Hoje uma amiga minha contou-me que ia morrendo num acidente de carro e eu fiquei em choque. O carro capotou perto de uma falésia e por pouco não se despenhou. Ela saiu de lá sem um arranhão mas com a cabeça cheia de mil e um pensamentos, em especial, das pessoas com quem nunca mais se iria poder despedir.
E isso fez-me logo pensar também na quantidade de vezes em que nos despedimos das pessoas sem sequer sabermos que é o último adeus. Ou quando deixamos de falar com alguém por orgulho, pensando que essa pessoa será eterna e que nunca irá partir. E corremos o risco que ela parta e nós nunca iremos arriscar falar com ela de novo porque o orgulho falou mais alto.
Hoje pensei nisso. Temos a mania de dizermos que nas relações há o hábito de tomar as pessoas como garantidas mas há algo pior: nós tomamos as vidas de todas as pessoas como garantidas. Achando que vai haver sempre um novo e melhor "olá". Que pode nunca mais haver.
Arrepiante, mas verdade.
Tens toda a razão nós temos a triste ideia de que temos controlo na nossa vida... mas estamos à merce das coisas. De um carro e que não para, de uma arvore que cai, de doenças más... há sempre algo ao virar da esquina
ResponderEliminarEste post dá muito em que pensar :)
ResponderEliminarConcordo com a Crystal...
ResponderEliminarA verdade é essa mesma! Tu nunca sabes quando é que será o último adeus...
ResponderEliminarÉ muito verdade e tive uma situação do género a algum tempo. É como se nos sentissemos culpados.
ResponderEliminaré mesmo arrepiante pensar nisso :o
ResponderEliminarÉ mesmo verdade. Nunca se sabe se vamos voltar a ver determinada pessoa mas também há muitos que se esquecem disso, se esquecem de passar bons momentos e se esquecem, acima de tudo, de dizer o quanto gostam das pessoas .
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