meu coração vibrar. Quanto mais vou conhecendo, experimentando e errando mais me apercebo que, apesar de gostar de mensagens bem dispostas, de bons dias e boas noites acompanhados de um carinho escondido num smile ou de adorar sair de uma aula exausta e poder rir com uma conversa descontraída e amorosa, não é o mais importante. As cartas de amor são geniais para guardar no coração mas o melhor mesmo são as atitudes, os esforços, o olhar e a capacidade de ficarmos vermelhos que nem um tomate, com os pulmões encravados e o coração a rasgar o peito, respirar fundo e dizer tudo. Deitar cá para fora, olhos nos olhos, aquilo que de mais assustador e maravilhoso há: exteriorizar sentimentos por outra pessoa. Está tudo no olhar, no empenho e na voz. As mensagens são apenas um complemento muito descontraído e não é o essencial, na minha perspectiva de vida neste momento e, para mim, é de grande valor quando alguém tem o mesmo pensamento que eu, na minha idade.
Eu gosto de escrever e de receber cartas mas, tal como tu, valorizo imenso as atitudes e comportamentos da pessoa. Na realidade é o que mais importa. De que me adianta receber mensagens todos os dias de bom dia se a pessoa não faz um esforço para estar comigo?
ResponderEliminarAqui há uns tempos só consegui dizer algumas coisas por SMS, mas com o tempo aprendi a dizê-lo frente a frente.
ResponderEliminarConcordo tanto contigo!! Não diria melhor!
ResponderEliminarAdoro :)
ResponderEliminarConcordo!
Sem dúvida, Inês :)
ResponderEliminarNada que substitua aquele abraço bem forte, um beijo na testa e as palavras que nos protegem do mundo!